Adorar e cultuar, juntamente com palavras como fé e amor, pertencentes aos mais profundos níveis da verdade crista, não se enquadram facilmente dentro de definiçõesnítidas. Mais susceptível a descrição e experiência do que as limitações de uma definição verbal, qualquer tentativa de definir adoração será falha. Assim fala um sábio desejoso de expressar com palavras o que seria realmente a adoração: "O transbordar de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino".
No contexto em que Jesus instrui a mulher de Samaria, acerca da verdadeira adoração, Ele declara que a agua que Ele daria ao sedento, "seria nele uma fonte a jorrar para a vida eterna" (Jo 4.14). A fonte se abre no novo nascimento (Jo 3.5), jorra em adoração (4.14) e flui em rios de agua viva em serviço obediente (7.37,39). O salmista aproximou-se do cerne da adoração genuína quando disse: "Tu es o meu Senhor, outro bem não possuo, senão a ti somente" (16.2).
Adoração, tal como a palavra inglesa, "worship" (worthship, "valor reconhecido") exprime a riqueza que Deus representa para o adorador.
Quem se assenta num banco da igreja aparenta ser adorador, mas, muitas vezes não o é. Quantas refeições suculentas têm sido planejadas na hora solene do culto, ao contrário do que ocorreu com Maria, sentada "aos pés de Cristo" (Lc 10.39). Quantos negócios tem sido planejados, rascunhados e contratos fechados nas mentes daqueles que lotam os bancos da casa de Deus! Contudo, um ato de adoração reconhece a preciosidade de um encontro vital com Deus e tem para quem busca ao Senhor a vantagem incomparável de conquistar a perola de grande valor (Mt 13.45).
Fundamentalmente, adoração pode ser definida como "a resposta de celebração a tudo que Deus tem feito, esta fazendo e promete fazer".
EXTRAÍDO DO LIVRO “ADORAÇÃO BÍBLICA” – RUSSEL SHEDD
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