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sábado, 31 de dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

VALE A PENA LER DE NOVO

AS ESQUISITAS SUPERSTIÇÕES DE 
FIM DE ANO





Que me perdoem os “ofendidinhos” de plantão pelo título aparentemente grosseiro, mas é difícil a gente encontrar algum termo que defina esta teatralidade sem noção. Para mim, pular sete ondas de costas, atirar oferendas ao mar, vestir esta ou aquela cor, comer ou não comer isto e aquilo, etc., acreditando que terá mais sorte no amor, carreira ou qualquer outa área é um monte de tró-ló-ló e blá, blá, blá... É uma santa ignorância (se é que existe ignorância sagrada)!
Vale lembrar que mais uma vez é o comércio quem leva a maior vantagem em cima da insensatez do povão alucinado.

De certa forma vejo tudo isto também com uma grande exposição ao ridículo, quando as pessoas se apegam a tais práticas supersticiosas sem nem mesmo saberem explicar suas origens ou fundamentos. O mais intrigante, e o que acho pior,  parece que cada final de ano se estende um enorme tabuleiro de apostas, onde as pessoas vão arriscando e apostando em tudo para ver se levam a sorte grande.

Muitas destas pessoas, adeptas a estas práticas, fazem uma verdadeira química de crenças, misturando tudo para ver se ao menos alguma delas funcionará. Vão às missas; visitam terreiros; consultam astrólogos e tarólogos; tomam passe do "pai de santo"; passam pela campanha do descarrego na Universal; visitam as campanhas evangélicas que prometem o céu na terra e se deixam benzer para espantar o mau agouro.

Finalmente, quando chega o último dia do ano, próximo da meia noite complementam a confusa "alquimia" com as mencionadas práticas. Tudo isto para garantir um ano de sucesso – sucesso aqui é uma palavra de múltiplos sentidos, pois cada um tem sua própria concepção. Por exemplo, há quem chame sucesso poder manter o caso com a amante sem a esposa descobrir e até quem ache uma maravilha o enriquecimento ilícito, o roubo, a safadeza, etc.

As superstições de final de ano soam como um atalho, uma tentativa de se eximir da responsabilidade e do compromisso de viver justamente; de praticar atos de justiça; de honrar compromissos; de investir em relacionamentos saudáveis; de ser honesto com as pessoas; de ser verdadeiro e autêntico; de não se deixar corromper sob nenhuma alegação; de ser empático; de ser generoso e altruísta. Além de todas estas coisas, as superstições de final de ano demonstram que depende de sorte aquele que não teme a Deus, que não O honra e nem O tem como Senhor em sua vida.

As superstições de fim de ano são para aqueles que não conhecem a Palavra de Deus. Esta não nos deixa ser levados ao escorregadio e instável terreno da sorte, pelo contrário, nos posiciona na Rocha firme e eterna. Esta é a diferença!

Apelo: Abandone as superstições! Viva a Palavra de Deus! Pratique a Bíblia!

- pr Aécio

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

AGENDA DA SEMANA - 26/12/2011 A 01/01/2012

Chegou o fim do ano, e a gente vai continuar sempre aqui pra servir!
Um forte abraço para todos os amigos do Blog e um Feliz Ano Novo!

Muitíssimo obrigado por estarem com a gente durante todo o ano de 2011!
Continuem colaborando com os acessos, comentários, críticas e sugestões!

sábado, 24 de dezembro de 2011

CELEBREMOS A JESUS

    A todos os irmãos e amigos, queremos desejar um Natal em Jesus!
Que seja um dia cheio da Sua Graça!

Em poucos dias se calarão os sons das festas, e os presentes serão esquecidos num canto qualquer, mas Ele permanece para sempre!!!

Lembremos também nesse dia que " o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo." 
(Rm 14.17).

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

COM A PALAVRA: SENADOR MAGNO MALTA

"Lei da Palmada é uma agressão à família"

Fonte: Blog do Julio Severo

  
Em nota oficial, o senador Magno Malta (PR/ES) disse que a chamada Lei da Palmada, projeto que prevê punições a pais que administram castigos físicos em seus filhos, é uma agressão à família que é responsável pela educação dos filhos.

Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família Brasileira, Malta é totalmente contra a chamada lei da Palmada. “Sempre provei para população, que família estruturada reflete uma sociedade também estruturada. Filhos tem que ser educados pelos pais. Não podemos interferir na educação e nos bons costumes familiares. É lógico, que sou contra qualquer tipo de violência, mas Deus permitiu as mães corrigirem os filhos com palmadas. Este tipo de correção é também uma forma de amor. É melhor fazer uma criança chorar, do que ter que chorar no futuro”, explicou Malta.
Aliado do governo de Dilma Rousseff e conhecido pelo seu papel principal na CPI da Pedofilia e do Narcotráfico, o senador Magno Malta declarou que “não é correto penalizar uma mãe que corrigir o filho com uma simples palmada. Esta lei é um exagero” frisou.
O projeto, aprovado por unanimidade pela Comissão Especial da Câmara, especifica que crianças e adolescentes devem ser “protegidos” do castigo físico, como se a família fosse uma ameaça constante para as crianças. O projeto coloca o Estado como “protetor” das crianças contra a família, o mesmo Estado que vem gradativamente trabalhando para liberar a lei do aborto, que mata crianças, o mesmo Estado que permite programação imprópria de TV para crianças, o mesmo Estado que quer doutrinação homossexual para crianças nas escolas.
Como explicar que Malta, que é evangélico, é totalmente contra a chamada Lei da Palmada, mas a Frente Parlamentar Evangélica fez acordo com o governo para que o projeto fosse aprovado com unanimidade na Câmara dos Deputados?
Pelo acordo, o projeto deveria ir diretamente para o Senado, depois da aprovação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, numa votação que desrespeitou a maioria dos pais e mães do Brasil, contrários a essa invasão dos direitos dos pais.
Contudo, atrapalhando o acordo, o Dep. Jair Bolsonaro conseguiu coletar 51 assinaturas necessárias para fazer com que o projeto seja votado no plenário da Câmara dos Deputados, onde todos os deputados serão vistos votando num projeto que tem ampla antipatia da população.
Magno Malta disse: “Caso seja votada no Senado Federal, com certeza vamos mobilizar a Frente em Defesa da Família Brasileira para coibir este absurdo”.
Por que a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) não teve semelhante atitude contra esse absurdo de lei? Por que a FPE não fez na Câmara o que Malta pretende fazer no Senado?
Para vergonha da FPE, Jair Bolsonaro fez o que uma bancada evangélica inteira não quis fazer.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Senador Magno Malta.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL EM "LÍNGUAS ESTRANHAS"

Fonte: Site Vidanet

Albanês Gezuar Krishtlindje
Alemão Froehliche Weihnachten
Árabe I’D MIILAD SAID OUA SANA SAIDA
Armênio Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
Basco Zorionstsu Eguberri. Zoriontsu Urte Berri On
Bengali Bodo Din Shubh Lamona
Boêmio Vesele Vanoce
Bretão Nedeleg laouen na bloavezh mat
Búlgaro Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo
Celta Nadolig Llawen a Blwyddyn Newydd Dda
Cingalês Subha nath thalak Vewa. Subha Aluth Awrudhak Vewa
Chinês (Mandarin) Kung His Hsin Nien bing Chu Shen Tan

(Cantonês) Gun Tso Sun Tan’Gung Haw Sun

(Hong Kong) Kung Ho Hsin Hsi. Ching Chi Shen Tan
Coreano Sung Tan Chuk Ha
Cornish Nadelik looan na looan blethen noweth
Cree Mitho Makosi Kesikansi
Croata Sretan Bozic
Checo Prejeme Vam Vesele Vanoce a stastny Novy Rok
Dinamarquês Gladelig Jul
Inglês Merry Christmas
Escocês Nollaig Chridheil agus Bliadhna Mhath Ur
Esperanto Gajan Kristnaskon
Eslovaco Sretan Bozic or Vesele vianoce
Esloveno Vesele Bozicne. Screcno Novo Leto
Espanhol Feliz Navidad!
Estoniano Roomsaid Joulu Puhi
Farsi Cristmas-e-shoma mobarak bashad
Finlandês Hyvaa joulua
Francês Joyeux Noel
Frísio Noflike Krystdagen en in protte Lok en Seine yn it Nije Jier!
Galês Nadolig Llawen
Grego Kala Christouyenna!
Havaiano Mele Kalikimaka
Hebraico Mo’adim Lesimkha. Chena tova
Hindi Bada Din Mubarak Ho
Holandês Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!
Húngaro Kellemes Karacsonyi unnepeket
Islandês Gledileg Jol
Indonésio Selamat Hari Natal
Iraquiano Saidan Wa Sanah Jadidah
Irlandês Nollaig Shona Dhuit
Italiano Buone Feste Natalizie
Japonês Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto
Kala Khristougena kai Eftikhes to Neon Etos
Leto Priecigus Ziemas Svetkus un Laimigu Jauno Gadu
Lituano Linksmu Kaledu
Manês Nollick ghennal as blein vie noa
Maori Meri Kirihimete
Norueguês God Jul Og Godt Nytt Aar
Polonês Wesolych Swiat Bozego Narodzenia
Português Feliz Natal
Rapa-Nui Mata-Ki-Te-Rangi. Te-Pito-O-Te-Henua
Romeno Craciun Fericit
Russo Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva i s Novim Godom
Sérvio Hristos se rodi
Samoano La Maunia Le Kilisimasi Ma Le Tausaga Fou
Sueco God Jul and (Och) Ett Gott Nytt Ar
Tagalo Maligayamg Pasko. Masaganang Bagong Taon
Tâmil Nathar Puthu Varuda Valthukkal
Tailandês Sawadee Pee Mai
Turco Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun
Ucraniano Srozhdestvom Kristovym
Urdu Naya Saal Mubarak Ho
Vietnamita Chung Mung Giang Sinh
Zulu Nginifisela inhlanhla ne mpumelelo e nyakeni.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

AGENDA DA SEMANA - 18/12 A 25/12/2011

Na semana de Natal a Ibero não para não!
Venha louvar e adorar conosco Aquele que é o 
grande presente de Deus para a humanidade!


domingo, 18 de dezembro de 2011

LUTO


FALECEU NESTA NOITE (18/12) O IRMÃO BRAZILINO FERREIRA, PAI DO PR ROBSON (IBERO SATÉLITE).

