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terça-feira, 29 de julho de 2014

11 PERGUNTAS SOBRE NAMORO CRISTÃO



1- É da vontade de Deus?

2 - É seu/sua preparado/preparada por Deus?

3 - É compromisso para a vida toda?

4 - É consagrado a Deus?


5 - É de acordo com os pais?


6 - É entre pessoas maduras emocional e psicologicamente?


7 - É respeitoso e casto?


8 - É entre duas pessoas convertidas?


9 - É um relacionamento de paz?


10 - É baseado na oração?


11 - É honesto e fiel?


Se respondeu "SIM" para todos, amém! Deus o abençoe!
Se apareceu um "NÃO" aí, misericórdia! Repense sua decisão.

- pr Aécio -

terça-feira, 22 de julho de 2014

AGENDA DA SEMANA - 21/07 A 27/072014

Nesta semana iniciam-se os encontros mensais de obreiros da Ibero e convidados no "RESTAURANDO MINISTÉRIOS". Todos os que ministram, em todas as áreas da igrejas estão convidados para momentos inesquecíveis de edificação, comunhão, louvor e reflexão exclusivamente voltados para os trabalhadores da Seara do Senhor! 
Não percam!!!


domingo, 20 de julho de 2014

MISSÕES ENTRE AS SEITAS - COMO FAZER?

O CACP (Centro Apologético Cristão de Pesquisas) é uma instituição séria, comprometida em combater as heresias dentro e fora da Igreja. Sob a liderança do Pr João Flávio Martinez e Pb Paulo Cristiano, o CACP tem promovido simpósios, seminários e palestras Brasil afora, contribuindo significativamente para impedir o avanço das seitas e  alastramento das heresias no seguimento protestante. Vale a pena conhecer, e investir!


sábado, 19 de julho de 2014

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS: O QUE A BÍBLIA DIZ?

A perseguição do ponto de vista bíblico




(Uma TV local filmou extremistas do Vishwa Hindu Parishad (VHP) espancando o pastor Walter Masih, e transmitiu as imagens na tv. Ataques contra cristãos acontecem em diversas partes do país.)

Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema "perseguição religiosa" pode soar estranho. Um dos motivos talvez seja o fato de que a maioria dos países do ocidente vive em plena liberdade e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, a ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.

Tomar consciência da realidade de milhares de cristãos ao redor do mundo, perseguidos por causa da fé em Jesus Cristo, em um primeiro momento, pode ser desanimador. Porém, é fundamental lembrar que o próprio Cristo foi perseguido e sofreu a ponto de morrer na cruz. Ele nos diz que, se o seguirmos, seremos perseguidos também (João 15.18-21). Portanto, é nosso dever como Igreja, membros do mesmo Corpo, estarmos prontos e dispostos a ajudar os cristãos perseguidos.
Em 1Coríntios 12.26a, o apóstolo Paulo fala sobre os cristãos que enfrentam perseguição: "Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele".

Embora no Brasil a Igreja não seja perseguida, somos chamados a nos unir à parte do Corpo de Cristo que sofre diariamente, e apoiá-los por meio de nossas orações e contribuições, aprendendo também com sua perseverança.
Romanos 15.30 diz: "Recomendo-lhes, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que se unam a mim em minha luta, orando a Deus em meu favor". Uma viúva nigeriana disse: "Eu não sabia que alguém de fora da Nigéria tinha conhecimento do que acontece com os cristãos nigerianos. Agora que sei que há outros orando por nós, me sinto muito encorajada a prosseguir".

O mais interessante é que essa alegria também nos encoraja a servir! A liberdade do cristão brasileiro lhe permite abraçar a Igreja Perseguida onde ela estiver. Portanto, nossa liberdade deve ser usada para fazer mais do que apenas realizar reuniões e projetos aqui no Brasil. Já temos em Cristo a liberdade de que necessitamos para servi-lo. Vamos aproveitar a liberdade que encontramos em nosso país para servir ao outro, a Igreja Perseguida. Envolva-se!

FONTES: Missão Portas Abertas  /  Youtube

sexta-feira, 18 de julho de 2014

PAÍS DO MÊS: ETIÓPIA

A nação escolhida pelo pessoal de Missões da Ibero para intercedermos é a Etiópia. Neste mês, dedique parte de seu tempo diário em prol dessa nação tão carente do Evangelho.



Veja abaixo um breve relato sobre o país e os motivos de oração, encontrados no site a Missão Portas Abertas:

A perseguição na Etiópia se origina em diversas fontes: religiosa, política, tribal e comunitária. A oposição não vem somente de dentro do islã, mas da própria Igreja. Os muçulmanos informam sobre os ajuntamentos de cristãos de origem muçulmana ao governo na esperança de que eles sejam vistos como atividades ilegais. Em contrapartida, a Igreja Ortodoxa Etíope tem dificuldades de se reconciliar com o número crescente de protestantes não tradicionais e com os grupos orientados pela Reforma dentro de sua própria denominação. Alguns cristãos têm experimentado ataques nas igrejas e nas casas, o que os forçam a fugir, resultando na perda de seus empregos e divórcios forçados.

Ore:
  • Pelo trabalho da Portas Abertas ao apoiar viúvas como Lalisa e Buze, cujos maridos foram brutalmente assassinados por sua fé.
  • Pelas igrejas no sul da Etiópia que apoiam os cristãos de origem muçulmana que foram desalojados de suas comunidades.
  • Por sabedoria e coragem aos pastores, para que eles saibam responder à perseguição à luz da Bíblia.
No ranking de perseguição da mesma missão, a Etiópia aparece como um lugar onde há perseguição SEVERA aos cristãos. Confira:


quinta-feira, 17 de julho de 2014

O TEMPLO DE SALOMÃO

FONTE: CACP
 

2Cr 5.1 “Assim, se acabou toda a obra que Salomão fez para a Casa do SENHOR; então, trouxe Salomão as coisas consagradas de Davi, seu pai; a prata, e o ouro, e todos os utensílios, e pô-los entre os tesouros da Casa de Deus”.  

HISTÓRIA DO TEMPLO.

