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sábado, 26 de novembro de 2016

RUSSELL PHILLIP SHEDD: UMA VIDA DE AMOR À PALAVRA DE DEUS

FONTE: VIDA NOVA


Com enorme pesar, informamos que nosso fundador e presidente emérito, o dr. Russell Phillip Shedd, faleceu na madrugada de hoje.
Juntamente com a igreja brasileira, lamentamos profundamente a perda deste servo valoroso, que deixará uma lacuna irreparável. Ainda assim, alegramo-nos no Senhor por saber que ele, tal como o Apóstolo Paulo, combateu o bom combate, terminou a carreira, guardou a fé e tem reservada para si a coroa da justiça.
Fiel mensageiro da Palavra, o dr. Shedd foi incansável em seu ministério, tendo percorrido todo o Brasil como conferencista e professor, pregando e palestrando em congressos, igrejas, seminários e faculdades de Teologia. Foi exemplo extraordinário de uma vida de amor à Palavra. A literatura e o ensino teológicos no Brasil devem muito à incansável, inspiradora e comovente dedicação desse grande servo de Deus.
Ele deixa a esposa, dona Patricia Shedd, com quem foi casado por 59 anos, além de 5 filhos (Timothy, Nathanael, Pedro, Helen e Joy), 14 netos (Laura, Kelley, Rebecca, Katherine, Leander, Cayenne, Henry, Jonathan, Michael, Stephanie, Evelyn, Scott, Susan e Katie) e uma bisneta (Izabella).
O velório será a partir de amanhã (27/11) na Igreja Bíblica Evangélica da Comunhão, Rua Tito 240, Vila Romana – São Paulo. O enterro será na próxima quarta-feira (30/11) no Cemitério da Paz, Rua Doutor Luiz Migliano, 644, São Paulo.
Em breve daremos mais detalhes.
Um breve relato da vida e da obra de Russell Shedd
Russell Phillip Shedd nasceu em Aiquile, pequena cidade boliviana, no ano de 1929. Aos dez anos de idade, já falava espanhol, inglês e aprendera também o dialeto local. A semente de seu amor à Palavra germinou já na mais tenra infância, quando o menino acompanhava os pais, Leslie e Della Shedd, ambos missionários, em percursos evangelísticos pelas aldeias da Bolívia.
No início da adolescência, volta com os pais e irmãos para os Estados Unidos e cursa o segundo grau em duas instituições: Westervelt Home e Wheaton College Academy. Depois disso, a profunda sede pelo conhecimento da Palavra leva o jovem Shedd a uma intensa jornada de cursos. Primeiro, estuda Teologia no Wheaton College, onde recebe o grau de bacharel com especialização em Bíblia e Grego. Depois, decide fazer um mestrado em estudos do Novo Testamento na Wheaton College Graduate School. Muda-se então para o estado da Filadélfia e matricula-se no Faith Seminary, onde adquire o título de mestre em Teologia, em 1953. Dois anos depois, aos 25 anos de idade, conquista o grau de doutor em Filosofia (PhD) na renomada Universidade de Edimburgo, na Escócia. Em 1955, volta para os Estados Unidos e aceita o cargo de professor no Southeastern Bible College, em Birmingham, no estado do Alabama, onde conhece uma aluna, Patricia Dunn, com quem viria a se casar em 22 de junho de 1957.
Tendo os olhos e o coração voltados para a obra missionária, em 1959 o jovem casal é enviado pela Conservative Baptist Foreign Mission Society (CBFMS) para Portugal. Ali, Russell Shedd recebe com grata satisfação o encargo de acompanhar um ministério de literatura em formação. Denominado “Edições Vida Nova”, esse ministério fora fundado com o propósito de fornecer textos teológicos básicos e obras de referência bíblica para estudantes, professores e pastores.
Passados três anos, Russell Shedd e os demais missionários notaram que o programa de publicações sofria duas sérias limitações: os altos custos de impressão e a baixa e lenta demanda dos livros na minúscula comunidade evangélica portuguesa. Após muitas orações e deliberações, os olhos dos missionários voltam-se para um país do outro lado do Atlântico, com uma comunidade evangélica maior e em franco crescimento, contando ainda com a possibilidade de baixos custos na produção editorial. O plano inicial era que Russell Shedd ficasse dois anos no Brasil com o objetivo de implantar uma ação editorial em São Paulo e depois voltasse para Portugal.
Em agosto de 1962, o casal Shedd chega ao Brasil, onde permanece, sem retornar a Portugal, e onde Russell Shedd passa a ensinar e a inspirar amor à Palavra de Deus, dando continuidade ao ministério de Edições Vida Nova. Ele sempre se dedicou de corpo e alma ao estudo e ao ensino das Escrituras, seja na área do ensino teológico, seja na área de publicação de livros evangélicos que facilitassem a compreensão e o conhecimento das Escrituras, sendo mais de 25 deles de sua autoria. Por muito tempo esteve à frente do ministério de Edições Vida Nova e, embora há vários anos tivesse passado a presidente emérito, jamais deixou de amar e participar dessa obra. Também atuou como consultor da Shedd Publicações. Sua influência perdura até hoje mesmo depois de aposentado, sendo um ativo influenciador de líderes e membros da igreja brasileira.