OREMOS PARA QUE O SENHOR CONSOLE OS CORAÇÕES DOS FAMILIARES E AMIGOS.

NOSSOS SINCEROS SENTIMENTOS E CONDOLÊNCIAS.

sábado, 17 de dezembro de 2011

REFLEXÕES SOBRE A LEI ANTIPALMADA

By: Pb Paulo Cristiano
Site: CACP


No dia 05 de dezembro foi para votação o projeto de lei 7.672/10, da deputada Maria do Rosário, do PT/RS que propõe a alteração da Lei 8069, de 13/07/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e da Lei 10406, de 10/01/2002, o Novo Código Civil.
A alteração pretende objetivar ainda mais a lei contra maus tratos já previsto no ECA e no Código Civil. A alteração explicitaria a proibição dos pais ou responsáveis de usarem a força física para disciplinar crianças e adolescentes.

A “lei da palmada”, como ficou conhecida, é mais um na lista dos inúmeros projetos polêmicos proposto pelo Governo Federal para a sociedade brasileira.

Se tal projeto, de fato, transformar-se em lei, os pais que baterem em seus filhos, mesmo de forma moderada, uma palmadinha no bumbum, por exemplo,“ficarão sujeitos às medidas previstas no artigo 129, incisos I, III, IV e VI do Estatuto da Criança e do Adolescente”, que, entre outras coisas, define que aos culpados caberá o encaminhamento ao tratamento psicológico e psiquiátrico juntamente com a criança ou adolescente.

É louvável a preocupação com os maus tratos que diuturnamente são infringidos à muitas crianças no Brasil. Somos solidários com a iniciativa de evitar a propagação de uma cultura de violência como única forma de educar as crianças. É inadmissível que aqueles que deveriam zelar e proteger essa minoria indefesa, em alguns casos, são eles os maiores violadores desse direito.

Sabemos que assuntos desta categoria têm a capacidade de gerar enorme celeuma, e em decorrência disso, absorver argumentos pró e contra sua validade, enriquecendo de modo significativo a questão que, diga-se de passagem, é de vital importância para a discussão democrática da sociedade brasileira.

Ciente disso, pretendo trazer mais um pouco de contribuição para o debate, salientando aqui, algumas reflexões sobre a validade ou não do projeto.

Se por um lado o projeto pode presumivelmente coibir aqueles pais que costumam abusar da autoridade paterna ao educarem seus filhos, a ponto de agredi-los, por outro lado, tal projeto esbarra em inúmeras dificuldades de ordem filosófica, religiosa, jurídica, política e pedagógica.

Para isso é imprescindível refletirmos sobre algumas questões pertinentes à problemática tais como, até que ponto a imposição de mais uma lei será a solução para a violência no Brasil? As premissas em que está baseada a justificativa do projeto são válidas? O limiar entre direitos individuais e intervenção estatal será afetado com esta lei?

1. A questão política -
Muito embora saibamos que em qualquer sociedade a criação de leis seja salutar para a eficácia das normas para o bem comum, o caso é que no Brasil isso virou um vício político. O pragmatismo positivista brasileiro de sanar os sintomas sem atacar as causas é mais um atestado de incompetência política do Estado que entope a sociedade brasileira com leis e mais leis, sem, contudo,ter eficácia. O senso comum político acredita que a simples criação de leis tem o poder sobrenatural de solucionar problemas.

Junta-se a isto o fato de que, como está posta, tal lei nitidamente ultrapassa os limiares dos direitos individuais da família. Sem ser redundante, perguntamos: Até que ponto essa lei não configura em controle estatal arbitrário sobre os direitos individuais de cada cidadão?

Já que o projeto tangencia questões de foro íntimo, o mais correto seria realizar um plebiscito para saber a opinião popular como um todo e não arbitrariamente impô-lo garganta abaixo às famílias brasileiras.

Mas para quem pensa que este projeto é original está muito enganado. Essa proposta de lei está escorada nos ditames do Comitê de Direitos Humanos da ONU. Ao Brasil foi “recomendado” (ou imposto) alterar a legislação para proibir, explicitamente, os castigos corporais.

2. A questão lógica -
Outra ambigüidade neste projeto é o conceito de violência apresentado pela autora. Para ela, toda forma de correção física seja moderada ou não configura em violação aos diretos da criança e do adolescente, o que é no mínimo questionável.

