Há famílias consideráveis, outras "SQN"
Faltam 5 dias para terminar o mês de Maio, mês que dedicamos inteiramente para tratar de assuntos relativos à família. Preguei, cantei, orei, ensinei; ouvi pregações, ouvi canções e orações, bem como assisti a estudos bíblicos que mais uma vez me fizeram rever valores e princípios que, se a gente bobear, na falta da prática dos mesmos corro o mesmo risco de terminar como muitas famílias por aí: no buraco!
Observei que uma considerável parte da nossa igreja se interessou e se engajou em participar dos eventos propostos durante esse tempo, voltados para o tema. Essa parte a gente pode considerar. A outra parte "só que não". Não sei como explicar isso - se é que tem alguma explicação! Às vezes tento me conformar com "não se fazem famílias evangélicas como antigamente".
Pensando com os meus botões: Quantas dessas famílias que frequentam nossa igreja (e outras tantas), as quais poderiam ter sido ministradas durante todo esse mês nem que fosse para ouvir as mesmas coisas (Filipenses 3.1), optaram por se encharcarem de informações inúteis; de atividades nada edificantes ou outras coisas até anti família por mero pouco caso ou descuido?
Quem viveu da infância até o início da fase adulta em um lar nada feliz sabe o valor que tem uma família e um lar que preza por dar prioridade ao que realmente é prioritário - Bíblia, igreja, comunhão com outras família que vivem em Cristo etc. Falando em prioridades: O que mais destrói famílias hoje em dia é a falta delas.
Vivemos a era do fútil, do banal, do descartável. É frustrante saber de casais que tentam apaziguar suas crises com eventos, coisas, atrações, consumismo "nada a ver". É deplorável ver pais inventando agendas bobas, dando coisas tolas para "ganharem" filhos que, se já não estão perdidos, se perderão por esses e outros devaneios. O que creio é que nada faz sentido quando Aquele "do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome" (Efésios 3.15) deixa de ser o centro; quando Sua palavra se torna apenas um instrumento de escape, uma superstição e quando a Igreja se torna desnecessária. Nada faz sentido.
Sou levado a afirmar algo meio indigesto, talvez: A julgar pelo estilo de vida de boa parte das família evangélicas modernas, nas quais o mundanismo, o secularismo e outros "ismos" têm muito mais força e importância, vamos continuar assistindo a derrocada (às vezes lenta, às vezes rápida) de lares que de "evangélico" só tem o nome.
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam ..." - Salmo 127.1
- pr Aécio -
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