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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE ANO NOVO

FELICIDADE EM TODO O ANO NOVO

Demorei em escrever a mensagem de Ano Novo porque não sabia mesmo o que dizer.
Esbocei um monte de coisas e depois achei tudo sem graça e repetitivo. Não pensava que seria tão difícil fugir dos chavões próprios da época e do “evangeliquês” chato que a gente pratica como vício de linguagem.
Por um lado foi bom encontrar estas dificuldades, porque fui compelido a refletir de maneira mais profunda sobre os conceitos e expectativas a respeito da vida que a maioria de nós possui. Leia algumas das conclusões:

Concluí que não devemos atribuir às coisas (objetos) o poder de nos dar, trazer ou nos proporcionar felicidade – coisas se quebram; se acabam; roubam-nos ou se deterioram. É preciso prestar atenção ao fato de cada vez mais deixamos nos dominar pelas coisas, ao invés de dominá-las. Dias atrás ouvi uma moça dizendo que seu celular “faz-tudo” é sua vida, e que sem ele não viveria!
Concluí que pessoas (amigos, parentes, cônjuges, etc.) nos proporcionam prazer e alegria, mas as mesmas pessoas também podem nos deixar, nos frustrar e nos decepcionar, logo, se a felicidade depender tão somente delas, corremos o risco de nos tornar infelizes se ou assim que se ausentarem do nosso convívio.
Concluí que eventos e circunstâncias (aniversários, festas, passar no vestibular, nascimento de filhos, etc.) ocasionais podem, quando muito, causar um efeito imediato de bem estar e satisfação que desaparecem da mesma maneira como surgem.
Concluí que nenhuma conquista é suficiente para nos tornar completamente felizes, a ponto de não precisarmos ter mais experiências, conhecer mais pessoas, lugares, etc.
Concluí que se engana aquele que pensa em realização pessoal e posição social (status) como se fossem sinônimos de felicidade. Pode ser o contrário, pois muita gente se torna intolerante, arrogante e pedante quando chega a determinado patamar, então, são infelizes por si só.
Concluí que estado de humor alterado não tem muita relação com ser ou não feliz – o humor varia, felicidade não.
Concluí que doenças e tragédias podem, quando muito, suprimir temporariamente o sentimento da felicidade, jamais exterminá-la.

Concluí que felicidade é uma decisão! É a decisão pela satisfação além e acima dos verbos “ter”, “ser” ou “possuir”: é querer! Sim parece estranho, mas para mim felicidade é uma decisão interior, através da qual podemos optar consciente e racionalmente por não atribuir a nenhum fator externo e passageiro o direito que temos de desfrutar intensamente da vida, apesar de tudo!
Para mim, daqui pra frente, felicidade também é vontade alienada de “acessórios”; é vida além da vida (real); é plenitude além do tempo (passado, presente e futuro); é a coragem pra vencer os medos; é o ânimo necessário para superar tantos quantos forem os fracassos; é a luz do começo ao fim do túnel... Felicidade é o combustível que gera e move a vida!

Felicidade para todos!

De alguém cheio de felicidade,

- pr Aécio -

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A MISTIFICAÇÃO DAS LITURGIAS EVANGÉLICAS E OUTROS ARTIFÍCIOS QUE CAUSAM CONFUSÃO E PRESTAM UM GRANDE DESSERVIÇO PARA A OBRA DE DEUS

Não é de hoje que venho alertando a igreja em que ministro, bem como nas demais igrejas onde tenho oportunidades por aí que algo de muito grave está acontecendo na Igreja brasileira. Trata-se do misticismo, alienado da razão e do bom senso, que está sistematicamente desfigurando o Corpo de Cristo (a Igreja), transtornando a mensagem simples do Evangelho e contribuindo para um processo de apostasia que só encontramos paralelos em determinados períodos obscuros da história da Igreja. Isto tudo combinados com o cinismo e a hipocrisia de lideranças representativas, e associados à ignorância das massas (Jesus disse que erramos por não conhecermos as escrituras) dá uma química pra lá de infernal.
Como vivemos em um país onde há enorme susceptibilidade a estas tendências pseudocristãs (graças à herança do sincretismo católico), tudo o que se inventar, independente se é bíblico ou não, com certeza vai atrair fiéis (e infiéis). O que mais me intriga é uma certeza mórbida de que todos os que lançam mão destes artifícios para atrair público e/ou seguidores sabem que suas práticas são reprováveis, biblicamente falando.
Mais intrigante ainda é a falta de pudor (nem adianta falar em ética nesta hora) em ludibriar milhões de pessoas em rede nacional, naqueles programas de televisão muito bem produzidos, recheados de testemunhos de incautos que são levados a creditar o mérito dos “milagres” recebidos (as aspas são para não esquecermos que muitos daqueles testemunhos não passam de farsa ou manipulação) aos tais propagadores e às suas invencionices.

Já estou demasiadamente enojado das campanhas e das correntes que pretendem transformar o poder de Deus numa espécie de franquia – para confirmar esta observação a gente passar na frente de algumas igrejas e ler aqueles “menus da benção” ridículos prometendo milagres, curas e libertação nos dias tal ou tal. Algumas das promessas (embutidas nos “nomes” que se dão as estas coisas) são tão exageradas que fico pensando de onde vem inspiração para tanta imaginação – como aquela coisa tosca da "GRUTA MILAGROSA DO PAI ETERNO" (vide postagem anterior).
Quando a questão se volta para os “patuás evangélicos”, aí é que a coisa fica complicada mesmo: “manto consagrado em Israel”; “sal ungido”; “rosa ungida”; “cajado de Moisés”; “espada de Josué”; “óleo da restauração” e outros adereços (leia-se amuletos) dignos de qualquer seita animista. Mesmo assim, há quem acredite que nada disso importa se forem usados somente como “pontos de contato” (?)... Para mim são contradições que perpetuam na mente das pessoas o misticismo e a idolatria. - pr Aécio

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

E DAÍ QUE SUAS IGREJAS EXISTEM?!

Igrejas que não estão envolvidas diretamente com Missões não merecem ser chamadas de igrejas – pode chamar de qualquer outra coisa: clube, agremiação, associação ou algo que o valha, menos igreja. Isso mesmo! Vou começar “chutando o balde” porque maior parte de nossas denominações estão investindo erradamente o dinheiro dos dízimos e ofertas, e perdendo definitivamente a razão de ser e de existir.

Não vou apelar para números, estatísticas ou testemunhos de missionários desta vez. Vou chamar principalmente os pastores e líderes ao uso da razão e da consciência (sabendo que razão e consciência é o que mais falta entre nós), na expectativa de que ao menos um leitor desta mensagem mude seu conceito em relação à necessidade e realidade missionárias. Apelo também para o bom senso, pois acredito que se existe algum pastor que não investe o mínimo possível em missões só pode ser um grande insensato, um opositor da obra de Deus! Aprendi com Jesus que não existe meio termo, ou é por Ele, ou contra Ele! Igrejas que não oram, não contribuem, não enviam ou não sustentam missionários e obreiros são opositoras do Reino também... São do contra!
É simplesmente inadmissível saber que se desperdiçam milhões de reais em inúmeras futilidades que em nada glorificam a Deus. A gente passa por grandes avenidas e vê aquelas imensas e suntuosas construções e, mesmo sem querer, fica calculando quanto foi gasto ali. Depois a gente vai a uma Conferência Missionária no mesmo lugar e o pastor fica regulando alguns míseros trocados para missionários em campo. Por favor, alguém me acuda, pois não agüento mais esta insensatez! Passei recentemente por uma cidade e vi um imenso templo abandonado às traças, uma construção enorme que foi literalmente desocupada e assim permanece porque os líderes resolveram construir outra em um local mais privilegiado! Não pude conter pensamentos do tipo “quanto dinheiro jogado fora!”. Enquanto isso minha indignação cresce ao saber que muitos irmãos com um chamado missionário são deixados às moscas nos bancos das igrejas por que “não há verba para enviá-las”... Mentira! Dinheiro tem, o que falta é temor de Deus, enquanto sobra rebeldia à Grande Comissão de Mt 28.19, 20!

Estas bobagens que apareceram no Brasil nos últimos anos não passaram ou não passam de movimentos narcisistas, como o G12, por exemplo, e outros movimentos de crescimento – leia-se inchaço. Nenhum daqueles movimentos contribuiu ou está contribuindo qualitativamente para a mudança da mentalidade dos crentes em geral ou dos paradigmas chamados “inércia pastoral” ou “inércia da liderança”.
Muitos pastores e líderes querem que suas igrejas ou grupos cresçam apenas numericamente. Esta é uma mentalidade paroquiana e local nociva que, ao descartar o fator geográfico como preponderante no processo deste crescimento, entram em rota de colisão com a Palavra que diz para sermos "testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, até os confins da terra" (Atos 1.8) . O recado que tenho para estes é: Com esses movimentos vocês só conseguiram ou conseguirão causar inchaço em suas igrejas e grupos, porém eles vão ficar doentes e morrerão em poucos anos!