Na Faculdade Teológica Batista de São Paulo foi professor de Novo Testamento e diretor do Departamento de Novo Testamento e Exegese. Lecionou também em outras renomadas instituições ao redor do mundo.
Somos profundamente gratos a Deus pela forma maravilhosa em que usou o dr. Shedd para influenciar e impactar a todos a quem ele teve a oportunidade de discipular, usando-o também por meio de aulas e palestras e dos muitos livros escritos ou editados por ele. Com certeza, seu exemplo e ensino serão seguidos por muitos anos. Todos os que o conheceram só podem dizer, juntamente com ele, Soli Deo gloria!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

AGENDA IBERO - 14/11 A 20/11/2016

A SEMANA DA NOSSA CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA CHEGOU!!!

Faça sua inscrição! Ainda dá tempo!!!
(Caso não consiga participar de toda a conferência, negocie com a organização sua participação em parte com custo reduzido)

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA 2016 NA IBERO IBERO

NÃO VENHA PRA ESTA CONFERÊNCIA ESPERANDO O QUE SEMPRE VIU POR AÍ!

AMA MISSÕES? VENHA!
NÃO ENTENDE OU NEM GOSTA TANTO ASSIM? VENHA DO MESMO JEITO!


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

CANSEI DE MUITAS COISAS DITAS "MISSIONÁRIAS"




Cansei de ver selfies em cenários estrangeiros que mais servem para inflar o ego de "aventureiros" do que para mostrar trabalhos missionários efetivos e com resultados mensuráveis, reais. Sim, elas, as fotos podem até ser interessantes e curiosas, porém, o que realmente importam são os FATOS, aquilo que verdadeiramente famílias, casais e solteiros estão realizando nos campos nos quais igrejas e cristãos estão investindo seu DINHEIRO, seu tempo de ORAÇÃO e demais recursos.

Cansei de Congressos caríssimos em hotéis ou lugares chiques, onde crente pobre "vê com os olhos e lambe com a testa"; onde preletores de elite falam de coisas que estão mais para exibicionismo retórico pragmático do que para preocupação real e/ou engajamento com a Causa do Evangelho nos lugares e povos mais necessitados da presença da Igreja.

Cansei de Conferências e eventos similares em igrejas locais cujos apelos não passam de mensagens repetitivas, fotos, peças, jograis, vídeos e Powerpoints apelativos só para cumprir agendas anuais.

Cansei de pastores e igrejas que não têm um centavo para investir em Missões, mas que não se intimidam em exibir gastos estratosféricos em festas "gospel" nababescas, retiros recreativos em locais luxuosos, além de investimentos em construções faraônicas e outras coisas fúteis e não tão necessárias.

Cansei de ver gente me procurando pra dizer que "tem um chamado missionário", mas o primeiro e mais importante chamado fica em segundo plano: o de ser discípulo - ao longo dos anos me deparei com muita gente "apaixonada" por missões na mesma proporção em que era apaixonada pelo mundo, suas ofertas e regalias.

