Translate

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"LEI DO PAI NOSSO"

Alunos começam a cumprir 'Lei do Pai Nosso' nas escolas de Ilhéus

FONTE: G1

Começa a ser colocada em prática a lei de número 3.589/2011, que ficou conhecida como lei do "Pai Nosso", nas escolas da rede municipal de ensino da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia. Os alunos, que recomeçaram as aulas no dia 13 de fevereiro, devem rezar todos os dias antes das aulas.
No Instituto Municipal Eusínio Lavigne, que possui 1.700 alunos, uma das maiores unidades de ensino da cidade, os alunos e professores obedecem o ordenamento. A estudante Rafaela Lima é evangélica e comenta que modifica algumas palavras da oração para seguir a regra. "A gente ora do jeito que está na Bíblia, em casa, onde a gente estiver", conta.

Apesar de a lei determinar obrigatoriedade, o diretor da unidade, José Eduardo Santos, afirma que a escola não impõe a prática diária da oração. "Nós não conduzimos, nem impomos. Fazemos, de um modo geral, por amor. Aqueles que são católicos, que creem, que confiam, participam. Aqueles que não acreditam, a gente respeita a religião de cada um", comenta.

A secretária de Educação, Lidiany Campos, relata que a administração municipal se reuniu com gestores escolares e diz que considera a oração importante. "A nossa orientação é de que não exista jamais algum tipo de pressão no sentido de obrigar o professor no cumprimento da lei", reafirma. A lei foi sancionada em dezembro do ano passado pelo prefeito Newton Lima (PT-BA).

Segundo disse ao G1 em janeiro, a secretária acredita que a iniciativa é positiva porque pode amenizar a violência juvenil. "Apesar de o estado ser laico, é importante a crença, acreditamos nisso, principalmente nas escolas, em que o índice de violência é grande, há inversão de valores, quem sabe a religião ameniza”, afirma Lidiany, que é professora da rede municipal há 26 anos.

O vereador evangélico Alzimário Belmonte (PP-BA), autor da lei aprovada na Câmara local, afirma que a intenção é despertar nos jovens a importância de valores. "É uma lei extremamente livre. Eu não coloquei na lei nenhum artigo que tem que ser todos os dias, não coloquei também nenhuma penalidade, nenhuma sanção para quem não queira orar", argumenta.

ENTREVISTA COM O VEREADOR ALZIMÁRIO BELMONTE NA REVISTA ÉPOCA

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

IRÃ: UM PAÍS ONDE VOCÊ PODE SER MORTO PELO "CRIME" DE SER CRISTÃO

Irã

Os cristãos relatam violência física, ameaças e discriminação por causa de sua fé. Muitos cultos têm sido monitorados pela polícia secreta



A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

Segundo o relato de Atos 2:9, havia cristãos medos/persas entre os primeiros cristãos, na ocasião do pentecostes. A presença de cristãos na Pérsia data, então, desse período e já no século IV d.C. havia ali uma igreja cristã persa bem organizada. Ali se desenvolveu um cristianismo sírio, cuja língua era o aramaico. Ainda no século IV, a Armênia e a Mesopotâmia foram devolvidas aos domínios persas. Com isso, os cristãos dessas cidades, após fugirem da perseguição Sassânida, viram-se novamente sob o jugo dos persas, razão pela qual hoje a Igreja iraniana é composta em sua maioria por armênios.

No século V, por não concordar com alguns dogmas do cristianismo ocidental (católico) e devido às constantes guerras entre os persas e os bizantinos, a igreja persa rompeu com o restante da igreja cristã. Além disso, os cristãos persas eram adeptos do Nestorianismo*, e os nestorianos foram expulsos e perseguidos pela Roma Cristã por sua concepção acerca de Jesus.

Após a chegada do Islamismo no país através dos árabes, no século VII d.C., a situação dos cristãos no Irã piorou bastante. Nos últimos cinco séculos, o Cristianismo no Irã tem sido uma religião tolerada: os primeiros missionários católicos chegaram ao país no século XVII e os primeiros protestantes, no XVIII.

Depois da Revolução Islâmica, em 1979, a situação da Igreja mudou drasticamente, resultando na queda do número de cristãos nas igrejas oficiais, principalmente por causa da emigração para outros países.

As igrejas oficiais (registradas no governo) têm, juntas, cerca de 150 mil membros. A maior parte deles é de origem armênia ortodoxa, mas há também alguns milhares de protestantes e católicos romanos. Quase todos vieram de famílias cristãs.

A Perseguição

A primeira perseguição aos cristãos na Pérsia talvez tenha acontecido no século IV d.C., quando os persas sassânidas, governantes na época, resolveram aumentar seus impostos e persegui-los, por considera-los um grupo subversivo e desleal ao governo estabelecido. Além disso, o fato de Constantino ter declarado o cristianismo a religião do Império Romano também contribuiu para a rejeição dos sassânidas aos cristãos, já que os romanos eram os grandes inimigos dos persas. Devido à perseguição, muitos cristãos persas emigraram para outras regiões controladas pelo Império Romano.

Embora os direitos de cristãos, judeus e zoroastras sejam assegurados pela Constituição, na prática, todos são vítimas de retaliação e perseguição. As restrições e a perseguição ao cristianismo têm se multiplicado rapidamente nos últimos anos. O governo do Irã está consciente do desdobramento da Igreja nas últimas décadas. Ele tem procurado impedir e tornar impossível o crescimento dos cristãos.

É permitido que igrejas ligadas à minorias étnicas ensinem a Bíblia ao seu próprio povo e em sua língua. No entanto, essas igrejas são proibidas de pregar em persa, a língua oficial do país. Muitas igrejas recebem visitantes durante seus cultos, porém alguns deles são da polícia secreta e monitoram as reuniões.

Cristãos ativos sofrem pressão: são interrogados, detidos e, às vezes, presos e agredidos. Casos mais críticos envolvem até a execução. Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados. Além disso, acredita-se que muitos homicídios não esclarecidos são praticados por radicais que frequentemente ameaçam os cristãos de morte.

Além da violência exercida pelas autoridades, os ex-muçulmanos são também oprimidos pela sociedade. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego, pois são demitidos quando se descobre que são convertidos. Aqueles que começam um negócio próprio têm problemas em fazer clientela. Para esses cristãos, é difícil ganhar dinheiro.

Em 2008, aconteceu um grande número de ataques a igrejas domésticas e muitos cristãos foram presos, fazendo desse um dos anos mais difíceis para a Igreja desde a Revolução Islâmica em 1979. No natal de 2011 dezenas de cristãos foram presos pela policia iraniana. O crescimento das igrejas domésticas tem deixado as autoridades políticas e religiosas com receio, o que leva a uma repressão maior.

História e Política

Irã é o nome atual da antiga Pérsia, que foi cenário de muitas histórias bíblicas. Entre elas encontram-se a história de Daniel na cova dos leões, a luta de Ester e Mordecai para salvar o povo judeu, e o serviço de Neemias ao rei.

O país está estrategicamente localizado no Oriente Médio. Seu território é formado por platôs desérticos cercados de montanhas, banhado pelo Mar Cáspio e pelo Oceano Índico. Seu nome atual (Irã) deriva da palavra “airyana”, em referência às populações arianas que habitavam a Pérsia. Seu antigo nome (Pérsia) fazia referência a Perses, filho de Perseu, personagem da mitologia grega e antepassado dos antigos reis persas.