Vi um pastor desses “grandões” que aparecem na TV dizer que em sua denominação estão arrolados 3.800.000 membros (três milhões e oitocentos mil membros!). Engraçado isso, pois se ele tivesse coragem de investir R$ 1,00 (um real) por ano em Missões, correspondente a cada membro de sua “igrejona”, teríamos boa parte dos problemas com sustento de missionários resolvidos! Se este pastor tivesse a mesma coragem de desafiar estes 3.800.000 para orar, contribuir ou mesmo ir para o campo, então, o estrago no inferno seria colossal... Mas, tenho mais algo a dizer tanto para este, quanto aos demais pastores das grandes, médias e pequenas igrejas: “Se vocês não têm compromisso com missões, e daí que suas igrejas existem? Se elas não existem para expandir o Reino de Deus com a visão dos ‘confins da terra’, não há razão para existirem!” – pr Aécio

domingo, 27 de dezembro de 2009

AGENDA ESPECIAL DE FIM DE ANO!

Para fechar 2009 com chave de ouro e receber 2010 com muita ousadia, fizemos uma programação em que você e toda a sua família poderão participar e se encher da presença do Senhor . Venha conferir!

ILUSÃO DE ÓTICA

As coisas nem sempre são como pensamos que são. Lembro-me que durante a campanha para a presidência dos EUA, a candidata derrotada à vice-presidente, Sarah Pallin, aos críticos da oposição se aproveitaram da gravidez precoce de sua filha adolescente para atacá-la. A, então candidata, respondeu sem pestanejar: “De perto, nenhuma família é perfeita.”.
Nós, crentes, às vezes somos um povo meio esquisito. Falamos de amor, de graça e de perdão, mas não conseguimos pôr estas coisas em prática por um detalhe: Nem sempre enxergamos direito!
Vemos pecado onde eles não existem, e pecamos por não enxergarmos a verdade onde ela sempre esteve. Julgamos as pessoas pelas aparências, e nos deixamos enganar pelo que é apenas aparente. Por exemplo, uma das primeiras coisas que ouvi de alguns irmãos quando cheguei à igreja foi: “Deus vai te libertar destas roupas, irmãozinho” – referindo-se ao meu visual meio estranho para os padrões da denominação na época. Mas, além das roupas e, mais importante do que isto, havia muitas coisas das quais precisava me libertar e quase nenhum deles se interessou em descobrir. As roupas troquei em poucos meses, contudo, as outras coisas só depois de muito tempo me vi totalmente liberto.
E você? Será que está vendo as coisas como elas são, ou julgando precipitadamente as pessoas e os fatos?
Não tire nenhuma conclusão precipitada e não decida por nada até que esteja certo de que o que está diante de seus olhos é exatamente aquilo que é, não aquilo que imagina! – pr Aécio

CUIDADO: O INFERNO É LOGO ALI!

Glórias à Deus por ainda podermos ouvir vozes proféticas em meio ao caos das pregações enganosas de nosso tempo. Meus irmãos, não saiam por aí em busca de grandes igrejas e grandes pregadores: Procurem o lugar onde a voz de Deus ecoa sem meios termos e meias verdades! Não busquemo evangelhosinho enlatado dos modernos movimentos que prometem riqueza, fartura e ausência de sofrimento!
Vocês que estão em movimentos, igrejas ou denominações que são verdadeiras armadilhas para a alma, busquem ao Senhor de todo o coração e Ele se encarregará de levá-los onde Sua presença e Sua verdade não são omitidas... Vão, vocês encontrarão! - pr Aécio

sábado, 26 de dezembro de 2009

“APARTAI-VOS DE MIM, VÓS QUE PRATICAIS A INIQÜIDADE.” (MT 7.23) - V


Dizem que minha pregação é dura demais. Sempre respondo com um questionamento: “A pregação é dura ou o povo é que está cada vez mais mole?”.
Na verdade, o problema é que a cada nova geração os cristãos estão mais frouxos – desculpem-me a franqueza, mas esta não é uma dedução à revelia. Basta ler a história da igreja, nas biografia, ou sentar com veteranos para ouvir relatos sobre aqueles que nos antecederam e que vivenciaram períodos críticos da Igreja. Por exemplo, se formos voltar nosso foco para a liderança evangélica, onde encontrar heróis da fé em nossos dias? Há uma escassez de heróis da fé! Há sim grandes construtores de templos; podem até existir produtores de grandes eventos do tipo “Marcha Para Jesus” ou ainda ícones pop do televangelismo, porém, quase nenhum deles inspira ou imita a santidade, a sabedoria, o sacrifício ou mesmo a bravura de homens como John Wesley, Willian Carey, John Knox, etc. – óbvio que no cenário da história da Igreja Evangélica Brasileira existem nomes dignos de serem citados: Manoel de Melo, Enéas Tognini, Paulo Leivas Macalão, etc.

Voltando ao que comecei escrevendo, nem os obreiros atuais escapam da minha análise de que há uma enorme frouxidão entre os cristãos modernos. A propósito, é exatamente entre eles que a situação se complica, e posso testemunhar que ao longo da minha vida e carreira cristã me deparei com inúmeros frouxos e covardes (líderes, diáconos, presbíteros e pastores) que até hoje sinto vergonha em tê-los conhecido, por suas atitudes de covardia.
Sem mais, nem menos, inúmeros obreiros todos os anos estão deixando seus postos ou funções sob as mais estúpidas alegações. Vejam algumas:

1. O ministério é incompatível com a vida familiar.
2. Tive muitas experiências frustrantes.
3. O ministério é pesado demais.
4. Não sei se é isso que quero.
5. Já dei o que tinha que dar.
6. Já sou muito velho.
7. Sou novo demais para assumir um compromisso tão grande.
8. Meu cônjuge não concorda.
9. Tem muita gente melhor que eu.
10. É muita responsabilidade para uma pessoa.
11. Uma pérola que recebi recentemente: “Sinto um peso sobre mim!”.
12. Preciso pensar no futuro dos meus filhos.
13. Não sou capaz.
14. Conheço muita gente que se deu mal.
15. Preciso de confirmação.

Não iria fazer isso, mas vou refutar a cada uma das bobagens acima de maneira um pouco descontraída:
1. Mentira! Deus ama a família e a usa para solidificar qualquer ministério.
2. E daí? Quem é sábio aprende em qualquer experiência, os tolos as usam como desculpas.
3. Claro que é, mas quem disse que carregamos sozinhos?
4. Acho que há uma confusão de verbos aí: Não é querer, é obedecer!
5. Só um defunto poderia usar esta frase, como defunto não fala...
6. Até obreiros jubilados ou aposentados podem usar seus conhecimentos e experiências para inspirar e motivar as novas gerações em classes, palestras, etc.
7. Deus usa e chama a quem quer e quando quer, o resto é especulação.
8. Lamento, mas comece com o ministério da evangelização: Ganhe seu esposo ou esposa para Jesus!
9. É claro que tem, e pior também!
10. Quem disse que a obra é só sua?
11. Há, há, há... desculpem, mas esta só rindo mesmo.
12. Ainda bem que só tenho cinco filhas!
13. Quem disse que precisa? É Ele quem capacita!
14. Se continuar pensando assim vai ser o próximo!
15. Ok! Leia mais a Bíblia. Desta vez, faça-o com um coração de servo.
- pr Aécio -

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

MEU AMIGO JÃO FLÁVIO MARTINEZ

Apresento aos leitores do Blog uma das pessoas mais dignas que conheci em toda a minha vida: Pastor João Flávio Martinez, professor de história e apologeta. Ele não possui jatinho nem é dono de nenhum mega templo, mas faz pelo Evangelho em uma palestra o que um bocado de pseudo apóstolos juntos não conseguem fazer em dez anos! Conheça mais de seu trabalho no http://www.cacp.org.br/ - pr Aécio


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

UM PEQUENO VISLUMBRE DO NATAL


Sei que esta é uma data do calendário que se tornou tradicional em todas as partes onde existe a fé cristã, evangélica ou não.

Porém, algumas coisas precisamos saber e lembrar:

1. Que não importa se Jesus nasceu ou não em 25 de dezembro – o importante é que Ele nasceu.
2. Que a Obra de Jesus não se explica apenas pelo Seu nascimento, mas por Sua vida e obra, por Sua morte e o mais importante: Sua Ressurreição!
3. Que festejar o nascimento de Jesus com glutonaria, bebedeiras e farra não é uma maneira cristã de reconhecer esta data – façamos, pois, com espírito e atitude de adorador.
4. Que antes de dar ou trocar presentes com nossos familiares e amigos, devemos dar todos os dias as nossas vidas para Ele mesmo e em serviço ao próximo.
5. Que nós cristãos não devemos aproveitar desta data apenas para lazer e descanso, podemos também aproveitar para rever nossos conceitos e práticas acerca da vida e da fé;
6. Que o completo sentido do Natal, alienado do que é sagrado não tem significância alguma.


“Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.”
- I Coríntios 5.8
Shalom!
pr Aécio

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

NÃO DESPERDICE SEU PÚLPITO!

