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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"NÃO REALIZAREI NUNCA UMA PROPAGANDA NOSSA COM UM CASAL GAY"

FONTE: Opera Mundi




Foi o que disse Guido Barilla, presidente da Barilla, famosa marca italiana de massas.

Em entrevista ao programa Zanzara, da emissora italiana Rádio 24, Guido Barilla afirmou que relacionar casais gays à marca violaria o conceito que a empresa tem sobre “família”, mesmo que ele, pessoalmente, seja a favor do casamento entre homossexuais. “Sou a favor da família tradicional. Não realizarei nunca uma propaganda nossa com um casal gay (...) O conceito de família permanece como um dos valores fundamentais de nossa companhia”, afirmou.

"Todo mundo tem o direito de fazer o que quiser desde que não atrapalhe as pessoas do lado delas", acrescentou, ao defender o direito ao casamento gay. Mas, em seguida, passou a atacar o direito de adoção de crianças por casais homoafetivos: “O que não estou absolutamente de acordo é a respeito da adoção por famílias gays, porque isso diz respeito a uma pessoa que não teve o direito de escolher”, afirmou.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

MISSÕES TAMBÉM SE FAZ...

COM AS MÃOS DE QUEM CONTRIBUI!!!


Caso algum amigo do Blog queira saber mais sobre este projeto, e de como contribuir para manutenção e sustento do mesmo, por favor, queira entrar em contato com a 
Missionária Marilande pelo e-mail maritmarques@hotmail.com mencionando que viu este apelo em nosso Blog! -  Pr Aécio