(1) O precursor do templo foi o Tabernáculo, a tenda construída pelos israelitas enquanto acampados no deserto, junto ao monte Sinai (Êx 25—27; 30; 36—38; 39.32—40.33). Após entrarem na terra prometida de Canaã, conservaram esse santuário móvel até os tempos do rei Salomão. Durante os primeiros anos do reinado deste, ele contratou milhares de pessoas para trabalharem na construção do templo do Senhor (1Rs 5.13-18). No quarto ano do seu reinado, foram postos os alicerces; sete anos mais tarde, o templo foi terminado (1Rs 6.37,38). O culto ao Senhor, e, especialmente, os sacrifícios oferecidos a Ele, tinham agora um lugar preciso na cidade de Jerusalém. 

(2) Durante a monarquia, o templo passou por vários ciclos de profanação e restauração. Foi saqueado por Sisaque do Egito durante o reinado de Roboão (12.9) e foi restaurado pelo rei Asa (15.8, 18). Depois doutro período de idolatria e de declínio espiritual, o rei Josias fez os reparos na Casa do Senhor (24.4-14). Posteriormente, o rei Acaz removeu parte dos ornamentos do templo, enviou-os ao rei da Assíria como meio de apaziguamento político e cerrou as portas do templo (28.21, 24). Seu filho, Ezequias, voltou a abrir, consertar e purificar o templo (29.1-19), mas esse foi profanado de novo pelo seu herdeiro, Manassés (33.1-7). O neto de Manassés, Josias, foi o último rei de Judá que fez reparos no templo (34.1, 8-13). A idolatria continuou entre seus sucessores, e finalmente Deus permitiu que o rei Nabucodonosor de Babilônia destruísse totalmente o templo em 586 a.C. (2Rs 25.13-17; 2Cr 36.18,19).  

(3) Cinqüenta anos mais tarde, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia para a Palestina e a reconstrução do templo (Ed 1.1-4). Zorobabel dirigiu as obras da reconstrução (Ed 3.8), mas sob a oposição dos habitantes daquela região (Ed 4.1-4). Depois de uma pausa de dez ou mais anos, o povo foi autorizado a reiniciar as obras (Ed 4.24—5.2), e em breve o templo foi completado e dedicado (Ed 6.14-18). No início da era do NT, o rei Herodes investiu muito tempo e dinheiro na reconstrução e embelezamento de um segundo templo (Jo 2.20). Foi este o templo que Jesus purificou em duas ocasiões (ver Mt 21.12,13; Jo 2.13-21). Em 70 d.C., no entanto, depois de freqüentes rebeliões dos judeus contra as autoridades romanas, o templo e a cidade de Jerusalém, foram mais uma vez arrasados, ficando em ruínas.  

O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS.  

Sob muitos aspectos, o templo tinha o mesmo significado para os israelitas que a cidade de Jerusalém.  

(1) Simbolizava a presença e a proteção do Senhor Deus entre o seu povo (cf. Êx 25.8; 29.43-46). Quando ele foi dedicado, Deus desceu do céu e o encheu da sua glória (7.1,2; cf. Êx 40.34-38), e prometeu que poria o seu Nome ali (6.20, 33). Por isso, quando o povo de Deus queria orar ao Senhor, podia fazê-lo, voltado em direção ao templo (6.24, 26, 29, 32), e Deus o ouviria “desde o seu templo” (Sl 18.6).  

(2) O templo também representava a redenção de Deus para com o seu povo. Dois atos importantes tinham lugar ali: os sacrifícios diários pelo pecado, no altar de bronze, (cf. Nm 28.1-8; 2Cr 4.1) e o Dia da Expiação quando, então, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo a fim de aspergir sangue no propiciatório sobre a arca para expiar os pecados do povo (cf. Lv 16; 1Rs 6.19-28; 8.6-9; 1Cr 28.11). Essas cerimônias do templo relembravam aos israelitas o alto preço da sua redenção e reconciliação com Deus.  

(3) Em tempo algum da história do povo de Deus, houve mais de uma morada física ou habitação de Deus. Isso demonstrava que há um só Deus — o Senhor Jeová, o Deus dos israelitas, segundo o concerto.  

(4) Todavia, o templo não oferecia nenhuma garantia absoluta da presença de Deus; simbolizava a presença de Deus somente enquanto o povo rejeitasse todos os demais deuses e obedecesse à santa lei de Deus. Miquéias, por exemplo, verberava contra os lideres do povo de Deus, por sua violência e materialismo, os quais ao mesmo tempo, sentiam-se seguros de que nenhum mal lhes sobreviria enquanto possuíssem o símbolo da presença de Deus entre eles: o templo (Mq 3.9-12); profetizou que Deus os castigaria com a destruição de Jerusalém e do seu templo. Posteriormente, Jeremias repreendeu os idólatras de Judá, porque se consolavam mediante a constante repetição das palavras: “Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este” (Jr 7.2-4, 8-12). Por causa de sua conduta ímpia, Deus destruiria o símbolo da sua presença — o templo (Jr 7.14,15). Deus até mesmo disse a Jeremias que não adiantava ele orar por Judá, porque Ele não o atenderia (Jr 7.16). A única esperança deles era endireitar os seus caminhos (Jr 7.5-7).  

O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ.  

A importância do templo no NT deve ser considerada no contexto daquilo que o templo simbolizava no AT.
(1) O próprio Jesus, assim como os profetas do AT, censurou o uso indevido do templo. Seu primeiro grande ato público (Jo 2.13-17) e o seu último (Mt 21.12,13) foram expulsar do templo aqueles que estavam pervertendo o seu verdadeiro propósito espiritual (ver Lc 19.45 nota). Passou a predizer o dia em que o templo seria completamente destruído (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).  

(2) A igreja primitiva em Jerusalém estava frequentemente no templo à hora da oração (At 2.46; 3.1; 5.21, 42). Assim faziam segundo o costume, sabendo, contudo, que esse não era o único lugar onde os crentes podiam orar (ver At 4.23-31). Estêvão, e posteriormente Paulo, testemunharam que o Deus vivo não poderia ser confinado a um templo feito por mãos humanas (At 7.48-50; 17.24).  