Em tempos em que muitos púlpitos mais se parecem com picadeiros ou palcos, onde pastores se transformam em animadores de platéias, podemos encontrar uma voz quase isolada que ainda ousa profetizar contra as delinqüencias espirituais que se cometem por aí! Ouça o que diz John Piper!
Pastores: Santifiquem vossos púlpitos ou terão de se ver com Deus no Grande Dia!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CONSCIÊNCIA CIDADÃ - I

Voltando para casa depois de um “tour” por várias partes de São Paulo, deparei-me com uma cena cotidiana cada vez mais comum - o que motivou esta publicação. Não escrevo por inspiração, mas por indignação só de imaginar como é que alguém pode ser tão “gentil” – para não dizer outra coisa – a ponto de jogar pneus, carcaças de geladeiras, sofás velhos e outros detritos no Rio Aricanduva!!! Gente, isso é o cúmulo do vandalismo e da falta de civilidade... Pessoas como estas não deveriam ser consideradas cidadãs! São pessoas desprovidas do mínimo senso de coletividade, logo, não deveriam viver em comunidade... Façam-me o favor: Respeitem o espaço que é de todos! Pensem ao menos nos seus filhos e nas próximas gerações!
Não quero dar uma de advogado de “seu ninguém”, mas nas últimas enchentes (que jamais serão as últimas) a gente vê o povo “metendo o pau” no prefeito, nos governantes e um monte de outras babaquices do gênero! Reivindicam seus direitos; dizem que pagam impostos; cobram das autoridades e assim por diante. Ok! Vamos começar a cobrar de nossos vizinhos; vamos vigiá-los e denunciá-los; dar parte deles na polícia se for o caso, pois estão depredando e violando algo que não é deles só, logo é crime! É violação dos direitos alheios – dos meus direitos, do direito da minha família!

No mesmo contexto, quero aproveitar para tecer um breve comentário sobre o COP15 em Copenhaguen – o que, na minha opinião, podemos chamar de “BLEFE15”! Jamais os governantes (guarde esse “jamais”) solucionarão os problemas relacionados ao “Efeito Estufa” e demais problemas que afetam desastrosamente nosso sofrido planeta, enquanto cada cidadão, cada empresário ou industrial não se conscientizar de que os problemas das suas ruas, dos seus bairros e de suas cidades e países são problemas deles! Isto é uma questão de lógica: Se o cara não se importa nem pelo que acontece em sua rua e bairro, não dá pra esperar que se preocupe com o planeta, oras! Então, a lógica também diz que os governantes vão continuar se debatendo nessas reuniões de cúpula e gastando milhões de dólares inutilmente. Mas, enquanto não acontece esta conscientização (se é que algum dia acontecer), vou continuar indignado por saber que pneus, móveis e eletrodomésticos estão sendo jogados no Rio Aricanduva, demais rios e córregos. Vou continuar achando que no mínimo estas pessoas que praticam tais atos de atentado à natureza não têm o mínimo de consciência cidadã, nem de educação! – pr Aécio

domingo, 20 de dezembro de 2009

AGENDA IBERO - 21 A 27/12/09

Comemore as festas de fim de ano com muita alegria, mas não se esqueça de congregar... Seja mais Feliz!

“APARTAI-VOS DE MIM, VÓS QUE PRATICAIS A INIQÜIDADE.” (MT 7.23) - IV

Quando ingressei definitivamente no ministério pastoral estava saindo de um furacão que varreu a antiga denominação à qual era membro. São muitos detalhes que, se descritos, não só deixariam os leitores escandalizados, como tornaria este texto cansativo. Mas, posso dizer que tudo o que presenciei naquela igreja e principalmente naquela circunstância em especial, foi o suficiente para nortear toda a concepção de ministério cristão. Decidi que faria o possível para jamais me tornar um motivo de escândalo para crentes e não crentes, visto que ali a hipocrisia se fantasiava de terno, gravata, saias longas e um discurso saturado de santidade, esvaziado de profundidade e de fidedignidade às Escrituras – discurso que na maioria dos casos destoava da prática. Preciso ser honesto sublinhando que na maior parte dos casos estas coisas aconteciam ou acontecem por causa do despreparo teológico e cultural dos obreiros locais.
A propósito, quero prosseguir fazendo um questionamento: Que respostas as Assembléias de Deus, Deus é Amor e demais denominações que imitavam ou ainda imitam os costumes da Europa Medieval dão para os irmãos que foram excluídos, execrados e humilhados publicamente só porque não estavam vestidos nos conformes das suas chamadas “doutrinas”? O que eles dizem para aquelas adolescentes (hoje mulheres) que eram proibidas de participar da Santa Ceia quando cortavam as pontas do cabelo ou usavam saias acima do joelho (!)? O que dizer para estas pessoas, das quais muitas nem permaneceram na fé, outras estão em seitas empurradas sem dó nem piedade para o colo do diabo em nome das idiossincrasias concebidas pela má interpretação bíblica – uma das coisas mais bizarras era, por exemplo, os códigos que eles utilizavam para a disciplina e exclusão dos “rebeldes” baseados em textos fora do contexto para justificar as decisões obtusas dos pastores ou dirigentes locais. Para se ter uma idéia, usava-se Deuteronômio 22.5, onde diz que “A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher” não só para impedir que mulheres de calças compridas não fossem batizadas até que fossem “libertas”, mas também para excluir sumariamente as “rebeldes” que fossem flagradas com a “maldita roupa” – hoje em dia muitos destes pastores e ministros têm que engolir suas esposas, filhas e netas de calças coladas e baby look louvando ao Senhor com a Harpa Cristã na mão! Aleluia!!!
Fui líder de jovens e vi meninos chorando porque os pais diziam que futebol era do diabo – imagine só um tupiniquim ser proibido de jogar futebol! É a morte! Estes mesmos meninos não podiam usar shorts ou camisetas regatas, sob as alegações da perversa “doutrina”! Televisão?! Era o top das heresias... O tema preferido dos pregoeiros das vigílias e tardes da opres... quer dizer, “tardes da libertação” (cultos destinados a orações fervorosas, manifestações de dons e onde acredita-se obter mais poder). Havia “revelações” contadas com a típica ênfase pentecostal, recheadas de detalhes sinistros que fariam com que alguns filmes de terror se parecessem com historinhas do tipo Chapéuzinho Vermelho – Exús, cobras, dragões e a até a Besta do Apocalipse saíam das telas nestas supostas visões (?)!
Vi ainda a proibição do uso da barba; a proibição de ir à praia; a demonização dos adereços femininos e maquiagens; etc. Vi tudo isso e, imbuído de ingenuidade, ignorância e zelo por aquilo que acatei como verdade, deixei com que tudo aquilo se tornasse parte da minha vida por cinco anos. Hoje, vejo que era prisioneiro da mentalidade religiosas que dominou aquela denominação por muitos anos e que ainda domina muitas outras. Entendi que perdi grandes oportunidades, que não fui edificado ao me apegar àquelas “doutrinas”, que perdi tempo e até amizades preciosas. Não tenho muitas saudades daquele tempo, resta uma sensação de que poderia ter sido melhor. Hoje, mesmo sabendo que aquele foi um tempo perdido, procuro ler e compreender mais a Bíblia. Não quero repetir a "proeza" de manipular as pessoas, de mantê-las debaixo do julgo religioso e nem de confiná-las eternamente na masmorra da infantilidade.

“Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade.”Colossenses 2.20-23

sábado, 19 de dezembro de 2009

OLHA ISSO!

Crentes pós-modernos são apáticos ao jejum, à oração, à Escola Dominical... Crentes pós-modernos são... Apáticos!
Uma charge bem humorada, porém, mostra que a apatia na verdade é apenas a manifestação de algo maior e pior: a carnalidade!



“APARTAI-VOS DE MIM, VÓS QUE PRATICAIS A INIQÜIDADE.” (MT 7.23) - III

De tudo o que já li sobre ministério cristão, destaco dentre outros textos de minha preferência, a “ORAÇÃO DE UM PROFETA MENOR”, de A. W. Tozer. Acho este texto atualíssimo, apesar de ter sido concebido na década de 60, quando acredito não haver tanta bandalheira e safadeza como as que vemos em nossos dias, como as que estão sendo disseminadas na Seara do Mestre através de ministros cujas mensagens não passam pelo crivo bíblico. Pena que estes caras-de-pau não lêem este tipo de literatura, e se lêem acho que estão com a mente embotada, ou cauterizada de tal maneira por Satanás, que não somente faz com que eles acreditam em suas mentiras, como também faz com que milhões de seguidores acreditem no que pregam e, assim, deixem de ser libertos de suas impudicícias. Minha oração constante é que Deus levante uma geração de líderes que não repliquem o que a gente têm nos programas evangélicos trash da TV, nos púlpitos dominados pelos “senhores das igrejas” e pela maldita teologia da prosperidade e demais teologias originadas no inferno – lembre-se que qualquer teologia que não se sustenta pela argumentação do Texto Bíblico é de origem demoníaca, logo, deduz-se que há pregadores em nossos dias que são instrumentalizados pelo diabo, ao disseminar aquilo que Deus não disse, e que não está revelado em Sua Palavra (não existe meio termo, ou é, ou não é).

Voltando ao que nos legou Tozer, selecionei um pequeno trecho o qual acredito ser oportuno para reflexão e apreço. Antes, lembro aos iniciantes que devem analisar seus reais motivos e intenções ao ingressar no ministério sagrado, pois muitos dos que se deixam levar por mera presunção correm sérios riscos de transformar o que deveria ser apenas benção em condenação para si e para muitos dos que o seguirão. Caso não tenha convicção plena de que Deus o chamou, santificou e comissionou para determinada tarefa em Sua obra, faça um grande favor para você mesmo e para nós (a Igreja): Mantenha-se em seu lugar (longe dos seminários, dos púlpitos, de cargos, etc.) até que isto aconteça! Aos veteranos, aos que labutam por 10, 20, 30 anos ou mais na liderança da Igreja do Senhor, meu conselho é que sejam sinceros e firmes na vocação e propósito, seguindo o exemplo de Paulo que, ao término de sua carreira pôde dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (II Tm 4.7).

