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segunda-feira, 31 de março de 2014

AGENDA DA SEMANA - DE 31/03/2014 A 06/04/2014

Essa semana chega com a promessa do Ibero Jovem (culto com os jovens a cada primeiro sábado do mês) ser um encontro inesquecível, para a Glória de Deus!!!



sexta-feira, 28 de março de 2014

SAÚDE EMOCIONAL DO LÍDER

URL: http://www.institutojetro.com/entrevistas/entrevistas/saude-emocional-do-lider/
Site: www.institutojetro.com
Título do artigo: Saúde emocional do líder
Autor: Willy Torresin

 
 
Como líderes cuidamos e pastoreamos nossos liderados, mas será que temos tido o mesmo cuidado com nós mesmos? Qual a importância do autocuidado?

Para falar sobre este assunto o Instituto Jetro  entrevistou Willy Torresin de Oliveira que é ministrante do curso com o tema "Saúde emocional do Líder".

Ele é graduado em História e Mestre em Literatura e Língua Inglesa. Atual diretor regional da "Exodus Brasil" , que faz parte de uma organização interdenominacional destinada a unificar e equipar cristãos para ministrar o poder transformador de Jesus Cristo àqueles que, de algum modo, estão envolvidos na homossexualidade. Em 1998, fundou o ministério "Paz com Deus" em Londrina-PR, que oferece aconselhamento individual e um grupo de apoio para pessoas que lutam com a atração pelo mesmo sexo, e oferece ensino e treinamento em igrejas.

Instituto Jetro - Paulo exorta à fidelidade e à diligência no ministério. Qual a importância do autocuidado explicito no texto de Paulo em 1 Timóteo 4:16? ("Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.")

 WILLY -  A importância do autocuidado é bem simples: não posso cuidar do outro se não cuidar primeiro de mim mesmo. Acredito que isto tem a ver com o mandamento de Jesus: "amarás ao teu próximo, como a ti mesmo". Geralmente o que acontece, no entanto, é que líderes de ministérios ficam sobrecarregados de tarefas, e acabam negligenciando seus corpos físicos, e especialmente suas almas, acreditando que tudo que precisam fazer é orar mais, ler mais a Bíblia, etc. No entanto, o que precisam é descansar, alegrar a sua alma, e praticar algum tipo de atividade física, entre outras coisas. Quanto o líder cuida de si mesmo, será capaz de melhor ministrar às outras pessoas. Em acréscimo, um líder que se cuida dura mais tempo!
Quais as estratégias de autocuidado?

WILLY -
Há aspectos de autocuidado que se aplicam a todos nós, por exemplo: tempo de sono adequado (a grande maioria das pessoas precisa de 7 a 8 horas de sono por noite), exercícios físicos, alimentação saudável, limites saudáveis (isto significa saber dizer "não" quando necessário!). Por outro lado, há aspectos do autocuidado que dependem de cada pessoa e do seu tipo de personalidade. Por exemplo, um introvertido precisa de mais tempo a sós. Em geral fica muito esgotado com reuniões longas e tumultuadas. Além disso, não suporta muito barulho (mesmo que seja louvor!) por muito tempo. Gosta de silencio, quietude e contato com a natureza. Em geral este tipo de líder não é muito bem visto, pois passa a impressão de uma pessoa fria, distante ou indiferente às outras pessoas. Isto acontece porque o ambiente evangélico é dominado por pessoas extrovertidas. (De fato, cerca de 75% da população é extrovertida). Tudo isto significa que o líder introvertido precisa estar ciente destas características para respeitar seus limites de forma saudável. 


Quais as dimensões do esgotamento: espiritual, físico e emocional?