(3) A ênfase do culto, para os cristãos, transferiu-se do templo para o próprio Jesus Cristo. É Ele, e não o templo, quem agora representa a presença de Deus entre o seu povo. Ele é o Verbo de Deus que se fez carne (Jo 1.14), e nEle habita toda a plenitude de Deus (Cl 2.9). O próprio Jesus declara ser Ele o próprio templo (Jo 2.19-22). Mediante o seu sacrifício na cruz, Ele cumpriu todos os sacrifícios que eram oferecidos no templo (cf. Hb 9.1—10.18). Note também que na sua fala à mulher samaritana, Jesus declarou que a adoração dentro em breve seria realizada, não num prédio específico, mas “em espírito e em verdade”, i.e., onde as pessoas verdadeiramente cressem na verdade da Palavra de Deus e recebessem o Espírito de Deus por meio de Cristo (ver Jo 4.23 nota).  

(4) Posto que Jesus Cristo personificou em si mesmo o significado do templo, e posto que a igreja é o seu corpo (Rm12.5; 1Co 12.12-27; Ef 1.22,23; Cl 1.18), ela é denominada “o templo de Deus”, onde habita Cristo e o seu Espírito (1Co 3.16; 2 Co 6.16; cf. Ef 2.21,22). Mediante o seu Espírito, Cristo habita na sua igreja, e requer que o seu corpo seja santo. Assim como no AT, Deus não tolerava qualquer profanação do seu templo, assim também Ele promete que destruirá quem destruir a sua igreja (ver 1Cr 3.16,17 nota), para exemplos de corrupção e destruição da igreja por pessoas.  

(5) O Espírito Santo não somente habita na igreja, mas também no crente individualmente como seu templo (1Co 6.19). Daí, a Bíblia advertir enfaticamente contra qualquer contaminação do corpo humano por imoralidade ou impureza (ver 1Co 6.18,19 notas).  

(6) Finalmente, note que não há necessidade de um templo na nova Jerusalém (Ap 21.22). A razão disso é evidente. O templo era apenas um símbolo da presença de Deus entre o seu povo, e não a plena realidade. Portanto, o templo não será necessário quando Deus e o Cordeiro estiverem habitando entre o seu povo: “o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22). 

Extraído do site midiagospel.com.br em 12/06/2014

quarta-feira, 16 de julho de 2014

MISSÕES TAMBÉM SE FAZ COM FEIJOADA!

Neste final de semana nossa Equipe de Missões estará vendendo mais uma vez a "FEIJOADA MISSIONÁRIA", com vistas a arrecadação de fundos destinados os nossos missionários.

Ajude nossos projetos de uma maneira gostosa!


terça-feira, 15 de julho de 2014

DE QUANTO PRECISAMOS?

POR: Hedy Silvado
FONTE: Vidanet
 

O Conde Leon Tolstoy, um rico aristocrata russo, nascido em 1828, passou por uma crise religiosa em torno dos seus 40 anos. Insatisfeito com a religião tradicional russa, ele descobriu o Sermão do Monte (relatado na Bíblia no livro de Mateus, capítulos 5 a 7). Ele começou então, a tentar viver aquela mensagem de simplicidade, amor e perdão. Ele doou parte de sua fortuna, fundou muitas instituições de caridade e começou a proclamar o evangelho. Você provavelmente já ouviu falar dele por causa de suas obras literárias e especialmente por seu livro “Guerra e Paz”. 

No final de sua vida ele escreveu inúmeras estórias pequenas e parábolas que falavam da vantagem de viver segundo os princípios do Sermão do Monte. Numa delas, chamada “De Quanta Terra um Homem Necessita?”, ele conta a estória de Pahóm, um peregrino que queria ter seu próprio pedaço de terra. “Se eu tiver terra suficiente, eu não terei medo nem do diabo”, dizia ele. 

O diabo ouviu Pahóm se gabar e colocou oportunidades para que Pahóm obtivesse mais e mais terra. Mas ele nunca se satisfazia, e resolveu mudar-se para as regiões desabitadas do interior da Rússia nessa sua busca incessante. Lá, o chefe da região lhe deu um desafio enorme. Ele poderia começar a caminhar de manhã e poderia ficar com a terra que ele conseguisse circular até o entardecer. 

Ele saiu ao amanhecer e, motivado pela ganância, tentou circular uma enorme extensão de floresta. Ele chegou trôpego ao ponto inicial no final do dia, exausto. Quando suas mãos tocaram a linha de chegada, ele caiu no chão. Pahóm estava morto! Tolstoy concluiu com estas palavras: “Do topo de sua cabeça até seus calcanhares, 1m90cm de terra, era tudo que ele precisava.” 

Quando estamos obcecados com a aquisição de bens – terras, carros, roupas de grife – estamos escolhendo o caminho errado. Nosso objetivo maior deve ser dar, não obter. Afinal, o que levamos desta vida? É disso que o Sermão do Monte fala. 

Como a consciência da brevidade da vida pode nos ajudar a ter mais sucesso, a ser mais felizes? Não quero dizer que não devamos lutar para ter conforto, viajar enfim aproveitar a vida de forma equilibrada, mas obsessão é pecado, pois nos rouba o tempo que podemos gastar com as pessoas importantes da nossa vida porque estamos “correndo atrás do vento”. 

Você gostaria de ser lembrado como alguém que conquistou muitas coisas ou muitas pessoas? Pense nisto!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

AGENDA DA SEMANA - 14/0 20/07/2014

Essa semana é mais que especial: É a SEMANA MISSIONÁRIA da Ibero, e o pais do mês é a Etiópia!

"Quem ama a Deus ama Missões."


quarta-feira, 9 de julho de 2014

JUDAIZANTES: ELES ESTÃO NO MEIO DE NÓS



Os Judaizantes de Hoje




FONTE: CACP

“As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23:1-44). Essas festas não são um convite para que a Igreja volte à primeira aliança, mas para sustentar a mensagem que elas transmitem. Elas apontam para o fim, para o Cordeiro e falam da parusia, ou seja, a segunda vinda do Messias.”

“Preste atenção ao que está sendo ministrado, pois Roma não deseja que nossos olhos sejam abertos. Roma quer nos prender ao paganismo. Esse paganismo se traduz na tentativa de deixar as festas bíblicas no esquecimento e de pegar as festas pagãs e tentar cristianizá-las. Porém, Deus abriu os nossos olhos. Não estamos mais debaixo da escuridão, pois o Senhor nos trouxe para a luz.”  -  (Ap. Renê Terra Nova).

