Translate

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CHAMADO PARA APÓSTOLO

POR: DAVID MARTYN LLOYD-JONES
FONTE: MONERGISMO

“...Servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho...” (Rm 1:1)
  
"Toda pretensão de ser apóstolo hoje vai de encontro com o ensino do Novo Testamento acerca do sentido do termo. Quando pulamos frases como esta que mostra que Paulo foi chamado para ser apóstolo como um ofício especial que não se repete, percebemos o quanto é grave negligenciar a doutrina e caímos nos argumentos falsos dos falsos mestres."
 

A palavra “apóstolo” vista nos dicionários é alguém “enviado”. Às vezes este termo é usado com este significado no Novo Testamento, porém é mais que isto. O termo diz que é um enviado com uma missão a quem são dados poderes para cumpri-la. Na Bíblia, “apóstolo” é alguém escolhido e enviado a uma missão especial como representante autorizado de quem o envia.

Quais as marcas e sinais de um apóstolo?

1. Teria que ser testemunha do Senhor ressurreto.
Em Atos vemos os apóstolos reunidos no cenáculo conversando sobre quem substituiria a Judas Escariotes. No cap. 1:21-22 lemos: “É necessário pois, que, dos homens que nos acompanham todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós , começando no batismo de João, até ao dia em que dentre vós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição”.
Paulo diz que viu Jesus ressurreto: “Não sou, porventura livre? Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, Nosso Senhor?” (I Co 9:1). Era ele dizendo que vira Jesus ressurreto no caminho de Damasco e era testemunha disto.

2. O apóstolo tinha de ter um chamado especial para exercer este ofício. Ele foi chamado pelo próprio Senhor.

3. Era alguém a quem foi dada autoridade e comissão de operar milagres. Isso fica bem claro em II Co 12:12 - “Pois as credenciais do meu apostolado foram manifestados no meio de vós com toda a persistência, por sinais prodígios e poderes miraculosos”. Era como se ele dissesse: “Como vocês podem questionar meu ofício de apóstolo se as minhas credenciais foram apresentadas claramente entre vós”. Sinais, milagres e atos maravilhosos.

4. Os apóstolos tinham poder para dar e comunicar dons espirituais a outros; podiam transmitir o Espírito Santo pela imposição das mãos (Atos 8:17). Isso significava sinal de autoridade da sua comissão.

5. O apóstolo tinha autoridade para ensinar e definir a doutrina firmando as pessoas na verdade.

6. Tiveram autoridade para estabelecer a ordem nas igrejas. Nomeavam os presbíteros, decidiam questões disciplinares e questões doutrinárias ( ensino e doutrina. Falavam com autoridade do próprio Jesus: “...mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14:26).

Tudo isso tem conseqüências importantes:

a) Falavam com autoridade vinda de Deus.

b) Eram representantes de Cristo e as pessoas os ouviam como quem falava da parte de Deus. Por isso Paulo diz aos crentes da igreja de Tessalônica: “...é que tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens e, sim, como em verdade é a palavra de Deus...” (I Ts 2:13). Paulo está lembrando que eles não estavam ouvindo (lendo) palavras de homens. Deus dera autoridade para edificar não só aos crentes de Tessalônica, mas de Corinto: “...a respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para edificação...” (II Co 10:8). Ou ainda: “Portanto, escrevo estas cousas, estando ausente, para que, estando presente, não venha a usar de rigor segundo a autoridade que o Senhor me conferiu para edificação...” (II Co 13:10). Era uma autoridade excepcional que somente Deus podia dar; uma palavra inspirada, infalível.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

CULTO DOS JOVENS COM GROOVE SOUL

O MELHOR DO BLACK GOSPEL 
VAI ESTAR NA IBERO
NO PRÓXIMO SÁBADO!
 
CLICA QUE AMPLIA

O QUE SIGNIFICA ADORAR



Adorar e cultuar, juntamente com palavras como fé e amor, pertencentes aos mais profundos níveis da verdade crista, não se enquadram facilmente dentro de definições
nítidas. Mais susceptível a descrição e experiência do que as limitações de uma definição verbal, qualquer tentativa de definir adoração será falha. Assim fala um sábio desejoso de expressar com palavras o que seria realmente a adoração: "O transbordar de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino".