WILLY - O esgotamento físico é bem simples: quando estou fisicamente cansado, uma boa noite de sono resolve o problema. O esgotamento espiritual requer um tempo com Deus. Já o esgotamento emocional é mais sutil, e portanto, o mais perigoso, pois com frequência o cuidado com as emoções é negligenciado na Igreja. Para recarregar minhas baterias emocionais, preciso de atividades que "alegrem minha alma." Isto também varia de pessoa para pessoa, independentemente de serem introvertidas ou extrovertidas. Eu acredito que Deus já deu a cada um de nós uma "válvula de escape" saudável e legítima, que cada um pode utilizar para recarregar as baterias emocionais. Há pessoas que precisam mais tempo de sono, outras precisam exercício, ou ler um livro, ver um filme, sair com amigos, assistir TV, etc. De fato, a questão é auto conhecimento: "O que recarrega minhas baterias?" Todos precisamos saber a resposta para esta pergunta para podermos agendar tais atividades no nosso planejamento semanal. 

Pode-se dizer que o texto "rhema" para a saúde emocional do líder é o de Colossenses 3: 12-17? O que destacaria deste texto?

WILLY - Eu pessoalmente prefiro João 15, pois a metáfora da videira e do ramo que recebe a seiva e produz fruto na estação própria é excelente. O texto de Colossenses ainda passa a impressão de muita atividade, muito "fazer", enquanto que o de João 15 passa a impressão de contemplação, descanso, e mais "ser" do que "fazer", assim como Maria e Marta. Por outro lado, o contexto do texto de Colossenses é relacionamento, que é o mesmo de João 15! 

Como desenvolver estruturas funcionais para uma liderança saudável?

WILLY - Acredito que a Igreja tem que incentivar seus líderes a exercerem autocuidado. Acredito também que precisamos reduzir o "ativismo religioso" que domina o cenário evangélico. Não sabemos ficar quietos e descansar em Deus! Temos muito pressa para fazer muita coisa. No entanto, o que é que Deus de fato quer de nós: o que fazemos para ele, ou o que nos tornamos para ele? 

Fisher afirmou no seu livro "Pastor do Século 21" que: "O ministério pastoral é a estranha combinação de ser amado e desprezado, aceito e criticado, seguido e rejeitado. É parte entusiasmo, parte depressão. Satisfação calma misturada com descontentamento destrutivo. Muita afeição e, às vezes, até ira. É o poder do Evangelho e a fraqueza da humanidade, tudo envolto em uma só experiência." Em sua opinião, como lidar com esta realidade?

 WILLY - Acredito que é exatamente devido às ambiguidades do trabalho ministerial, descritas na pergunta, que eu preciso muito cuidar das emoções, incluindo saber qual é a minha motivação para o ministério, pois muitas vezes os resultados do trabalho são poucos, quase invisíveis, e muitas vezes não reconhecidos. Se a minha alegria, paz e senso de propósito dependerem do trabalho e não da minha relação com Deus, com certeza acabarei experimentando esgotamento emocional, que pode produzir esgotamento físico e até mesmo problemas espirituais. 

Quais seus conselhos para pastores e líderes sobre a sua saúde emocional?

WILLY - O autocuidado e cuidado com as emoções deve ser considerado como ministério, e não como luxo. Não podemos mais dizer: "quando tiver tempo farei exercícios", ou "cuidarei da minha alimentação", ou "tirarei uma semana de férias." Se pensarmos assim, o autocuidado nunca acontecerá, ou somente depois de uma crise que poderá ser muito dolorosa, senão destrutiva!


Deus não nos quer esgotados. O convite de Jesus para nós em Mateus 11:28 é justamente para nos tirar da canseira e nos dar descanso e alívio. Quando vamos aceitar o Seu convite?

segunda-feira, 24 de março de 2014

quinta-feira, 13 de março de 2014

É NOSSO DEVER CONTRIBUIR DE FORMA EFETIVA PARA MISSÕES


"Quando cada um fizer direito a sua parte, a igreja estará pronta para missões."