domingo, 22 de setembro de 2013

O CUIDADO MISSIONÁRIO

Entrevista com a Psicóloga Verônica Farias

FONTE: APMT
BY: Emma Castro
A Psicóloga e Missionária Verônica Farias atua na área de Cuidado Missionário desde o ano 2005. Começou a desenvolver seu ministério ao se envolver na área de pesquisa, procurando saber o que estava sendo feito no Brasil em relação ao cuidado missionário. Ela se deparou com uma grande deficiência e muita demanda.
Desde sua conversão, Verônica se envolveu no trabalho de evangelismo, plantação de igreja e treinamento de liderança durante quatorze anos. Hoje se dedica de tempo integral ao ministério de Cuidado Missionário, visitando campos e acompanhando os missionários que requerem sua ajuda.
Ela faz parte do Conselho Deliberativo do CIM – Cuidado Integral do Missionário, departamento da AMTB – Associação de Missões Transculturais Brasileiras. Em 2011, iniciou o Departamento de Cuidado Missionário na Base da APMT e faz parte do quadro de missionários, servindo ao nossos missionários.
APMT: Como foi para escolher esta área de atuação ministerial?
Verônica: Eu não escolhi essa área, eu fui despertada por Deus. A partir das estatísticas de retorno, a partir da realidade de escassez de cuidadores treinados, pessoas que não são apenas psicólogos clínicos. Os profissionais precisam ser treinados para atender os missionários dentro do seu contexto, pois eles passam por várias fases na sua vida. Eu mesma passei por essas fases, desde o preparo, o campo e o retorno. A experiência que vivi e o contato com outros missionários que passam por duras experiências me levaram a me dedicar integralmente a isso. Eu já tinha a formação teológica e profissional da Psicologia Clínica. Creio que é um chamado para o resto da vida. Agora estou treinando outras pessoas fazendo crescer esse grupo de cuidadores no Brasil.
APMT: Em que consiste especificamente o cuidado missionário?
Verônica: O cuidado missionário é bastante abrangente. Primeiro, a Igreja Brasileira, em geral, não está muito acostumada com a ideia de “cuidado”. Às vezes, é interpretado como se fosse só na área clínica, psicológica, quando não é. É bem mais do que isso.O trabalho abrange a família missionária como um todo.Eu tenho o interesse de trabalhar com a família desde o pré-campo, quando a pessoa é ainda um candidato. Se eu já tenho um trabalho com ela, posso ir desenvolvendo um trabalho de acompanhamento no próprio campo.
O processo envolve o pré-campo, o campo e o retorno ao Brasil para férias, reciclagem, divulgação ou licença; os períodos de adaptação ou de crise; o nascimento de filhos que envolve toda uma mudança da conjuntura familiar;remanejamento de campo. Tudo isso envolve mudanças para o missionário que precisa de um suporte. É um acompanhamento de vida ao longo da sua trajetória.
APMT: Qual é a fase em que os missionários manifestam maiores dificuldades.
Verônica: O retorno para o Brasil depois de muitos anos é sempre muito sofrido. Há uma fase para se readaptar, então é uma fase crucial. Deve haver preocupação não apenas em “receber o missionário” e leva-lo a um monte de igrejas para pregar, mas acompanhá-lo eficazmente.
Outro momento crucial é a aposentadoria. No Brasil quase não se fala na aposentadoria de missionários. Não há um planejamento. Vejo que não há ainda nas igrejas nem nas agências o que fazer com o missionário que está se aposentando.Que tipo de cuidado precisamos fornecer para essas pessoas que deram a vida toda em outras nações, outras culturas? Depois de toda uma vida de serviço vamos apenas sucateá-las?
A outra dificuldade é a própria língua. No Brasil se fala o Português. Chegando lá fora, ele no mínimo tem que falar o Inglês (a não ser que vá para o mundo hispânico), depois ele tem que aprender outra ou outras línguas. Isso tem sido um martírio na questão do preparo e adaptação, ele sofre muito nessa fase por conta de aprender novas línguas.
APMT: Pela sua experiência de trabalho, quem tem sofrido mais?
Verônica: De um modo geral, eu tenho visto um sofrimento maior entre as mulheres, a partir do momento que elas têm filhos, a rotina muda. Elas passam a ter menos tempo para a missão que elas desenvolviam, para a qual foram preparadas, então passam a reclamar um pouco da dificuldade de não poder atuar. Essa é uma crise que aparece nas mulheres com muita frequência.
Outra questão que sempre aparece é a situação das solteiras. Elas saem do seu país muito entusiasmadas e sabendo que são sozinhas, no entanto, depois de um tempo no campo, elas começam a perceber que a realidade de uma solteira no campo não é fácil. Ser solteira no Brasil, na sua pátria, na sua cidade é uma coisa, mas fora do Brasil a coisa fica multiplicadamente mais difícil. Então elas reclamam muito de encarar uma vida sozinha. Em países islâmicos, isso fica bem mais grave, porque há toda uma discriminação que elas sofrem, mesmo as casadas estrangeiras.
Fora disso, também temos visto muitas dificuldades no relacionamento com as instituições. A igreja local, ainda que seja uma igreja muito enviadora, ela é local,tem toda uma mentalidade local. Então o sofrimento, a queixa, a necessidade de mudanças no próprio decorrer do projeto muitas vezes não são compreendidos pela igreja local. Em muitos casos isso leva até a suspender o envio do sustento. Esse fator provoca um circuito de muito sofrimento para o missionário e sua família.
APMT: Qual tem sido a causa de maior retorno dos missionários do campo?
Verônica: Dificuldades de relacionamento com a equipe de trabalho têm sido um dos principais motivos do retorno. O brasileiro é extremamente comunicativo e relacional, então quando ele tem que trabalhar com missionários de outras culturas, que a gente chama de “culturas mais frias”,como as europeias, norte-americanas ou asiáticas,existe sempre um choque nessa interculturalidade. O brasileiro não tem muita resistência de permanecer só, ele é muito gregário. Chegando nesses países, a própria cultura transforma isso numa dificuldade para a cultura em que ele está vivendo e com quem ele está trabalhando.
Por mais que se estude isso em “Antropologia cultural” e outras disciplinas, na prática, o brasileiro sai pouco do Brasil. Então ele não tem esse trânsito lá fora a não ser quando ele é um missionário. Então é a primeira vez que ele está indo ao exterior para viver. Em geral, nós não temos a cultura de viagens para o exterior.
APMT: Também existem dificuldades quando a equipe é monocultural?
Verônica: “Relacionamentos”, mesmo quando numa equipe monocultural, entre brasileiros,é uma área que as agências precisam investir um pouco mais de modo geral. Os cursos de preparação devem focar em atividades, em conceitos, em toda uma práxis que envolva o relacionamento em equipe. É com isso que ele vai viver lá fora.
A gente não vê missionários reclamando dos nacionais, da relação com os membros da igreja nacional, ou com a cultura local. Eles reclamam dos seus companheiros de trabalho. Então os choques entre os missionários é o que angustia, que adoece e que muitas vezes faz uma equipe partir-se ao meio.
Creio que essa dificuldade se dá mesmo por falta de preparo.Assim como se prepara teologicamente, missiologicamente, precisamos dar uma ênfase maior em relacionamento de equipe. Eu não vejo outra maneira a não ser transformar isso em oficinas, seminários, e vivência de equipe. Talvez, assim, tivéssemos menos dificuldades lá fora. Também é importante o trabalho de atualização dos missionários. As equipes precisam ser visitadas com o intuito de torná-las saudáveis. Não é uma visita administrativa, para o projeto, é uma visita para diagnosticar como é que aquela equipe está, e ao mesmo tempo oferecer artifícios que dissolvam os conflitos, então aos poucos as pessoas vão amadurecendo no relacionamento em equipe.
É necessário definir a mentalidade de grupo, desde o seminário, desde a disciplina de preparo transcultural, trabalhar a mentalidade do sujeito “para o grupo, para a mutualidade, para a flexibilidade, para apoio mutuo”. Se esses valores são bem trabalhados no período de preparo, o candidato chega ao campo um pouco mais flexível, um pouco mais aberto.
É por isso que a APMT solicita um estágio de campo, mesmo que o candidato já desenvolva o ministério há muitos anos e seja experiente. O que deve ser enfatizado nesse momento é “relacionamento de equipe, como é que essas pessoas estão se relacionando, e fornecer artifícios para que as pessoas promovam mutualidade, não a individualidade”. Ninguém é sozinho lá fora, o missionário transcultural está descoberto de tudo, precisa das pessoas. Se existe problema com a equipe, isso significa que são cortadas as fontes de fornecimento emocional.
APMT: Se o missionário ou uma equipe percebe que está precisando da sua ajuda, o que deve fazer?
Verônica: O missionário em campo, que está precisando de ajuda, tem que escrever para a agência dele. Se essa organização já tem o departamento, vai pedir ao departamento o cuidado desse missionário.Se a organização não tem esse departamento, ela pode entrar em contato com o CIM. A partir de então entraremos em contato com esse missionário. Eu já fiz acompanhamento via Skype de missionários em vários países, missionários brasileiros que estão lá fora.
APMT: Qual seria sua recomendação para as igrejas locais?
Verônica: Eu convocaria a liderança, os pastores e os líderes de missões para buscar literatura na área do cuidado. Entrar em contato com aqueles que já fazem o trabalho do cuidado missionário e começar a treinar as pessoas interessadas em iniciar dentro do departamento de missões da igreja local o viés para o cuidado.

