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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

SOBRE OS PROMOTORES DE DIVISÕES EM IGREJAS

DO FACEBOOK DO PR AÉCIO
 


“Igrejeiro", "rato de congregação", “viciado em igreja”, “ovelhas desgarrada”, "sem igreja", desigrejado" e outros adjetivos parecidos são bem manjados entre nós, os evangélicos, quando nos referimos àquelas pessoas que não param em lugar nenhum – me refiro aos lugares que abrigam grupos organizados de crentes (igreja local, comunidade, denominação, etc.).

Embora tenha que reconhecer que nem todos merecem os rótulos acima, todos os anos, em quase todas as igrejas é um entra e sai de gente que não quer compromisso ou não sabe viver em coletividade. Gente que geralmente não cria vínculos mais profundos com a maioria, que restringe-se a poucos contatos. Seria medo de se expor, de que se descubra quem realmente são? Talvez.

Aqueles que se enquadram no perfil de quem perambula sem rumo de um lado para outro são muito seletivos. Agem com certos interesses que só o tempo vai dizer quais são. Pensando em minhas experiências, já tive o desprazer de conhecer alguns com interesses supostamente “ministeriais” (obreiros de testemunhos ruins ou insubmissos, por exemplo); outros (pasmem!) com interesses comerciais e até uns mais “assanhadinhos” interessados em relacionamentos com meninos, meninas, homens ou mulheres. Na verdade, são inumeráveis as motivações de quem só tem compromisso com seus devaneios. Eles, geralmente, se instalam em lugares onde imaginam poder tirar algum proveito – o pior é que as igrejas pequenas, supostamente mais vulneráveis, são as que mais sofrem com isso.


Quando os tais “igrejeiros”, etc., permanecem nos lugares onde conseguem se inserir, logo tentam se embrenhar nos círculos de lideranças – estratégia que quase sempre dá certo, infelizmente. Na primeira oportunidade, buscam atrair a atenção e confiança depreciando ou denegrindo os próprios líderes anteriores falando mal da antiga casa; contando histórias de decepções; apontando erros doutrinários ou teológicos e/ou litúrgicos; fazendo comparações demagógicas entre a antiga e nova casa; etc. (como se tivessem capacidade para tal). Mas, atenção: Tudo que fazem tem um objetivo imediato: Despertar empatia, ganhar simpatia e confiança – uma armadilha! Outra observação que acredito ser válida – ainda no âmbito das minhas experiências – é aquela na qual no início observa-se nos tais uma solicitude assombrosa. Assim que chegam participam de tudo, se oferecem a ajudar em tudo, demonstram disposição em contribuir com tudo... Até o capítulo dois! Até que nas primeiras falhas sejam cobrados, corrigidos ou algo semelhante. No capítulo três alguns ensaiam algumas confusões ao serem confrontados; no capítulo quatro fazem alguma semeadura (fofocas, dissensões, dúvidas, críticas) os irmãos que conseguiram capturar para seu círculo de amizades e, por fim, vão embora. Depois saem em busca de outro lugar, onde vão reescrever o mesmo enredo perverso.

Bom, como deduzo que a maioria dos pastores já caiu em alguma cilada protagonizada por alguma dessas figurinhas que tiram a paz do rebanho e paz da igreja local, fica a dica aos ministros (1) e um aviso a esses cuja missão é perturbar os rebanhos (2):

1 – Redobrem a atenção, pois o número desse tipo de desviado cresce a cada dia.

2 – Cuidado! Uma hora a casa cai! Quanto a mim, estou de olho em vocês.

Para os demais, fica a dica encontrada na epistola de Judas:

“Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.” - Judas 1.12,13.

Um abraço,
pr Aécio

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