Cansei de gente que percorre terra e mar em projetos missionários de temporada para depois fazerem uso dessas "experiências missionárias" como se fossem "salvadores de todos os povos perdidos" em enfadonhos relatos ou testemunhos.

Cansei de agências que existem para agenciar e promover executivos e tecnocratas, cujos projetos mirabolantes fazem das necessidades missionárias, bem como de aspirantes aos campos missionários meios, formas de angariarem fundos com o intuito de promoverem suas instituições a partir de igrejas e amantes de Missões.

Cansei de "emocionários" oportunistas que se autodenominam missionários - também conhecidos como “fogo de palha” –, que dizem “Deus mostrou ... Deus falou... Deus revelou”, mas que na primeira dificuldade transformam seus suposto sonhos, visões ou revelações missionários em pesadelos para pastores e igrejas inteiras. Será que ouviram a voz de Deus ou barulho de trem?

Cansei!... Apesar de tudo isso só cansei, não desisti e não desistirei daquilo que entendo como a SUPREMA TAREFA DA IGREJA e SUPREMA RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO!

Por fim minha gente, caso a presente mensagem alcance mais algum cansado como eu, apelo do fundo do meu coração: NÃO DESISTA!

Meu cansaço não me cegou, não me anulou e não me emburreceu. Ainda há muito gente boa por aí com inegável chamado e vocação missionários; ainda há muitos crentes sinceros que amam Missões; ainda há muitos teólogos engajados de fato; ainda há muitas igrejas e muitos pastores que fazem missões, e que seguram a corda como ninguém; ainda há muitas agências dignas de credibilidade; ainda há muitos Congressos e eventos similares críveis que merecem nosso respeito e que são dignos da gente aplaudir de pé!

Ah! Ia me esquecendo do mais importante: Há muitos perdidos mundo afora, muitos povos não alcançados esperando a mim e a você com cansaço e tudo! Então, VAMOS FAZER MISSÕES minha gente!!!

"Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor." - Isaías 40.28,29


pr Aécio

AGENDA DA SEMANA - 12/09 A 18/09/2014

IGREJA COM VISÃO COMUNITÁRIA: AQUI TEM!


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

CUIDADO INTEGRAL DA FAMÍLIA: 
AQUI TEM!


EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR - JOSUÉ 24.15



A decisão de Josué foi típica de um líder espiritual consciente de que, sem essa atitude, sua família ficaria à deriva e suscetível ao declínio da fé no Senhor Deus. Acho muito interessante quando esse grande homem de Deus diz "Se vocês querem servir um deus qualquer, o problema é de vocês mesmo. Eu vou fazer diferente!" (paráfrase do início do verso 15). Sabe, irmãos, já se passaram mais de vinte anos na Ibero e vi muitas tragédias na vida de pessoas e famílias inteiras pelo fato de líderes (homens) fazerem escolhas erradas e elegerem "deuses" acima do Deus da Bíblia - alguns até aparentemente legítimos. O que vi? Apostasia, divórcio, gravidez precoce, jovens caindo em vícios, afastamento da igreja, adultério, fornicação e outros pecados sexuais (morte precoce por doença sexual), homossexualismo e outras coisas tão horrendas quanto.

Isso não é indireta, nem ameaça. É um alerta de quem já viu desgraça demais.Não priorizar o Senhor e Sua obra é assumir um risco altíssimo. Um dia a "fatura" chega, e o preço pode ser impagável. Pense nisso e faça a escolha certa!

"Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal ..." - Deuteronômio 30.15

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

AGENDA IBERO - 01/08 A 07/08/2016

Ibero: Uma igreja cristã evangélica à serviço do Reino! Vem com a gente!


O DEUS DA ALIANÇA ODEIA O DIVÓRCIO

Rev. Gildásio Reis


 “Não aguento mais viver com ele(a)!”

Em 10 anos como Pastor, tenho ouvido esta frase algumas vezes. Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação. As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de 100.000 divórcios no Brasil. Hoje são cerca de 200.000, e de cada dez casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando pela 2ª vez. Neste artigo, quero refletir com o leitor sobre o divórcio e gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas:

I) O que é o casamento aos olhos de Deus?
II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?