sábado, 21 de setembro de 2013

A DROGA DA DROGA


Em um espaço aberto próximo à estação de trem na cidade de Soweto, na África do Sul, vários jovens em seus 20 e poucos anos fumam nyaope, um novo coquetel de drogas.
Alguns deles parecem mortos-vivos de tão alterados.

"Estava estudando, mas abandonei por causa das drogas. Deixei a escola aos 14 anos", diz Thuli, com os olhos vidrados.

Ela diz não ver futuro para si própria.

Thuli tem apenas 16 anos e está dependente de uma droga extremamente viciante que está se espalhando pelo país, fazendo novas vítimas diariamente.

O nyaope é um pó esbranquiçado - heroína de baixa concentração misturada com ingredientes como veneno para rato e, em alguns caso,s até mesmo farelos de remédios para pacientes com HIV.

Polvilhado sobre maconha, faz um coquetel altamente viciante e destrutivo.

"Eu preciso fumar esta coisa. É nosso remédio. Não podemos viver sem. Se eu não fumar, fico doente", diz outro usuário, que prefere não dar seu nome, entre baforadas da droga.

Aprisionados

Apesar de estarem trastornados, esses dependentes dizem que querem largar o nyaope porque percebem que foram aprisionados por uma droga que os está levando para um caminho sem volta.

"Quando éramos jovens, fumamos maconha primeiro, no colégio, antes de começar com as coisas mais pesadas", diz Kabelo, um depedente de 32 anos.

"Agora a juventude está começando com o nyaope - direto com as coisas pesadas", observa.
Enquanto enrola outro cigarro da droga com seus dedos de unhas pintadas de rosa, Nomyula, de 23 anos, comenta o futuro: "Minha família quer me ajudar. Eles acham que a prisão será boa para mim como uma reabilitação".

Ao custo de cerca de R$ 4,50 a dose, a droga é relativamente barata.

Mas conforme ela vai afetando a vida dos usuários, muitos deles logo começam a roubar para sustentar o vício.

Eles fazem inimigos em suas próprias famílias e na comunidade.

Recuperação

Ephraim Radebe, um dependente em fase de recuperação, diz que foi agredido por pessoas da rua de cima de sua casa.

"Eles me perseguiram, ma bateram com tijolos, dizendo que eu precisava morrer. Um homem trouxe gasolina e eles queriam me queimar", conta.

Radebe diz que ficou "doente e cansado de estar doente e cansado" o tempo todo, e agora já está livre das drogas há dois meses - para alívio de sua mãe, cuja vida havia se transformado em um inferno.

"Quando eu voltava para casa, tirava meus brincos e os colocava na bolsa", lembra a mãe de Ephraim, Rose Radebe. "Na manhã seguinte, eles tinham sumido. Ele roubava de mim e até mesmo da casa da minha mãe ou dos vizinhos."

"Essa coisa está destruindo os pais ainda mais que os filhos, porque todos os dias você se pergunta: 'Onde eu errei?'", afirma.

Campanhas educacionais

Apesar de conter heroína, o nyaope ainda está em processo de ser qualificado como substância ilegal. O governo diz que isso prejudica os esforços de levar à Justiça os casos envolvendo a droga.

Também há denúncias sobre policiais trabalhando em conjunto com os traficantes.

O nyaope é principalmente encontrado na província de Gauteng, onde estão Johannesburgo e Soweto. Mas um coquetel semelhante, conhecido como whoongais, também é encontrado nas ruas de Durban, na costa leste do país, enquanto comunidades na província do Cabo Ocidental, no sudoeste, sofrem com a droga Crystal Meth, conhecida localmente como tik.

Acompanhando o rápido aumento na dependência de drogas, o governo prometeu estabelecer um centro de reabilitação em cada uma das nove províncias sul-africanas e investir em campanhas educacionais.

A julgar pela velocidade na qual o nyaope está se espalhando, parece claro que a estratégia do governo não está funcionando.

Ajuda

Percebendo que a ajuda disponível não é suficiente, Radebe e outro dependente em recuperação, Anwar Jones, estão ajudando outros viciados a parar de fumar nyaope.

Eles os encontram quando estão fumando ou em lixões nos quais procuram coisas para vender e financiar a próxima dose.

"Eu não me vejo como um ser humano", diz um jovem ao retirar fios de cobre de um equipamento elétrico.

"Mas você é", responde Jones, que passou por um treinamento gratuito para oferecer terapia a dependentes.

"E a mudança pode acontecer. A mudança vai acontecer", diz ele. "Queremos ajudar você a ficar limpo, a se reconciliar com sua família e ter uma vida melhor."