A ignorância quanto às questões missionárias em nossas igrejas é algo assustador e frustrante. Sinceramente não me conformo com a total falta de conhecimento, e de compromisso que a maioria dos evangélicos tem a respeito do assunto. Ainda mais na era da informação, onde todas as respostas estão nas pontas dos dedos! Basta digitar em qualquer buscador da internet palavras ou termos tais como “missões”, “missionários”, “povos não alcançados”, “envio de missionários”, “campos missionários” e outros semelhantes, que muito do universo missionários se abrirá diante dos olhos de quem buscar!

A começar pelos pastores das congregações, não há como negar a total falta de compromisso da maior parte deles. Não vem ao caso se cursaram ou não academias teológicas, se são reformados ou “pentecas”, sinceramente não entendo como ainda se ordenam (consagram ou ungem) e se delegam lideranças de congregações ou grupos de pessoas a homens e mulheres que não têm o mínimo de compromisso com os povos ainda não alcançados. Isso é um contrassenso, e é o que verificamos quase sempre, por exemplo, quando algum aspirante a missionário me procura e diz “meu pastor não tem visão missionária” – que vocês me perdoem, mas para mim, pastores sem visão missionária não têm visão nenhuma!

Faço minha segunda crítica aqui aos membros comuns das igrejas, pois é preciso pontuar que o maior peso, a maior culpa deve recair mesmo sobre aqueles que deveriam discipular, treinar e educar seus rebanhos ou grupos. No entanto, independente de receberem ou não instruções ou incentivos de seus líderes, todo cristão pode muito bem buscar conhecer o assunto e se despertar para as necessidades missionárias. No meu caso, nunca tive incentivo nenhum dos meus pastores para evangelizar ou me comprometer com missões. Ainda novo convertido tive contato com missões a partir de uma jovenzinha (que hoje é minha esposa) e assim, a oportunidade de conhecer um pouco das realidades de missionários e campos missionários através de uma agência a mim apresentada por ela. Nunca mais parei! Entendi que evangelizar e fazer missões faz parte da experiência cristã em todos os seus aspectos! Penso, inclusive, que pessoas não dadas à evangelização e às missões precisam questionar sua conversão.

Creio que o simples fato do cristão ter uma consciência missionária já é um passo muito importante. Se a partir dessa consciência ele puder despertar outros para missões, é outro  passo mais importante ainda. Mas, bom mesmo é ter envolvimento e compromisso diretos com o universo missionário. Um bom começo é a prática da intercessão pelos assuntos relativos ao tema. Para tanto, é possível colher informações através de sites de agências missionárias, contatos com missionários e literaturas especializadas. Há também a possibilidade de “garimpar” igrejas e pessoas engajadas e pedir ajuda nos primeiros passos.

Levantar recursos financeiros é outra coisa complicada entre nós. Isso me confunde demasiadamente, visto que os mesmos crentes e as mesmas igrejas que investem fortunas em acampamentos e outras atividades destinadas a lazer são os mesmos que “não têm recursos para investir no sustento de missionários”! Como isso?! Como uma igreja pode se mobilizar para levar 200, 300 pessoas a uma festa ou passeio e não consegue mobilizar 10 ou 20 para sustentar (ainda que em parte) um missionário?! Como um pastor de uma congregação de 50 pessoas, por exemplo, consegue espremer seu grupo para a construção ou reforma do prédio e, não tem a capacidade de arrecadar R$ 200,00 ou R$ 300,00 mensais para investir em projetos missionários?!

E quanto aos vocacionados? Eles não existem? O problema está no discipulado  falho?  ou da total ausência do discipulado?
Creio que eles existem aos montes e que estão presentes em todas as igrejas, mas o descaso com o discipulado e a ausência de desafios tende a fazer com que potenciais vocacionados a missões permaneçam inertes ou distraídos com atividades locais. Por outro lado, conheço relatos de irmãos que foram frustrados em todas as tentativas de serem enviados ao campo, e que hoje amargam tal frustração dividindo o tempo entre atividades seculares e o ostracismo em suas congregações.

Toda igreja, por menor e mais pobre que seja deve despertar e desafiar pessoas aos campos não alcançados. O maior recurso sempre serão as pessoas, logo, qualquer pequena desculpa usada como argumento para evitar a contribuição efetiva nas questões missionárias é, na verdade, uma grande mentira!