A frase do autodenominado “apóstolo” René Terra Nova demonstra bem a necessidade de estudarmos este assunto: a Igreja deve guardar festas e costumes judaicos? A Bíblia deixa alguma evidência de que tais práticas são para os cristãos?

Independentemente de dados históricos extra-bíblicos, devemos nos deter ao estudo das Escrituras para esclarecermos tais questionamentos. É da Bíblia a Palavra final sobre o assunto!

Para começarmos nosso estudo, é interessante nos debruçarmos sobre a carta de Paulo aos gálatas, pois os irmãos da Galácia estavam passando por uma situação semelhante a da igreja de hoje.

Quando Paulo escreveu aos gálatas, Os judeus estavam presentes em todo o Império Romano, principalmente nas cidades mais importantes. Muitos deles se converteram ao cristianismo e, dentre os convertidos, havia aqueles que queriam impor a lei mosaica sobre os cristãos gentios. São os “judaizantes”. Assim como os fariseus e saduceus perseguiram Jesus durante o período mencionado pelos evangelhos, os judaizantes pareciam estar sempre acompanhando os passos de Paulo a fim de influenciar as igrejas por ele estabelecidas. Essa questão entre judaísmo e cristianismo percorre o Novo Testamento.

Os judaizantes estavam também na Galácia, onde se tornaram uma forte ameaça contra a sã doutrina das igrejas.

Aqueles judeus davam a entender que o evangelho estava incompleto. Para conseguirem uma influência maior sobre as igrejas, eles procuravam minar a autoridade de Paulo. Para isso, atacavam a legitimidade do seu apostolado, como tinham feito em Corinto.

O EVANGELHO JUDAIZANTE
 

Os judaizantes chegavam às igrejas com o Velho Testamento “nas mãos”. Isso se apresentava como um grande impacto para os cristãos. O próprio Paulo ensinava a valorização das Sagradas Escrituras. Como responder a um judeu que mostrava no Velho Testamento a obrigatoriedade da circuncisão e da obediência à lei? Além disso, apresentavam Abraão como o modelo para os servos de Deus.

Os judaizantes ensinavam que a salvação dependia também da lei, principalmente da circuncisão. Segundo eles, para ser cristão, a pessoa precisava antes ser judeu (não por descendência, mas por religião). Foi para combater as heresias judaizantes que Paulo escreveu aos gálatas e mostrou àqueles irmãos que voltar as práticas e aos cerimoniais da Lei era cair da graça. (Gálatas 5:1-10):

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.
2 Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
4 De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.
5 Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé.
6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.
7 Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade?
8 Esta persuasão não vem daquele que vos chama.
9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.
10 Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação”. 

Algo parecido tem acontecido na Igreja brasileira nos dias atuais. Os judaizantes modernos ensinam que devemos guardar as festas judaicas, ler a Torah nos cultos, etc.

É muito comum vermos cristãos usando kipás (bonezinho usado pelos judeus), buscando ligações genealógicas com o povo israelita para que possam obter nacionalidade judia, entre outras coisas. Até mesmo nos cultos de algumas igrejas, músicas e danças judaicas foram inseridas.

Em nome do amor a Israel a bandeira da nação é colocada na igreja (será que um árabe desejoso por conhecer Cristo entraria nesta igreja?), o shofar é tocado e promovem-se as festas com a promessa de uma nova unção sobre a vida de quem participa de tais celebrações.

Há igrejas onde as pessoas não podem adentrar ao templo de sandálias ou sapatos e são orientadas a tirar os calçados, pois, segundo ensinam, irão pisar terra santa.

Há notícias de denominações no Brasil onde os assentos foram retirados dos templos e os crentes ficam de joelhos em posição semelhante à usada pelos judeus nas sinagogas.

Uma famosa “apóstola” apregoa inclusive a necessidade da Igreja Evangélica brasileira guardar o sábado. Em uma entrevista a antiga revista Vinde, ela declarou: “Meu contato com Israel me mostrou várias coisas, como os dias proféticos, as alianças: seis dias trabalharás e ao sétimo descansarás. Êxodo 31 declara que o sábado é o sinal de uma aliança perpétua e da volta de Cristo”.

Afinal, devemos ter a preocupação de celebrar as festas judaicas, usar kipá, colocar pano de saco, banhar-se de cinzas? O cristão tem essas obrigações? O que diz a Palavra sobre o assunto?

Sobre a idéia da guarda do sábado e a sugestão da pastora de que isso faz parte de uma aliança perpétua, verifiquemos o seguinte:

Usar a expressão “aliança perpétua” para referir-se à aliança feita entre Deus e Israel é desconhecer a transitoriedade dessa aliança apontada pela Bíblia. Se não, vejamos. A Bíblia menciona a existência de duas alianças. A primeira foi firmada entre Deus e o povo de Israel (Êxodo 19.1-8), logo que saiu da terra do Egito e se acampou junto ao Monte Sinai. A aliança foi ratificada com o sangue de animais como se lê em Êxodo 24.1-8. No livro de Hebreus, o escritor se reporta a esta aliança, dizendo: “É por isso que nem a primeira aliança foi consagrada sem sangue. Havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã púrpura e hissopo, e aspergiu tanto o próprio livro como todo o povo dizendo: ‘Este é o sangue da aliança que Deus ordenou para vós’” (Hebreus 9.18-20).

Essa aliança não integrava o povo gentio (Salmo 147.19 e 20): “Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e, quanto aos seus juízos, não os conhecem”.

Embora o povo de Israel tivesse prontidão em responder que observaria essa aliança, na verdade, não a cumpriu, de modo que Deus prometeu nova aliança. Essa promessa foi registrada por Jeremias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz para com seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito, porque eles invalidaram a minha aliança, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor” (Jeremias 31.31 a 34).

Novamente, o escritor do livro de Hebreus se reporta a essa nova aliança, afirmando que ela já tinha sido estabelecida por Jesus Cristo: “Mas agora alcançou Ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de superior aliança, que está firmada em melhores promessas. Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, nunca se teria buscado lugar para a segunda”, (Hebreus 8.6 e 7). Ainda Paulo, falando sobre a antiga aliança, declara: “Ele nos fez também capazes de ser ministros de uma nova aliança, não de letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Coríntios 3.6). Logo, não se pode falar em “aliança perpétua”, referindo-se à primeira aliança entre Deus e Israel.

