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sexta-feira, 3 de abril de 2015

APARÊNCIAS (QUASE SEMPRE) ENGANAM



“Quem vê cara não vê coração”, “aparências enganam” e outras frases semelhantes reverberam na sabedoria popular, como alertas para evitarmos o juízo precipitado sobre coisas e pessoas. Numa geração que vive de aparências, faz-se necessário refletir um pouco sobre isso.

No contexto da passagem bíblica que tenho em mente – que é I Sm 16.7 – há algo muito peculiar, específico, em que a escolha de um rei escolhido para mudar o destino de uma nação inteira estava em jogo – qualquer erro seria fatal! O profeta Samuel contou com a ajuda do próprio Deus para fazer um juízo acertado.

Numa época em que estamos acostumados a apostar todas as fichas nas aparências, no culto ao corpo, na simetria das curvas, etc. penso que é essencial contar com a ajuda do Espírito Santo para não tropeçar num outro ditado que diz “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.

Noto um sinistro e mórbido fenômeno hoje em dia. Vejo meninos e meninas sofrendo, se deprimindo, se matando até (!), na busca incessante do corpo, da maquiagem ou do cabelo ideais... Coitados! Nem nossas igrejas escapam. Muita gente não perde a oportunidade de querer mostrar, exibir, desfilar aparências e mais aparências nos corredores das congregações.

Lembrei-me de Isaías 53.2, da profecia messiânica que descreve Jesus assim “... olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” - Isaías 53.2.

Para não ficar a impressão de que estou tentando convencer os leitores a aceitarem ou rejeitarem tudo e todos tão somente a partir de estereótipos, minha oração é que o Senhor nos dê o devido discernimento, a fim de enxergarmos além das aparências.

Um abraço!

- pr Aécio -

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