Segundo seu ponto de vista, uma palmada e um espancamento são equivalentes.
A autora do projeto parece ignorar de propósito a nítida diferença entre moderação e excesso.

3. A questão pedagógica -
Uma coisa é proteger a criança contra abuso de pais que chegam bêbados e espancam e maltratam seus filhos, outra bem diferente é proibir a disciplina com fim pedagógico, de modo moderado, quando assim for conveniente aos pais. E, quem disse que a palmada não pode ser funcional? Ora, as correções infligidas moderadamente pelos pais, inclusive física, também fazem parte da socialização da criança!

É sabido que o sistema cognitivo da criança ainda está em desenvolvimento. Isso faz com que ela apresente pouca capacidade de abstração e por isso a correção deve ser em alguns casos mais concreta. Isso é algo empírico, passivo de observação e de fácil constatação. Em certas faixas etária a criança tem dificuldade de entender por si mesma o diálogo. Ela não tem condições de enxergar o mal em si e para si, mas como não vê seus atos como necessariamente errados, seu comportamento tende a reafirmar o desejo e é aí que se insere a correção física moderada. Não se trata de corrigir pela surra simplesmente, mas de reforçar o esforço dialógico com este expediente. Isso chamará a atenção da criança para enxergar mais facilmente os limites sociais dentro do contexto do lar, o que através apenas do diálogo seria, em alguns casos, ineficaz.

4. A questão democrática -
Ora, se estatísticas possuem algum valor nessa discussão, então ela indica duas coisas importantes: a primeira é que as estatísticas indicam que a maioria da população é contra esta lei, a Datafolha concluiu que 54% das pessoas ouvidas são contrárias à aprovação do projeto; 36% são a favor, em outra instituição de pesquisa 64,04 % são contra e apenas 32,02 a favor, a segunda é que a ausência de castigo físico não é a solução para a diminuição da violência já que 72% dos entrevistados que alegaram ter apanhado dos pais, apenas 58% destes bateram alguma vez em seus filhos. Visto por este prisma, conclui-se que a garotada está apanhando cada vez menos. Mas o que nós temos visto é um aumento da violência, ano após ano. Há uma ausência de referenciais de autoridade na sociedade em geral e entre os jovens e adolescentes em particular. São crianças que batem em professores, que batem nos pais e que enfrentam a polícia, sem punição alguma.

Creio que o ECA está sendo mal interpretado. Estamos vivendo a ditadura dos direitos. A imagem de cidadania que estamos construindo para essa geração está distorcida. Transformou-se em um conceito unilateral, onde o jovem enxerga apenas diretos e nunca deveres!

5. A questão da ética -
E por falar em direitos, percebemos outra contradição com as políticas públicas do PT, posto que ao mesmo tempo em que o governo quer impor uma lei sob a alegação de proteger os diretos das crianças e adolescentes da tirania e da violência dos adultos, este mesmo governo tenta aprovar um projeto de lei para legalizar o aborto. Ora, o que é pior, dar palmadas na criança com o fito de corrigi-la ou matar uma que nem ao menos consegue expressar sua vontade? O critério do Governo parece levar a absurda conclusão de que quando é para corrigir seus filhos as mães estão proibidas, mas para matá-los estão liberadas! Cadê os direitos humanos nessa hora? Ah, para fetos não há direitos humanos! Na mentalidade de pessoas como a autora do projeto (que assume o aborto como direito da mulher), a criança no ventre não possui direitos, ou como alegam por aí, não é pessoa juridicamente protegida pelo Estado. Essa postura não é só contraproducente, mas é com todas as cores, o reflexo da hipocrisia de um governo que se afina pela filosofia do politicamente correto.
A correção ou não dos filhos é um direito da família, é ela e somente ela que deverá decidir a melhor forma de criá-los.

Esse projeto, junto com outros do mesmo naipe, parece ser mais uma investida da deplorável política de controle estatal apresentada pelo Estado.

6. A questão filosófica -
É alegado no projeto que a mesma violência que reprovamos entre adultos, por exemplo, agressão contra idosos deve ser igualmente repelida nas crianças. Ora, a notável deputada cometeu aí um erro sutil de categoria, não sei se de propósito (com o objetivo de levar a sociedade ao erro), ou por incompetência dialética ao construir o discurso com retórica defeituosa.

Sabemos que o adulto tem em si uma estrutura psicológica já amadurecida para distinguir entre o certo e o errado. Quando um adulto bate em outro adulto e filhos batem em seus pais idosos NUNCA é com o intuito de corrigir, educar, mas de agredir. A agressão é o foco, não a correção. A linguagem pedagógica das palmadas e da correção física moderada que não causa lesões corporais, é dispensável em adultos, mas muito eficaz em crianças em determinadas ocasiões. Dar o mesmo peso às duas coisas (que são completamente distintas) é laborar em erro de lógica. Espancamento e brigas entre adultos nem de longe está na mesma categoria das correções físicas moderadas com finalidade educativa.