No contexto em que Jesus instrui a mulher de Samaria, acerca da verdadeira adoração, Ele declara que a agua que Ele daria ao sedento, "seria nele uma fonte a jorrar para a vida eterna" (Jo 4.14). A fonte se abre no novo nascimento (Jo 3.5), jorra em adoração (4.14) e flui em rios de agua viva em serviço obediente (7.37,39). O salmista aproximou-se do cerne da adoração genuína quando disse: "Tu es o meu Senhor, outro bem não possuo, senão a ti somente" (16.2).

Adoração, tal como a palavra inglesa, "worship" (worthship, "valor reconhecido") exprime a riqueza que Deus representa para o adorador.

Quem se assenta num banco da igreja aparenta ser adorador, mas, muitas vezes não o é. Quantas refeições suculentas têm sido planejadas na hora solene do culto, ao contrário do que ocorreu com Maria, sentada "aos pés de Cristo" (Lc 10.39). Quantos negócios tem sido planejados, rascunhados e contratos fechados nas mentes daqueles que lotam os bancos da casa de Deus! Contudo, um ato de adoração reconhece a preciosidade de um encontro vital com Deus e tem para quem busca ao Senhor a vantagem incomparável de conquistar a perola de grande valor (Mt 13.45).

Fundamentalmente, adoração pode ser definida como "a resposta de celebração a tudo que Deus tem feito, esta fazendo e promete fazer".

EXTRAÍDO DO LIVRO “ADORAÇÃO BÍBLICA” – RUSSEL SHEDD

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

AGENDA DA SEMANA - 28/11 A 04/12/2011

Essa é nossa agenda!

Essa é nossa igreja, e você será sempre
nosso convidado especial!




*A ESCOLA DOMINICAL COMEÇA ÀS 09HS

domingo, 27 de novembro de 2011

EPIDEMIA DE PORNOGRAFIA

Estamos inundados de pornografia

 By: Patrick A. Trueman

Fonte: Julio Severo

18 de novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Numa conversa com um padre em minha diocese, compartilhei o relatório do meu diretor espiritual de que de cada duas confissões que ele ouve de homens, uma envolve o pecado da pornografia. A resposta do padre foi chocante: “Oh, é muito pior do que isso!” Desde então, essa triste realidade vem sendo confirmada por muitos outros: O pecado da pornografia está assolando os homens católicos.
A pornografia é agora mais popular do que o futebol. Aliás, se tornou o passatempo dos Estados Unidos, e estamos inundados de pornografia. A pornografia está em nossos computadores, em nossos smartphones e nossas TV a cabo ou satélite. É comum em nossos hotéis e até mesmo em muitos estabelecimentos comerciais e postos de gasolina. Para muitos homens — e cada vez mais, mulheres — é parte de suas vidas diárias.
Contudo, o ensino católico sobre o assunto é claro. O uso da pornografia é uma “ofensa grave”. O Catecismo da Igreja Católica declara: “A pornografia… é uma ofensa contra a castidade porque perverte o ato conjugal, a doação íntima dos cônjuges um para o outro. Provoca grave dano à dignidade de seus participantes (atores, vendedores, o público), pois cada um se torna um objeto de prazer vil e lucro ilícito para outros” (2354).
No livro A Vida de Cristo (Life of Christ), o arcebispo Fulton J. Sheen escreveu: “A pena para aqueles que vivem perto demais da carne é jamais entenderem o espiritual”. A pornografia explícita na internet oferece um oceano de perversão. Leva a mente aonde jamais deveria ir, soltando suas amarras morais e deixando-a a deriva num traiçoeiro oceano de pecado. Esse é o destino trágico daqueles que se entregam à pornografia: Eles se acham só com suas imagens e um apetite insaciável por mais.
Embora seja assombroso para muitos, os usuários de pornografia acabam pondo a religião, o casamento, o trabalho e as amizades em segundo lugar depois de seu desejo por pornografia. Eles querem mudar, voltar à vida como era antes da pornografia, mas a maioria voltará e descerá muito mais. A Dra. Mary Anne Layden, diretora do Programa de Trauma Sexual e Psicopatologia do Centro de Terapia Cognitiva da Universidade da Pensilvânia, assemelha a pornografia ao crack. Num depoimento juramentado no Senado dos EUA em novembro de 2004, ela comentou: “Esse material é potente, viciador e fica permanentemente implantado no cérebro”.
Lamentavelmente, para o consumidor normal de pornografia, a confissão e contrição são geralmente insuficientes para se desprender da pornografia porque, como o vício das drogas, a pornografia não é só um mau hábito — é muitas vezes um vício.