“Aceito trabalho duro e pequenas compensações nesta vida. Não peço um cargo fácil. Procurarei ser cego aos pequenos processos de facilitar a vida. Se outros procuram o caminho mais plano, eu procurarei o caminho mais árduo, sem os julgar com demasiada severidade. Esperarei oposição e procurarei aceitá-la serenamente quando ela vier. Ou se, como por vezes sucede aos teus servos, o teu povo bondoso me obrigar a aceitar ofertas expressivas de gratidão, conserva-Te ao meu lado e salva-me da praga que a isso freqüentemente se segue; ensina-me a usar o que porventura receber de tal modo que não prejudique a minha alma nem diminua o meu poder espiritual. E se a tua providência permitir que me advenham honras da tua Igreja, que eu não esqueça naquela hora que sou indigno da mais ínfima das tuas misericórdias, e que, se os homens me conhecessem tão intimamente como eu me conheço a mim próprio, me retirariam tais honrarias para as darem a outros mais dignos delas.
E agora, Senhor do céu e da terra, consagro-Te o resto dos meus dias, sejam eles muitos ou poucos, consoante a tua vontade. Quer eu me erga perante os grandes quer ministre aos pobres e humildes, essa escolha não é minha, e eu não a influenciaria, mesmo que pudesse. Sou teu servo para cumprir a tua vontade. Ela é mais doce para mim do que a posição, ou as riquezas, ou a fama, e escolho- a acima de tudo o mais na terra ou no céu.”

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

FILOSOFRASEANDO - 12


"O homem que não valoriza o auto-exame pode estar bem certo de que as coisas precisam ser examinadas" - C. H. Spurgeon

RECADO PARA UM FARISEU, ENGANADOR DE SI MESMO

Os leitores do nosso Blog têm observado que as últimas mensagens são extremamente picantes, ousadas e recheadas de menções que parecem ter destino certo. A clara e lógica dedução só não se confirma 100% por que não tenho citado nomes (não por falta de vontade, mas por força do direito e da ética), embora os protagonistas que tiverem acesso às leituras saberão que se trata deles mesmos.
Desta vez, vou endereçar a postagem para uma pessoa exclusiva, todavia, quem quiser aproveitar e tomar para si mesmo e/ou oferecer à outros fariseus, faça bom uso.
Ofereço as seguintes palavras a um daqueles fariseus da pior estirpe que como muitos outros usa, abusa e depois quer posar de vítima coitadinha perante a opinião daqueles que consegue enredar em suas versões mirabolantes, repletas de fantasias e outras práticas não menos maliciosas. Aliás, como se não bastasse a forma covarde com que fariseus como este tramam tais versões, sei que eles querem não só enganar os incautos e infelizes que caem em suas lábias, mas almejam, sobretudo, ver o fim e a desgraça daqueles que elegem como escudos, ou melhor, como vítimas que cruelmente oferecem como sacrifício no altar de seus devaneios - tais vítimas podem ser uma igreja, um grupo, líder ou todos de uma vez.

Sem mais delongas:

  1. Pra você, fariseu, reafirmo que o pior covarde não é o que foge da luta, mas o que passa pro lado do inimigo.

  2. Pra você, fariseu, reafirmo que falsidade não é o oposto da sinceridade, é a mentira travestida de verdade e sustentada por vários e vários anos.

  3. Pra você, fariseu, reafirmo que desprezo não é apenas virar as costas, mas deixar aqueles a quem declarou amor e fidelidade sangrando até a morte.

  4. Pra você, fariseu, reafirmo que cuspir no prato que comeu não é sinônimo de ingratidão, é sintoma de doença (grave) da alma.

  5. Pra você, fariseu, refirmo que pregar ou ensinar a Bíblia não diz nada por si, quando o que pregamos e ensinamos não é encarnado e vivido.

  6. Pra você, fariseu, reafirmo que a verdade não é um bem negociável, por isso vai fugir e se esconder até morrer, caso não tenha coragem de sair da toca da hipocrisia.

  7. Pra você, fariseu, reafirmo que o caráter fútil nunca é questionado nas bancas dos que contam cabeças, mas jamais passarão despercebidos por aqueles que amam a justiça.

  8. Pra você, fariseu, reafirmo que ter um título ou uma posição pode ser sinônimo de orgulho, porém, quão desprezível são seu título e sua posição, por que são frutos da mentira e do engano.

  9. Pra você, fariseu, reafirmo que os que não assumem seus próprios erros não são apenas desumanos, são a escória da humanidade.

  10. Pra você, fariseu, reafirmo que não dependo e nem preciso de seu reconhecimento e aprovação, me contentaria apenas em saber que aprendeu a respeitar as pessoas que nunca lhe fizeram mal, e que não é mais tão egoísta.

  11. Pra você, fariseu, reafirmo que não precisa ter medo da raiva ou do ressentimento humanos, mas do julgamento que virá da parte d'Aquele que ao culpado não tem por inocente.
Com todo meu desafeto: Adeus, fariseu!

- pr Aécio -

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

“APARTAI-VOS DE MIM, VÓS QUE PRATICAIS A INIQÜIDADE.” (MT 7.23) - II

Pior que ser “sem noção” é ser sem coração, é não ter sensibilidade. Isso é o que está faltando em boa parte dos pastores e demais líderes evangélicos no Brasil. Tenho andado por dezenas e dezenas de cidades e é sempre a mesma coisa: Conheço, vejo, ouço falar ou leio sobre homens e mulheres que deveriam amar e cuidar das pessoas, mas estão tirando proveito de suas posições e sugando até a última gota de sangue das pobres ovelhinhas !
É lamentável que o próprio povo (que tem grande parcela de culpa pelo que está aí), embevecido pelo luxo das catedrais e “templos sedes” ou embriagados pela ostentação de seus pseudo-pastores, pseudo-apóstolos, pseudo-bispos e outros “tipões”, prefere manter-se refém das oligarquias denominacionais e de seus respectivos donos – é isso mesmo, boa parte (bota boa nisso) das igrejas evangélicas têm donos, proprietários de templos com gente e tudo o mais dentro. Para se ter uma idéia à quantas andam as coisas, há poucos anos um pastor do meu círculo mais chegado apanhou feio de três outros “pastores” porque não quis assinar um termo de transferência de posse da propriedade que fora doada para a pequena e pobre congregação que estava sob sua liderança. Os protagonistas da agressão foram comissionados pela presidência de sua ex-denominação com ordem de requererem a propriedade onde estava construída a tal igreja. Quando encontraram a justa resistência, fizeram o que fizeram!
Que você, caro leitor, me desculpe a indelicadeza, mas existem coronéis e senhores de engenho abusando da fé e da boa vontade dos cristãos evangélicos em nosso país! Desculpe se vou parecer uma metralhadora giratória agora, mas preciso falar... Tenho que falar! Chega de ficar apontando os defeitos dos padres católicos acusados de pedofilia aqui e ali, e de apontar as falcatruas das demais religiões, seitas e outros movimentos: A Igreja Evangélica Brasileira está doente na parte que toca a liderança e não precisa só de oração não, precisa que se tomem algumas medidas – ainda que isto pareça paradoxal, visto que continua crescendo e conquistando mais e mais espaço! Então, começo com um apelo para que os cristãos evangélicos parem de idolatrar seus ministros e deixem de glamourizar o santo ministério, o qual não é trampolim para a fama e fortuna, é sim, um lugar de sacrifício! Parem de tietagem pra cima de pregadores famosos, de músicos e cantores cristãos “estrelinhas”, porque nem todos eles têm vida de santidade, logo, caem com muita facilidade na condenação do diabo! Ouçam o que estou dizendo: Vocês estão contribuindo para que muitos ministros cristãos sejam condenados às profundezas do inferno, caso continuem a tratá-los como ídolos, ao invés de os tratarem como homens e mulheres piedosos e santos – pelo menos esse é o mínimo do que devem ser! Aqueles precisam de maquiagem, câmeras e aplausos, estes só necessitam de suas orações e respeito!
Ainda há muitas coisas sobre certos líderes evangélicos que devem vir à público e que há muito poderia ter falado, por exemplo: Poderia falar dos playboys que herdaram igrejas e denominações inteiras de seus generosos “papitos”, ocupando farisaicamente posições para as quais nunca foram chamados por Deus; poderia falar dos pastores metrossexuais que gastam fortunas (de dízimos e ofertas) em cirurgias plásticas estéticas e botox; poderia falar dos que investem milhões em Resorts e Spas caríssimos, enquanto missionários passam fome no campo; poderia falar dos lideres cristãos que gastam mais com segurança particular do que com assistência aos órfãos e viúvas de suas denominações; poderia falar dos patrimônios bilionários adquiridos em nome da generosidade de pessoas que pensavam estar “semeando para o Reino”; poderia citar a flagrante imponência e contrastante altivez dos mega pregadores que tratam as pessoas que não fazem parte de seu séquito como se fossem seres de segunda categoria, e quando usam de cortesia o fazem como os políticos em plena campanha eleitoral; etc.