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O ÓDIO DA DITADURA GAYSISTA AVANÇA CONTRA EVANGÉLICOS - PARTE 2

A RESPOSTA


“Liberdade de expressão não é salvo conduto para o desrespeito, não garante o direito de afrontar, de insultar, de ofender...” 

Rachel Sheherazade comenta o infame “beijo lésbico” em um culto evangélico.



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COMENTÁRIO DO PR AÉCIO

Os ativistas gays querem nos fazer engolir seu comportamento anti natural como se nós, crentes, fôssemos idiotas ou obtusos. Tentando zombar de nosso posicionamento contra aquilo que entendemos ser uma aberração estão tremendamente enganados, e terão de lidar com consequências terríveis aqui e na eternidade (caso não se arrependam de seus pecados). Eles estão angariando mais juízo sobre suas já complicadas vidas, visto que Nosso Deus não os deixará impunes!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O ÓDIO DA DITADURA GAYSISTA AVANÇA CONTRA EVANGÉLICOS

Movimento gay oficializa genocídio cultural contra cristãos no Brasil através da promoção do beijo gay em cultos evangélicos

FONTE: Luciano Ayan


Em um site de Facebook intitulado Brasil contra Igreja Universal, o movimento gay deu o tom de sua campanha lançando a imagem acima. O site é baseado em fomentação de ódio contra religiosos, utilizando toda a gama discursiva neo-ateísta. Como sempre, neo-ateus e gayzistas aliam-se em todas as suas ações contra a religião. 

Como publiquei ontem, a esquerda começou a enviar seus zumbis funcionais para cultos evangélicos, de forma a constrangê-los e conseguir fazê-los ficar na defensiva. Assim, os ambientes reservados a evangélicos serão aos poucos invadidos por gays funcionais que irão se beijar nestes ambientes.
Os líderes evangélicos ainda não perceberam o que está ocorrendo, mas o estudo da dinâmica social da guerra política pode nos ajudar a entender qual o objetivo disso tudo. 

Simplesmente, a esquerda, utilizando seus grupos militantes (em especial, os gayzistas), resolveu praticar genocídio cultural contra os cristãos. Para entendermos melhor o que isso significa recomendo a leitura de Genocide in Rwanda: The Role of the Media in Confusing Public Opinion and Encouraging the Killings, de Virginia de La Guardia. Também recomendo a leitura dos verbetes sobre demonização e desumanização, da seção Propaganda, deste blog. Por fim, recomendo o livro Less Than Human, de David Livingstone Smith.
A fase atual do jogo da esquerda contra os cristãos já não é mais a demonização (que os neo-ateus tem feito com talento inacreditável desde 2004), mas a desumanização. A demonização implica no lançamento de culpa sobre os adversários de forma a fazer a população odiar este grupo. A desumanização implica em cravar no subconsciente da patuleia que seus adversários são “menos que humanos”, e, portanto, não há problema em exterminá-los. A nossa espécie é motivada a proteger a própria espécie, mas pode perder essa empatia se sentir que um grupo social é “menos humano” que o outro. Foi assim que toda uma população achou normalíssimo ver pessoas indo para campos de concentração na Alemanha Nazista, Rússia, China e Cambodja. 

Genocídio cultural é o extermínio de todos os traços de uma cultura, fazendo com que o grupo alvo perca a sua identidade, através de vários tipos de violência, desde a violência psicológica até a violência física, sempre endossado por propaganda. Nota-se que se a demonização é útil para o genocídio cultural, a desumanização é essencial. 

E como funciona o processo? É simples até demais. É preciso, com diversos atos, demonstrar que seu oponente é “menos humano”, portanto não deve receber os mesmos direitos dados aos demais humanos. Foi exatamente assim que muitos negaram aos judeus os direitos dados aos demais cidadãos na Alemanha Nazista. 

Essa frase é chave para a demonização no contexto da prática de genocídio cultural: “menos que humano”. Qualquer campanha de genocídio cultural que não lute para implementar este conceito (mesmo que de forma implícita) na mente da patuleia não é uma prática de genocídio cultural puro-sangue. 

Para implementar a ideia de que o grupo oponente é “menos humano”, então, é preciso gravar no subconsciente do público a noção de que os direitos básicos, válidos para todos os seus oponentes, não valem para o grupo alvo. E é exatamente isso que o movimento gay está fazendo. 

Vejamos. Alguém pode ir na Passeata Gay dizer que homossexualismo é uma aberração? Não, não pode. Alguém pode obrigar os membros de um grupo de estudos intitulado “Fundação Richard Dawkins” a serem vítimas de baderna de teístas? Não, não pode. Por que essas pessoas devem ser respeitadas de acordo com a lei? Por que, obviamente, são seres humanos que merecem ter seus direitos respeitados. E, então por que os cristãos que estão em um culto não podem ser respeitados da mesma forma? Por que aqueles que são “menos humanos” não merecem o mesmo direito que os demais humanos. Esta é a ideia abominável por trás da maioria das ações recentes de gayzistas contra os religiosos. 