O que talvez a apóstola quisesse, mas não o fez, era dizer que o sábado é um mandamento perpétuo, como se lê em Êxodo 31. 16 e 17. Todavia, ainda assim, ela estaria incorreta. Não procede dizer que a guarda do sábado deva ser observada pelos cristãos hoje. Isto porque a palavra perpétuo não se aplica só ao sábado, mas também a vários outros preceitos que os guardadores do sábado nunca se dispuseram a cumprir, como, por exemplo, a circuncisão pois Gênesis 17.13-14 diz o seguinte: “Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua. O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio, essa vida será eliminada do seu povo; quebrou a minha aliança”. E agora, teremos que nos circuncidar também? Ou não seria mais coerente guardar o significado espiritual de tais ordenanças e não o seu aspecto cerimonial?

Um outro argumento da “apóstola” é a de que o domingo tem origem pagã, ela diz: “”Roma teve um imperador que adorava o sol. Daí Sunday (dia do sol) [do inglês, domingo]. Por essa questão pagã, a tradição chegou até nossos dias…”.

Entretanto, esse é um argumento pueril, freqüentemente citado por eles para imprimir a idéia de que a guarda de outro dia que não o sábado é de origem estritamente pagã. Tão pagã quanto a palavra Sunday é Saturday (dia de Saturno), sábado, em inglês. O dia era dedicado ao deus Saturno e prestava-se culto com orgias e muita bebida. Os dias da semana levavam nomes pagãos e não só o domingo.

Constantino, por sua vez, foi o primeiro imperador romano a adotar o cristianismo. Quando o fez promulgou vários decretos em favor dos cristãos, destacando-se o de 7 de março de 321. Se vale o argumento de que a guarda do domingo é de origem pagã por ter sido Constantino quem firmou o primeiro dia da semana como dia de guarda, então teria que reconhecer que a doutrina da Trindade também tem origem pagã, pois foi o mesmo Constantino quem presidiu o Concílio de Nicéia, em 325, quando foi reconhecida biblicamente a deidade absoluta de Jesus. Jesus sempre foi Deus verdadeiro ou passou a sê-lo depois do Concílio de Nicéia? E o domingo passou a ser dito como dia de adoração em decorrência do decreto imperial ou os cristãos já o tinham como dia de adoração?

Quanto ao uso do Kipá, atente para o significado desta indumentária judaica segundo judeus messiânicos:

“Kipá – Simboliza que há alguém acima de você – O significado da palavra kipá é “arco”, que fica compreensível quando pensamos em seu formato. A kipá é um lembrete constante da presença de Deus. Relembra o homem de que existe alguém acima dele, de que há Alguém Maior que o está acompanhando em todos os lugares e está sempre o protegendo, como o arco, e o guiando. Onde quer que vá, o judeu estará sempre acompanhado de Deus”.
 

“É costume judaico desde os primórdios um homem manter sua cabeça coberta o tempo todo, demonstrando com isso humildade perante Deus. É expressamente proibido entrar numa sinagoga, mencionar o nome Divino, recitar uma prece ou bênção, estudar Torá ou realizar qualquer ato religioso de cabeça descoberta”. 

Fica o questionamento: é necessário para um cristão usar um kipá para lhe lembrar a presença de Deus? É preciso usar esse gorrinho para não esquecer de que Deus é Soberano e está acima de todos?
Não basta para o verdadeiro cristão o fato de que o próprio Deus habita em nós por meio do Seu Espírito? Fica o questionamento de Paulo aos coríntios: (1 Coríntios 3:16) “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”.

POR QUÊ NÓS CRISTÃOS NÃO GUARDAMOS A LEI?
 

1o – A lei de Moisés foi dada aos filhos de Israel (Êx.19,3,6). Nós, cristãos gentios, não somos filhos da nação Israel.

2o – Jesus cumpriu a lei cerimonial. Tal cumprimento significa não apenas sua obediência, mas a satisfação das exigências da lei cerimonial através da obra de Cristo.

Precisamos entender que os mandamentos da lei mosaica se dividem em vários tipos. Vamos, basicamente, dividi-los em mandamentos morais, civis e cerimoniais:

Os mandamentos morais dizem respeito ao tratamento para com o próximo: Não matarás; Não adulterarás; Não furtarás, etc. Tais ordenanças estão vinculadas à palavra amor.

Os mandamentos civis são aqueles que regulamentavam a vida social do israelita. São regras diversas que se aplicam às relações da sociedade. Um bom exemplo é o regulamento da escravidão.

Os mandamentos cerimoniais são aqueles que se referem estritamente às questões religiosas. São as ordenanças que descrevem os rituais judaicos.

A classificação de um mandamento dentro desses tipos nem sempre é fácil. Algumas vezes, uma lei pode pertencer a dois desses grupos ao mesmo tempo, já que a questão religiosa está por trás de tudo. A sociedade israelita era essencialmente religiosa. O Estado e o sacerdócio nem sempre se encontravam separados. Contudo, tal proposta de classificação já serve para o nosso objetivo.

A lei moral se resume no amor a Deus e ao próximo, como é dito em Gálatas 5.14 “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.Os princípios morais permanecem válidos no Novo Testamento. Hoje, não matamos o próximo, mas não por causa da lei de Moisés e sim por causa da lei de Cristo (Gálatas 6.2) “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” à qual os gálatas deviam obedecer. A lei de Cristo é a lei do amor a Deus e ao próximo.

As leis civis do povo de Israel não se aplicam a nós. Além dos motivos já expostos, nossas circunstâncias são bastante diferentes e temos nossas próprias leis civis para observar. O cristão deve obedecer as leis estabelecidas pelas autoridades humanas enquanto essas leis não estiverem ordenando transgressão da vontade de Deus (Rm.13.1) “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”.

As leis cerimoniais judaicas foram abolidas por Cristo na cruz (o significado de cada uma delas se cumpriu em Cristo). Por esse motivo, mesmo os judeus que se convertem hoje ao cristianismo estão dispensados da lei cerimonial judaica. Por isso, não fazemos sacrifícios de animais, não guardamos o sábado, não celebramos as festas judaicas, etc.