O ENTRA E SAI DE CRENTES DAS CONGREGAÇÕES: A DANÇA DAS CADEIRAS SOB A REGÊNCIA DOS CAPRICHOS, DA REBELDIA E DO DESPREZO À COMUNIDADE

Na chegada do fim do ano, mesmo que a gente não queira, incia-se em nossas mentes um processo involuntário de reflexão, retrospectiva e avaliação de fatos, acontecimentos e tudo o mais que fez parte de nossas experiência no período que o antecede. Dentre as coisas que tenho remoído, algo me incomoda de uma maneira especial: As atitudes nada cristãs e desumanas de várias pessoas que deixaram a congregação na qual sou ministro e, sem nenhuma razão aparente, não voltaram sequer para dizer “adeus” ou para agradecer aqueles que os apoiaram, amaram e lhes prestaram algum serviço. Amizades rompidas, ausência de respeito para com seus pastores, falta de sensibilidade ao acusar e levantar calúnias, além de outras formas contundentes abaixo do nível humano em lidar com as pessoas e suas emoções. Sempre entendi que a igreja local é um corpo vivo (como todo o Corpo de Cristo) e, por ser vivo é dinâmico, logo, é natural que haja esse movimento de pessoas chegando e outras saindo. Tenho pregado e ensinado que nenhuma pessoa é patrimônio tombado das denominações e que todos têm a livre escolha de freqüentar a igreja que melhor atender suas expectativas, e de sua família. Entretanto, a maneira como muitos entram e saem das congregações podem indicar – para nós ministros – se é parte do processo natural deste dinamismo no qual o próprio Deus está envolvido, ou se há a rebeldia humana e/ou o dedo do diabo nisso. Aproveito o ensejo para dar uma chamada de atenção nos colegas de ministério por este comportamento de receberem pessoas que chegam de outras igrejas ou denominações em suas membresias sem ao menos questionarem, ou procurarem saber os reais motivos da saída de suas antigas igrejas ou denominações – pode ser que sejam motivos justos, pode ser que não; pode ser que estejam recebendo ovelhas, pode ser que não! Ainda neste pensamento, lamento que alguns ministros de determinadas denominações querem mais é número mesmo, não importando se sua audiência compõe-se de cristãos comprometidos com os princípios éticos da Palavra ou não. Quanto a mim, ainda adoto a velha e saudável prática de receber pessoas na congregação sob meus cuidados de preferência com carta de recomendação. Caso contrário, a mesmas passarão por períodos de exame, discipulado e entrevistas até serem efetivamente aceitas na comunidade como membros em plena comunhão – se é arcaico ou não este procedimento, isto fica para a análise de cada um, mas se trás segurança para o restante do rebanho, disto não tenho dúvidas.
Para minha alegria e para confirmação de que não sou o único a pensar da maneira que penso, em relação ao que estou compartilhando com os leitores, fui presenteado pela Editora Fiel com um livro do pastor Mark Dever (“O que é uma Igreja Saudável?” – pág. 51, 52), onde são abordados estes e outros assuntos de uma maneira prática, bíblica e direta – eu recomendo.

“Breves conselhos se você está pensando em deixar sua igreja...

Antes da decisão final,
1. Ore
2. Informe seu pastor o que você está pensando, antes de mudar para outra igreja ou tomar sua decisão de mudar-se para outra cidade. Peça-lhe conselhos.
3. Analise seus motivos.Você deseja sai da igreja por causa de conflito pessoal e pecaminoso ou desapontamento? Se for por causa de razões doutrinárias, essas doutrinas são questões importantes?
4. Faça tudo que puder para restabelecer qualquer relacionamento rompido.
5. Assegure-se de levar em conta todas as ‘evidências da graça’ que você tem visto na igreja – ocasiões em que a obra de Deus é evidente. Se você não pode observar qualquer evidência da graça de Deus, talvez deva examinar outra vez seu próprio coração (Mt 7.3-5).
6. Seja humilde. Reconheça que você não dispõe de todos os fatos e avalie amavelmente as pessoas e as circunstâncias (proporcione-lhes o beneficio da dúvida).
7. Não divida o corpo.
8. Tenha muito cuidado para não mostrar descontentamento mesmo entre seus amigos mais chegados. Lembre-se: Você não quer nada que obstrua o crescimento espiritual deles na igreja. Rejeite qualquer desejo por fofoca (às vezes referida como ‘expressar seus pensamentos’ ou ‘dizer como se sente’)
9. Ore em favor e abençoe a igreja e sua liderança. Descubra maneiras de tornar isso prático.
10. Se você foi magoado, perdoe, assim como você foi perdoado.”
- pr Aécio

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

OLHA ISSO!

Há muitos anos faço essa analogia quando cito as mensagens estúpidas dos adeptos da Teologia da Prosperidade e encontrei uma pérola no Blog do Jasiel Botelho


ALGUNS PASTORES USAM A BÍBLIA COMO LÂMPADA DE ALADIM !

“APARTAI-VOS DE MIM, VÓS QUE PRATICAIS A INIQÜIDADE.” (MT 7.23) - I

A “síndrome dos ‘sem noção’” se espalha numa velocidade assustadora entre os cristãos modernos e acomete até mesmo (ou principalmente) os líderes religiosos mais conhecidos na nação tupiniquim. Haja visto que as canalhices, bizarrices, idiotices, chocarrices e outras “ices” que a gente vê e lê, produzidas por esses indivíduos é algo que escandaliza e assusta quem está dentro na mesma proporção em que espanta os que de fora da Igreja – dou graças à Deus que ainda tenho a sensibilidade de me escandalizar e me assustar com com o lixo que esta corja produz, é sinal de que ainda tenho resistência contra eles e contra o que produzem.

Mas, não é sobre as patacoadas e presepadas protagonizadas pelos tais indivíduos e nem pelo subproduto da estupidez deles que quero escrever. Quero refletir sobre a cegueira que os impedem de perceber e sentir o perigoda da sentença que recairá sobre suas cabeças quando, diante de Jesus, tiverem que encarar o justo juízo que virá sobre suas obras (leia II Pe 2.4-9)! Isso é sério! Este homens e mulheres que emporcalham a mensagem do Evangelho e distorcem as Escrituras na cara dura parece que estão em estado de dormência mental e espiritual, ou acometidos de alguma inflência espiritual do mal tão absurda que não se dão conta de que Deus está tremendamente irado contra eles; eles não percebem e nem se esforçam para perceber que estão entristecendo o Espírito Santo com suas sandices, maracutaias e mentiras usadas para sustentar seus “ministérios” e organizações que criam. Imbuídos e movidos por sua ganância e arrogância, eles não se dão conta do quanto machucam a Igreja de Deus, o Corpo de Cristo; o quanto ferem as pessoas – muitas das quais hoje estão fora dos nossos arraiais para nunca mais pôr o pé em nossos redís. Da mesma maneira eles não têm nem um pouco de respeito aos milhões e milhões de incrédulos que ficam confusos quando os vêem oferecendo milgares em troca de água benta, fogueiras, rosas e punhados de sal naquelas horrorosas novenas, às quais chamam de campanhas e correntes da vitória (o que é vitória?). Também zombam da cara dos incautos que formam seu séquito, quando desfilam em seus carros luxuosos blindados, cercados de seguranças, ou em seus jatinhos particulares; ou ainda quando pousam de celebridades em suas mansões luxuosas, enquanto muitos membros de suas organizações mal têm dinheiro pra condução ou vivem na mais absoluta miséria.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MISSÕES: O CAMINHO PARA O AVIVAMENTO

Constantemente ouço falar sobre avivamento e fico impressionado com o tamanho da ingorância de ministros e crentes comuns, dadas as definições e expectativas em relação ao assunto.
Há quem pense que avivamento é uma maneira diferente, revolucionária de adoração. Os adeptos da música gospel new wave, pensam que é um “mover extravagante” na forma do estilo horroroso “canto-choramingo” e ministrar (esta palavra [ministrar] está virando carne de segunda!) de modo a provocar experiência extras-sensoriais nas platéias em êxtase.
Alguns pentecostais, então, "viajam na maionese e piram da batatinha"! Basta a gente pronunciar a palavra avivamento num bom “marcosfelicianês”, dar três pulinhos pra lá e dois prá cá, caprichar numa pirueta e três rodadas daquelas que nos trariam fortes lembranças de Michael Jackson e pronto: "Tô avivado!"
Na visão dos fundamentalistas ou históricos (como queiram), o avivamento vem no bojo de um discurso mais sutil, mais filosófico: “É um retorno aos princípios elementares da palavra de Deus, acompanhado de sincera contrição e desejo intenso de santidade. É a retomada da vivência da Teologioa Reformada em sua essência e forma – Soli Deo Gloria”.
Para os neopentecostais, avivamento tem forma, cor e endereço: É barra de ouro! Está ao alcance da mão, basta determinar! Esta é a mentalidadee neopentecostal, tacanha e obtusa deposita que na conta dos megamilionários da fé a única perspectiva de vida para as igrejas, pois sem as bençãos liberadas pelas “palavras próféticas” e métodos mirabolantes (e duvidosos) de seus líderes megalomaníacos não há sucesso, muito menos avivamento.