Quando um site com mais de 160.000 usuários (que eu citei no início deste post) conclama as lésbicas para irem se beijar nos cultos de Marco Feliciano, estão oficialmente declarando que a lei que protege os praticantes de um culto de serem vítimas de escárnio durante suas cerimônias não precisa ser aplicada, pois aqueles declarados como “menos que humanos” não merecem os mesmos direitos que os demais humanos.
Quando um casal de gayzistas praticou ofensa, agressão e intimidação contra Marco Feliciano em um voo, estavam subcomunicando a seguinte mensagem: “Ele é religioso. Pior ainda, é um líder religioso. Portanto, as leis civis não devem protegê-lo.” Isto significa gravar no subconsciente da patuleia que seu oponente é “menos que humano”, e esta é uma parte essencial da campanha de desumanização, que tem sido usada como forma de genocídio cultural contra os cristãos. 

Esses são os guidelines para os grupos que estão nessa linha de ação:
  • Quebrar a lei para atingir o inimigo político
  • Agir, com encenações diversas, de modo a fazer parecer que seu ato não é apenas normal, mas necessário
  • Encenar espanto quando qualquer pessoa tentar lhe interromper em suas ações de quebra de lei
  • Conseguir endosso público para suas ações de quebra da lei. (Quanto mais uma parte da patuleia gritar “E foi pouco, deviam ter feito mais!” pontos são conquistados neste jogo)
  • Tratar aqueles que quebraram a lei como “vítimas”
  • Tratar as vítimas da ação como “culpados” por todos os atos que sofreram (A idéia é marcar espaço na mente da patuleia como se a ação de ataque fosse “justa” ou “merecida”)
Essas regras tem sido seguidas a risca por boa parte do movimento gay recente e agora estão sendo arquitetadas, via redes sociais, para se tornar um padrão. 

Enquanto isso, muitos estão indignados e citam, diante dos meliantes, o Art. 208, que diz: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. 

Mas isso significa apenas citar a lei para o seu ofensor, quando na verdade ele está exatamente quebrando a lei para gravar na mente da plateia que a lei não vale para você. Se ele não quebrar a lei, vai perder a parte mais importante da desumanização, que é demonstrar o inimigo como “não merecedor do mesmo direito que os demais humanos”. 

A questão não está entre quebrar ou não a lei. Mas sim em quebrar a lei, não ser punido e ainda conseguir, via propaganda, demonstrar que esse ato é legítimo e respeitável, pois assim ele conseguirá fazer seu oponente ser percebido como “menos que humano”, e, portanto, definitivamente eliminado do jogo político.
Espero que os evangélicos usem essa última chance de perceberem a gravidade da situação. Os adversários deles, sejam neo-ateus, gayzistas e demais esquerdistas em geral, já estão em fase de jogar o jogo da desumanização, pois o objetivo é eliminar a participação dos religiosos da vida pública. 

Ou os religiosos começam a reagir de forma assertiva (o que não significa agir com violência física, muito pelo contrário), ou então serão achincalhados quando reclamarem de serem vítimas de quebra da lei durante atos para atingi-los. 

Hoje uma boa parte da população ainda consegue se indignar. Mas, a continuar por este caminho, em breve uma boa parte da população vai odiar as reclamações de religiosos quando estes reclamarem de que a lei seja quebrada contra eles. Nesta fase, o genocídio cultural terá sido concluído com sucesso. 

A única forma de reverter o jogo implica em perder a ingenuidade política.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

AGENDA DA SEMANA - 16/09 A 22/09/2013

Por quê você não vem?! 

“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros...”  

 -  Hebreus 10:25 -



Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros
Hebreus 10:25
Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros
Hebreus 10:25

sábado, 14 de setembro de 2013

ATENÇÃO MULHERADA ABENÇOADA!

Quem vier à Ibero no próximo sábado, dia 21 de setembro, terá a oportunidade de desfrutar de momentos mega agradáveis em mais um evento que reunirá mulheres maravilhosas de várias igrejas e lugares! 

No fundo, o que elas querem mesmo é um tempo juntas, desfrutando de amizade e comunhão!


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

MOLOQUE OU MOLEQUE?

FONTE: CACP
BY: Pb Paulo Cristiano


Há poucos dias fui interrogado por um aluno de teologia sobre a relação da palavra portuguesa moleque com o nome hebraico moloque. Este aluno me citou o Dicionário Bíblico Universal que usa o verbete moloque e moleque de modo intercambiável.
Pesquisando o assunto achei um blog onde o autor defende a tese da influencia de moloque em moleque: “Muitos servos do Deus Vivo, homenageiam esse demônio, sem querer e sem saber, ao chamarem suas crianças de Moleque ou ainda cantando “boi… boi… boi… boi da cara preta, pega essa criança que tem medo de careta…”

Esse exemplo não é caso isolado no universo evangélico. Reflete o tipo de hermenêutica que muitas vezes impera nas igrejas evangélicas. É o que eu chamo de hermenêutica do senso comum. Acontece que fora à semelhança fonética, moloque, semanticamente falando, não tem nada a ver com a palavra portuguesa moleque. Estão separados histórica e linguisticamente um do outro. Moloch ou Moloque, também conhecido como Malcã era uma divindade pagã do povo amonita em cujo altar era oferecido sacrifício infantil (Lv 18.21). O significado mais provável para este nome era “rei”. Muitas seitas já utilizaram este recurso semântico para criar heresias em cima de palavras semelhantes, a título de ilustração o nome IE-SUS que segunda a seita Testemunhas de Iehoshua vem da palavra pagã “deus porco”.