Se alguém quiser observar algum costume judaico, isso não constituirá problema, desde que a pessoa não veja nisso uma condição para a salvação e nem prometa através destas coisas tornar alguém mais espiritual. (Rm 14.-8)

“1 Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.
2 Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes;
3 quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.
4 Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster.
5 Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.
6 Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
7 Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.
8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor ”.

O problema é justamente a conotação dada a essas festas e aos costumes judaicos por pessoas de movimentos judaizantes. Por exemplo, dizem que se não celebrarmos as festas estaremos sendo devedores ao Senhor e que celebrar seria repreender o “espírito de Roma” da Igreja, que o Evangelho estaria de volta a Jerusalém, etc.

Celebrar uma festa judaica na igreja como representação simbólica do período vetero-testamentário nada tem de mais, no entanto, colocar isso como obediência de mandamento é certamente abandonar a graça de Deus e voltar a Lei.

Já há gente se vestindo de pano de saco e banhando-se de cinzas para mostrar arrependimento. Em certos ambientes, para se aproximar do púlpito é preciso que os crentes tirem os calçados, pois estariam pisando em “lugar santo”. Com isso, a obra de Cristo estará sendo colocada em segundo plano, como algo incompleto e insuficiente, como fica claro em Gálatas 5.4-6 “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. 5 Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. 6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor”.

Além de tudo isso, é bom que citemos as palavras de Paulo: “..não estais debaixo da lei mas debaixo da graça.” (Rm.6.14).

O Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho escreveu o seguinte sobre a rejudaização da Igreja:

A rejudaização do evangelho tem um lado comercial e outro teológico. O comercial se vê nas propagandas para visita à “Terra Santa”. O judaísmo girava ao redor de três grandes verdades: um povo, uma terra e um Deus. No cristianismo há um povo, mas não mais como etnia. A Igreja é o novo povo de Deus, herdeira e sucessora de Israel, composta de “homens de toda tribo, e língua e povo e nação” (Ap 5.9). Há também um Deus, que se revelou em Jesus Cristo, sua palavra final (Hb 1.1-2). Mas não há uma terra santa. No cristianismo não há lugares e objetos santos. O prédio onde a Igreja se reúne e que alguns chamam, na linguagem do Antigo Testamento, de “santuário”, não é santuário nem morada de Deus. É salão de cultos. O Eterno não mora em prédios, mas em pessoas. Elas são o santuário (At 17.24, 1Co 3.16, 6.19 e Hb 3.6). Deus não está mais perto de alguém em Jerusalém que na floresta amazônica, nos condomínios, favelas e cortiços das grandes cidades. No cristianismo, santo não é o lugar. São as pessoas. Não é o chão. É o crente. E Deus pode ser encontrado em qualquer lugar. Não temos terra santa, e sim gente santa.

A propaganda gera uma teologia defeituosa. Pessoas vão à Israel para se batizar nas águas onde Jesus se batizou. Ora, o batismo é único, singular e sem repetição. Ele segue a conversão e mostra o engajamento da pessoa no propósito eterno de Deus. Uma pessoa que foi batizada, após conversão e profissão de fé, numa igreja bíblica, não se batiza no rio Jordão. Apenas toma um banho. E, sem o sentido filosófico do ser e do vir a ser de Heráclito, aquele não é o Jordão onde Jesus foi batizado porque as águas são outras. As moléculas de hidrogênio e oxigênio que compunham aquele Jordão podem estar hoje em alguma nuvem. Ou na bacia amazônica. Ou no mar. Até no Tietê. É mero sentimentalismo e não identificação com Jesus. É lamentável que pastores conservadores em teologia “batizem” crentes já batizados no Jordão. Isto é vulgarizar o batismo, tirando seu valor teológico.

Não sou contra turismo. Faça-o quem puder e regozije-se com a oportunidade. Sou contra o entortamento da teologia como apelo turístico. Temos visto pastores com sal do mar Morto, azeite do monte das Oliveiras (há alguma usina de beneficiamento de azeitonas lá?) e até crucifixos feitos da cruz de Jesus (pastores evangélicos, sim!). Há um fetichismo com terra santa, areia santa, água santa, sal santo, folha de oliveira santa, etc. No cristianismo as pessoas são santas, mas as coisas não. A rejudaização caminha paralelamente com a superstição e feitiçaria. É parente da paganização. Não estou tecendo uma colcha de retalhos. Tudo isto é produto de uma hermenêutica defeituosa, que não compreende as distinções entre os dois Testamentos, os critérios diferentes para interpretá-los, a pompa e liturgia do judaísmo em contraposição à desburocratização do cristianismo e que a palavra final de Deus foi dada em Jesus Cristo. É o NT que interpreta o AT e não o AT que interpreta o NT.

Um outro fator abordado pelo pastor Isaltino é a tal “restauração do sacerdócio”. O pastor visto como um intermediário da relação do homem com Deus. Sabemos que no NT o sacerdócio universal do crente fica claro, nem um filho de Deus precisa de sacerdotes humanos para ter acesso ao Pai. Temos a Cristo como o nosso Mediador:

Entretanto, a incidência do uso do termo “leigo” para os não consagrados aos ministérios é reveladora. Todos nós somos ministros, pois todos somos servos. E todos somos leigos, porque todos somos povo (é este o sentido da palavra “leigo”, alguém do povo). Não temos clero nem laicato. Somos todos ministros e somos todos povo. Mas cada vez mais as bases ministeriais são buscadas no Antigo Testamento e não no Novo. Usamos os termos do Novo com a conotação do Antigo. O pastor do NT passa a ter a conotação do sacerdote do AT. É o “ungido”, detentor de uma relação especial com Deus que os outros não têm. Só ele pode realizar certos atos litúrgicos, como o sacerdote do AT. Por exemplo, batismo e ceia só podem ser celebrados por ele. Assumimos isto como postura, mas não é uma exigência bíblica. Na batalha espiritual isto é mais forte. Os pastores tornam a igreja dependente deles. Só eles têm a oração poderosa, a corrente de libertação só pode ser feita por eles e na igreja, só eles quebram as maldições, etc.