Também o argumento de que a correção física moderada vai gerar a longo prazo mais violência, pois tal criança alegadamente reproduzirá os “maus tratos” sofridos em outros é em parte falacioso. Dizemos em parte falacioso devido à generalização embutida no argumento. Além de carecer de dados mais concretos (pesquisas e estatísticas) que comprove tal assertiva, é ignorado o fato de que a violência pode ter diversas causas e não somente a agressão física. A agressão física pode contribuir sim, mas não é determinante para o desencadeamento da violência. Para isso a parlamentar só precisaria consultar o cidadão comum. Quantas crianças que apanharam de seus progenitores e que hoje são bons pais?! Com certeza a maioria esmagadora.

7. A questão religiosa –
A sabedoria popular é expressa de modo claro no livro sapiencial bíblico de Provérbios ao dizer “Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá” e “A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe” [Pv 13.24; 22.15; 23.13,14; 29.15].

A censura imposta pelo governo é um recado velado de que a família brasileira não é competente o bastante para educar seus filhos. A preocupação para com a violência infantil, apesar de legítima, não serve como argumento para generalizações superficiais. O espancamento de crianças e adolescentes é algo pontual e com certeza reprovado pela maioria esmagadora da população. Nenhum pai em sã consciência aprovaria o espancamento como forma de correção.

Para mim este projeto é inviável não só porque é arbitrário, mas porque seus argumentos estão construídos com base em premissas defeituosas.

8. A ambigüidade sobre o conceito de violência -
Alega-se ainda que a preocupação maior é proteger a criança da violência. Mas qual violência? Existem vários tipos de violência, inclusive a simbólica. Mesmo o isolamento da criança em um quarto ou a privação de um objeto é uma forma de castigo, portanto, também de violência. Às vezes uma palavra mais dura na hora do aborrecimento causaria mais dor em uma criança do que uma simples palmada.

Tenho para mim que este projeto está jogando a água suja juntamente com a criança para fora da banheira!

Outro argumento usado pela autora do projeto é o de que os pais devem buscar novas alternativas como forma de correção e não a violência.
É lógico que o diálogo deve vir em primeiro lugar, mas há casos e casos! Não podemos ignorar o fato de que crianças são personalidades. Enquanto um firme “não” pode ser muito eficaz na correção de uma, para outra já não é o suficiente.

Mas o perigo mais grave desta lei é colocar no mesmo patamar os pais que amam seus filhos e aplicam a disciplina física moderada com pais relapsos espancadores de crianças.

Quem espanca criança vai continuar fazê-lo com lei ou sem lei. A “lei Maria da Penha” e a “lei seca“, é um exemplo de que a lei por si mesma não possui o poder de mudar seus infratores.

O projeto é polêmico e peca pelo excesso. As legislações contidas no ECA, no Código Civil e Penal já prevê punição para tratamentos degradantes contra o cidadão e cumpre bem essa função.

Portanto, sou contra o projeto por todos os motivos expostos acima mas principalmente porque vai de encontro à Palavra de Deus.
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COMENTÁRIO DO PR AÉCIO: Faço coro ao parecer do Prof Paulo Cristiano. Lamento que não existam vozes como esta lá em Brasília, visto que por mero partidarismo (ou covardia, sei lá) não houve maior resistência por parte dos políticos evangélicos que circulam por lá. Estes, em sua grande maioria, nem de longe representam o pensamento evangélico brasileiro - pelo menos o meu não!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O DISCIPULADO E O DESAPEGO – LUCAS 14.26



Uma das característica mais intrigantes da mensagem de Jesus é a questão do desapego, principalmente em se tratando das coisas que estão intrinsecamente conectadas com nossas relações afetivas e nosso bem estar – dois aspectos altamente complexos e melindrosos. Afinal, convivência familiar e garantia de vida são bens inestimáveis, que nenhuma pessoa em sã consciência pretende sequer arriscar, quanto mais perder.
Não, sinceramente não creio que Jesus estava colocando os discípulos contra a parede no sentido de que eles fizessem uma escolha absurda do tipo “ou isto ou aquilo”. O que o discurso de Jesus deixa explícita é a necessidade dos discípulos reconhecerem a real dimensão da opção pelo novo e arriscado estilo de vida. Eles precisariam se submeter às “regras” ou “Leis do Reino” de tal forma que isso lhes exigiria uma decisão muito firme. Tal decisão deveria ser suficientenmente segura a ponto de mantê-los inabaláveis na nova fé,  mesmo quando seus entes mais próximos e queridos tentassem demovê-los; ou ainda mesmo que suas vidas fossem ameaçadas. Esta seria, em outras palavras, a prova de fogo que definiria quem era discípulo de fato, e quem não era.