Já a palavra portuguesa moleque vem da palavra mu’leke no idioma Quimbundo que é uma das línguas bantus mais faladas em Angola, e seu significado é “filho pequeno”. A Wikipédia afirma: “Originalmente era usado apenas em referência à criança negra. Hoje já não se reconhece mais este significado. Durante a escravidão do Brasil, tratar um branco por “moleque” era uma grande ofensa, uma vez que este termo referia-se sempre ao escravo. Atualmente, além de indicar qualquer garoto (às vezes, utilizado para designar a criança levada, travessa, seja ela branca ou negra), também pode ser utilizado (quando em relação a um adulto) para designar um individuo sem vergonha, sem palavra, sem responsabilidade, cujas atitudes são iguais a de uma criança”.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

FALSOS PASTORES SÃO PRESOS POR GOLPE EM AMERICANA

Farsantes se diziam interessados na aquisição de terreno para construir templo em Americana; prejuízo ultrapassa R$ 100 mil
FONTE: O Liberal

Dois golpistas que se passavam por pastores de uma igreja neopentecostal foram presos pela Polícia Civil acusados de estelionato contra empresários de Americana. A prisão da dupla aconteceu na manhã de segunda-feira (9), em Mauá, no Grande ABC, e Itatiba, na região de Campinas.

Segundo informações da assessoria de imprensa do DEIC (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), os acusados são responsáveis por um esquema que deu prejuízo de US$ 50 mil - cerca de R$ R$ 114 mil - aos investidores de Americana.

Os suspeitos simularam a compra da moeda estrangeira e, conseguiram fugir levando o dinheiro. A ação aconteceu em julho em um hotel na região do Ibirapuera, zona sul da Capital.

Ainda de acordo com a polícia, o golpe começou semanas antes. Os comerciantes J.W.A.B., que se apresentava como "Pastor Mariel", de 54 anos, e E.A.P., de 62, passaram a circular por Americana alegando que precisavam de um terreno "enorme" para construir um novo templo e fizeram contato com corretores de imóveis da cidade.

Nas conversas, mostravam papéis e documentos relativos à igreja neopentecostal. Primeiramente, a dupla conquistava a confiança dos corretores. Em seguida, para demonstrar o poder econômico, marcava reuniões em escritórios em prédios de alto padrão na região do Brooklin, zona sul da Capital.

Em um dos encontros foi jogada a "isca". J. revelou que também era responsável pelo "caixa dois" da igreja e falou da dificuldade de "lavar" o dinheiro recebido dos fiéis. Durante a conversa, era proposta a seguinte negociação aos investidores de Americana: comprar dólares por valores acima do preço.

A oportunidade de ganho provocou a arrecadação de US$ 50 mil. Então, os golpistas marcavam uma nova data para realizar a troca. Para não atrair a atenção, a quadrilha alugou uma sala de reuniões em um hotel no Ibirapuera.
Ao perceberem que os investidores haviam trazido uma maleta com os dólares, os suspeitos agiram rapidamente.
O suposto pastor, alegando precaução, retirou o dinheiro da sala para guardá-lo no cofre. Em contrapartida, traria bolsas com os reais. E.A.P. ficou junto dos investidores.

Em poucos minutos, seu celular tocou, ele comentou que precisava atender do lado de fora e sumiu. As vítimas perceberam o desaparecimento dos dois, mas não tiveram tempo de encontrá-los. A equipe da 2ª DIG (Delegacia de Investigações sobre Estelionato), do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), foi informada do golpe.

Os policiais passaram a rastrear as informações obtidas. Os levantamentos permitiram identificar, localizar e prender a dupla, que já tinha antecedentes por estelionato.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

MUNDO CÃO

Menina de oito anos morre no Iêmen em lua de mel com marido de 40
FONTE: Opera Mundi

NESTE FOTO, DOIS EXEMPLOS DE ADULTOS CASADOS COM CRIANÇAS
Jovem foi vendida pelo padrasto por cerca de R$ 6 mil a um saudita; órgãos pedem punição também para a família dela

Uma criança de oito anos morreu no último sábado (07/09) no Iêmen após a lua de mel com o marido de 40 anos, informaram nesta segunda-feira (09/09) as agências dpa e AFP. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero.

A jovem, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.

Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte. “Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.

Em 2010, outra garota de 13 anos já havia morrido com sangramentos internos cinco dias após o casamento (forçado), de acordo com outra organização de direitos humanos que atua na região.

Há quatro anos, uma lei tentou colocar a idade mínima de 17 anos para o casamento. No entanto, ela foi rejeitada por parlamentares conservadores, que a classificaram de “não islâmica”.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CARTA AO APÓSTOLO JUVENAL

POR: Augustus Nicodemus Lopes



[Não se preocupem, o apóstolo Juvenal não existe. Também nunca tive amigo que virou apóstolo. O apóstolo Juvenal é uma personagem fictícia, embora baseada em personagens da vida real.]

Meu caro Juvenal,

Espero que você se lembre de mim, o Augustus Nicodemus, seu colega de turma do seminário presbiteriano (talvez você se lembre pelo apelido "Brutus" que eu odiava...!). Faz uns 20 anos que não temos contato. Só recentemente consegui seu e-mail, com o Mário, nosso amigo comum.