Em Cristo,

pr Aécio

segunda-feira, 10 de março de 2014

quarta-feira, 5 de março de 2014

A CARTA DE CAMPINA GRANDE

 FONTE: O Tempora, O Mores

Já por 16 anos é realizado em Campina Grande, PB, no período do carnaval, um dos maiores eventos evangélicos do Brasil, que é o Encontro para a Consciência Cristã. O evento reuniu este ano milhares de pessoas do Brasil e do exterior, com preletores nacionais e internacionais das mais diversas tradições evangélicas. O público estimado por noite foi de dez mil pessoas, com uma estimativa de mais de cem mil pessoas passando pelas dezenas de reuniões, encontros e eventos que aconteceram simultaneamente durante os dias do evento.

Na noite do encerramento foi promulgada uma carta, assinada por todos os preletores, refletindo os temas centrais anunciados e os compromissos assumidos durante o evento.
A carta se encontra abaixo, na íntegra. Minha oração é que ela seja usada para promover o Evangelho bíblico e a unidade espiritual entre verdadeiros cristãos.

CARTA DE CAMPINA GRANDE

Nós, membros da igreja de Jesus Cristo, participantes do 16º Encontro para a Consciência Cristã, celebramos a comunhão que desfrutamos com o povo de Deus, unidos ao redor do evangelho de Cristo.
No início deste século e milênio a igreja evangélica brasileira tem enfrentado imensos desafios e inesperadas oportunidades. O crescimento numérico das denominações evangélicas tem sido notório, levando-nos à plena convicção de que o Deus Todo-Poderoso tem salvado um número incontável de pessoas para a glória do seu Nome. Entretanto, é possível constatar que uma parcela significativa do evangelicalismo brasileiro tem abandonado o compromisso com o evangelho ensinado por Cristo.

Lamentavelmente, um tipo crasso de religiosidade popular tem prevalecido na mídia e na proliferação de templos e denominações, causando escândalo para a fé cristã e distanciando as pessoas que mais necessitam do poder transformador do evangelho. Ao mesmo tempo, muitas igrejas têm se omitido no cumprimento da Grande Comissão, deixando-se influenciar por um avançado processo de secularização. Crescem por oferecer entretenimento e não por fazer discípulos radicalmente comprometidos com Cristo. Pensadores evangélicos antes consagrados à proclamação do evangelho da Salvação Eterna hoje pronunciam-se publicamente rompendo com as convicções que um dia defenderam. Os líderes já não são mais vistos como referências de espiritualidade e integridade, mas como embusteiros, que exploram a credulidade do povo, enriquecendo ilicitamente. Nesse cenário, muitas igrejas conservadoras, ainda que mantendo fidelidade às doutrinas evangélicas fundamentais, mantêm-se apáticas em relação ao desafio missionário e à tarefa de influenciar a sociedade como sal da terra e luz do mundo.

Por outro lado, vemos um país sucumbindo diante da corrupção sistêmica, da violência generalizada, da desagregação familiar, do abandono dos valores cristãos, da desigualdade social e de práticas ocultistas.
Diante dessa realidade, oramos por um avivamento espiritual em terras brasileiras. Não um avivamento de emocionalismo e misticismo, que não produz transformações duradouras, mas um que, como ocorreu em outros lugares e outros tempos, proporcionou a conversão verdadeira de milhares e até milhões de pessoas, chegando a mudar o rumo de nações. Para demonstrar nosso compromisso com o avivamento da igreja brasileira, nós declaramos juntos:

NÓS CREMOS NO EVANGELHO

O evangelho de Jesus Cristo é a boa notícia da salvação graciosa de Deus somente pela fé em Jesus Cristo. Nós não compactuamos com as grandes distorções da mensagem cristã, ensinadas por grupos que, em sua essência, exploram a credulidade do povo e buscam o enriquecimento ilícito em nome do evangelho. De acordo com as Escrituras, esses são lobos vorazes, mercadores da fé, charlatães. Sua existência não nos surpreende, pois, desde o início, Jesus e os apóstolos nos alertaram contra suas práticas.