Um desejo que não satisfaz

O vício da pornografia é agora comum entre adultos e é até mesmo um problema crescente para crianças e adolescentes. Poucos dos que são viciados conseguirão ajuda, e as consequências podem durar a vida inteira, de forma grave.
A força viciadora da pornografia é consequência de mudanças neuroplásticas de longa duração, às vezes permanentes, no cérebro. O psiquiatra Norman Doidge, autor do livro best-seller “O Cérebro que se Transforma” (The Brain That Changes Itself, Penguin, 2007), escreve: “A pornografia, ao oferecer um harém interminável de objetos sexuais, hiperativa o sistema apetitivo. Os que veem pornografia desenvolvem novos mapas em seus cérebros, com base nas fotos e vídeos que veem. Pelo fato de que se não exercitarmos nosso cérebro, ele ficará fraco, quando desenvolvemos uma área de mapa, ansiamos mantê-la ativada. Exatamente como nossos músculos se tornam impacientes para exercício se ficamos o dia inteiro sentados, assim também nossos sentidos têm fome de ser estimulados” (108).
Com a pornografia, em outras palavras, o sistema de prazer de nosso cérebro que excita nossos desejos é ativado, mas não há real satisfação. Isso explica a razão por que usuários conseguem passar horas sem fim fazendo busca por pornografia na internet.
Doidge comenta, além disso, que os que veem pornografia desenvolvem tolerâncias de modo que eles precisam de níveis cada vez mais elevados de estímulo. Por isso, eles muitas vezes avançam para pornografia mais explícita e pervertida. Mais de uma década atrás, Margaret A. Healy, professora adjunta da Escola de Direito da Universidade Fordham, e Muireann O’Brian, ex-diretora da organização Acabe com a Pornografia, Prostituição e Tráfico de Crianças (APPTC), observaram uma ligação entre pornografia adulta e infantil. Desde aquele tempo, grande número de autoridades policiais, em atividade ou aposentadas, notou que muitos consumidores de pornografia adulta acabam avançando para a pornografia infantil, ainda que não sejam pedófilos e não tivessem nenhum interesse em tal material no início. Essas descobertas explicam, em parte, a prevalência de pornografia infantil no mundo de hoje.
Ver pornografia muda a atitude do usuário para com o sexo, seu cônjuge e a sociedade. Ele ou ela usa fantasias sexuais para se estimular sexualmente, tenta fazer com que os parceiros imitem as cenas pornográficas, tem mais probabilidade de se envolver em assédio sexual ou agressão sexual, e vê o sexo como um privilégio casual, não íntimo e recreativo. Laydon e outros psicólogos clínicos relataram que, ironicamente, a disfunção erétil é comumente associada ao constante uso da pornografia entre os homens. Um dos motivos para isso é que a constante busca de imagens sexuais e masturbação que muitas vezes acompanha isso levam à insatisfação com o próprio cônjuge. Afinal, a esposa de um homem não consegue manter uma imagem que compita com as mulheres no mundo de fantasia dos vídeos e imagens pornográficos. O consumidor normal de pornografia se prepara para desapontamentos e desintegração quase certa de seu casamento.
O amor conjugal foi feito para ser uma entrega total de si para um parceiro permanente e fiel. É uma entrega confiante e abnegada. Em contraste, o sexo pornográfico é egoísta, degradante e mecânico. Em sua catequese sobre a teologia do corpo, o Papa João Paulo 2 frisou que existe uma “bondade moral” no casamento, que é a fidelidade. Essa bondade pode ser adequadamente alcançada apenas no relacionamento exclusivo de ambas as partes. Muitas pessoas não conseguem compreender essa bondade singular e se contentam com o excitamento temporário, pervertido e insatisfatório da pornografia.