Desculpe não lhe tratar como "apóstolo". Você sabe, desde os tempos do seminário, que minha opinião é que os apóstolos constituíram um grupo único e exclusivo na história da Igreja e que hoje não existem mais. Qual não foi a minha surpresa quando me deparei com seu programa de televisão e com você se apresentando como "apóstolo" Juvenal! Eu não sabia que você tinha deixado o pastorado em nossa denominação, montado uma comunidade e adquirido esse título de "apóstolo", o qual, como já disse, não consigo reconhecer como legítimo.

Você sabe que para nós, cristãos históricos reformados, os apóstolos de Jesus Cristo tiveram um papel crucial e extremamente relevante na fundação da Igreja cristã. É um cargo, um ofício, tão sério e fundamental, que ver pessoas usando esse título nos dias de hoje causa um grande desconforto, uma profunda perplexidade e tristeza inominável. Não consigo imaginar uma banalização maior do que essa. Não que você seja uma pessoa indigna, pífia, pérfida ou mesquinha -- não se trata disso. Eu sentiria a mesma coisa se o próprio Calvino resolvesse usar esse título para si.

Não sei o que se passou por sua cabeça para que você, que conhece a Bíblia e a história da Igreja, resolvesse virar um "apóstolo" e montar sua própria comunidade. Pelo seu programa de televisão, ficou patente para mim que você adotou os cacoetes, o linguajar e as idéias que são próprias dos outros "apóstolos" que já estão por ai há mais tempo que você. Valendo-me da nossa amizade dos tempos de seminário, resolvi escrever-lhe e tirar as dúvidas, perguntar diretamente a você, para não ficar imaginando coisas.

1) Quem foi que lhe conferiu esse status, Juvenal? Refiro-me ao título de "apóstolo". Nas igrejas históricas ninguém toma para si o cargo, a função e o título de diácono, presbítero, pastor. São títulos concedidos por essas igrejas a pessoas que elas reconhecem como vocacionadas e aptas para a função. Não sei quem lhe conferiu esse título de "apóstolo". Ouvi falar que existe um conselho de apóstolos no Brasil, ligado a outros conselhos similares no exterior, que é quem ordena e investe os apóstolos no Brasil. Mas, pergunto, quem ordenou, investiu e autorizou os membros desse conselho de apóstolos? Em algum momento, chegaremos ao ponto em que alguém se autonomeou apóstolo, já que esse título e ofício deixaram de existir na Igreja Cristã desde o século I. Os apóstolos de Cristo não deixaram sucessores que por sua vez fizessem outros sucessores, numa corrente ininterrupta até os dias de hoje. Só quem reivindica isso é o Papa e nós não aceitamos essa reivindicação -- aliás, esse foi um dos motivos da Reforma protestante ter acontecido. Por isso, considero a utilização do título "apóstolo" hoje como uma usurpação, uma apropriação indevida dentro da Igreja de uma função histórica que não mais existe.

2) Fala sério, Juvenal, você acha mesmo que é um apóstolo? Quando você usa esse título para si, você está se igualando aos Doze Apóstolos e a Paulo, ou simplesmente usa o termo no sentido de "enviado, missionário", que é o sentido básico da palavra no grego? Se for nesse último sentido, fico menos consternado. Há outras pessoas na Bíblia que são referidas como apóstolos, além dos Doze e Paulo, como Tiago, irmão do Senhor (Gálatas 1:19; mas veja 1Coríntios 9:5 onde Paulo distingue entre apóstolos e os irmãos do Senhor) e Barnabé (Atos 14.14). O sentido aqui é quase sempre de enviado de igrejas locais, missionário, para usar o termo mais popular. Todavia, esse uso é secundário e desconhecido pelas igrejas modernas. Quando se fala em "apóstolo", as pessoas imediatamente associam o termo a Pedro, Tiago, João, Paulo, etc. Usar o título "apóstolo" hoje é igualar-se a eles ou, no mínimo, causar confusão na mente das pessoas. Você acredita mesmo que é um apóstolo como Paulo, Pedro, João, Mateus, André, Felipe, etc.?

3) Se você acredita, então minha próxima pergunta é essa: você viu Jesus ressurreto? Ele lhe apareceu e lhe comissionou como apóstolo? Pois foi assim que ele fez com os Doze e com Paulo. Todos eles foram chamados diretamente por Jesus e o viram depois da ressurreição. Se você disser que Jesus lhe apareceu e lhe comissionou, pergunto ainda como fica a declaração de Paulo em 1Coríntios 15:8, "e, afinal, depois de todos, [Cristo] foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo"? Ele está defendendo que Jesus apareceu a várias pessoas, depois da ressurreição, e "afinal, depois de todos" apareceu a ele. Literalmente, no grego, Paulo está dizendo que "por último de todos" (eschaton de pantwn) Cristo apareceu a ele. Ou seja, Paulo entendia que a aparição do Cristo ressurreto a ele era a última de uma seqüência. É assim que os cristãos históricos sempre entenderam. Se a condição para ser apóstolo era ter visto Jesus ressurreto, conforme Pedro declarou (Atos 1:22; veja também 1Coríntios 9:1), então Paulo foi o último apóstolo. Desculpe, não creio que Cristo lhe apareceu no corpo da ressurreição. Se você disser que sim, prefiro acreditar em Paulo, de que ele foi o último.

