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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A REFORMA PROTESTANTE

FONTE: CACP
 

Não há como negar a influência da reforma em nosso século. Qualquer livro de história que aborde o tema: idade média, tem obrigatoriamente a necessidade de discorrer sobre um dos principais marcos dessa época que veio a ser conhecido como “A Reforma Protestante”, liderada pelo monge agostiniano Martinho Lutero. Todavia, apesar de tão velho (quase 500 anos) ainda é um tema vivo em debate hoje em dia.

Mas o que venha a ser “A Reforma Protestante” ? Por que começou ? Quais foram as suas principais causas ? Quem foram seus líderes ? Não pretendendo ser prolixos ao analisarmos este assunto, mesmo porque, existem livros abalizados para tratar de forma exaustiva desse tema, desejamos dar apenas uma sinopse do mesmo. 

UMA ÉPOCA PARA REFORMAS

Antes de adentrarmos ao tema proposto, vamos acentuar as razões que levaram à causa.
Os historiógrafos mostram que ao fim da idade média os fundamentos do velho mundo estavam ruindo. Houve várias transformações nessa época, mesmo antes, cuja importância não podem ser alienadas do pano de fundo histórico da reforma. As mudanças foram cada vez mais acentuadas com as descobertas de novos mundos por Colombo e Cabral . A idéia de um estado universal foi cedendo lugar ao conceito de nação-estado. Com a formação das cidades, a economia comercial tomou lugar da feudal. Isso teve conseqüências sociais, pois o estilo de vida das pessoas começou a ascender formando uma classe média forte – a burguesia. Também no campo da cultura e da arte com o surgimento do Renascimento as transformações intelectuais fizeram com que o protestantismo encontrasse apoio para seu desenvolvimento. Urge rememorar que todas essas mudanças afetavam direta ou indiretamente a Igreja Católica Romana. Mas nenhuma delas talvez, se fez sentir mais, do que as que ocorreram no campo religioso. 

ANTECEDENTES DA REFORMA

É claro que de acordo com os pressupostos históricos que o historiador vier aplicar na interpretação da reforma, irá determinar a sua causa. Assim, temos várias correntes e escolas pelas quais os historiadores farão sua análise crítica da reforma de maneira puramente racionalista secular, tais como aquelas que só vêem as causas da reforma nos fatores político-sociais, outros no fator da economia e outros ainda vêem a reforma puramente como produto do intelectualismo. Entretanto, uma cosmovisão puramente racionalista tende a distorcer a definição e dar razões incompletas e deficientes à verdadeira origem da reforma. Ora, se analisarmos o assunto somente sob a ótica religiosa, ignorando a corroboração de todos esses fatores seculares e o impacto que tiveram sobre o movimento reformista é tão errado quanto analisar a reforma sem levar em conta a sua principal causa, qual seja, a religiosa. Na verdade, a reforma protestante nada mais é do que o cumprimento de um clamor por mudança religiosa, ainda que de maneira esporádica através dos anos anteriores à própria origem da reforma.

Vejamos então:

Nas últimas décadas da Idade Média, a igreja ocidental viveu um período de decadência que favoreceu o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417, e que teve entre suas principais causas a transferência da sede papal para a cidade francesa de Avignon e a eleição simultânea de dois e até de três pontífices. O surgimento do “conciliarismo” – doutrina decorrente do cisma, que subordinava a autoridade do papa à comunidade dos fiéis representada pelo concílio – bem como o nepotismo e a imoralidade de alguns pontífices demonstraram a necessidade de uma reforma radical no seio da igreja. Por outro lado, já haviam surgido no interior da igreja movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais consentânea com o Evangelho. No século XIII surgiram as ordens mendicantes, com a figura de são Francisco de Assis. Outros movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica. No século XII os valdenses, conhecidos como “os pobres de Lyon” ou “os pobres de Cristo”, questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Os cátaros ou albigenses defenderam nos séculos XII e XIII um ascetismo exacerbado, considerando a si mesmos os únicos puros e perfeitos. Os Petrobrussianos rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres. No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe defendeu idéias que seriam reconhecidas pelo movimento protestante, como a posse do mundo por Deus, a secularização dos bens eclesiásticos, o fortalecimento do poder temporal do rei como vigário de Cristo e a negação da presença corpórea de Cristo na eucaristia. As idéias de Wycliffe exerceram influência sobre o reformador tcheco João Huss e seus seguidores no território da Boêmia, os hussitas e os taboritas, nos séculos XIV e XV. Entre essas vozes protestantes estava também a do monge dominicano Girolamo Savanarola o qual, a mando do papa, foi preso, torturado e enforcado.

Em posição intermediária entre a fidelidade e a crítica à igreja romana situou-se Erasmo de Rotterdam. Seu profundo humanismo, conciliatório e radicalmente oposto à violência, embora não isento de ambiguidade, levou-o a dar passos importantes em direção à Reforma, como a tradução latina do Novo Testamento, afastando-se da versão oficial da Vulgata; ou a sátira contra o papa Júlio II, de 1513. 