O sentido teológico do sacerdote hebreu parece permear fortemente o sentido teológico do pastor neotestamentário na visão destas pessoas. Este conceito convém ao pastor que prefere ser chamado de “líder”. Ele se torna um homem acima dos outros, incontestável, líder que deve ser acatado. Tem uma autoridade espiritual que os outros não tem. O Antigo Testamento elitiza a liderança. O Novo Testamento democratiza. Para os líderes destes movimentos, o Novo Testamento, a mensagem da graça e a eclesiologia despida de objetos, palavras e gestual sagrados não são interessantes. Assim, eles se refugiam no AT. Por isso há igrejas evangélicas com castiçais de sete braços e estrelas de Davi no lugar da cruz, bandeira de Israel, guardando festas judaicas, e até incensários em seus salões de cultos. Há evangélicos que parecem frustrados por não serem judeus. A liturgia pomposa do judaísmo é mais atraente e permite mais manobra ao líder que se põe acima dos outros. Concluindo, a atração pelo poder é maio dor que o desejo de servir.

A RESPOSTA DE PAULO AOS JUDAIZANTES DA GALÁCIA:

A perniciosidade da influência judaica na Galácia estava no fato de atentar contra a essência do evangelho. Os judeus queriam acrescentar a circuncisão como condição para a salvação. Se assim fosse, o cristianismo seria apenas mais uma seita do judaísmo. Então, Paulo vem reforçar o ensino de que a salvação ocorre pela fé na suficiência da obra de Cristo. Para se conhecer a suficiência é preciso que se entenda o significado. Em sua exposição, Paulo toma Abraão como exemplo, assim como fez na epístola aos Romanos, afirmando que o patriarca foi justificado pela fé e não por obediência à lei. Tal exemplo era de grande peso para o judeu que lesse a epístola. Na seqüência, o apóstolo expõe diversos aspectos da obra de Cristo e do Espírito Santo na vida do salvo sem as imposições da lei. 

COMPARAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS E EFEITOS DA LEI E DA GRAÇA

A lei mosaica se concentrava em questões visíveis, embora não fosse omissa com relação ao espiritual. Os pecados ali proibidos eram, principalmente, físicos. Assim também, a adoração era bastante prática. Seus preceitos determinavam o local, a postura, a roupa, o tempo apropriado, etc. No Novo Testamento, Jesus vem transferir a ênfase para o espiritual, embora não seja omisso em relação ao físico. Ao falar com a mulher samaritana, Jesus observa que ela estava muito preocupada com os aspectos exteriores da adoração a Deus. Isso era característica da ênfase do Velho Testamento. Jesus lhe disse: “A hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade” (João 4.23). Vemos nisso a ênfase do Novo Testamento: que é espiritual.

Contrastes entre a Lei e a Graça
LEI / MOISÉS

Mostra o pecado
Enfatiza a carne
Traz prisão e morte
Infância
Traz maldição
GRAÇA / JESUS / CRUZ

Perdoa o pecado
Enfatiza o espírito
Traz libertação e vida
Maturidade
Leva a maldição
Aponta pra Cristo
Conduz ao Pai 

PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE

Paulo admoestou os gálatas para que se lembrassem do significado da obra de Cristo, a qual teve o objetivo de libertá-los. Agora que eram livres, não deveriam voltar ao domínio da lei.

Voltar à lei é negar a graça e perder os seus efeitos, ele mostra isso enfaticamente no Capítulo 5. É renunciar aos direitos de filho e voltar a viver como servo (Sara e Hagar). É renunciar à liberdade cristã, a qual foi comprada pelo precioso sangue do nosso Senhor. A história de Israel foi uma seqüência de cativeiros e libertações. Não podemos permitir que a nossa vida seja assim.

Os judaizantes estavam querendo impor a marca da circuncisão como se esta fosse um valor cristão. Entretanto, Paulo conduz os gálatas a um exame mais profundo da questão. O sinal exterior tem valor quando corresponde à condição interior. Como disse aos Romanos, “a circuncisão é proveitosa se tu guardares a lei” (Rm 2.25). Então, o que seria evidência fiel do interior humano? As obras da carne e o fruto do espírito. São marcas do caráter e se revelam nas ações. Estas são as marcas mais importantes na vida de um ser humano. Entretanto, se os judaizantes faziam mesmo questão de marcas físicas, Paulo possuía as “marcas de Jesus”, sinais de todo o seu sofrimento pela causa do Evangelho “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6.17).

O mesmo Paulo, escrevendo aos irmãos em Colossenses 2:16-17, diz: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”.

Cristo é a Luz do mundo, quem está em Cristo não anda em trevas. Por que então voltarmos às sombras? É isso que Paulo deixou claro. Portanto, fica evidente o quanto é descabida a idéia de introduzir costumes dos judeus nas atividades cristãs como cumprimento de mandamento, promessas de nova unção e coisas desse tipo.

Deus estabeleceu uma Nova Aliança em Cristo, pois na primeira os homens se apegaram muito mais aos rituais e aos símbolos do que ao significado dos mesmos. Passaram a viver uma religiosidade vazia e já no período do Antigo Testamento, o Senhor mostrava a sua tristeza com relação a isso: Isaías 1:13-14 “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer”.

Usam mal Mateus 5:17, em que Jesus diz: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”.

A palavra cumprir utilizada aqui vem do grego plérõsai, que significa “encher”, “completar”. Jesus não veio revogar ou destruir nenhuma palavra que Deus ensinara aos fiéis do passado no AT. Veio cumprir plenamente o propósito de Deus revelado no AT dando à Lei e aos Profetas aquilo que faltava: o Espírito Santo para interpretá-lo e o poder para pô-lo em prática, pela sua obra salvadora.

Cristo representa o fim do legalismo de se tentar cumprir a Lei, como está escrito em Romanos 10:3-4 “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”. 

Cristo tirou o véu que encobria a Antiga Aliança. Ele revelou o “espírito” da Lei tornando-se carne. Cumpriu fielmente todas as ordenanças impostas pela Lei, dando a verdadeira interpretação a elas.
Ainda que Lei ordenasse o apedrejamento de adúlteras, Cristo perdoou uma mulher apanhada em adultério. Ainda que a Lei designasse o afastamento dos considerados “puros’ dos leprosos, Cristo se aproximada deles, os tocava e os curava”.

Cristo trouxe luz sobre o que eram sombras. Por que, então, voltar à escuridão do legalismo judaico?
Paulo resume esse comportamento da seguinte forma: “Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido”. (2 Coríntios 3:14 ). 