4) Você acha, sinceramente, que usar esse título de alguma forma vai ajudar a Igreja? Em que sentido? Veja só, grandes líderes da Igreja, através de sua história, pessoas que deram contribuições duradouras na área de teologia, missões, social, nunca buscaram esse título. Nem mesmo aqueles grandes homens de Deus que viveram na época imediatamente após os apóstolos e que foram discípulos deles, como Papias e Policarpo. Outros, como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Spurgeon, e os grandes missionários como Carey, jamais arrogaram para si essa designação. Se alguém teria esse direito, depois dos apóstolos, seriam eles, e não pessoas como você e outros que se apropriaram desse título, e cuja contribuição para a Igreja cristã é mínima comparada com a contribuição deles.

5) Outra pergunta. Pelo que entendi, você é o fundador e presidente dessa igreja "Igreja Apostólica Global da Misericórdia de Deus". Como você concilia isso com o fato de que os apóstolos de Cristo não se tornaram donos, presidentes, chefes e proprietários das igrejas locais que eles fundaram? Eles eram apóstolos da Igreja de Cristo, da igreja universal, e não de igrejas locais. A autoridade deles era reconhecida por todos os cristãos de todos os lugares. Aonde eles chegavam eram recebidos como emissários de Cristo, com autoridade designada por ele. A prova disso é que os escritos deles, como os Evangelhos e as cartas, foram recebidos por todas as igrejas como Palavra de Deus e autoritativas em matéria de fé e prática, foram organizadas e colecionadas naquilo que hoje conhecemos como o cânon do Novo Testamento. Pergunto, então: quem reconhece sua autoridade como apóstolo? As igrejas cristãs do Brasil ou somente sua igreja local? Seus escritos, seus sermões -- eles são recebidos como Palavra infalível e autoritativa da parte de Deus em todas as igrejas cristãs ou somente na sua igreja local?

6) Juvenal, pelo que me recordo de você, você sempre foi uma pessoa com dificuldades de relacionamento com as autoridades. Lembra daquela suspensão que você pegou no seminário por desacato ao diretor e ao capelão? Para não mencionar as brigas constantes que você tinha em sala de aula com os professores, não por causa dos conteúdos, mas porque você insistia em questionar, às vezes até zombeteiramente, a autoridade deles em sala de aula. Lembrando-me desse traço da sua personalidade e do seu caráter, até que posso entender o motivo pelo qual você resolveu abandonar o sistema conciliar da nossa denominação e fundar uma outra, onde você é o chefe supremo. Imagino que você não presta contas a ninguém da sua conduta, do que ensina e de como usa os recursos financeiros que arrecada. Afinal de contas, acima dos apóstolos só Jesus Cristo, e pelo que sei, ele não emite nada-consta nessas áreas...

7) Uma última pergunta e depois vou lhe deixar em paz. Você faz os mesmos milagres que os apóstolos fizeram? Não me refiro a curas em massa de pessoas que não têm CPF nem endereço e que foram curadas de males internos como enxaqueca, espinhela caída, pressão alta, etc. Refiro-me à curas daquele tipo efetuadas pelos apóstolos de Cristo, de aleijados, surdos, cegos, paralíticos, cujas deformidades, endereço e identidade eram conhecidos das comunidades. Refiro-me às ressurreições de mortos, como a ressurreição de Dorcas feita por Pedro. Você faz esse tipo de sinais? Os apóstolos não fracassaram nunca quando diziam "em nome de Jesus, levanta-te e anda". O índice de sucesso deles era de 100%. E as curas eram instantâneas e completas. Quem era cego voltava a ver completamente, e não em parte. Aleijados voltavam a andar e a pular. Você faz isso, Juvenal? Você se incomodaria em me deixar participar de uma daquelas reuniões de cura que você anuncia em seu programa, para que eu entrevistasse as pessoas que dizem ter sido curadas? Não me leve a mal, mas é que tem muita charlatanice nesse meio, muita gente que é paga para dar testemunho falso de cura, muitos que pensam que foram curados quando no máximo foram sugestionados nesse sentido. Curas reais e autênticas serão assim comprovadas por laudo médico, exames, etc. Não é que eu não creia em milagres hoje. Eu creio, sim, que Deus cura hoje em resposta às orações. Inclusive, eu mesmo já fui curado em resposta às orações. O que eu não creio é que existam hoje pessoas com o dom apostólico de curar simplesmente pelo comando verbal, e de realizar curas imediatas e completas de aleijados, cegos, surdos, paralíticos, doentes mentais, cancerosos, aidéticos, etc. Esse dom fazia parte do equipamento apostólico e servia como "credenciais do apostolado", conforme Paulo declarou aos coríntios (2Coríntios 12:12). Se você não é capaz de fazer os sinais que os apóstolos faziam, não creio que tenha o direito de se chamar de apóstolo.

Bom, não sei se você vai me responder. Fique à vontade. Eu precisava lhe perguntar essas coisas, para não ficar imaginando no coração que você é um mercenário, uma daquelas pessoas que está disposta a tudo para ganhar poder, espaço e dinheiro, mesmo que seja às custas da credulidade do povo brasileiro e em nome de Deus.

Um abraço,

Augustus