A história do Irã iniciou-se em tempos bastante remotos, quando povos indo-europeus se estabeleceram na região, por volta de 2000 a.C. No planalto iraniano formaram-se dois grandes povos divididos em dois grandes reinos: os Medos e os Persas. O reino dos persas era comandado pela família Arquemênida, que deu nome à dinastia que reinou na Pérsia até ser conquistada pelos Macedônios. No século VI a.C., Ciro, o Grande, unificou os exércitos dos medos e dos persas para formar o Império Persa, um dos maiores impérios que o mundo conheceu. O rei Dario continuou a expansão do império e alcançou a cordilheira do Hindu Kush, na atual fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.

Mais tarde, Alexandre, o Grande, sobrepujou o Império Persa e o anexou a seu próprio império. O Império Alexandrino foi sucedido pelo Império Sassânida, que restaurou a cultura persa e governou até 640, quando foi derrotado pelos árabes.

Durante as dissidências e divisões ocorridas nos anos posteriores a Maomé, o Irã tornou-se intimamente associado ao islamismo xiita.

Em 1200, uma esmagadora invasão dos exércitos mongóis devastou o país. O Irã mal havia se recuperado deste golpe quando os exércitos de Tamerlão (o último grande conquistador da Ásia Central) avançaram sobre o território persa, conquistando cidades como Shiraz e Esfahan, ainda que mais lentamente do que a primeira invasão mongol.

A dinastia Safávida chegou ao poder em 1501, após a desintegração do Império de Tamerlão, governando até 1722, quando foi derrubada por uma efêmera invasão afegã. Em 1796, a dinastia Kajar chegou ao poder e governou até o início do século XX.

Na história mais recente, o xá Reza Pahlevi assumiu o poder em 1962 e iniciou uma série de reformas, visando à modernização do país. Suas mudanças levaram as alas conservadoras a tomar o poder. O aiatolá Khomeini assumiu o governo em 1979, derrubando, através da "revolução islâmica", a monarquia e obrigando o xá ao exílio. Foi estabelecido um sistema teocrático de governo. Após a morte de Khomeini, em 1989, o novo governo procurou manter-se teocrático, ao mesmo tempo em que procurava uma postura mais moderada. Esse sistema deu o poder religioso à autoridade, que passou a ser conhecida como "líder supremo'". De 1980 a 1988 o país entrou em guerra com o vizinho Iraque, causada por uma disputa territorial que teve início na década de 1970.

O Irã é uma República Teocrática: tem um presidente, mas quem dita as regras é a elite religiosa dos aiatolás. O país desempenha papel fundamental na estabilidade politica e militar da região do Golfo Pérsico.

População

Os persas, principal etnia do Irã, compõem apenas metade da população do país. O restante da população se divide entre os grupos: árabe, azeri, baluche, curdo, gilaki, lur, mazandarani e turcomano. São faladas 77 línguas no país.

A religião oficial do país é o islamismo, sendo os xiitas a maioria. Existem pequenas minorias de zoroastras, bahaístas, judeus e cristãos. Em fevereiro de 2011, milhares de pessoas tomaram as ruas da capital, Teerã, para protestar contra o presidente Mahmoud Ahmadinejad. Essa revolta foi impulsionada pelas manifestações que aconteceram em outros países do mundo muçulmano.

Economia

A economia iraniana é baseada na exportação de petróleo e gás natural. Além desse combustível e seus derivados, o país é conhecido pela tapeçaria, que também é exportada. O Irã se desenvolveu de forma significativa, mas grande parte do progresso foi perdida nas décadas seguintes à revolução de 1979, e o crescimento da economia tem sido moderado.

Em anos recentes, o Irã adotou uma postura mais moderada e menos oposicionista ao Ocidente.
*O Nestorianismo é uma doutrina de estudos cristológicos que analisa, sobretudo, a natureza divina de Cristo, fazendo separação entre o Cristo homem e o Cristo Deus, sem, contudo, negar ambas. O criador dessa doutrina foi o monge Nestório de Alexandria (380-451 d.C.), que se tornara Patriarca de Constantinopla em 428 d.C. Nestório foi considerado herege pelo Concílio de Éfeso (431 d.C) por afirmar que Maria não era a mãe de Deus, mas apenas de Jesus.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

MORRE O BISPO ROBINSON CAVALCANTI

FONTE: NE10
Com informações da Rádio Jornal


Uma tragédia familiar em Pernambuco. Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti, 29 anos, é acusado de matar seus pais adotivos a facadas na casa onde moravam, na Rua Barão de São Borja, no bairro dos Bultrins, em Olinda, Grande Recife, na noite desse domingo (26), por volta das 22h. Depois dos crimes, tomou veneno.
O pai, Edward Robinson de Barros Cavalcanti, 68, faleceu na hora. Ele era bispo diocesano da Igreja Episcopal Anglicana. A mãe, Miriam Nunes Machado Cotias Cavalcanti, 64, chegou a ser socorrida no Hospital Tricentenário, também em Olinda. Ela era professora aposentada.

Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e com licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Católica de Pernambuco, Robinson Cavalcanti assumiu, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), vários cargos altos - foi coordenador de graduação, de pós-graduação e de mestrado, chefe de Departamento, além de diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE.

Robinson Cavalcanti também atuou nas campanhas presidenciais de Lula, de 1989 e 1994, e também foi candidato a vice-prefeito de Olinda (1996).

Os vizinhos informaram que o acusado parecia ter consumido uma grande quantidade de drogas e teria ameaçado matar também as duas irmãs adotivas. Umas delas o teria visto diante de casa amolando a faca peixeira supostamente usada nos assassinatos.

Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti havia chegado há três dias dos Estados Unidos, onde já teria sido preso por tráfico de drogas. Ele está internado sob custódia policial no Hospital da Restauração, na área central do Recife. Além do veneno, ele havia desferido contra si alguns golpes de faca.

Até as 10h40 desta segunda-feira, não havia ainda definição sobre a data nem o local do velório.

MAIS INFORMAÇÕES AQUI

SEMANA DO CONGRESSO DE JOVENS NA IBERO

Todo mundo lá, todo mundo lá!
Presenças confirmadas de grupos de dança, ministros de louvor e preletores preparadíssimos!


CLIQUE PRA AUMENTAR

domingo, 26 de fevereiro de 2012

YOUCEF NADARKHANI

"Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo." 
 -  Hebreus 13.3 - 

CLIQUE NA FIGURA PRA AUMENTAR

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

IMAGINE QUANTOS MISSIONÁRIOS PODERIAM SER ENVIADOS E SUSTENTADOS COM O DINHEIRO DESSE AVIÃOZINHO

O avião da Universal apreendido 

FONTE: Genizah

Segundo informações de Sonia Racy do Estadão, a Receita Federal reteve, terça-feira, uma aeronave Citation X no aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Consta que o jato executivo, de mais de US$ 20 milhões, pertence à filial da Igreja Universal, de Edir Macedo, na… Argentina.