Com auxílio de textos do Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho, Anísio Renato de Andrade e Natanael Rinaldi e site dos judeus messiânicos.

Clériston Andrade
Juazeiro-Ba
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COMENTÁRIO DO PR AÉCIO:

Não bastassem os malabarismos teológicos e manipulações bíblicas para embasar as teorias judaizantes, o que mais me espanta são a criatividade maliciosa e a desonestidade descarada dos ministros evangélicos que usam tais artifícios para enganar seus públicos. Eles conseguem confundir a cabeça de quem está dentro (das igrejas) e complicar a mensagem do Evangelho, fazendo-a ininteligível aos que estão de fora. Meu recado aos judaizantes é: Ei, vocês são uma pedra de tropeço para a Igreja de Deus!!!

terça-feira, 8 de julho de 2014

TEM PASTOR NA SEMIFINAL DA COPA - 2

O TESTEMUNHO DO JUIZ QUE APITARÁ A SEMIFINAL DA COPA 2014 ENTRE ALEMANHA E BRASIL, MARCO ANTONIO RODRÍGUEZ, ONDE TESTIFICA DE SUA FÉ

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TEM PASTOR NA SEMIFINAL DA COPA



Conhecido como o “pequeno Drácula” por causa de seu penteado e seus dentes grandes, o árbitro de futebol Marco Rodriguez é um dos escalado como um dos juízes da Copa do Mundo de 2014. Rodriguez é listado por muitos como um árbitro polêmico por mostrar um grande número de cartões e já apitou mais de meia dúzia de finais em seu país, o México. 

Seu apelido, motivado pelo seu visual, vem de uma semelhança com o personagem lendário de Bram Stoker. Porém, segundo o Noticia Cristiana, ser comparado com um personagem tido como demoníaco não é bem recebido por Rodriguez por causa de sua religião. Além de árbitro de futebol, Rodriguez é também pastor evangélico.

Rodriguez começou a arbitrar profissionalmente em 16 de fevereiro de 1997 e sua primeira partida internacional foi Guatemala x Paraguai em 3 de março de 1999. Ele arbitrou a final do Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2007 entre AC Milan e Boca Juniors. Ele participou também da Copa do Mundo de 2006 arbitrando duas partidas, ambas da primeira fase: Inglaterra 1×0 Paraguai e Costa do Marfim 3×2 Sérvia e Montenegro. 

Já o lado religioso de Marco Rodriguez é menos conhecido pelo público em geral. Atualmente, ele divide seu tempo entre a arbitragem e o trabalho como pastor de uma igreja evangélica na região metropolitana da Cidade do México. 

- Eu tento estar na igreja, o quanto eu puder. Quando eu não estou no meu trabalho como árbitro, estou no templo – explica Rodriguez, que pretende abrir mais igrejas para difundir o Evangelho.

Ele afirma que sua fé também marca seu trabalho dentro do campo e que sempre ora a Deus para fazer um trabalho justo.

- Em cada jogo que eu peço a Deus que pode fazer justiça no campo – afirma. 

O próximo jogo que Rodriguez irá apitar no mundial será na próxima terça-feira, às 13h (de Brasília) na Arena das Dunas, em Natal. ele foi o escolhido para apitar a decisão da segunda vaga do grupo D entre Itália e Uruguai.

FONTE: Gospel +

domingo, 6 de julho de 2014

ONDE ABUNDOU O PECADO...

No interior da BA, prostíbulo vira igreja evangélica

FONTE: Folha de S.Paulo

Ex-cafetina Amenade Coelho mostra foto do antigo prostíbulo em Jequié/BA, local transformado em igreja evangélica.


Após quase 40 anos, uma casa de prostituição do interior da Bahia fechou as portas e promoveu uma reviravolta em seu ramo de atividade: virou igreja evangélica.

Os antigos frequentadores que passam por Jequié (a 365 km de Salvador) logo percebem a mudança radical. Na fachada, leem “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”, mensagem da Assembleia de Deus Madureira.

A responsável por isso é uma ex-cafetina. Maria Amenade Coelho, 67, fechou o prostíbulo e, com apoio de evangélicos, abriu a igreja às margens da BR-116, rodovia federal que corta a cidade.
Essa mudança radical da ex-cafetina levou também para a igreja ex-clientes do local, garotas de programa e donas de prostíbulos fechados antes no município. 

Numa noite de culto na semana passada, a Folha encontrou dois ex-clientes assíduos cantando e dançando. 

“Vivia nesse local afundado na droga, bebida e sexo. Era só perdição. Mas o exemplo dela [Maria] me deu forças para me libertar”, diz o carregador de cargas Antonio Barbosa Teixeira, 35. 

“Todo final de semana eu chegava aqui sete horas da noite e só saía sete da manhã do outro dia, bebendo e me drogando. Roubei várias vezes e cheguei a ficar no presídio por dois meses, mas agora estou liberto”, afirma Jéferson Barbosa Ramos, 24. 

Nos cultos, a ex-cafetina agora convertida é reverenciada como um exemplo de transformação e do milagre de Deus nas pessoas. 

Ela passou 38 anos na prostituição, segundo ela por “opção de sobrevivência”. 

A casa de prostituição que virou igreja tinha oito quartos apertados com banheiro, paredes de reboco semiacabado e sem forro no teto. 

“Tinha muita droga, briga, só coisa ruim. Mas garanto que estou arrependida de tudo que fiz e que hoje sou outra pessoa e estou buscando a Deus”, afirma a Maria. 

Segundo a polícia, ela chegou a ser presa nos anos de 1990 por causa de três garotas adolescentes que estavam se prostituindo no local. 

Ela conta que se converteu após ficar três meses de cama por causa de um problema na cartilagem dos joelhos. 

“Foi um momento de pensar na vida. Recebi visitas de evangélicos que fizeram orações comigo por vários dias e me convenceram a sair daquela vida”, afirma. 

A fama do local era tanta que ainda hoje, depois de três anos da mudança, caminhoneiros de outras cidades ainda são surpreendidos com a igreja. “Não sabia da mudança. Bom para ela. Espero que tenha mudado mesmo”, disse o caminhoneiro Nei Lima Santiago, 38, de Cascavel (PR).