Protegendo nossas crianças

Um pai tem o dever de proteger seus filhos da pornografia e uma obrigação sagrada de dar um exemplo de pureza para sua família. Que maior autoridade poderia um pai ter acerca dos danos da pornografia do que as palavras de Cristo? “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mateus 5:28)
Se você se tornou consumidor de pornografia, faça a seguinte pergunta para você mesmo: Será que sou o mesmo homem que prometeu fidelidade à minha esposa no dia do meu casamento? Não dá para se manter fidelidade se há consumo de pornografia. As esposas de consumidores de pornografia se sentem como se seus maridos estivessem cometendo adultério. Adultérios mentais são tão destrutivos quanto os adultérios do coração.
Os advogados que trabalham com divórcio relatam que há uma elevada correspondência entre consumo de pornografia e divórcios. Determinado estudo de 2004 na revista Social Science Quarterly com o título de “Adult Social Bonds and Use of Internet Pornography” (Vínculos Sociais Adultos e Uso de Pornografia de Internet) revelou que as pessoas que têm um caso extraconjugal tinham uma probabilidade três vezes maior de ter acessado a pornografia de internet do que as pessoas que não tinham casos. Além disso, aqueles que tiveram alguma experiência de sexo pago tinham uma propensão 3,7 maior de estar usando pornografia de internet do que aqueles que não tiveram.
Se você tem um hábito de pornografia, seus filhos poderão seguir seu hábito. Muitos viciados em pornografia relatam que sua primeira exposição à pornografia foi quando descobriram a coleção de pornografia de seus pais, a qual os iniciou numa vida de confusão e exploração sexual. Uma pesquisa de 2006 do Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas revelou que 79 por cento dos jovens sofrem exposição indesejada à pornografia dentro de casa.
Para uma criança, a pornografia normaliza os danos sexuais, de acordo com a Dra. Sharon Cooper, pediatra da Universidade da Carolina do Norte. “As pesquisas mostram que o córtex pré-frontal — onde reside a capacidade de avaliar, o bom senso, controle de impulsos e emoções — só fica completamente maduro quando o jovem tem 20-22 anos de idade”, explicou ela. A introdução da pornografia no córtex pré-frontal do cérebro é, pois devastadora para as principais áreas do desenvolvimento de uma criança e pode provocar alterações que durarão a vida inteira. “Quando uma criança vê pornografia adulta… o cérebro dela a convencerá de que ela está realmente experimentando o que está vendo”, acrescentou Cooper. Em outras palavras, o que uma criança vê na pornografia é o que ela acredita que é a realidade.
Algumas crianças realmente procurarão imitar o que veem na pornografia e tentarão experiências com seus irmãos, parentes e amigos. Muitos estudos mostram que crianças expostas à pornografia iniciam a atividade sexual muito precocemente, têm mais parceiros sexuais e têm múltiplos parceiros num curto período de tempo. Um estudo de 2001 na revista Pediatrics também revelou que meninas adolescentes expostas a filmes pornográficos têm sexo mais frequentemente e têm um desejo forte de engravidar.

Há ajuda e esperança

Felizmente, há organizações, conselheiros e recursos que fornecem esperança para aqueles que sofrem dos efeitos destrutivos da pornografia em crianças, casamentos, relacionamentos e sociedade. Muitos que estão viciados — adultos e crianças igualmente — receberam ajuda por meio de aconselhamento ou instruções detalhadas online oferecidas por serviços de restauração.
Entretanto, é muito importante que cada pessoa e cada família faça uma checagem da realidade. Pergunte para você mesmo se você e sua família estão protegidos do flagelo da pornografia. Você exerce controle adequado do que seus filhos veem ou tem softwares de filtragem no computador de sua casa? O computador está numa área aberta de sua casa? Se você tem filhos, você já conversou com eles acerca do custo espiritual e social da pornografia? Você tem canais pagos de satélite ou a cabo em sua TV que oferecem pornografia em pacotes normais?
Se você está vendo pornografia ou material indecente, você está prejudicando sua própria alma e talvez a alma de seus filhos e seu cônjuge. O aviso bíblico é sério: “Se teu olho te faz pecar, arranca-o” (Marcos 9:47) No mínimo, certifique-se de que seu computador em casa e no escritório tenha filtros e que você tenha um “companheiro a quem prestar contas” — talvez sua esposa ou um bom amigo — que tenha acesso ao seu computador e aos sites que você visita. Em conclusão, envolva-se na guerra contra a pornografia. Vale a pena lutar por você, sua família e sua nação.
Patrick A. Trueman é o presidente de Morality in Media. Membro do Conselho São Francisco Xavier 6608 em Buffalo, Minnesota, Trueman serviu como diretor da Seção de Exploração e Obscenidade Infantil da Divisão Criminal do Ministério da Justiça dos EUA, durante os governos dos presidentes Ronald Reagan and George H.W. Bush.
Há numerosos recursos para ajudar homens e mulheres com vício pornográfico. (TODOS ESTES RECURSOS ESTÃO LISTADOS NESTE LINK)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CASADOS PARA SEMPRE

É NESTE SÁBADO A FORMATURA DA ÚLTIMA TURMA DE 2011 DE
"CASADOS PARA SEMPRE"



O Pr Aécio ministrará sobre a importância da centralidade da Palavra de Deus no lar, refletida no casal e nos filhos que pretendem desfrutar da felicidade e prosperidade que Deus deseja proprorcionar a todos os Seus filhos.