A oportunidade de conviver e lidar com o meio missionário em boa parte de seus desdobramentos nos últimos 20 anos, me autoriza a dizer que não podemos chamar de avivamento, quaisquer movimentos desprovidos de ações missionárias efetivas e em todas as suas variante (intensa intercessão, abundante canalização de recursos e numerosas decisões de vocacionados ao campo, enviados e mantidos dignamente pelas igrejas locais). Esse pensamento, embora não seja compartilhado por boa parte da malha evangélica em nosso país não aconteceu por acaso, também não é fruto de nenhuma insatisfação com as concepções que, ironicamente, descrevi acima. É, sim, o resultado de estudos e pesquisas em livros e materiais sobre o assunto, e do que pude reter do que apredni com homens e mulheres comprometidos com missões; de experiências e observações colhidas ao longo deste tempo; da soma das visitas a vários campos, dentro e fora do Brasil; da participação de seminários, congressos, simpósios e afins; de ministrações em treinamentos transculturais; do trabalho voluntário em agências missionárias; de convivência com professores de missões; treinamento de candidatos a missões e a veteranos no campo e fora do campo e, sobretudo, das conclusões convicções originadas na leitura bíblica.

Ingressei no circuito missionário com ações locais tímidas numa pequena congregação em que fui membro durante os cinco primeiros anos da minha conversão, enfrentando a oposição – acredite se quiser – do pastor, de obreiros e demais lideranças locais. Lembro-me que até mesmo um quadro de avisos que eu e um grupo de outros jovens amantes de missões adotamos, transformando-o em mural para expor informações, fotos e estatísticas missionárias, tornou-se alvo de críticas e retaliações – parece piada, mas não é! Com o tempo, após muita insistência conquistamos (eu e um grupo pequeno de amantes de missões) um reduzido espaço durante um culto dominical no mês até podermos realizar um culto inteiro durante a semana. Como não havia engajamento do pastorado, dos demais líderes da congregação e, conseqüentemente da membresia, não houve frutos satisfatórios. Fomos vencidos pelo cansaço, logo, tudo o que fizemos foi por água abaixo e a igreja perdeu uma grande oportunidade de sair do marasmo, no qual permanece até hoje. O detalhe lamentável é que esta igreja já conta com mais de meio século de existência e permanece numa espécie de ostracismo e inocuidade; não consegue nenhuma imersão na comunidade em que está inserida; não possui uma estrutura mínima que atenda o apelo missionário e muito menos um sistema de ensino que satisfaça a necessidade de preparo do povo para uma mentalidade de expansão e alcance missionário. Não bastasse toda esta conjunção de fatores, a sofrida igreja é mantida desde aquela época sob uma rígida e arcaica estrutura denominacional que engessa qualquer tentativa de crescimento.
Para que nenhum irmão mais exaltado peque achando que estou sendo ingrato, presunçoso ou aproveitando o espaço para tripudiar, declaro que dei o exemplo acima não para desmerecer, expor ou ridicularizar a igreja que me acolheu nos primeiros anos de vida cristã, reconhecendo que, embora meu relato seja lamentável e frustrante, não é um fato isolado ou exclusivo. Infelizmente é a regra vivenciada pela enorme fatia do bolo de igrejas locais espalhadas em quase todo o território brasileiro, quiça do planeta.

Para quem é leigo no assunto, ainda existem milhares de etnias não alcançadas, várias línguas sem a tradução de nenhuma porção da Bíblia e enormes blocos religiosos e sistemas políticos que resistem e impedem o avanço do Evangelho. Avivamento de verdade só existe quando a gente vê a Igreja, representada nas milhões de igrejas locais empenhada com muito mais intensidade nas ações missionárias reais – simultâneamente nos âmbitos locais, regionais e transculturais. Investindo a maior parte de sua arrecadação financeira em tarefas que visem o alcance dos não-alcançados; mobilizando-se em atividades de intercessão sistemática; disponibilizando, treinando e enviando muito mais mão de obra para os campos necessitados – pr Aécio

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

“OBSERVANDO HIPÓCRITAS…”


Amo a Igreja, amo as pessoas da Igreja, mas detesto a hipocrisia que se encontra vez por outra em nossos arraiais. Desde muito cedo tive de aprender a lidar com os cristãos falsos e dissimulados que recheiam nossas comunidades e, sempre que podem, tornam ambientes que deveriam ser apenas de amor e comunhão em lugares de disputas, fofocas e outras perturbações do gênero. Como são terríveis os hipócritas! Eles ocupam cargos e desenvolvem funções eclesiásticas – no sacerdócio, entre os músicos e espalhando-se feito ervas daninhas em ministérios, departamentos, etc. Dê qualquer nome para eles e não será suficiente para descrever o potencial nocivo que os hipócritas possuem. Pode chamar um hipócrita de fariseu, traíra, vira-casaca ou qualquer outro adjetivo parecido que não será suficiente, pois eles são tudo isto e muito mais.

Uma definição bíblica bem simples, porém exata do hipócrita: “Um hipócrita é uma pessoa que finge e exibe uma religião sem servir a Deus de coração. Mateus 23 fala do povo que limpava o exterior da taça, mas deixava o interior sujo. Eles eram como sepulcros caiados, que pareciam belos e adornados, mas por dentro estavam cheios de ossos de mortos e imundície. Jesus disse, 'Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e iniqüidade' (Mateus 23.28). Há muitos religiosos hipócritas, homens que tentam impressionar os outros com uma fina camada externa de santidade, mas se o interior for visto, ali há pensamentos impuros e motivos impróprios. A religião hipócrita não alcança favor diante de Deus. - por Gary Fisher

Viu? O hipócrita tem só uma maneira muito peculiar de praticar sua religião, ele tem sua própria religião, que é a da aparência. Assim convivi (são estas pessoas que tenho em mente agora e alguns tive o desprazer de conviver por até mais de 15 anos!) e infelizmente ainda conheço alguns que não só enganaram a mim e a igreja sob meus cuidados, mas até hoje tentam justificar sua perversão de caráter acusando, difamando e caluniando (característica sui generis). Hipócrita é um tipo de gente horrível!

Mas, há outra definição para hipócrita: “A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, idéias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.
Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação.
O cientista cognitivo Keith Stanovich fez uma carreira do estudo da hipocrisia. Ele a vê como surgindo da incompatibilidade de tais coisas como o interesse próprio e os desejos com crenças de ordem mais alta na moralidade e na virtude. As únicas pessoas que não são hipócritas são a minúscula e talvez não-existente minoria que é tão santa que nunca se entregam a seus instintos mais básicos e o grupo maior que nunca tenta viver segundo os princípios da moralidade ou virtude. Ele dessa forma defende que os hipócritas são na verdade a classe mais nobre das pessoas.
François duc de la Rochefoucauld revelou, de maneira mordaz, a essência do comportamento hipócrita: 'A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude'. Ou seja, todo hipócrita finge emular comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos.
O termo 'hipocrisia' é também comumente usado (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um 'padrão duplo'. Um exemplo disso é quando alguém acredita honestamente que deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo.
Hipocrisia é pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego 'hypochrités'. Os atores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência.” – Wilkipédia

Pela convivência e decepcionantes experiências com a hipocrisa de algumas pessoas que conheci ao longo de minha vida cristã, desenvolvi uma espécie de "faro" que hoje me ajuda a detectar um potencial hipócrita – não é nada científico, nem sempre acerto 100%, mas tem ajudado e me prevenir das noites mal dormidas, dos acessos de raiva e outros sentimentos nada agradáveis. Este "faro" na verdade, é fruto das amargas experiência (como já disse) e das observações daquilo que chamarei de "sinais", ou "códigos" comuns emitidos pelos hipócritas. Eis alguns:

1. Demagogia – Todo hipócrita é puxa-saco, mas todo cuidado é pouco porque sempre agrada pela frente, censura, critica e tripudia por trás.
2. Dissimulação – O hipócrita é adepto da postura do Chaves – sempre faz as coisas “sem querer querendo”.
3. Politicagem – Todo hipócrita é um bom articulador, por conveniência e por necessidade, pois gosta de se meter em qualquer questão, mesmo sem ser convidado.
4. Solicitude – Hipócrita é aquele que tem por hábito prometer mundos e fundos, e de se comprometer a realizar coisas sem ter a capacidade ou disposição de fazer um décimo do que propõe.
5. Covardia – O hipócrita é o covarde por excelência, pois foge da confrontação como o “diabo foge da cruz”, escorrega como quiabo quando o assunto é colocar as questões em pratos limpos.
6. Dupla (ou tripla) personalidade – O hipócrita tanto pode evidenciar nos primeiros momentos seu poder de camuflar os sentimentos e preferências, como pode escondê-lo por longos períodos.
7. Inconstância – Na maioria das vezes o hipócrita é extremamente instável e, movido por sua volubilidade, se desloca procurando outro território para ludibriar novos incautos ou novos grupos, sempre que for desmascarado ou se achar ameaçado.
8. Vingança – Hipócrita de carteirinha não tem nenhum escrúpulo quando decide liquidar aqueles que são contrários às suas práticas perversas. Ameaçam, mentem, criam boatos, etc.
9. Pieguismo – Quando um hipócrita se vê sem saída, pode usar truques apelativos do tipo chorar, contar misérias pessoais ou colocar suas “boas ações” na mesa para lançar uma cortina de fumaça.
10. Egocêntrismo – Além de si mesmo, o hipócrita não ama e nem perdoa a ninguém – por isso é o que é. Ele descarta as pessoas como descarta lixo.