I - O que é o casamento?

Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.

Pensamentos limitados do que seja o casamento:
O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.
O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.
O casamento é um contrato entre duas partes.
O casamento é uma instituição.

O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando cumprida e maldição quando quebrada.
Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta aliança, a conseqüência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.

O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é acusada de quebrar sua aliança.

O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso próprio gosto.

II - O que Deus diz sobre o divórcio?

O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio ..."

Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mt. 19:7?
Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério ...". Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.

O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que "...aquilo que Deus ajuntou não separe o homem".

Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.

III - As causas do divórcio:

Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar algumas das mais freqüentes razões humanas para a separação. Quais são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de mencionar pelo menos quatro causas:
- Descuido da vida cristã dos cônjuges
- Ausência do perdão
- Indisposição à mudanças necessárias
- Ausência do amor

1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges:

Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.
A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a Palavra de Deus?
Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois.

2 - Ausência de perdão:

Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem.
Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. (Cl. 3:13)

3 - Indisposição à mudanças necessárias:

Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes,de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são de nos mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.

4 - Ausência de amor:

“Eu não o amo mais”. Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc. ... A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.
O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.

Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:

“Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba”.

A Bíblia afirma inegociavelmente: “aquilo que Deus ajuntou não separe o homem”. Ferir este princípio é atrair desastrosas consequências.
Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto; talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de amar seu cônjuge.

Que o Deus da aliança abençoe seu casamento! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.
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Fonte: monergismo.com
Rev. Gildásio Reis, Pastor da Igreja Presbiteriana de Osasco, Psicanalista Clínico, Mestre em Teologia pelo centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (Educação Cristã) e Professor de Teologia Pastoral no Seminário Presbiteriano “Rev. José Manoel da Conceição”.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

NEM CÉLULA, NEM CELULITE

Existe um fascínio terrível pelas novidades que os movimentos de crescimento de igreja propõem - e isso já não é novidade. É cada coisa mais bizarra que a outra! As igrejas brasileiras estão infestadas de babaquices novidadescas desnecessárias. São fórmulas mágicas de multiplicação que enchem os olhos dos pastores que só pensam naquilo: NÚMEROS e OSTENTAÇÃO. Relatórios com um certo número de "células" espalhadas pelos bairros, frequentados por tantos "fiéis", que gerem um tanto de dinheiro e que encham com um tanto de eventos mirabolantes (alguns ridículos, desculpem!) pra cativar a galera... Aff! Meu Deus, meu Deus... Quantas invencionices nesses redutos que se multiplicam, se multiplicam, se multiplicam e assombram os ministros e ministérios sérios, feito as indesejáveis celulites que assombram em especial as mulheres!

O tanto de heresias que isso está produzindo é impressionante! O tanto de "líderes" desprovidos de preparo, convicção de chamado ou vocação para o ministério, então, só Jesus na causa!

Outra coisa, sinceramente acho que nesse negócio estão confundindo "koinonia" com "koinonite"... Afinal, comunhão não tem muito a ver com muita ou pouca gente, se estamos num espaço grande ou pequeno, se na casa da irmã Mariquinha ou num imenso salão ou templo. Comunhão tem a ver com uma vida rendida a Cristo e com o fato de ser ou não parte do Corpo d'Ele, a Igreja.

Mas, querem saber o que mais me incomoda? É ver o pessoal que está hipnotizado por esses movimentos acharem que eles descobriram o fogo ou inventaram a roda. Mais ainda, me incomoda perceber que pra muitos deles, nós que optamos por não entrar, não concordar e não aceitar tais "movimentos" somos arcaicos e nossas igrejas obsoletas, ultrapasadas e fadadas ao desaparecimento. Mas não tem nada não... Nada como o tempo pra mostrar que modismos acabam enjoando com o passar dos dias, meses ou poucos anos, enquanto as tradições tendem a resistir séculos e séculos.

Pra terminar, sou conservador, sim. Sou tradicional, sim. Não gosto de modismos, não. Não dependo de novidades também não. Amo a simplicidade do Evangelho e a delicadeza sutil da Noiva de Cristo. Não suporto o "evangelho ostentação" e nem me deixo levar pela extravagância das novas propostas pseudo evangélicas.