Todos os amigos do Blog estão convidados a participarem da festa que o Pr Carlos e a Cleide prepararam para os que chegarem até a Ibero Satélite para o encontro.

- COMEÇA ÀS 19HS - 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ETERNAMENTE JOVEM


By: Emerson de Arruda 


As transformações fazem parte da vida humana, e como seres inacabados podemos experimentar a possibilidade de construir novas leituras do universo que nos circunda. Esse estado permanente de incompletude é um dos elementos essenciais no desenvolvimento da história humana. Entretanto, além desses fatores positivos, existem tipos de comportamentos que exigem uma análise mais crítica da sociedade contemporânea.

Nas últimas décadas, muitos adultos têm evidenciado uma obsessão pelo sentimento da juventude. Homens e mulheres que estão vivendo sob prisma da jovialidade eterna e, nesse sentido, lutam a custa de qualquer preço para conquistar corpos dotados de beleza, agilidade, sensualidade a fim de serem desejados. Na busca dessa perfeição estética, fazem o uso de dietas perigosas e de correções realizadas pelos diversos cirurgiões plásticos.

A busca da juventude

Fernando Savater, filósofo espanhol, entende que a sede desenfreada pela juventude também criou uma vontade incansável pelo festivo e uma espontaneidade artificial, que se traduzem nos gestos e posturas de adultos, que deveriam compreender o valor da vida construída a partir de processos históricos, e não apenas viver à luz de uma cultura que supervaloriza o presente, a juventude e a perfeição estética. Nessa concepção, perder a juventude para algumas pessoas se constitui como uma doença que precisa ser extirpada à luz dos retoques que as mãos humanas conseguem fazer durante um tempo nas clínicas especializadas. 

Por incrível que pareça, esse sentimento tem modificado não apenas a imagem das pessoas, mas a forma como elas encaram o próprio envelhecimento. Para determinados indivíduos, a velhice é o pior estágio da vida humana, de modo que ser velho e parecer velho é limitar-se à solidão, à improdutividade e à tristeza de não ser desejado pelo outro. Na cultura do desejo, é necessário ter o corpo belo e a pele viçosa, o que geralmente não acontece quando as rugas e a esclerose aparecem evidenciando as cicatrizes do tempo.
Resgate do valor do amadurecimento
Essa realidade ainda é mais preocupante, quando uma grande parcela de adultos que deveria ler o mundo a partir da conquista da maturidade etária, evidencia, e que me desculpem as crianças, uma espécie de comportamento infantilizado, brigando e fazendo birra pelos brinquedos nas sacadas de suas casas. Não estamos de maneira nenhuma condenando a vivacidade juvenil que é um dos elementos importantes na vida humana. Todavia, é salutar que os adultos estejam compreendendo que a vida se desenrola a partir das idades da vida, e de que nessa caminhada é necessário resgatar o valor do amadurecimento.

Tanto na fase adulta quanto na velhice é possível vislumbrar na pele que não é mais tão viçosa, no peso que excede, e em outros limites que o tempo nos traz, a presença de uma história marcada por tristezas, medos, conquistas e realizações.

O desafio de cada pessoa é o de compreender que, no horizonte complexo da vida, não seremos, sob a esfera biológica, eternamente jovens, mas, existencialmente, poderemos colher o entusiasmo nas vivências do passado e nas experiências reais que se constituem no presente.

É preciso aprender a viver sob a esfera pedagógica do tempo, e não lutar jamais contra o processo natural da vida, lembrando sempre, das últimas linhas da poesia hebraica que afirmam: "... na velhice as pessoas darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor..." (Sl 92.14). Enfim, precisamos viver admirando a singularidade histórica de um dia após o outro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

DISCÍPULO OU RELIGIOSO?


No domingo anterior iniciei uma série de pregações baseada em Lucas 14.25-35. Esta passagem foca um dos assuntos mais sérios no que tange à vida cristã, que é o discipulado.
Todo mundo sabe que a maioria das igrejas não está nem aí pro assunto. Basta dar uma olhada na qualidade do testemunho de uma grande parcela dos cristãos de hoje pra gente chegar a esta triste conclusão.