O evangelho de Cristo exalta Deus que, em sua santidade, justiça e amor, oferece ao ser humano caído salvação através do sacrifício redentor de Cristo, o Messias prometido, o Filho de Deus. Afirmamos que ninguém pode ser justificado por suas obras, pois todos pecaram e distanciaram-se da glória de Deus. Somente pela fé em Cristo como Senhor e Salvador, o ser humano é salvo dos seus pecados e transformado em nova criatura.

NÓS PROCLAMAMOS O EVANGELHO

A missão principal da igreja é glorificar a Deus, proclamando o evangelho e fazendo discípulos de todas as nações.

Reconhecemos que a igreja foi chamada para proclamar o evangelho em sua inteireza, mas nos recusamos a vinculá-lo a ideologias políticas ou agendas de ambições pessoais. Cremos que o evangelho deve ser proclamado nos termos e ênfases do evangelho, não nas circunstâncias mutáveis da sociedade. Nós proclamamos o evangelho em sua totalidade, sem omitir seus aspectos essenciais como a justiça e a santidade de Deus, a culpa do ser humano, a salvação somente pela fé, a ressurreição dos mortos, o julgamento final, o céu e o inferno. Nós proclamamos o evangelho a todas as pessoas, independentemente de raça, nacionalidade, sexo, religião ou condição social. Cremos que todas as pessoas precisam ouvir o evangelho em sua própria língua e cultura, de forma contextualizada, que tenham a oportunidade de ser discipuladas e fazer discípulos, formando igrejas locais autóctones comprometidas com o pleno ensino do Reino de Deus, fazendo da proclamação do evangelho um estilo de vida.

Nós repudiamos mensagens que substituam o evangelho de Cristo por conteúdos humanistas de autoajuda, que promovam um misticismo desvinculado das Escrituras e transformem Deus em um negociador de bênçãos.

NÓS DEFENDEMOS O EVANGELHO

Desde os seus primórdios, o ensino de Cristo esteve sob o ataque de crenças e filosofias hostis à mensagem da salvação pela graça mediante a fé. Somos chamados a lutar diligentemente por essa fé que nos foi entregue de uma vez por todas, estando preparados para dar razão da esperança que existe em nós e vigiando contra lobos vorazes que não poupam o rebanho. A defesa da fé faz parte essencial da missão da igreja enquanto ela proclama o evangelho de Cristo. Nós rejeitamos o evangelho do relativismo pós-moderno, do ateísmo militante, do secularismo pragmático, do liberalismo teológico, das seitas e cultos, do nominalismo religioso, de todas as ideias e ideologias que se levantam contra ou pretendem substituir o evangelho de Cristo. Nós afirmamos nossa plena convicção na existência de Deus, em sua revelação objetiva e inerrante através das Escrituras, na singularidade de Cristo e na realidade da eternidade. Nós defendemos o evangelho com amor, sabedoria, compaixão e firmeza, sem qualquer contemporização, visando a conversão dos perdidos e a proteção daqueles que crêem, na firme convicção de que o próprio Jesus edificará sua igreja e a portas do inferno não prevalecerão contra ela.

NÓS NOS COMPROMETEMOS A VIVER À LUZ DO EVANGELHO

Mártires, reformadores, avivalistas através da história têm assumido o absoluto compromisso com o evangelho. O maior apelo para a veracidade do evangelho é o testemunho de vidas radicalmente comprometidas com ele. Nós nos comprometemos a viver de forma digna do evangelho de Cristo como indivíduos, discípulos, profissionais e cidadãos, recusando-nos a ceder ao materialismo, ao relativismo e à corrupção, aceitando carregar a cruz de Cristo como prioridade absoluta do testemunho do evangelho de Cristo. Como cidadãos do reino de Deus, assumimos o compromisso de, na dependência da graça de Cristo, viver o poder transformador do evangelho em todas as suas dimensões. Diante da corrupção generalizada e do relativismo moral na sociedade brasileira, nós estamos prontos para assumir as plenas implicações éticas e morais do evangelho, não somente na esfera da igreja, mas também da sociedade: educação, trabalho, política, economia, cultura.