Procurada, sem sucesso, na terça-feira de carnaval, a assessoria da IURD no Brasil só respondeu na Quarta-Feira de Cinzas. Mas não comentou o caso, “porque a Universal argentina é uma pessoa jurídica distinta”.

Já a agência da Receita Federal no aeroporto explicou que a operação é sigilosa – e está apurando “entradas e saídas da aeronave no País”. Vem bomba ai!

 A Universal e Edir Macedo possuem diversos aviões. Uma esquadrilha mantida por gente tola que anda de ônibus e pensa que compra o favor de Deus das mãos de aproveitadores como o Macedo.
_____________________________________________

COMENTÁRIO DO PR AÉCIO:

Desculpa aí gente, mas esta seita só continua dando trabalho porque ainda existe muita gente que adora ser enganada. Todo mundo sabe que a IURD não é uma igreja evangélica, que usa a Bíblia como pretexto de fundamento para suas crenças e que faz parte de um conglomerado de empresas. Como seus donos são muito ricos e trazem lucro e vantagens para outros ricos, políticos, empresários, etc., ninguém se mete a besta em mexer com esta potência financeira, não é?!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

AOS PASTORZINHOS DAS IGREJINHAS


Com a febre de glamour que afeta a igreja brasileira quase tudo parece se revestir de superlativos: “Grande astro da música gospel”, “mega templo”, “grande homem ou mulher de Deus” e blá, blá, blá... Nada mais incoerente (já ia escrevendo estúpido de novo!).

Mas, graças ao bom Deus ainda mantenho minha cuca em ordem. Talvez nem tudo esteja errado com a tal “febre”. Porém, nada daquilo (ou daqueles) me atrai, nem faz minha cabeça a ponto de desmerecer ou desprezar aquelas igrejinhas, daqueles pastorzinhos que estão nos fundinhos da periferiazinhas. A bem da verdade, acho mesmo que é melhor uma igrejinha saudável na favela, do que um igrejão perebento na avenida principal do bairro chique!

Antes achava até que algo estava errado em mim por não sentir nenhum frisson quando entrava nas igrejonas lotadas, ou quando me deparava com um “grande este ou aquele”, mas não. Hoje entendo que desde cedo fui liberto desse comportamento exibicionista que, para mim, parece estar se tornando um fetiche na cristandade moderna.

Como eu, a maioria maciça dos obreiros nacionais são pastorzinhos de igrejinhas – modéstia a parte, sem estes a igreja brasileira entraria em colapso! E é aí, entre estes mesmo, que a gente vê gente que rala pra ver o povo são; que chora com o enlutado; que torce pelo novo discípulo; que empunha a Palavra com firmeza pra livrar o rebanho do “coisa ruim” e das coisas ruins; que vibra num batismo de um, dois ou três; que celebra as mínimas conquistas; que não se rende às ofertas das “terrorlogias” modernas; que vive o que prega; que visita a viúva; que abraça o órfão; que entrega folheto com a mensagem da cruz; que vai no mutirão da limpeza; que fica horas e horas escutando o lamento do outro; que come nas casas sem se achar o bam-bam-bam; que não tem pressa de ir embora depois do culto; que leva o doente ao médico; que carrega o recém nascido no colo; que luta pela família; que não busca os bens, mas o bem das pessoas; que se sente bem recompensado quando uma ou duas vidas decidem por Cristo após seu apelo;  etc.; et.; etc.

Não sei quantos “pastorzinhos de igrejinhas” vão ler esta mensagem – até pediria para se manifestarem de alguma forma.

Também quero que saibam que não foi desdenhando de vocês que escrevi o que escrevi. Esta foi uma forma de exaltar o trabalho e o testemunho de todos aqueles que estão espalhados pelas cidades e interiores, labutando para manter pequenos espaços, cuidando de pequenos grupos de pessoas e com pouquíssimos recursos: Vocês estão realizando uma grande obra, para um Grande Deus! Portanto, todos vocês, assim como seus respectivos trabalhos, possuem um inestimável valor diante d’Aquele que os chamou!

“Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.”  -  Mateus 11.11

- pr Aécio- 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CADÊ O PASTOR?

A convite do Presidente da CBN-BA, Pr Odinei Ferreira de Oliveira, e do Secretário Executivo, Pr Nilton francisco de Jesus Santana, o Pr Aécio ministra dia 21 de Março na 1a Reunião Ordinária 2012 – CBN-BA E ORMIBAN-BA.

PARA MAIS INFORMAÇÕES CLIQUE AQUI 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

NAÇÃO DO MÊS: GRÉCIA

Missões na grécia, uma visão geral.
BY: André Rocha

FONTE: Carregando a Cruz



Introdução

A Grécia foi um dos primeiros países a serem evangelizados com sua história voltando aos dias da Igreja Primitiva em Atos. Contudo, a Grécia de hoje é o país europeu menos alcançado, incluindo todos os países da Europa Oriental e a Albânia.

Os Evangélicos da nação constituem somente 0,4% da população, somando apenas 20,000 dentre os 11 milhões de habitantes no país hoje. Atualmente, somente algumas igrejas protestantes históricas operam com licensa religiosa válida, mesmo com a garantia de livre expressão religiosa por parte da União Européia.

Embora a constituição da União Européia garanta direitos de liberdade religiosa ainda vemos vestígios de perseguição, abuso e discriminação à minoria protestante, especialmente aqueles que fazem “prosélitos”.  O desafio está vivo ainda hoje, a igreja na Grécia tem muitas necessidades, abrangendo desde a falta de crescimento numérico até a falta de liderança nativa.

A Grécia contemporânea é 98% Ortodoxa. A Igreja Ortodoxa Grega foi um centro de revolta durante os anos negros da ocupação Turca e Alemã. Por causa disso, a Igreja Ortodoxa tornou-se parte intrínsica da cultura grega e fez com que os gregos se tornassem xenofóbicos e rejeitassem tudo o que não era Ortodoxo. Portanto hoje em dia ser grego é também ser Ortodoxo.

Devido à isso, todas as outras expressões de Cristianismo são vistas como ameaças à cultura e a nação. Embora os Gregos estimem suas tradições Ortodoxas, a Grécia atual é marcada pelo nominalismo e ignorância religiosa. Porém ainda existe uma minoria comprometida e devota, mas a grande maioria não conhece a mensagem do Evangelho e são pouco abertas para qualquer coisa que não seja Ortodoxa.

O Desafio

A Grécia atual se impõe como um grande desafio missional contemporâneo. O campo de hoje não é só marcado por barreiras tradicionalmente religiosas, mas também por desafios culturais e lingüísticos. Embora o Novo Testamento tenha sido escrito em Grego Koinê antigo,  a primeira tradução do Novo Testamento para o Grego moderno (na linguagem de hoje) foi completada apenas a 20 anos atrás.

Os Evangélicos de hoje são considerados como uma minoria insignificante e são socialmente marginalizados devido às fortes tradições Ortodoxas e laços relacionais/familiares que orientam a cultura. A conversão de um grego ortodoxo é geralmente tratada pelo restante da família com discriminação e rejeição, impondo grande pressão sócio-cultural sobre o recém convertido.