Essa é a verdade que incomoda aqueles que são meros religiosos. Estes não passam de visitantes de igrejas aos domingos, ávidos por bênçãos, milagres, festas e eventos atrativos promovidos aqui ou acolá.

Apesar de haver grandes discrepâncias entre um discípulo e um mero religioso, não é tarefa de poucos minutos descobrir entre um e outro. No entanto, se compararmos alguns aspectos simples veremos com nitidez – como naquele jogo onde temos que encontrar os erros entre duas figuras aparentemente iguais. Abaixo, linha a linha estabeleço alguns contrastes entre ambos, baseados nas minhas próprias observações ao longo de quase 25 anos de experiência cristã:

1.       O discípulo segue de perto, o religioso acompanha à distância.
2.       O discípulo se doa voluntariamente, o religioso busca vantagens.
3.       O discípulo assume os riscos, o religioso foge dos riscos.
4.       O discípulo ama sacrificialmente, o religioso gosta.
5.       O discípulo abre mão de tudo pra seguir, o religioso agarra-se ao fútil.
6.       O discípulo faz uma positiva diferença em seu meio, o religioso é indiferente em qualquer meio.
7.       O discípulo não escolhe tarefas, o religioso só faz o que agrada.
8.       O discípulo sofre pelos outros, o religioso ocupa-se apenas consigo mesmo.
9.       O discípulo é verdadeiro, o religioso é dissimulado.
10.   O discípulo é humilde, o religioso é altivo.
11.   O discípulo paga o preço pra servir, o religioso só serve por um preço.
12.   O discípulo perdoa, o religioso contabiliza as falhas alheias.
13.   O discípulo prioriza o Reino, o religioso tem seu próprio reinado.
14.   O discípulo é obediente, o religioso é autoritário.
15.   O discípulo ajuda a carregar as cargas, o religioso quer cargos.
16.   O discípulo vive aprendendo, o religioso pensa saber tudo.
17.   O discípulo confia na justiça divina, o religioso é vingativo.
18.   O discípulo é “sim, sim e não, não”, o religioso é instável.
19.   O discípulo é amigo, o religioso é interesseiro.
20.   O discípulo é maleável, o religioso é inflexível.
21.   O discípulo busca a paz, o religioso adora uma contenda.
22.   O discípulo procura viver a Bíblia, o religioso tem uma Bíblia.
23.   O discípulo discerne, o religioso julga.
24.   O discípulo almeja, o religioso inveja.
25.   O discípulo espera ser exaltado, o religioso se exalta.
26.   O discípulo ama o anonimato, o religioso quer o estrelato.
27.   O discípulo se alegra com pouco, o religioso sempre quer mais.
28.   O discípulo serve, o religioso quer ser servido.
29.   O discípulo é perseverante, o religioso é inconstante.
30.   O discípulo é generoso, o religioso é mesquinho.
31.   O discípulo constrói pontes, o religioso levanta muros.
32.   O discípulo conquista, o religioso manipula.
33.   O discípulo ora com devoção, o religioso recita frases prontas.
34.   O discípulo faz, o religioso promete.
35.   O discípulo é autêntico, o religioso é hipócrita.
36.   O discípulo é paciente, o religioso é imediatista.
37.   O discípulo é “outrocêntrico”, o religioso é egocêntrico.
38.   O discípulo busca a santificação, o religioso busca a satisfação.
39.   O discípulo quer a vontade do Mestre, o religioso só faz o que quer.
40.   O discípulo compartilha o Evangelho, o religioso escandaliza o Evangelho.

É isso...

- pr Aécio -

CADÊ O PASTOR?

No próximo domingo  (27 de Novembro), o pastor Aécio volta a ministrar na Comunidade Hamonia em Cristo, ocasião em que se comemora mais um aniversário - começa 18hs.

A Harmonia, como chamamos carinhosamente, é pastoreada pelo casal de pastores Walter e Deise, que contam com um time de obreiros de primeira linha. A Ibero mantêm forte vínculo fraterno com eles e com todo o povo de lá.
É sempre uma enorme alegria conhecer e servir numa comunidade saudável, dinâmica e acima de tudo, bíblica.

Parabéns Harmonia! 
Que venham muitos e muitos anos de conquistas! 
_____________________________________

A COMUNIDADE HARMONIA EM CRISTO FICA NA RUA PAULINO CURSI, 520 - SÃO MATEUS / FONE: 2015-5766