Relativamente ao aspecto das relações familiares, ou afetivas como chamei no início, não é novidade pra ninguém que a opção religiosa pode se tornar um tremendo divisor de águas, quando tradições e paradigmas estabelecidos são alterados. Muitas vezes, pessoas que rompem com os preceitos religiosos comuns ao seu meio familiar, decidindo abraçar uma nova fé, correm no mínimo sérios e reais riscos de ouvirem frases ameaçadoras mais ou menos assim: “Você tem que seguir a religião de seus antepassados!”, “Deus deixou só uma religião, e a nossa é a certa!” ou “Se mudar de religião esquece que tem família!”, e por aí vai. Há lugares, por exemplo, em que é preferível um familiar morto do que convertido a uma fé ou religião diferente ao do restante do clã!

Se o risco de perder ou romper com os vínculos afetivos já é por si só algo que extrapola e desafia nossos sentimentos, o que dizer de perder a própria vida (leia-se também liberdade, identidade, conforto, etc.)?! Pois é, sem rodeios, Jesus diz que “não pode” ser Seu discípulo aquele que não abrir mão de sua própria vida por Ele e por Sua mensagem. Num primeiro momento, esta proposta parece radical demais. Porém, se a examinarmos com um pouco mais de atenção, poderemos observar que é mais simples do que imaginamos, haja vista o consenso de que só nos dispomos a dar nossas vidas por aquilo em que realmente acreditamos de todo coração – há quem perca a vida por coisas e ideais muito menos elevados, então, por quê não perderíamos por Aquele que nos garante a vida eterna?  -  pr Aécio

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

UMA NOITE DE PAZ - FRUTO SAGRADO


Você já esqueceu do aniversário de quem você ama?
Já esqueceu o nome de alguém que te ama?
Mas chega o fim do ano e é tudo igual,
Eu acho que vocês acham que eu sou débil-mental!
São mais de 300 dias debaixo da opressão
Medo da guerra, da bala perdida, medo do medo da solidão,
Eu vejo os shoppings lotados, ruas lotadas,
Avenidas decoradas por corações vazios...

Feliz Natal! Pra criança deixada na rua...
Noite Feliz! Praquele que não tem o que comer!
Feliz Natal! Pro pai desempregado...
Noite sem paz! Praquele que a morte veio ver!
Uma noite de paz! Uma noite...

Estava desconfortável, escuro e frio...
O cheiro dos animais invadia o curral
Onde a virgem Maria trouxe ao mundo
O Príncipe da Paz, o único capaz
De transformar o caos em harmonia,
A tempestade em calmaria,
Corações sujos como aquela estrebaria
Em um lindo shopping center decorado pro Natal...

Feliz Natal! O natal que muita gente esqueceu!
Noite Feliz! Pra quem ainda não veio pra festa!
Feliz Natal! O mundo é quem ganhou o presente!
Noite sem paz!
Pra quem esqueceu daquele que nunca te esqueceu!

Feliz Natal! Deixe-o nascer em seu coração!
Noite Feliz! O passado fica pra trás!
Feliz Natal! Você é o presente de Deus!
Noite de paz! A morte morreu de medo ao ver Jesus nascer!
Uma noite de paz! Muito mais que uma noite de paz!

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Valeu pela dica no Face Edgar!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O DISCIPULADO E O PROBLEMA DA MULTIDÃO – LUCAS 14.25

CLICA QUE AMPLIA
Há um fascínio crescente por grandes concentrações, igrejas para milhares, templos enormes e espaços gigantescos preparados para ajuntamentos religiosos.
Enchem os olhos dos pastores e pregadores contemporâneos aquelas enormes (e exibicionistas) construções, feitas para abrigar milhares e milhares que se acotovelam em busca de milagres e demais “produtos” oferecidos nos balcões da fé oportunista. Há quem encare isto como um avivamento, um “mover de Deus”, um crescimento espantoso ou algo parecido. Mas, além do exagero cego, observo também certo entorpecimento naqueles que cultivam este olhar. Não vejo avivamento algum, nem o tal “mover de Deus”, muito menos crescimento. Neste último, pelo menos qualitativo, não!

Poucos são os ministérios, denominações, ministros ou pregadores que conseguem lidar com multidões sem perder o foco, sem cair na falácia de justificar seus feitos apenas pelos números constantes em suas audiências.

Os grandes ajuntamentos, as multidões, sempre foram um grande problema para Jesus, e continuam sendo para a igreja em nossos dias.