Barreiras lingüísticas também tornam o trabalho de missionários estrangeiros ainda mais difícil. Isso faz com que a Grécia seja uma opção pouco favorecida entre as instituições missionárias que atuam nesta região do globo. Atualmente a Grécia conta com por volta de 50-75 missionários estrangeiros em apenas 12 instituições. Como mencionado anteriormente, somente algumas igrejas protestantes históricas possuem hoje uma licensa relgiosa válida.

Atualmente a Grécia conta apenas com um (1) instituto Bíblico para a formação de novos líderes, pastores e missionários. A falta de liderança nativa e de crescimento da igreja local são os maiores desafios missiológicos de hoje, juntamente com a falta de recursos financeiros para o suporte de líderes já em atividade.

A Missão

Embora sejam grandes os desafios para o exercício da missão na Grécia contemporânea, cremos no grande amor de Deus para com o povo grego e entendemos que o “Chamado Macedônico” de Atos 16:6-13 é ainda válido para os dias de hoje.

Além do mais, entendemos que a Grécia é um ponto geográfico estratégico para o grande desafio missiológico da nossa época, o mundo muçulmano. Fazendo fronteira com a Turquia, que possui 80 milhões de muçulmanos, sabemos que a Grécia não é só a porta de entrada para o continente europeu, mas também uma via de acesso para o alcance dos países muçulmanos.

A missão na Grécia ainda consiste em preparar o caminho e lançar bases através da pregação do Evangelho e discipulado de novos convertidos, visando o crescimento numérico e qualitativo da igreja local. Por isso damos ênfase ao evangelismo e discipulado.

O desafio continua, assim como também a necessidade de orarmos para expansão do Reino de Deus neste lado do mundo.
___________________________________________

PALAVRA DO PASTOR:

Todas as segundas semanas do mês - de domingo a sábado - temos o que chamamos de "SEMANA MISSIONÁRIA". No geral, os cultos são temáticos, onde adotamos uma nação (na maioria das vezes) ou um motivo missionário específico para interceder e divulgar suas necessidades nesta área. Este mês, a nação tema é a Grécia.
Sempre que possível, chamamos agências ou missionários  que representem a nação, ou que domine o assunto abordado, no intuito de manter a "chama" missionária na Ibero, que é uma igreja essencialmente mission;aria desde a origem.

Nossa Equipe de Missões (ACOTE - Sigla de  "Até os confins da Terra") se empenha em pesquisar; fazer contato com agências, missionários e preletores;  organizar a semana missionária; ornamentar o templo e apresentar todo o resultado deste exaustivo trabalho para a igreja.

Convidamos aos amados parceiros e visitantes do Blog para se juntar a nós, em favor dos países e motivos que forem surgindo neste espaço. Assim, todos podem, de alguma forma, contribuir para o avanço do Evangelho!

Um abraço!

pr Aécio

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

domingo, 19 de fevereiro de 2012

TESTEMUNHO DE FÉ É ISSO!!!

FONTE: Missão Juvep via Todah Elohim


Prestem atenção, queridos irmãos e irmãs que passam por provações pensando que estão sozinhos, ou que Deus não está presente nestes momentos! Eis uma grande lição de fé que pode motivá-los e inspirá-los:

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO SONO

FONTE: Unifesp Virtual


O sono é crucial para que ocorra a transferência das informações guardadas durante o dia, temporariamente, no hipocampo - uma espécie de memória provisória localizada na base do órgão - para uma área mais sofisticada, maior e permanente - o córtex, a chamada massa cinzenta. Diversas pesquisas comprovam que o cérebro quase não valoriza as informações vindas quando se está dormindo, pois ele ocupa-se em promover uma tertúlia entre o hipocampo e o córtex durante toda a noite.

Durante o sono, sobretudo na fase dos sonhos, o cérebro é capaz de ligar lembranças novas e antigas para encontrar as soluções de questões ou de problemas. Tais soluções "aparecem" quando a pessoa acorda.
O sono possui fases diferentes e é preciso que elas se repitam várias vezes para que o armazenamento de dados pelo cérebro seja bem-feito. Assim, alguém que dorme 10 horas tem quase dobrada a sua habilidade de fixar as informações. Da mesma forma, acordar antes de completar as 6 horas pode fazer com que se perca tudo o que estava sendo gravado e aprendido.

Não é apenas para a memória que o sono é importante. Durante esse período, o organismo aproveita para se recuperar do cansaço físico. Além do relaxamento muscular, é principalmente à noite que se produz o hormônio do crescimento. Na criança, esse hormônio é indispensável ao desenvolvimento e, no adulto, promove a cicatrização e a reposição de células da pele. O sistema imunológico também se refaz.

No Brasil, não há estatísticas sobre os hábitos de repouso da sociedade. Acredita-se que nas grandes cidades parte da população sofra com privação de sono. As causas são várias: o trabalho noturno, o aumento das atividades diárias e as doenças, como a apnéia, uma interrupção momentânea na respiração que leva a pessoa a acordar.


Diversas pesquisas comprovam que ficar sem dormir às vezes pode ser tão perigoso quanto consumir bebidas alcoólicas:

CLICA QUE AUMENTA

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SERIA O "APAGAR DAS LUZES"

PARA O PR RICARDO GONDIM?
 
Em carta publicada dia 13 próximo passado, na categoria "estudos" de seu site, Ricardo Gondim parece se despedir  do meio evangélico, acenando com críticas ásperas, anacronismo e melancolia. 

Aquele que foi um dos maiores ícone evangélicos até bem pouco tempo diz adeus:

"Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir." - R. Gondim

LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA AQUI

ARRANCANDO AS MÁSCARAS DO CARNAVAL

Não custa nada ouvir de novo a fala da jornalista de uma Tv paraibana que, com lucidez e inteligência, sintetiza as nefastas intenções, e arranca de uma vez só todas as máscaras que escondem o que realmente está por trás desta "coisa" horrorosa chamada Carnaval.

O melhor é que o "calaboca" que ela dá prova que não é só coisa de crente não gostar da festa-febre nacional, que é, acima de tudo, mais uma grande desculpa para bebedeiras, promiscuidade e tantas outras modalidades de pecados (prostituição, exploração de menores, violência, aborto, uso de drogas, roubos, etc.).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O CASO ELOÁ: QUE HORROR!

CLIQUE PRA AUMENTAR
Era 13 de Outubro de 2008, e estava num quarto de hotel, durante o intervalo de uma conferência missionária, quando liguei a televisão enquanto os trabalhos não reiniciavam. Dei de cara com a chamada de “EXCLUSIVO” (que de exclusivo não tinha nada) no canto da tela, num daqueles programas onde apresentadores às vezes narram flagelos do nosso cotidiano como se narrassem uma partida de futebol. Logo me interessei pelo assunto, acompanhando-o nos demais intervalos, e assistindo ao que todo mundo viu: O desfecho de um romance que terminou em tragédia!

De imediato, fiquei horrorizado ao saber que o que motivou o rapaz de 22 anos a cometer esta barbárie foi o rompimento do relacionamento com a Eloá, iniciado quando esta tinha apenas aos 12 anos – uma criança!
Não menos assustador, foi saber que ao todo eram quatro jovens potencialmente candidatos à morte eminente, mantidos em cativeiro sob a mira de um revólver – os outros três jovens (dois meninos e uma menina) eram amigos de da Eloá, com os quais se reunia para um trabalho de escola.