NÓS ORAMOS PELO PROGRESSO DO EVANGELHO

Reconhecemos que, sem a intervenção soberana e sobrenatural de Deus, não veremos o verdadeiro progresso do evangelho. Esforços humanos produzem resultados humanos. Através da história, o evangelho tem impactado nações pelo poder do Espírito Santo. Embora o Brasil nunca tenha experimentado um avivamento espiritual de grandes proporções, nós nos comprometemos diante de Deus a orar por esse avivamento, na expectativa de uma transformação radical no curso de nossa nação através da igreja do Senhor, cheia do Espírito Santo, vivendo a plenitude do evangelho.

NÓS NOS UNIMOS PELO EVANGELHO

Dizemos não a uma união que compromete a essência do evangelho de Cristo. Não cremos que todos os caminhos levam a Deus, pois Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Não cremos que todas as instituições ditas cristãs de fato seguem a Cristo, pois muitas afirmam o nome de Cristo sem conhecê-lo. Mas afirmamos sim nosso compromisso de unidade com todos aqueles que abraçam o evangelho de Cristo, como nos foi transmitido por Jesus e seus apóstolos. Ao mesmo tempo, reconhecemos que as verdades essenciais, comuns a todos os evangélicos herdeiros da Reforma, podem nos unir não institucionalmente, mas como corpo vivo de Cristo, que, na sua diversidade, cumpre a sua missão. Desejamos ser a resposta a oração de Cristo quando ele orou para que fôssemos um. Nós nos unimos pela proclamação do evangelho a todas as nações.

Assim, confiantes na graça de Deus, assumimos este compromisso diante de Deus e de seu povo para vermos em nossa nação brasileira um poderoso progresso do evangelho de Cristo.

Subscrevemos,

Pr. Euder Faber Guedes Ferreira (Coordenador do 16º Encontro para a Consciência Cristã) 
Pr. Jorge Noda (ILEST/PB) 
Pr. Renato Vargens (ICA/RJ) 
Dra. Norma Braga (IPB/RN) 
Pr. Paul Washer (Heart Cry/EUA) 
Pr. Hernandes Dias Lopes (IPB/ES) 
Dr. Russell Shedd (IB/SP) 
Pr. Augustus Nicodemus (IPB/SP) 
Pr. Ronaldo Lidório (IPB/AM) 
Dr. Heber Campos Jr. (IPB/SP) 
Pr. Jonas Madureira (IB/SP) 
Pb. Solano Portela Neto (IPB/SP) 
Prof. Adauto Lourenço (IPB/SP) 
Pr. Joide Miranda (MEI/MT) 
Pr. José Bernardo (AMME/SP) 
Pr. Geremias Couto (AD/RJ) 
Prof. Ricardo Marques (IBC/CE) 
Pr. Joaquim de Andrade (CREIA/SP) 
Miss. Gleydice Bernardes (ACEV/PB) 
Miss. Socorro Teles (IPB/PB) 
Pr. Robson Tavares (ICNV/PB) 
Pb. José Mário (IPB/PB) 
Pr. Luiz Vieira (ICNV/PB) 
Pr. Valter Vandilson (ICD/PB) 
Pr. José Américo (IB/PB) 
Pr. José Pontes (IN/PB) 
Miss. Joyce Clayton (Inglaterra) 
Profª. Janeide Andrade (OBPC/PB) 
Miss. Edna Miranda (MEI/MT) 
Miss. Rosali Melo (IC/PB) 
Dra. Paumarisa Vieira (IPB/PB) 
Pr. Weber Alves (ICES/PB)

Jorn. Josué Sylvestre (AD/PR)