Para o discipulado, por exemplo, a multidão representa uma ameaça proporcional ao tamanho do ajuntamento. Quanto maior o ajuntamento, maior o risco de se promover alguns comportamentos que são potencialmente mortais para a formação de um genuíno discípulo. Vejamos alguns:
  • A falsa conversão que se confunde com a simples mudança de opinião, religião ou crença.
  • O efeito “Maria vai com as outras”, visto que para muitos a multidão por si só autentica o que é verdadeiro.
  • O anonimato, que favorece o descompromisso ou o não envolvimento.
  • A sensação de bem estar e conforto provocada pelo ambiente, que para muitos é mais importante que o ensino ou a doutrina.
  • A facilidade de ser só mais um e de não ter que dar satisfação a ninguém, mediante atos e práticas pecaminosas.
  • A pluralidade ou sincretismo religioso – todo mundo sabe que há quem pratique as famigeradas campanhas de prosperidade nas grandes catedrais evangélicas sem abandonar sua velha e tradicional religião.
  • A migração para outros ajuntamentos na primeira “decepção” ou confronto.
Jesus concentrou todo seu tempo e energia num pequeno grupo. A igreja primitiva começou nas casas, formando pequenos grupos também. Tanto Ele, quanto aqueles que usaram a estratégia de pequenas reuniões desejavam favorecer ambientes onde os relacionamentos interpessoais davam a cor e o tom da fé. Desta forma, as pessoas obtinham maior atenção uns dos outros, além de desenvolverem com mais profundidade e maior intensidade a comunhão e o cuidado mútuos.

Tanto Jesus, quanto os líderes das “igrejinhas” que iam se formando davam ênfase à formação do caráter dos novos convertidos, querendo tão somente formar discípulos. Eles não estavam preocupados em fabricar consumidores de religião, como o que se constata em nossos dias. – pr Aécio

AGENDA DA SEMANA - 12/12 A 18/12/2011

Estamos nas últimas semanas do ano... Mas a Ibero não para não!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

PESSOAS E COISAS

Que as relações humanas em nossos dias estão cada vez mais comprometidas em razão de um fenômeno comportamental batizado informalmente de “coisificação” todo mundo sabe. O que pouca gente sabe, finge não saber ou se esforça por não saber, é que há como evitar, e até reverter mais este flagelo que parece ter nascido do útero da era pós-moderna – época em que se atribui tanto ou mais valor às máquinas e aparelhos, em detrimento às pessoas e aos relacionamentos interpessoais.
Num passado não tão distante, por exemplo, as amizades eram mais calorosas e, digamos, menos interesseiras. Para ser parte do grupo ou da turma há alguns anos não se exigia a aparência X ou Y, nem a posse de um iPod, a última novidade em celular ou a mais nova sensação em Tablet. Naquele tempo até que havia modismos e tendências, mas não tão autoritárias e violentas como hoje em dia, a ponto de fazer com que alguns excluam de suas relações quaisquer possibilidades de amizade com aqueles que não se vestem ou não se comportam como os demais de sua “tribo”.

Outro exemplo, são os tipos de relacionamentos comuns nas redes sociais da internet. O que para muitos é um avanço, para mim é um retrocesso homérico. Ser adicionado na lista de amigos virtuais na mentalidade moderna é sinônimo de aproximação, porém, entendo que em boa parte dos casos pode ser mais um fator de desagregação e distanciamento.

Pessoas que antes encontravam prazer no ato de passar horas batendo papo ou, no velho jargão, “jogando conversa fora” com amigos, parentes e vizinhos, hoje se contentam com os efêmeros “e aí? ... Blz?” do MSN, com uma clicada no “curtir” do Facebook ou com os duvidosos “scraps” no seu Orkut. Para mim, isto está mais para racionamento de amizade do que relacionamento de amizade, não é?! Vale ainda observar que as amizades neste campo além (ou será aquém?) do físico é tão frágil que basta um dia estressante para fingirmos que estamos “ausentes”, “ocupados”, “off line” ou nos desculparmos com frases prontas do tipo “não tive tempo de entrar na net esta semana”, que “o PC estava com vírus e juro que não recebi seu último e-mail”, etc.

Pode parecer ingenuidade, mas acredito que evitaríamos cair na teia da “coisificação” dando mais atenção àquelas pessoas que estão à nossa volta, mostrando real interesse por seus problemas e mostrando que temos prazer em estar com elas. Poderíamos tomar mais chás e cafés juntos; poderíamos almoçar e comer pizza mais frequentemente com familiares e amigos que há muito não sabemos por onde andam. Assim, tiraríamos os olhos do brilho das frias telas e fixaríamos nosso olhar no brilho do olhar dos outros, provavelmente acessando lugares em seus corações aonde a pesquisa do Google não chega!

Penso também que reverter este processo depende de uma decisão pessoal, uma mudança de atitude. Será possível quando as pessoas forem mais importantes que nossas agendas, empregos, cursos e demais ocupações. Quantas vezes, na tentativa de nos esquivarmos daqueles que nos reclamam um pouco de atenção usamos nossas agendas como escudo? Outras vezes, achamos que podemos perder o amigo, mas o emprego ou um dia de curso não!

Com um pouco de boa vontade e sensibilidade, em pouco tempo nos (re) condicionaríamos, se abandonarmos este estranho e impiedoso jeito de tratar as pessoas como se fossem coisas e vice-versa.