Foi um horror ver o sofrimento da mãe gritando “Vem minha filha, vem!”, e o pai desmaiado, sucumbindo ao poder da descarga emocional. Depois fiquei horrorizado por saber que este se tratava de um (também!) assassino procurado.

A cada cena que tive oportunidade de assistir, durante as quase 100 horas do cativeiro, crescia em mim a sensação de que as coisas não terminariam nada bem.
Com a saída dos três amigos de Eloá, quis acreditar que poderia estar errado, e que a despeito do sentimento pessimista, no fim o rapaz libertaria a moça e se entregaria à polícia. Entretanto, pouco tempo depois, aquela sensação ruim voltou a crescer quando Nayara, a amiga que já havia sido libertada voltou para dentro do apartamento a pedido da polícia, para “ajudar” nas negociações.

A horrível fala do rapaz em rede nacional, onde afirmava que escutava – em outras palavras – um “anjo” e um “capetinha”, falando em seus ouvidos o que devia ou não fazer, e que o “capetinha estava vencendo”!

Arrisco em dizer que todos os que formaram a audiência, por qualquer que tenha sido o meio, se sentiu horrorizado com as cenas da Eloá na janela de seu cativeiro soltando a “tereza”* para puxar comida, ou quando simplesmente aparecia pedindo calma. Não menos apavorantes eram as entrevistas por celular, com as falas desencontradas do rapaz que, de tanto amar (?) se dispunha a matar a quem declarava amar, e depois se matar ao vivo!

Enfim, fiquei chocado ao ver o desfecho que chocou os milhões que assistiram as cenas da jovem amiga ensanguentada, alvejada no rosto, e da Eloá, martirizada na flor dos anos. Foi como assistir a mais um daqueles filmes previsíveis que terminam deixando a gente revoltado – acho que a maioria de nós já assistiu a um filme que classificou de “horroroso”, só porque não terminou como gostaríamos. Pois é, foi horrível ouvir o som da bomba na porta, aqueles tiros... Ver a correria da polícia, dos paramédicos; o desespero dos familiares e do público que estava nas imediações do prédio, etc.

Que horror a notícia oficial da morte da menina... Que horror!

Hoje, três anos depois, e acompanhando o desfecho do longo julgamento do algoz de Eloá, aquelas cenas de horror voltaram a ocupar quase todas as mídias, como naqueles sonhos ruins em que a gente acorda e volta a sonhar de novo. Mas, que horror: Não foi um sonho, não é um sonho, é vida real... Foi morte na vida real, é morte na vida real!  -  pr Aécio
[“corda improvisada com lençóis ou cobertores, usada para fuga ou como meio de comunicação” (Dicionário Houaiss)]

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

EM RECADO AOS EVANGÉLICOS, DILMA ROUSSEFF SE DIZ CONTRÁRIA AO ABORTO

Para acalmar evangélicos, Dilma diz que ministro não tem posição individual

SIMONE IGLESIAS
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff mandou recado à bancada evangélica no Congresso pelo ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral): é contra o aborto e ministro não tem posição individual, mas de governo.
Dilma tenta acalmar os ânimos da Frente Parlamentar Evangélica, que questiona a escolha de Eleonora Menicucci para a Secretaria de Política para as Mulheres. A nova ministra é defensora de mudança na legislação relativa ao aborto. Ela própria afirma já ter passado por dois.

"A presidente pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre aborto é a posição que ela assumiu na campanha eleitoral e que nós ministros, as posições que sustentamos publicamente não são posições individuais, são posições do governo e a posição do governo sobre essa questão [aborto] está absolutamente clara e assim vai continuar", disse Carvalho ao participar de reunião com a frente, nesta quarta-feira, no Congresso.

O ministro se reuniu com o segmento evangélico para explicar declarações durante o Fórum Social, em Porto Alegre, mês passado.

Na ocasião, Carvalho afirmou que o Estado deve fazer uma disputa ideológica pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores.

"Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo", disse durante o fórum.
Na reunião com a Frente Parlamentar Evangélica, Carvalho disse que foi "mal interpretado" e pediu "perdão" pelo "sentimento" que suas declarações provocaram em alguns deputados e senadores.

"Minha fala foi traduzida de maneira equivocada, houve interpretação de que o governo se armava para fazer uma guerra com as igrejas evangélicas. Vim aqui para dizer que isso não é verdade, não temos de maneira nenhuma essa intenção, pelo contrário, o governo considera as igrejas evangélicas parceiras e muito importantes. Seria uma loucura fazer uma rede para combater as igrejas evangélicas."

O deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da frente, disse que o episódio está superado.

FONTE: FOLHA UOL

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

AS NOVAS HERESIAS DE NEUZA ITIOKA

BY: RENATO VARGENS

Neuza Itioka: Falsas profecias


Quando eu penso que as coisas estão mais calmas nos arraiais evangélicos, eis que surge uma profeteira marcando a volta de Jesus. Quem afirmou isso, foi a "apóstola" brasileira Neuza Itioka.  Neuza  é Fundadora e presidente do Ministério Ágape Reconciliação e foi  "consagrada" ao denominado ministério apostólico em Agosto de 2002. Ela possui o bachareado em Teologia (Faculdade Metodista Livre),  é também  formada em Pedagogia pela USP e doutora em Missiologia pelo Seminário Teológico Fuller e desde 1988 vem atuando na área de Libertação, Cura Interior e Batalha Espiritual.

Bom, isto posto, a profeteira em questão, em carta enviada de Campo Grande, Mato Grosso do Sul aos Cristãos,  afirmou que após assistir a um filme vendido na internet, se preocupou a cerca do que seria uma Nova Ordem Mundial supostamente criada pelas 13 famílias mais ricas do mundo, estes seriam os Iluminates que junto com a ONU estariam trabalhando para acelerar a vinda do anti-cristo. Segundo ela, nos próximo 6 anos teremos tempos difíceis para os Cristãos, até a volta de Jesus em 2017 ou 2018, quando Cristo inauguraria “seu reinado do milênio”. Neusa Itioka também previu para os próximos anos a eliminação de 90% da população mundial.

A teoria de Neuza a cerca da volta de Jesus se baseia na profecia do Rabino Ben Samuel, morto em 1217, que teria dito que 2017 seria um ano especial para Israel.

A fundadora do Ministério Ágape também pediu muitas orações e jejuns, recomendou ler 20 vezes os dois livros de Tessalonicenses e alertou que muitos evangélicos não irão ter com o Pai devido a suas condutas, mudanças de opinião ou pouca dedicação a Deus.
Comentando o TEXTO:

Sinceramente eu não sei como essa senhora consegue criar tantas bobagens e heresias. Ora, fundamentar suas percepções em profecias descabidas e alucinógenas é de uma sandice inigualável.

Lamentavelmente alguns dos denominados evangélicos são profissionais na arte de fabricar mitos e  lendas. Aliás, vamos combinar um coisa?  Essa senhora precisa de acompanhamento pastoral. Ao afirmar que o inferno está lotado de crentes, Neusa por si só propaga a velha heresia de que o crente em Jesus pode cair da graça. Além disso, fundamentar a volta de Cristo em achismos esquizofrênicos é demais da conta. Para piorar a situação a profeteira tem a cara de pau em afirmar que a base para sua visão escatológica  se encontra na profecia de um rabino.