Faz tempo que isso estava engasgado. Pronto falei!

Que Deus abençoe Seu povo.

AGENDA DA SEMANA - 18/07 A 24/07/2016

"Aqui não tem show, não tem 'banca de milagres', não tem pirotecnia pra agrada clientela, muito menos atrações esdrúxulas. A Ibero é uma igreja pra quem está procurando um IGREJA. Aqui não é um lugar pra quem procura um circo." - pr Aécio


terça-feira, 28 de junho de 2016

DAR DINHEIRO NA IGREJA



Dar dinheiro na igreja tem sido uma prática cada vez mais questionada. Certamente em virtude dos abusos de lideranças religiosas de caráter duvidoso, e a suspeita de que os recursos destinados à causa acabam no bolso dos apóstolos, bispos e pastores, não são poucas as pessoas que se sentem desestimuladas à contribuição financeira. Outras tantas se sentem enganadas, e algumas o foram de fato. Há ainda os que preferem fazer o bem sem a intermediação institucional. Mas o fato é que as igrejas e suas respectivas ações de solidariedade vivem das ofertas financeiras de seus frequentadores e fiéis. Entre as instituições que mais recebem doações, as igrejas ocupam de longe o primeiro lugar na lista de valores arrecadados. Por que, então, as pessoas contribuem financeiramente nas igrejas?
Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno. Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja. 

Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão. A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%, os cristãos abrem mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas todos os recursos e riquezas que têm em mãos pertencem a deus e estão apenas sob seus cuidados. 

Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, “estou recebendo tanto de Deus, que devo retribuir contribuindo de alguma maneira”. Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm, ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira. 

Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, acreditam em uma instituição e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas essa motivação está ainda aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam. 

Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, não conseguem viver de modo indiferente ao sofrimento alheio, sentem as dores do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente. 

Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito. Não precisam ver alguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter. Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente. 

Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente manifestar a graça de Deus no mundo. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas de Deus, e por isso são gratos, e são generosos. Mas o dinheiro que doam aos outros, na verdade entregam nas mãos de Deus. Para essas pessoas, contribuir é adorar. 

Por: Ed René Kivitz / pastor da Igreja Batista da Água Branca

quinta-feira, 26 de maio de 2016

UM MÊS TODO PARA A FAMÍLIA NA IBERO


Há famílias consideráveis, outras "SQN"

Faltam 5 dias para terminar o mês de Maio, mês que dedicamos inteiramente para tratar de assuntos relativos à família. Preguei, cantei, orei, ensinei; ouvi pregações, ouvi canções e orações, bem como assisti a estudos bíblicos que mais uma vez me fizeram rever valores e princípios que, se a gente bobear, na falta da prática dos mesmos corro o mesmo risco de terminar como muitas famílias por aí: no buraco!
Observei que uma considerável parte da nossa igreja se interessou e se engajou em participar dos eventos propostos durante esse tempo, voltados para o tema. Essa parte a gente pode considerar. A outra parte "só que não". Não sei como explicar isso - se é que tem alguma explicação! Às vezes tento me conformar com "não se fazem famílias evangélicas como antigamente".
Pensando com os meus botões: Quantas dessas famílias que frequentam nossa igreja (e outras tantas), as quais poderiam ter sido ministradas durante todo esse mês nem que fosse para ouvir as mesmas coisas (Filipenses 3.1), optaram por se encharcarem de informações inúteis; de atividades nada edificantes ou outras coisas até anti família por mero pouco caso ou descuido?
Quem viveu da infância até o início da fase adulta em um lar nada feliz sabe o valor que tem uma família e um lar que preza por dar prioridade ao que realmente é prioritário - Bíblia, igreja, comunhão com outras família que vivem em Cristo etc. Falando em prioridades: O que mais destrói famílias hoje em dia é a falta delas.
Vivemos a era do fútil, do banal, do descartável. É frustrante saber de casais que tentam apaziguar suas crises com eventos, coisas, atrações, consumismo "nada a ver". É deplorável ver pais inventando agendas bobas, dando coisas tolas para "ganharem" filhos que, se já não estão perdidos, se perderão por esses e outros devaneios. O que creio é que nada faz sentido quando Aquele "do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome" (Efésios 3.15) deixa de ser o centro; quando Sua palavra se torna apenas um instrumento de escape, uma superstição e quando a Igreja se torna desnecessária. Nada faz sentido.
Sou levado a afirmar algo meio indigesto, talvez: A julgar pelo estilo de vida de boa parte das família evangélicas modernas, nas quais o mundanismo, o secularismo e outros "ismos" têm muito mais força e importância, vamos continuar assistindo a derrocada (às vezes lenta, às vezes rápida) de lares que de "evangélico" só tem o nome.
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam ..." - Salmo 127.1
- pr Aécio -