- pr Aécio - 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

FAMÍLIA MISSIONÁRIA

 “Eu, Ângelo, sou Missionário de tempo integral há dez anos, através da minha igreja servi quatro anos como missionário nas favelas da zona sul de São Paulo, além de trabalhos nas áreas de ensino e mobilização missionários. Ultimamente tenho desenvolvido trabalhos de impacto evangelístico e treinamento para jovens e adolescentes que se baseados no discipulado.”


“Eu, Thais, sou missionária de tempo integral há seis anos, servi dois anos como missionária nas favelas da zona sul de São Paulo; atuei um ano na secretaria de uma conhecida agência missionária; trabalhei na liderança de adolescentes, na E.B.D. como professora dos adolescentes e jovens e como auxiliar da secretaria de Missões local. Ultimamente tenho desenvolvido trabalhos de impacto evangelístico e treinamento para jovens e adolescentes que se baseiam no discipulado.”

"Atualmente trabalhamos na divulgação do nosso projeto, visando completar o nosso sustento através de parcerias com igrejas e irmãos."
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Nós, da Igreja Cristã Ibero-Americana apoiamos esta família, membro de nossa igreja, a qual acompanhamos há mais de dez anos. Caso deseje ser um parceiro intercessor ou mantendedor (com qualquer quantia) envie-nos um e-mail: igiberoamericana@hotmail.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

CARTÕES DE NATAL 2011 - 1

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PARE DE SOFRER...
(Publicada em 24 de Maio de 2010)

Muita gente recorre aos lugares onde se concentram multidões em busca de milagres, motivados por promessas estupidamente mal intencionadas, produtos de homens e mulheres que se engrandecem tirando proveito do sofrimento alheio.
A moda agora é esta: Grandes concentrações – disputas entre as gigantes do ramos que aponta para uma nova tendência do mercado de “emprejas” brasileiras. Quem pode mais, amontoa mais (gente)! Na última concentração da IURD não só pessoas leigas se “concentraram”. Lá estavam “concentrados” o prefeito e sua comitiva (está aberta a temporada de caça aos votos, né?); artistas outrora decadentes “concentrando” suas novas investidas no segmento gospel e tal... “Güenta” concentrações daqui pra frente!
É impossível assistir isto e ficar quieto. É lastimável ver como as pessoas têm uma propensão a gostar deste tipo de movimento que mais provoca barulho que qualquer outra coisa.

A proposta “Pare de sofrer”, por exemplo, pode representar uma promessa vazia, que não diz nada com coisa nenhuma. É um jargão atraente com o intuito de ludibriar os desgraçados e miseráveis. É uma mera frase de efeito elaborada pelos marqueteiros de faixas e fachadas... É uma cola “pega-rato” que oferece o alimento, mas prende e escraviza na velha religiosidade fantasiada de nova onda.
Sim, seria muito bom se todas as pessoas que entrassem para estes lugares parassem realmente de sofrer de suas doenças e de tudo o mais que lhes causam dores. Mas elas também têm que parar de sofrer de outras coisas que são tão ou mais preocupantes que as doenças físicas ou quaisquer outros dilemas. Elaborei abaixo uma pequena lista de coisas que as pessoas precisam parar de sofrer:

1. Pare de sofrer de infantilismo espiritual – Cristãos imaturos são levados e arrastados por todo vento (e movimentos) de doutrina. Esta volúpia por eventos recheados de atrações é coisa de gente que não possui maturidade espiritual, meninos na fé – pessoas não regeneradas. Quem não cresce na fé vive brincando neste supostos eventos gospels promovidos para mera diversão e entretenimento.

2. Pare de sofrer de ignorância (às vezes burrice) espiritual – A Bíblia diz que o povo de Deus estava sendo destruído por falta de conhecimento (Os 4.6). Quem lê e examina as Escrituras jamais cairá nestas teias engendradas pelos mercenários auto-intitulados apóstolos, bispos, missionários, pastores, etc. Quem não estuda a Bíblia é tapado, analfabeto espiritual, incapaz de julgar entre verdade e mentira adequadamente.

3. Pare de sofrer de vícios espirituais – O efeito vicioso que os movimentos distorcidos, supostamente cristãos atuais provocam, é tão absurdo que até muitos cristãos honestos entram e outros continuam misturados neles! É como o fumante que diz “sei que faz mal, mas não consigo largar”. Muitos irmãos estão tão fascinados por atrações evangélicas do gênero, mesmo sabendo que muitas delas são prejudiciais para sua vida, mas não conseguem parar com a dependência de shows, baladas e eventos gospel que provocam um tremendo mal estar para as igrejas locais e seus respectivos pastores.

4. Pare de sofrer de engano – Correntes, campanhas, acessórios tipo “ponto de contato” em forma de objetos supostamente copiados da Bíblia são como “drogas” para a alma. Tendo uma vez acreditado que só será curado ou abençoado através de uma toalhinha suada, uma rosinha ou qualquer outra “inha” que os vendilhões apresentam como sendo úteis para alcançar a benção, ficará tremendamente difícil se libertar depois.

- pr Aécio -