Pois é cara pálida, parece que alguns dos evangélicos têm vocação para ghostbusters, mesmo porque, vêem o diabo em tudo que é lugar. Alias, assusta-me o fato de que o adversário de nossas almas receba tanta atenção por parte dos cristãos. 

Caro leitor, creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se devem ao fato de termos abandonado as Escrituras. Ora, não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. Soma-se a isso o fato de que para os cristãos a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos profetas e profetisas desta geração.

Isto posto, faço minhas as palavras do reformador alemão Martinho Lutero: "Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo oque preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir"

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens
______________________________
COMENTÁRIO DO PR AÉCIO:
Primeiro, e para evitar fofocas ou comentários infundados, foi a partir das informações de duas fontes de que estaria acontecendo seminários com o pessoal da tal "apóstola" em nosso bairro que, então, me senti no dever de replicar a postagem em questão - usando um excelente texto do Pr Renato vargens publicado em seu Blog no ano passado. 
  
Em segundo lugar, causa-me certo espanto a facilidade com que certas igrejas abrem as portas para este tipo de heresias sem considerar o prejuízo que isto pode lhes causar a curto e médio prazos.
Em terceiro e último lugar,  questiono a qualidade de cristãos que concorrem a estes movimentos e concluo que somente aqueles que possuem conhecimento bíblico abaixo da média, ou que vivem à cata de teologias que se encaixem em suas percepções muito pessoais é que se deixam atrair por eles.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

PALAVRÃO? @#%*!!!! COMO ASSIM?!

No O Tempora, O mores

O Solano Portela já escreveu aqui sobre palavrão. Acredito que ele já mostrou com clareza os argumentos bíblicos para que os seguidores de Jesus não fiquem usando palavrões em suas comunicações, faladas ou escritas. Há outros argumentos baseados no bom senso, educação e etc.

É que de vez em quando leio os murais e comentários de alguns dos mais de 3 mil "amigos" que tenho no Facebook e não poucas vezes me deparo com murais compartilhando fotos meio-eróticas, palavrões, para não falar de comentários cheios de palavras chulas e palavrões do pior tipo. Sei que boa parte destes amigos não são crentes em Jesus Cristo. Mas estou me referindo aos que se identificam como crentes, que postam tanto declarações de fé e amor a Jesus quanto material chulo.

Os argumentos a favor do uso de palavrões pelos crentes podem parecer bons: todo mundo usa, trabalho ou estudo num ambiente de descrentes e não quero parecer um ET, não tenho nenhuma intenção maligna ou pornográfica, etc.

O problema - para os crentes que tomam a Bíblia como regra de fé e prática e como o referencial de Deus para suas vidas - é o que fazer com estas passagens:

"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem" (Ef 4:29).

"3 Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos;  4 nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças.  5 Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.  6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.  7 Portanto, não sejais participantes com eles" (Ef 5:3-7).

"34  Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.  35 O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más.  36 Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo;  37 porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mat 12:34-37).

"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1Cor 15:33)".

"Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar" (Col 3:8).

"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um" (Col 4:6).

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento". (Filip 4:8).

As interpretações destes versículos podem variar entre si, mas resta pouca dúvida de que o conjunto deles traz uma mensagem uniforme: o filho de Deus é diferente do mundo, no que pensa e no que fala. A pureza e a santidade requeridas na Bíblia para os cristãos abrange não somente seus atos como também seus pensamentos e suas palavras.

Eu sei que muitos vão dizer que o problema é a definição de palavrão. Entendo. Sei que palavras que ontem arrepiavam os cabelos de quem as ouviam, hoje viraram parte do vocabulário normal. Sei também que palavras que são palavrão numa região do Brasil não são em outra. Mesmo considerando tudo isto, ainda há muitos cristãos que usam palavrões no sentido geral e normal. É só ler blogs, comentários em blogs, murais e comentários no Facebook, tuítes da parte de gente que se diz crente.

Acho que a vulgarização do vocabulário dos evangélicos é simplesmente o reflexo do que já temos dito aqui muitas outras vezes: o cristianismo brasileiro é superficial, tem muita gente que se diz evangélica mas que nunca realmente experimentou o novo nascimento, as igrejas evangélicas estão cedendo ao mundanismo e ao relativismo da nossa sociedade. em vez de sermos sal e luz estamos nos tornando iguais ao mundo no viver, agir, pensar e falar.

Proponho o retorno daquele corinho que aprendíamos quando éramos crianças nos departamentos infantis das igrejas históricas:

"O sabão, lava meu rostinho
Lava meu pezinho, lava minha mão.
Mas, Jesus, prá me deixar limpinho,
Quer lavar meu coração".


PS: Comentários com palavrões não serão publicados, obviamente!

AGENDA DA SEMANA - 13 A 19/02/2012

Vem pra cá!
Vem pra Ibero!


sábado, 11 de fevereiro de 2012

EBD: UMA BREVE HOMENAGEM

ACIMA A EBD NO INICIO E ABAIXO NOS DIAS ATUAIS
Comecei a frequentar a Escola Dominical no domingo seguinte à minha conversão. Foi amor ao primeiro contato.
Desde então,  quase 25 anos depois ainda me esforço para participar e mobilizar as pessoas a serem alunos fiéis a esta que, no meu entendimento, é a mais poderosa e eficaz estratégia e ferramenta de ensino da Igreja em todos os tempos.

Todos os que conhecem a origem da Escola Dominical sabem que não eram os crentes o alvo do seu fundador Robert Raikes, mas sim, meninos das ruas de Gloucester (Inglaterra) que ficavam ociosos aos domingos, correndo riscos de se perderem na marginalidade. Com o tempo, foi sendo adaptada até chegar aos moldes atuais.

O impacto que a Escola Dominical causou na época de Raikes foi estrondoso. Mesmo com severas oposições de líderes própria igreja no início, aquilo que começou com um punhado de crianças em seu bairro, se tornou um movimento com repercussão internacional em pouco tempo.

Hoje assistimos a falência da EBD em várias igrejas brasileiras. Muitas destas, embevecidas por movimentos importados sem pé nem cabeça, e mais interessadas em quantidade de bancos ocupados em seus templos, não só extinguem, mas passam a atacar e criticar a EBD. Tais atitudes, em médio prazo resultarão num tremendo mal estar para elas mesmas, quando se depararem com um bocado de crentes mais ignorantes do que os muitos que já temos hoje, em relação a doutrinas e princípios bíblicos fundamentais.

Quanto a mim, como crente, pai e pastor, sempre serei um eterno aluno da EBD. Foi nela que fundamentei e solidifiquei minha fé.

Foi na EBD onde compreendi melhor a dimensão da Igreja; aprendi a amar as pessoas do jeito que são; passei a ver a igreja local como indispensável na experiência cristã; absorvi o conhecimento necessário para confrontar seitas; aprendi a andar em retidão; conheci mais acerca da carne, do diabo e do mundo, que são nossos potentes inimigos; adquiri conhecimentos que norteiam meu testemunho pessoal e o de minha família até hoje; obtive mais convicção da salvação e do chamado ao ministério; encontrei subsídios para suportar as provas, tribulações e tentações; percebi a diferença entre quem ama a Palavra e quem apenas a tem como uma muleta; enfim, me tornei, também, um de seus mais ferrenhos defensores.