terça-feira, 10 de maio de 2016

quarta-feira, 4 de maio de 2016

MINISTROS EVANGÉLICOS E FAMÍLIA

O desempenho do ministério está "uma bênção", mas a casa uma bagunça .. Como assim?!

Bom, vamos começar com I Timóteo 5.8: "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." (1 Timóteo 5.8) - esse é um daqueles versículos que dispensa comentários. 

É muito frequente entre nós a triste verdade de que há obreiros cristãos se esforçando de maneira extrema para manterem seus ministérios (funções, obrigações, cargos eclesiásticos, etc.) impecáveis, enquanto suas famílias experimentam um roteiro de desastre. São muitos os casos de casamentos aos trancos e barrancos, de filhos desencaminhados, de finanças bagunçadas, de ausência generalizada de disciplina nas dinâmicas domésticas, de relaxo nas praticas devocionais e por aí vai.

É óbvio que esse comentário incomoda. Talvez incomode mais aqueles que têm "culpa no cartório" e ao mesmo tempo preguiça de começar a arrumação da casa. Afinal, colocar as coisas em ordem leva tempo e exige disposição. Dependendo do tempo de negligência e do tamanho do estrago, muita paciência e muita disposição! O bom alvitre diz que não adianta espernear quando a gente não tem razão, então, vamos deixar o Sr. Ego de lado? É preciso humildade (artigo de luxo em nossos dias) para reconhecer o erro fatal de querer manter um ministério supostamente bem sucedido "só pra inglês ver" com a família descendo ladeira abaixo. Não atentar para isso é, além de burrice, contribuir para o desastre total.

Por último, meus queridos companheiros, fica o alerta a todos nós: Se nossos ministérios, dons, vocações etc., não forem uma bênção primeiro em nossas casas, não o serão em lugar algum!

Um abraço a todos.

- pr Aécio -
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Este é o primeiro post de uma série em razão do mês da família na Ibero (Igreja Cristã Ibero-Americana)

segunda-feira, 2 de maio de 2016

AGENDA DA SEMANA - 02 A 08 DE MAIO

A PROGRAMAÇÃO PARA O MÊS DA FAMÍLIA ESTÁ IMPERDÍVEL!

TODAS AS MINISTRAÇÕES TERÃO UM ÚNICO FOCO: FAMÍLIA!


terça-feira, 12 de abril de 2016

O MINISTÉRIO DE SUSANNA WESLEY - EXEMPLO DE MULHER E MÃE INTERCESSORA

 Se John Wesley é o pai do Metodismo, Susanna é a mãe -  Um exemplo de força, coragem e serenidade. 

“Meus filhos, tão logo eu tiver sido posta em liberdade, cantem um salmo de louvor a Deus”. 

O pedido foi feito por Susanna Wesley, momentos antes de ela morrer, no dia 23 de julho de 1742.
Dizem que, se John Wesley foi o pai do Metodismo, Susannah foi a mãe. Ela é apontada como a maior influência religiosa do filho, condutor de uma grande obra de avivamento na Inglaterra do século 18.
Filha de uma família de puritanos ingleses, ela aceitou ir para a Igreja Anglicana, onde seu marido Samuel Wesley exercia o ministério de pastor, na pequena paróquia de Epworth, na Inglaterra. Ele era conhecido por não entender o limite – ou a diferença – entre disciplina e controle excessivo. Sua rigidez em relação às ovelhas levou alguns de seu rebanho a odiá-lo. O ápice da perseguição culminou em dois incêndios a sua casa. No segundo, a residência dos Wesley foi totalmente destruída.