Vou continuar amando a Igreja e as pessoas da Igreja, mas continuar detestando e repudiando a hipocrisia! Não tenho medo de hipócritas, nem da hipocrisia deles, no entanto, vou continuar a evitá-los onde quer que os encontre; quando depender de mim, farei o possível para não dividir o mesmo espaço e ambiente onde os tais estiverem. Afinal, a cura da hipocrisia depende do arrependimento sincero e decisão espontânea para a reformulação de hábitos, conceitos e posturas que afetam os indivíduos que assim procedem - o que nem sempre acontece. - pr Aécio

DECLARAÇÃO DE MANHATTAN: PELO DIREITO DE SER CONTRA O ABORTO, A EUTANÁSIA, E O CASAMENTO HOMOSSEXUAL

Em um documento que deve entrar para a história da Igreja Contemporânea, líderes de expresão nos EUA publicam a "Declaração de Manhattan", ato que - numa análise pessoal - em breve deverá ser imitado por lideranças cristãs ao redor do mundo. A matéria completa está no Blogo do Julio Severo

“Somos cristãos que se uniram de linhas históricas de diferenças eclesiásticas para defender nosso direito — e, mais importante, para abraçar nossa obrigação — de falar e agir em defesa dessas verdades”, diz a declaração.
“Temos o compromisso mútuo, e para com nossos irmãos, de que nenhuma força na terra, seja cultural ou política, nos intimidará, forçando-nos ao silêncio ou submissão”.
O documento apresenta os argumentos do grupo contra as políticas públicas anti-vida, anti-família e anti-religião que violam “princípios fundamentais da justiça e do bem comum”. Na defesa desses princípios, o grupo diz que eles se sentem “compelidos por nossa fé cristã a falar e agir”.
Ao declarar o direito dos cristãos à objeção de consciência a tais políticas, a declaração diz que é “irônico” que aqueles que estão avançando como “direitos” várias práticas imorais “estão muitas vezes na vanguarda daqueles que querem passar por cima da liberdade dos outros expressarem seus compromissos religiosos e morais para com a santidade da vida e para com a dignidade do casamento”.
“Pelo fato de que honramos a justiça e o bem comum, não cumpriremos nenhuma lei que pretenda obrigar nossas instituições a participar de abortos, pesquisas que destroem embriões, suicídio assistido e eutanásia, ou de qualquer outro ato anti-vida; nem nos prostraremos a qualquer norma que pretenda nos forçar a abençoar parcerias sexuais imorais, tratá-las como casamento ou o equivalente; ou nos proíbam de proclamar a verdade, conforme a conhecemos, sobre a moralidade e imoralidade e casamento e a família”, concluiu o documento.
“De bom grado e de forma plena, daremos a César o que é de César. Mas sob nenhuma circunstância daremos a César o que é de Deus”.


FIQUE ATENTO, DIVULGUE E ORE!

domingo, 13 de dezembro de 2009

AGENDA IBERO - 14 A 20/12/09

Participe da atividades da igreja! Acompanhe as ministrações e demais encontros e "SEJA MAIS FELIZ!"


VOCÊ CONHECE UM "EX-CHAMADO"?

(Leia até o fim)

Encontrar homens e mulheres dispostos a encarar o ministério com atitude sacrificial e entrega total é missão quase impossível em nossos dias. Em minha curta história de prática ministerial na área do pastorado (16 anos) já lidei com incontáveis situações desagradáveis envolvendo homens e mulheres, das mais diferentes idades que se diziam chamado para ministério integral, chamados para missões transculturais ou chamados para outras lideranças. Com o passar do tempo, estes mesmos homens e mulheres não resistindo as lutas, provas e demais exigências peculiares a quem almeja o ministério, além de não conseguirem administrar as outras áreas de suas vidas, logo voltam atrás em suas convicções outrora contagiantes. O mais triste nisto tudo é que muitos deles assumiram compromissos diante de congregações inteiras ou em reuniões de lideranças; testemunharam emocionadamente como ocorreu o chamado e outras balelas.

Um dos casos que mais chamou minha atenção ocorreu há poucos anos, quando um moço que, ao subir ao púlpito para pregar, pedia para que a igreja fizesse uma espécie de declaração repetindo três vezes uma frase citando o nome de certo país no continente africano, onde iria fazer missões. Hoje, o mesmo não está nem na congregação, nem na África (pode ser que um dia vá, embora eu tenha minhas dúvidas).

Outro exemplo mais recente foi quando presenciei a decisão de (mais) um “pastor” (as aspas são uma maneira de dizer que muitos ditos “chamados para a obra” não saem das aspas nunca!) de abandonar a congregação e o rebanho que estava sobre seus cuidados, alegando “problemas pessoais e familiares”. Imagine só, como se o chamado estivesse condicionado e reduzido às complexidades de nossas vidas ou a condições familiares. Isto é até um insulto ao testemunho dos líderes da Bíblia e da história da Igreja, pois dá a impressão que aqueles não tinham nenhum problema ou ocupação, e que eram totalmente alienados no que diz respeito às questões familiares.

Quando dizemos que não podemos seguir no ministério em função de nossas agendinhas e demais situações corriqueiras, de duas uma: Ou nunca existiu chamado, ou então, estamos dizendo em outras palavras “Olha aí Deus, o Senhor se enganou quando me chamou, pois tenho muitos problemas e uma família que não me permite cumprir o que mandou, desculpe, mas esta é a minha condição.” – devo apenas considerar aqui (porque não sou irracional e para me prevenir das acusações de intolerante) que existem momentos de grandes turbulências no decorrer do exercício ministerial que nos fazem considerar a possibilidade de jogar tudo pro alto mesmo.

Muitos outros supostos “ex-chamados” que conheço nunca chegaram a realizar algo substancial naquilo que propunham; outros iniciaram algum projeto tímido, envolvendo-se com alguma coisa mais periférica aqui ou acolá, e alguns que até conquistaram certo espaço.

Ah! Existem aqueles que até cursaram em algum seminário (tem até os que conseguiram diploma pela internet, pode?) e fizeram algum barulho por aí, mas não passou de susto. No entanto, se quisermos encontrar muitos destes homens e mulheres dos quais citei como exemplos de “ex-chamados”, teremos grandes dificuldades para localizá-los, pois estarão ocupadíssimos demais com seus dilemas, problemas, ocupações seculares e outras atividades totalmente opostas ao que um dia disseram ter sido um chamado de Deus.

Na parábola da Grande Ceia (embora o contexto requeira um comentário específico) Jesus mostra algumas das desculpas que “ex-chamados” usam até hoje para justificarem sua negligência e desonestidade para com Deus, Sua Obra e Seu povo:

“Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.” – Lucas 14.16-20

Se você se incomodou com esta mensagem por ter se identificado como um “ex-chamado”, não fique bravo comigo. Ore ao Senhor que é misericordioso e amoroso ao lidar até mesmo com seus servos mais negligentes e infiéis. Reconsidere sua posição diante de Deus e de Seu Reino com humildade; refaça o caminho de volta ao lugar para o qual Deus te designou e encare com mais seriedade aquilo que Ele confiou a você, e que só você mesmo poderá realizar para a Sua Glória!
 
- pr Aécio -

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CADÊ O PASTOR?

No domingo (13/12) o pastor Aécio estará ministrando na Comunidade Harmonia em Cristo, à partir das 18hs. Endereço: Rua Paulino Cursi, 520 - São Mateus (Zona Leste)/SP

Informações: igiberoamericana@bol.com.br

CRISTO, FUTEBOL, PORNOGRAFIA E CERTEZA DA SALVAÇÃO...

Tudo isso e muito mais, em mais uma brilhante porção da pregação de John Piper. Este é o tipo de mensagem que não faz sucesso em nossos dias porque não promete fazer de você um empresário bem sucedido, mas chamá-lo ao compromisso de ser alguém santo e preparado para morar no céu!
Cada vez que escuto as mensagem de John Piper aumenta minha ojeriza aos pregadores-menestréis que vejo de vez em quando nos programas de televisão. Estes, se parassem para comparar suas pregações e teologias ao que Piper e outro ministros do mesmo naipe pregam, deveriam corar de vergonha ao ouvir o que eles também deveriam pregar, ao invés de ficarem engodando milhões de pessoas com suas mensagenzinhas repugnantes.


LIDERANÇA CRISTÃ: O PERIGO NÃO MORA AO LADO

“Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho.” – At 20.29


Nos últimos anos tenho falado a grupos de líderes da Igreja Brasileira em várias cidades, em diferentes estados, fazendo questão de ressaltar os terríveis perigos que estão infiltrados dentro de nossos arraiais onde não deveriam: em algumas lideranças. Não bastassem as artimanhas do arquiinimigo da obra de Deus e as pressões do mundo perverso no qual estamos inseridos, ainda temos de conviver com líderes totalmente controlados e dominados pelos ditames da velha e sempre corrompida natureza humana, a carne. Obreiros carnais, profanos e ávidos por dinheiro, fama e poder são figuras cada vez mais freqüentes entre nós. Penso que Judas, em sua epístola, se referia aos tais quando escreveu: “Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá. Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre.” (Jd 11-13).