Viva a Escola Bíblica Domical!  - pr Aécio

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

INFORMATIVO DO IMPACTO DE CARNAVAL MGP 2012

CLICA QUE AMPLIA

Neste impacto teremos o numero reduzido de participantes, serão 30 vagas. Por isto:
• Você deve garantir a sua vaga, efetuando o pagamento da inscrição até o dia 10/02.
• O valor da inscrição será de R$ 80,00 que te dará direito a: hospedagem durante os dias do impacto, alimentação, translado aos locais de trabalho, camiseta e treinamento.
Neste ano o Impacto de Carnaval MGP acontecerá na cidade de Guarulhos, onde mais de 10.000 pessoas participam das festas de carnaval.
• Seremos recebidos pela Comunidade Evangélica Gerando Vidas, situada no endereço: Alameda Iayá, 818 – Jardim Aída – Guarulhos  /  Ponto de referencia: Travessa da Avenida Timóteo penteado.
• O impacto acontecerá do dia 18 à 21 de Fevereiro.
Todos projetistas devem estar no endereço acima as 14hs do dia 18/02! Para maiores informações:
Ângelo: 9224-5014 e 5303-0575
 Karina: 5772-1551
Rafael: 7172 -7723
Simone: 2017-4784 ou 9364-8735
(DDD 011)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

PRÓXIMO SÁBADO: CEIA DO SENHOR NA IBERO

Um momento de comunhão com muito louvor, oração, seguidas de uma mensagem bíblica impactante: 
A Ceia do Senhor na Ibero é assim!

CLICA QUE AUMENTA

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

BRASIL SÓ PERDE PARA EUA E MÉXICO EM MÓRMONS



Publicado em 01.02.2012
NO SITE DO INSTITUTO JETRO


Há cerca de três meses, Carolina de Aquino Cidano, de 20 anos, descobriu que estava grávida. Com o marido, Diogo de Oliveira Silva, de 23, desempregado e ela mesma há apenas sete meses trabalhando como vendedora numa loja, não lhe parecia uma boa hora para ter um filho. Pensou em aborto. Desistiu. Estava confusa e angustiada. A sogra, a governanta Maria de Lourdes Oliveira, de 55, pensou que a nora precisava de ajuda espiritual e a convidou a ouvir os missionários da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD), mais conhecida como Igreja dos Mórmons, à qual se converteu há 12 anos.

Foi num modesto prédio no Morumbi, São Paulo, que Carolina encontrou, há dois meses, os missionários Tyler Ostlund, um americano de 20 anos, e Diego Amorim, de 21, baiano. Com gravatas, camisas brancas e plaquetinhas pretas com os nomes gravados sobre o bolso da camisa, os missionários são a face mais visível da igreja onde quer que se vá.

- O que podemos fazer para ajudar você? - pergunta o Elder (como são chamados os membros experientes da igreja e os missionários) Ostlund, em português perfeito.

Carolina fala do bebê, do trabalho cansativo, do marido desempregado. Diz que gosta de Deus, de crianças, de animais e de cantar. É pouco mais que uma menina confusa. O encontro dura uma hora. Os missionários rezam, dizem que "O Livro de Mórmon" é uma escritura tão sagrada quanto a Bíblia, cantam hinos.

- Prometemos que, se você guardar os mandamentos de Deus, terá felicidade sem fim, espiritualmente e materialmente - diz Diego.

Carolina está mais calma e promete ir à igreja. Ela fará parte dos 1,167 milhão de membros que a SUD projeta ter este ano no Brasil. O crescimento se acelerou nos últimos anos. Mantido o ritmo, o Brasil ultrapassará o México (1,234 milhão) como segundo maior país de mórmons do mundo em cinco anos, prevê a igreja, e ficará atrás apenas dos Estados Unidos, onde a religião nasceu e tem cerca de quatro milhões de fiéis. No mundo, são 14,1 milhões de mórmons.

- Apesar do enriquecimento dos emergentes, Brasil inclusive, e de toda a tecnologia, as pessoas sofrem com um vazio espiritual grande - diz o Elder Carlos Godoy, conselheiro da presidência da SUD no país, a única que não tem americanos na cúpula. - Nossa vantagem foi estarmos preparados.

Godoy se refere ao exército de quatro mil missionários que circulam pelo Brasil anualmente (50% brasileiros, 50% americanos). Aqui, eles se espalham por 27 regiões e, por dois anos, rapazes de 19 a 26 anos e mulheres de 19 a 40 peregrinam porta a porta tentando converter pessoas. O trabalho é sempre em dupla, o que lhes vale o apelido de Cosme e Damião, referência irônica aos santos católicos.

Nos EUA, os mórmons estão em alta. Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, é pré-candidato no Partido Republicano e briga para ser o opositor oficial do partido a Barack Obama nas eleições deste ano. Na Broadway, o musical "The Book of Mormon", dos mesmos criadores de "South Park", fatura alto e foi o grande vencedor do Tony em 2011.

Os mórmons não acreditam em proselitismo de massa. A pregação é olho no olho. Num terreno de oito mil metros quadrados em Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, fica o Centro de Treinamento Missionário (CTM), por onde passam, por semana, 70 jovens candidatos a missionários. Ali, por três semanas (os brasileiros) ou nove (os americanos), recebem aulas de como melhor convencer as pessoas sobre o que diz "O Livro de Mórmon" e o retorno à terra de Jesus Cristo, fundamentos centrais da religião.

- Eles aprendem a lavar roupas, recebem dicas de convivência e descobrem como planejar a rotina, além das melhores formas de passar a mensagem da igreja - diz Aldo Francesconi, diretor do CTM.

Tarefa difícil num país onde porteiros e interfones separam a rua dos moradores de casas e edifícios. Sem falar nos que veem esse tipo de visita mais como chatice do que salvação.

- Usamos muito outros membros da igreja, que recomendam a conhecidos a visita dos missionários - diz Marcus Martins, presidente da Missão São Paulo Norte, uma das quatro regiões que dividem o estado. - Isso contorna o problema da segurança.

O que leva cada jovem ao trabalho missionário - um treinamento que custa US$ 500 e é bancado pelas famílias - vai da curiosidade à ideia de que aquilo vai melhorar suas vidas. É o que pensa a dona de casa Luzi Vandete dos Santos, de 46 anos, que há um mês se despediu aos prantos do filho Jonathan dos Santos Silva, de 24, na porta do CTM. Após o treinamento, eles passam pelo menos dois anos como missionários, vivendo em casas alugadas pela igreja. Nesse tempo, podem escrever emails ou cartas à família, mas só podem falar com os parentes três vezes por ano: Dia das Mães, Dia dos Pais e Natal.

- Eles voltam melhores - diz ela, cujo filho Julio Cesar dos Santos Silva, de 27 anos, também foi missionário.