A tudo isso Susannah, que foi mãe de 19 filhos, suportou para dar uma boa formação a sua prole. Seu jeito e modo de agir com eles, desde a idade mais tenra, estão registrados principalmente no diário pessoal de John Wesley. Mas é possível conhecer-lhe a história também por biografias que foram feitas por escritores ingleses. Uma das mais conhecidas é The Mother of the Wesleys, de John Kirk, lançado em 1864.

Ela entendia o compromisso da maternidade como a responsabilidade de educar e formar homens e mulheres de Deus. Era a responsável pela alfabetização e evangelização dos próprios filhos. Em sua casa, crianças menores de cinco eram proibidas de aprender a ler e escrever. O objetivo era evitar a canseira de um intelecto que ainda estava se desenvolvendo.

Mas, no dia seguinte ao quinto aniversário, a criança tinha sua aula inaugural. Durante seis horas, recebia ensinamentos suficientes para aprender todo o alfabeto. Na segunda aula, já começava a aprender a decifrar as palavras, utilizando como base o primeiro livro da Bíblia, Gênesis. Seu método, ela garantia, levava seus filhos a aprender a ler e escrever em três meses.

Conta o escritor Mateo Lelièvre, autor da biografia John Wesley – sua vida e obra (Editora Vida), que, certa vez, Samuel disse-lhe: “Acho admirável sua paciência, porque você repetiu a mesma coisa nos ouvidos dessa criança nada menos do que vinte vezes”. Ela respondeu: “Teria perdido o meu tempo, se a tivesse repetido somente dezenove, pois foi só na vigésima vez que cumpri o meu objetivo”.

Mas não era só. Susannah preocupava-se em demasia com a felicidade e realização de seus filhos. Cada um deles tinha uma hora marcada para uma conversa em particular com a matriarca da família, onde ela lhes ouvia os problemas e alegrias da semana. O próprio John Wesley já adulto, em uma das cartas que escreveu a Susannah, pediu que, quando estivesse em casa, fosse recebido em uma destas “audiências”. Ela também ensinou às crianças a importância de compartilhar o amor de Deus através da evangelização. Durante uma viagem de seu esposo, ela reunia filhos e criados na cozinha de sua casa, nas tardes de domingo para cultos voltados a este assunto. A programação cresceu tanto que os vizinhos pediram para participar, chegando ao número de 200 participantes por reunião.

Um dos assessores de seu marido, preocupado que os cultos domésticos tivessem uma influência negativa no que diz respeito à transmissão das doutrinas anglicanas escreveu uma carta a Samuel pedindo que impedisse Susannah de continuar os encontros. Mas, tendo o relato de sua esposa dos grandes testemunhos gerados naquela iniciativa, ele afirmou que os cultos continuariam. O que viu neles ajudou John Wesley, quando, impedido de pregar nas igrejas, se viu obrigado a transformar muitas casas em locais de adoração.
Um fato, no entanto, fez com que Susannah investisse mais ainda na vida espiritual de sua prole, especialmente o pequeno John. No dia 9 de fevereiro de 1709, um incêndio destruiu totalmente a casa dos Wesleys. Com medo ter esquecido alguma criança em meio às chamas, Susannah tentou entrar na casa por três vezes, mas foi impedida pelo fogo que se alastrava. Do lado de fora, ao contar os filhos, deu fato de John. A pedido de Samuel, todos se ajoelharam para encomendar a Deus a alma do menino, mas ele surgiu na janela do quarto e acabou sendo resgatado por dois vizinhos.

Desde aquele momento, sua mãe piedosa, segundo ela mesma contava, tomou a resolução “de velar com esmero muito especial pela alma de uma criança a quem Deus protegera com tanta misericórdia”. Esforçava-se para que aquele filho seu tivesse bastante consciência de pertencer, corpo, alma e espírito, ao Deus cuja mão paterna o protegera de modo tão evidente.

