Não é de hoje que venho alertando a igreja em que ministro, bem como nas demais igrejas onde tenho oportunidades por aí que algo de muito grave está acontecendo na Igreja brasileira. Trata-se do misticismo, alienado da razão e do bom senso, que está sistematicamente desfigurando o Corpo de Cristo (a Igreja), transtornando a mensagem simples do Evangelho e contribuindo para um processo de apostasia que só encontramos paralelos em determinados períodos obscuros da história da Igreja. Isto tudo combinados com o cinismo e a hipocrisia de lideranças representativas, e associados à ignorância das massas (Jesus disse que erramos por não conhecermos as escrituras) dá uma química pra lá de infernal.
Como vivemos em um país onde há enorme susceptibilidade a estas tendências pseudocristãs (graças à herança do sincretismo católico), tudo o que se inventar, independente se é bíblico ou não, com certeza vai atrair fiéis (e infiéis). O que mais me intriga é uma certeza mórbida de que todos os que lançam mão destes artifícios para atrair público e/ou seguidores sabem que suas práticas são reprováveis, biblicamente falando.
Mais intrigante ainda é a falta de pudor (nem adianta falar em ética nesta hora) em ludibriar milhões de pessoas em rede nacional, naqueles programas de televisão muito bem produzidos, recheados de testemunhos de incautos que são levados a creditar o mérito dos “milagres” recebidos (as aspas são para não esquecermos que muitos daqueles testemunhos não passam de farsa ou manipulação) aos tais propagadores e às suas invencionices.
Já estou demasiadamente enojado das campanhas e das correntes que pretendem transformar o poder de Deus numa espécie de franquia – para confirmar esta observação a gente passar na frente de algumas igrejas e ler aqueles “menus da benção” ridículos prometendo milagres, curas e libertação nos dias tal ou tal. Algumas das promessas (embutidas nos “nomes” que se dão as estas coisas) são tão exageradas que fico pensando de onde vem inspiração para tanta imaginação – como aquela coisa tosca da "GRUTA MILAGROSA DO PAI ETERNO" (vide postagem anterior).
Como vivemos em um país onde há enorme susceptibilidade a estas tendências pseudocristãs (graças à herança do sincretismo católico), tudo o que se inventar, independente se é bíblico ou não, com certeza vai atrair fiéis (e infiéis). O que mais me intriga é uma certeza mórbida de que todos os que lançam mão destes artifícios para atrair público e/ou seguidores sabem que suas práticas são reprováveis, biblicamente falando.
Mais intrigante ainda é a falta de pudor (nem adianta falar em ética nesta hora) em ludibriar milhões de pessoas em rede nacional, naqueles programas de televisão muito bem produzidos, recheados de testemunhos de incautos que são levados a creditar o mérito dos “milagres” recebidos (as aspas são para não esquecermos que muitos daqueles testemunhos não passam de farsa ou manipulação) aos tais propagadores e às suas invencionices.
Já estou demasiadamente enojado das campanhas e das correntes que pretendem transformar o poder de Deus numa espécie de franquia – para confirmar esta observação a gente passar na frente de algumas igrejas e ler aqueles “menus da benção” ridículos prometendo milagres, curas e libertação nos dias tal ou tal. Algumas das promessas (embutidas nos “nomes” que se dão as estas coisas) são tão exageradas que fico pensando de onde vem inspiração para tanta imaginação – como aquela coisa tosca da "GRUTA MILAGROSA DO PAI ETERNO" (vide postagem anterior).
Quando a questão se volta para os “patuás evangélicos”, aí é que a coisa fica complicada mesmo: “manto consagrado em Israel”; “sal ungido”; “rosa ungida”; “cajado de Moisés”; “espada de Josué”; “óleo da restauração” e outros adereços (leia-se amuletos) dignos de qualquer seita animista. Mesmo assim, há quem acredite que nada disso importa se forem usados somente como “pontos de contato” (?)... Para mim são contradições que perpetuam na mente das pessoas o misticismo e a idolatria. - pr Aécio
Concordo,essa semana fui em um desses "pontos de milagre" a convite e me horrorizei com tamanho misticismo e desrespeito com Deus. Não posso "aceitar" que Deus é obrigado a me satisfazer com bençãos ou que dando antecipadamente um dízimo de R$ 500,00 eu vá receber R$ 5000,00 na "marra". Barganha descarada e o pior, machucam as pessoas literalmente ao apertarem a cabeça de alguém tentando tirar alguma coisa à força e aos berros T.T
ResponderExcluirNão entendo que evangelho é esse que está sendo pregado.
Pastor seu texto apesar de ser tão atual, pois poderia ser postado em diferentes datas que continuaria sendo realista, ele na verdade é 'espantador', porque vc esta indo na contra mão do sistema que estes 'ungidos' pregam a quatro cantos, seu discurso acabará no esquecimento, pois os membros destas igrejas nunca terão acesso, pois qdo chegarem ao conhecimento deles, já estarão com suas mentes 'lavadas' pelas simpatias gospel desta corja...
ResponderExcluirNão sei quem tem mais culpa nisto tudo, se estes 'pastores (lobos) ou o povo que corre atras disto tudo, ou se nós que qdo 'inojados' desta falácia gospel falamos e falamos, mas parece que 'eles' não querem nos ouvir...
Parabéns, pelo blog e pelas postagens, me edifica muito e é bom saber que ainda existem alguns comprometidos com o Reino