Sem o apelo midiático de muitas das religiões neopentecostais que avançam pelo Brasil - ainda que esteja presente na internet -, a SUD tem uma estrutura corporativa digna de grandes empresas. Os cerca de 300 empregados do prédio-sede da administração em São Paulo (epicentro da igreja no Brasil, com o maior número de seguidores, seguido por Ceará) cuidam de tudo para que as mais de 1.900 congregações do país se dediquem apenas às discussões religiosas.

Ali, em meio a pôsteres de um Jesus Cristo caucasiano (quase louro), profissionais planejam e monitoram investimentos em prédios (cada nova capela para 500 pessoas custa R$ 3 milhões), digitalização de documentos (este ano, serão 4,2 milhões de registros de nascimento e casamento digitalizados, serviço fundamental para uma igreja que acredita no casamento após a morte), logística para produção e distribuição de material de evangelização (são 50 mil assinantes da revista "A Liahora", 200 mil exemplares de "O Livro de Mórmon" e 60 mil Bíblias vendidas por ano) e ações de responsabilidade social (doação de três mil cadeiras de rodas por ano e o programa de voluntarismo Mãos que Ajudam).

Além disso, há ações que melhoram a vida dos fiéis, como um fundo de educação que ajuda a pagar os estudos em famílias convertidas que não tenham condições. Em 2011, foram 13 mil alunos. Outro orgulho é o Centro de Recolocação de Empregos, que atende a 3.400 pessoas desempregadas com cursos de autossuficiência profissional e recolocação.

- A igreja me dá ferramentas para que eu possa me aprimorar - diz Juliana Ribeiro, desempregada há quatro meses, numa sala com cartazes onde o ex-presidente da SUD, Gordon Hinckley, explica uma filosofia que permeia várias igrejas americanas: "O Senhor gostaria que vocês fossem bem-sucedidos."

Esta estrutura é bancada por dízimos dos fiéis (10% da renda de cada um), cuidadosamente acompanhados em balancetes anuais individualizados. Há a percepção, entre os mórmons, de que o dízimo volta para a igreja e para os fiéis através dessa estrutura empresarial.

- É uma maneira de demonstrar ao Senhor como somos gratos por sua bênção - diz o autônomo José Luiz da Silva, 44 anos, chefe de uma família de cinco convertidos.
Há o outro lado. Ainda que a SUD negue que o pagamento do dízimo seja pré-requisito, muitos ex-mórmons focam nesta exigência suas críticas, alegando que ninguém participa ativamente das atividades religiosas ou sociais das congregações se não estiver com o pagamento em dia.

- Há uma vinculação clara entre pagamento e vida na igreja - diz o economista Antonio Carlos Popinhaki, 48, que foi membro da SUD por 18 anos, oito deles como bispo em Santa Catarina, até abandoná-la em 2005 e criar o blog "Sobre o mormonismo". - A SUD não paga impostos, e bispos fazem doações para a própria igreja como forma de eles mesmos pagarem menos impostos.

O discurso hiperconservador sobre virtudes é especialmente poderoso para quem vive fragilizado num mundo tão materialista e individualista. A valorização da família é o centro da doutrina, ainda que isso pareça anacrônico diante de um Brasil onde o divórcio só cresce, e as mulheres exercem cada vez mais a posição de chefes de família. Mas a igreja parece não se importar.

A SUD não tem bispos ou autoridades solteiros ou divorciados, sequer viúvos. Famílias gays, nem pensar. O sacerdócio é privilégio masculino, e as mulheres têm postos de liderança em cargos que cuidam de assuntos familiares e infantis. Em tese, mórmon não faz sexo antes do casamento, não bebe café ou chá e não toma álcool ou drogas.

- Gosto da igreja porque ela é voltada para a união da família - diz Maria José Gonçalves, 46 anos e nove filhos.

- A sensação de fazer parte de uma grande família, que parece protetora no início, acaba se tornando opressora no fim - conta Antonio Carlos.

- As religiões que estão mais próximas de pessoas cujas vidas passam por dificuldades tendem a ser bem-sucedidas. Elas representam um grupo que acolhe numa hora difícil - diz o teólogo Clemir Fernandes, do Instituto de Estudos da Religião (Iser).

O mormonismo foi criado em 1830 nos Estados Unidos por Joseph Smith Jr., que aos 14 anos afirmou ter tido uma visão de Deus e de Jesus Cristo. A ele foi dito que ajudasse a restaurar o cristianismo, preparando os fiéis (considerados os santos) para a volta do messias no futuro (os tais últimos dias). Isso elevou Smith à condição de profeta, citado e adorado tanto quanto Jesus Cristo.

Ainda que essencialmente uma igreja cristã, teses sem fundamentos históricos (ou católicas) não faltam no fundamento teológico da SUD. Como a ideia de que o continente americano foi visitado por povos hebreus muitos anos antes do nascimento de Cristo. Ou que o próprio Cristo teria visitado as Américas após a ressurreição. Em 1823, Smith teria sido visitado por um anjo chamado Moroni, que o mostrou placas de ouro onde estaria a história da tal civilização vinda de Jerusalém para as Américas. As placas foram traduzidas e resultaram em livros, sendo que o mais importante é "O Livro de Mórmon".

Por ser adepto da poligamia (mais tarde banida do mormonismo) e de cerimônias maçons, Smith e seus seguidores eram vistos por religiosos protestantes americanos da época como membros de uma espécie de culto, pecha que persegue os adeptos da religião até hoje. A igreja se estabeleceu em Salt Lake City, em Utah, sede mundial da SUD. No Brasil, a religião chegou em 1926 através de um casal de imigrantes alemães, os Lippelt, que pediram o envio de missionários ao país.

Má notícia para o pré-candidato Mitt Romney, uma recente pesquisa do Instituto Gallup mostra que 22% da população americana jamais votaria num candidato mórmon, alegando serem eles adeptos de práticas "típicas de culto". As cerimônias, chamadas ordenanças, acontecem nos templos da igreja, sendo cinco deles no Brasil. Ali, onde só se permite a entrada de membros da SUD vestidos com roupas brancas especiais, são realizados rituais de casamento eterno (após a morte), de batismo de antepassados mortos (a SUD tem o maior banco de pesquisa genealógica do planeta e acredita que antepassados podem ser convertidos ao mormonismo), de aperfeiçoamento dos santos (um trajeto que resulta na transformação de humanos em deuses e deusas que habitarão um planeta chamado Kolob, perto da morada de Deus), além da entrega de códigos e chaves que são dados aos fiéis para a entrada no céu propriamente dita.

Em fevereiro de 2011, a igreja lançou uma campanha nacional nos Estados Unidos chamada "I'm a mormon" ("Sou um mórmon"), em que pessoas de várias profissões buscam desmistificar a ideia do mormonismo como uma seita de gente esquisita. Mas o estudante Lucas Dias, de 19 anos, convertido à igreja em 2003 em Bauru, decidiu sair da SUD em 2010 pelo que ele chama de "inconsistências e bizarrices da religião".

- As cerimônias nos templos são bizarras, e a trajetória da igreja não tem fundamento histórico nenhum, por isso eles buscam fazer com que você acredite cegamente nas escrituras inventadas por Joseph Smith - diz ele, que criou, no ano passado, o blog "HumorExMórmon".

Fonte: O Globo, 29/01/2012