Foi ela a única responsável por sua educação até os dez anos de idade, quando ele ingressou na Charterhouse, uma renomada escola que se destacava pelos excelentes resultados acadêmicos. Já no Christ Church College, uma das unidades de Oxford onde formou-se em Mestre em Artes, escreveu a sua mãe, mostrando dúvida quanto ao desejo de seguir a carreira pastoral.

Ela lhe respondeu em uma carta que foi, de acordo com relatos pessoais em seu diário, responsável pela busca obstinada de Wesley por uma experiência com Deus. Dizia em um dos trechos: “Peço-lhe encarecidamente que faça um exame rigoroso de sua consciência a fim de descobrir se possui a fé e o arrependimento que são, conforme você bem sabe, as condições indispensáveis para entrarmos em uma aliança com Deus. Se você se encontrar nesse estado de religião, a satisfação de saber disso recompensará amplamente os seus esforços; caso contrário, você terá motivo de derramar lágrimas muito mais amargas que aquelas que a presença de uma tragédia poderia arrancar de você”.

Alguns anos mais tarde, quando o Movimento Metodista estava se espalhando por todo o país, John Wesley se deparou com um sério problema de liderança. Sem pastores anglicanos que aceitassem o desafio de discipular e acompanhar os novos convertidos, ele não tinha confiança em entregar grandes responsabilidades nas mãos de ministros leigos – sem formação teológica acadêmica. Foi sua mãe quem lhe convidou a reparar no trabalho que estes homens faziam e valorizá-los. Ouvindo o conselho materno, ele chegou a uma conclusão que, mais tarde, escreveu em seu diário: “Isso vem do Senhor! Que Ele faça o que lhe pareça bom (…) Atrevo-me a firmar que esses homens sem letras têm a ajuda de Deus para executar a grande obra de livrar almas da morte. Com efeito, na única coisa que professam saber, não se lhes pode taxar de ignorantes”.

Em sua morte, Susannah, que já era viúva, estava cercada por seus filhos. Atendendo a seu pedido, os filhos cantaram um salmo e ficaram apenas com as belas e inesquecíveis lições de sua mãe.

Autora: Renata Tomaz Fonte: http://www.institutojetro.com

segunda-feira, 4 de abril de 2016

sexta-feira, 18 de março de 2016

PRA QUEM ESTÁ ACHANDO QUE ESSA COISA É SÓ POLÍTICA

 DO FACEBOOK DO PR AÉCIO

... Ou só birra de pastor zangado. 

Então, vamos lá: Em suma, a intenção dos adeptos e ferrenhos defensores dos valores socialistas e/ou comunistas (esquerdismo vermelho e liberais) é a de exterminar da sociedade quaisquer indícios dos valores judaico-cristãos, instalando os seus próprios. A bem da verdade nós, cristãos, evangélicos, etc., somos não uma pedra no sapato, mas uma ROCHA no meio do caminho. Então, queridos, não pensem que eu ou qualquer outro pastor que tenha o mínimo de entendimento, zelo e sensatez estamos querendo induzi-los a votar ou não votar, simpatizar-se ou não com o partido A ou B. 

A propósito, embora indignado com o estado de coisas, tampouco quero provocar sentimentos de ira, raiva ou incitar ao ódio gratuito. A questão é alertá-los; é livrar a sua, a minha, a nossa cara e a das próximas gerações desses que ODEIAM o Evangelho e os cristãos em geral.

Outra coisa, salvo raríssimas exceções, isso de eles (em especial políticos que de esquerda ou liberais) irem aos púlpitos e serem ACLAMADOS só acontece em igrejas ou comunidades cujos pastores e líderes são políticos ou estão com o rabo preso com outros políticos, partidos e tal - algumas vezes políticos que procuram crentes só para os chamados VOTOS DE CABRESTO (aqueles votos que muitos nem sabem, mas que os bastidores já foram franqueados por seus pastores) são CULTUADOS nesses lugares, como vocês podem ver em vários vídeos no Youtube. Mais cedo ou mais tarde o político vai se virar contra o politiqueiro (parafraseando)! Enfim, nossa luta não é só pelo Brasil. A luta é pelo Evangelho também!

Por enquanto é só.

pr Aéci

(pastor na Igreja Cristã Ibero-Americana)