Nos versículos anteriores (em resumo) podemos destacar as três marcas peculiares verificáveis em vários estilos de lideranças de alguns homens e mulheres que fazem e acontecem atualmente no cenário evangélico brasileiro – me refiro a adúlteros, propineiros, manipuladores de multidões, falsificadores de milagres (charlatães) e outros tipos não menos desprezíveis.
· A primeira marca é a que caracteriza a “malandragem” e a dissimulação de Caim. É aquela do sujeito que quer favor sem sacrifício; é a marca de quem mata e põe a culpa no defunto. Aqueles que têm a marca de Caim não se arrependem nunca de seus pecados. Para eles, os culpados são sempre os outros: A Igreja não presta; os irmãos são hipócritas e os pastores zelosos que disciplinam e excluem são legalistas.
· A segunda trata da “desfronteirização” entre o santo e o profano. Pode tudo, vale tudo – desde que tragam o dízimo, of course. Balaão é o paradigma do consenso, da condescendência, da libertinagem. Esta é a marca do ministro (ou será do sinistro?) que abençoa o “nu artístico”, que diz que cantar músicas pra lá de eróticas e usar e abusar da sensualidade corporal não tem problema – desde que seja “profissionalmente”. Estes são aqueles que se quiserem fumar, fumam e se quiserem encharcar a cara de cachaça o fazem sem nenhum peso na consciência.
· A terceira marca é um tipo de liderança há muito foi sacramentada: a marca da rebelião – cuidado com os “Corás”, eles estão em nosso meio. O sujeito começa a pregar, encontra um público fiel ao seu estilo cativante, começa a fazer seus “showzinhos” aos quais dá o nome de “Conferência”, “Congresso”, “Seminário” ou algo parecido e depois... Pirlimpimpim! Nasce uma nova denominação, ou movimento com promessas de revolucionar o Universo! Parece que os tais ficam atormentados por uma espécie de “síndrome da Joana D’arc”, pois começam a “ouvir vozes” e, então, passam por cima de tudo o que ético e moral, além de desprezarem seus próprios líderes em nome de suas supostas visões ou “recados do além”!

É preocupante a situação da liderança evangélica no Brasil. Urge um debate sério e profundo, com ampla participação de todo o povo de Deus, reivindicando, inclusive, nas suas igrejas ou comunidades locais aos veteranos e novos líderes que sejam mais transparentes em suas ações; que sejam mais acessíveis aos seus liderados; que se permitam ser mentoreados e cuidados; que prestem contas sobre suas finanças; que se permitam ser aconselhados e repreendidos, quando necessário; que deixem suas famílias serem cuidadas por ministros idôneos; que tenham humildade para reconhecer seus fracassos e vulnerabilidades e que sejam humildes para abrir mão de quaisquer posições, cargos ou funções todas as vezes, ou quando estas representarem ameaças para si mesmos e para os outros.

Que Deus nos guarde em nome de Jesus! Amém! - pr Aécio

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

“ADEUS ANO VELHO FELIZ ANO NOVO” - COMENTADO

Sempre achei uma chatice este "mantra", cantado nas festas de final de ano.
Resolvi comentar.


Adeus ano velho, feliz ano novo
Nenhum ano novo tem por si só o poder de trazer felicidade se não estivermos disposto a abandonar os velhos hábito e velhos vícios.

Que tudo se realize no ano que vai nascer
Tudo o quê? Se a expectativa é de ganhar ou conquistar, devemos ter mente que podemos crescer muito mais nos momentos de crises e tribulações do que em grandes realizações. Não dependa de ganhar ou perder para amar e celebrar a vida.

Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender
Quem depende de muito dinheiro no bolso pra ser feliz é um grande miserável, um mendigo de alma. O mais importante na vida não é o muito que se tem, mas a sabedoria de alegrar-se e contentar-se com o que possui.
No que depender de nós, tenhamos corpos saudáveis, mas não nos esqueçamos de que é necessário mentes saudáveis, famílias saudáveis e relacionamentos saudáveis também, e isto tudo requer nossa responsabilidade, não basta apenas desejar.

Para os solteiros sorte no amor, nenhuma esperança perdida
Sorte? Quem disse que amar é um jogo, onde a lei da probabilidade oscila entre sorte e azar? Amar é uma decisão muito mais elevada que uma mera emoção. Amar implica em sacrifício, entrega e fidelidade. Na geração da “azaração”, do “ficar” e do namoro inconseqüente não resta senão um conselho: Buscar na Palavra de Deus, em oração e em pessoas de confiança as orientações para um relacionamento saudável, casto e pra sempre – se achar que isto é cafona, lamento, mas cafona é ver milhares de pessoas gastando tempo, dinheiro e desperdiçando o tempo mais produtivo da vida em “aventuras” amorosas inócuas. Cafona é continuar lendo as estatísticas de abortos e sobre crimes passionais!

Para os casados nenhuma briga, paz e sossego na vida
As brigas são inevitáveis entre casais que não promovem o diálogo; entre aqueles que praticam a infidelidade e os que não desenvolvem uma real cumplicidade. Desejar ou esperar paz entre casais intolerantes, infiéis e divididos é ingenuidade demais ou inteligência de menos. Lamentavelmente, muitas pessoas recorrem a Deus e ao diabo para que suas casas sejam harmoniosas, porém, não estão dispostas a mudar seu estilo de vida distorcido, cheio de mesquinhez e mediocridades.
Paz, no conceito geral é ausência de conflitos, para quem conhece ao Senhor Jesus, é mais que isso: É Seu governo estabelecido em seus corações. Que Ele Reine em sua casa! - pr Aécio

OLHA ISSO! (PRA QUEM DUVIDOU!)

Quando foi divulgado o vídeo abaixo mostrando o envolvimento do Bispo Manoel Fereira (líder máximo das Assembléias de Deus Madureira), muita gente achava que era "pegação de pé". Logo após o início da divulgação, tanto este vídeo como outros que, somados espantariam até o crente mais liberal, misteriosamente ("misteriosamente" é uma maneira educada de se referir ao poder de manipulação dos magnatas da fé) sumiram do Youtube, dos sites e blogs. Agora, graças ao sempre combatente Julio Severo, podemos recuperar (não sei por quanto tempo) este importante arquivo, o qual deveria causar no mínimo uma sensação de "estado de alerta" aos amados irmãos assembleianos, membros da referida denominação.


O vídeo acima é comentado agora no escopo de uma matéria mais abrangente que trata também de assuntos como a PLC 122/06 e correlatos. Vale a pena acessar aqui Julio Severo

Se tiver dificuldade com o vídeo acesse o link abaixo:

http://www.liveleak.com/view?i=434_1260235965


Vale a pena ler também http://juliosevero.blogspot.com/2008/10/as-tolices-de-grandes-lderes-evanglicos.html

ENFIM, EM CASA...

Minhas mulheres, minha casa e lasanha na mesa!


"Eu voltei, agora pra ficar..." - Isto é, até a próxima viajem, é claro!
Cheguei do México na quinta feira passada (03/12) após um período de quase um mês fora de casa... Você nem imagina a alegria da "patroa" e das crianças - Há, há, há...
Colocamos nossas conversas em dia, passeamos, fizemos algumas compras e nos divertimos muito nos últimos dias e, é claro, descansei (leia-se dormi muito).
Apesar de ter sido muito bem tratado (leia-se mimado) tanto nos EUA, como no México, nada como nosso "lar doce lar", não é?!

Minha esposa tem uma espécie de "sexto sentido conjugal" (aquele que se desenvolve com os anos e elas parecem adivinhar o que a gente quer). Estou comentando isto, porque antes de voltar pra casa disse para um amigo que a primeira coisa que gostaria de comer seria uma bela lasanha... Sabe o que almocei assim que cheguei... Isso mesmo, lasanha!!!
Agora é hora de voltar ao trabalho pra valer - não que tenha só passeado ou descansado desde que cheguei, afinal tive que cumprir algumas tarefas próprias do ministério pastoral, e que estavam pré-agendadas (batismo, pregações, etc.).
Aos amigos que acompanham o blog, um grande abraço e agradecimentos pelo apoio durante este tempo. Deus os abençoe por orar e visitar este espaço que fazemos com simplicidade, mas com muita seriedade também!

Obrigado também por ler e comentar até mesmo as postagens algumas vezes meio "indigestas" (como a que se vê acima) para alguns, entendendo que todas elas têm a única intenção de colaborar para a edificação de todos aqueles que as acessam. Para quem pensa que queremos denuncismo ou provocação barata, lamento dizer que está redondamente enganado. Por exemplo, nas postagens onde defendemos a fé apontando os erros doutrinários e outras distorções propagados por determinadas ramificações evangélicas ou seitas, deixamos claro que não temos a intenção de ridicularizar, mas provocar a reflexão e o debate crítico à luz das Escrituras e da historicidade do Cristianismo, só isso. Quanto aos comentários sobre fatos cotidianos, políticos ou assuntos variados queremos mostrar que estamos antenados com o mundo à nossa volta e por dentro dos acontecimentos que compõem sua dinâmica, logo, não somos alienados. - pr Aécio

domingo, 6 de dezembro de 2009

AGENDA DA SEMANA - 07 A 12/12/09

Verifique a programação da igreja e repasse para sua agenda! Afinal, congregar é uma maneira de ser feliz!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

BATISMO DO DIA 05 DE DEZEMBRO

Olá pessoal!
Para facilitar a chegada no local do batismo o Pr Carlos criou o mapinha acima!
Nos encontraremos em frente à Ibero Satélite às 07:40!