O ESTOPIM PARA A REFORMA

A faísca veio em 1517, ocasião em que a campanha das indulgências para a basílica de São Pedro em Roma estava a todo vapor. Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo: diz que cada vez que cai a moeda na bolsa do frade, uma alma sai do purgatório.

Diante disso, Lutero resolveu protestar fixando suas 95 teses condenando o uso das indulgências. A resposta do papa Leão X, veio na bula “Exsurge Domine” ameaçando Lutero de excomunhão. Mas já era tarde demais pois as teses de Lutero já haviam sido distribuídas por toda a Alemanha. Lutero então foi chamado a comparecer a dieta de Worms para se retratar. Porém respondeu ele que não poderia se retratar de nada do que disse. Foi na dieta de Spira em 1529 que os cristãos reformistas foram apelidados pela primeira vez de “protestantes”, devido ao protesto que os príncipes alemães fez ante o autoritarismo do catolicismo.

Nessa época, os ideais da reforma já estavam estourando em diversas partes como em Zurique sob o comando de Zuinglio, na França sob a liderança de Calvino e nos países baixos.

Em todos estes países houve perseguição aos reformadores e aos novos protestantes. A perseguição veio se intensificar ainda mais com a chamada “Contra Reforma” promovida pelo catolicismo, como método de represália. O movimento de reforma foi seguido de cem anos de guerras religiosas dos reis católicos contra os protestantes. Mas a reforma prosperou pois não era obra de homem mas de Deus! Igrejas protestantes foram fundadas em todas as partes do mundo. Hoje graças a Deus, uma grande parcela da população Ocidental é protestante. E o Brasil caminha a passos largos para ser conquistado totalmente pelo protestantismo. 

REFORMADORES 

Martinho Lutero: Nasceu na cidade Eisleben, em 10 de Novembro de 1483. Veio de uma família humilde, seus pais Hans Luther e sua mãe Margarete Ziegler Luther eram camponeses. Teve uma próspera carreira acadêmica: foi ordenado sacerdote em 1507 entrando na ordem agostiniana, estudou filosofia na Universidade de Erfurt, doutorou-se em teologia e lecionou como professor em Wittemberg. Também recebeu o grau de mestre em artes. Lutero deixou oficialmente a igreja romana em 1521. 

Huldreich Zwinglio: Nasceu em 1484 no povoado de Wildhaus, da família de fazendeiros, Zwinglio, recebeu o grau de bacharel em artes estudando nas Universidades de Viena e Basiléia. Antes disso, havia se tornado sacerdote católico onde Glarus foi sua primeira paróquia. Por volta de 1519, já sob a influencia dos escritos de Erasmo e Lutero, começou a pregar em Zurique, contra certos abusos da Igreja Católica e logo em seguida a deixou, convertendo-se. 

João Calvino: Nasceu em 1509 na cidade francesa de Nóyon na Picardia. Seu pai era cidadão abastado e por isso se valeu do benefício de estudar na Universidade de Paris. Depois foi estudar advocacia na Universidade de Orleans e em Bourgs. Calvino converteu-se às idéias reformadas em 1533. Foi forçado a abandonar a França por colaborar com a reforma, instalando-se em Basiléia onde terminou sua obra “As Institutas da Religião Cristã”. 

João Knox: (1515-72) era padre escocês, cerca de 1540, começou a pregar idéias da Reforma. Em 1547 foi preso pelo exercito Francês e mandado para a França. Passou por Genebra onde absorveu de modo completo a doutrina de Calvino. Em 1559 voltou a Escócia para liderar um movimento de Reforma Nacional.

Esses e muitos outros servem de exemplo para o povo de Deus!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CARREGADORES DE CRUZ


Vivemos um tempo, um período de nossa história, denominado pós-modernismo, em que o ideal filosófico chamado de neo-humanismo, que tem a vontade do homem como leme do barco que conduz a humanidade, é quem dá as regras em nossa sociedade secular. Em resumo, o homem faz aquilo que for bom para si. Entenda-se bom, como aquilo que agrada sua natureza carnal. Essa forma de pensar oferecida pelo neo-humanismo, propõem o relativismo na forma de viver da sociedade, buscando anular inclusive os valores absolutos (ética), e fundamentais à vida comunitária. Porém “se Deus existe (Hb 11.6), há uma forma singular de viver”.

Os apóstolos Paulo e Pedro (2Tm 3.2) (2Tm 4.3) (2Pe 3.2,3), falando sobre os últimos dias, termo teológico que se refere ao período compreendido entre os dois adventos de Jesus, sua morte, ressurreição e assunção e sua futura vinda para resgatar a igreja, destacam o comportamento egoísta que tem sido levado a efeito em nossos dias.

O apóstolo João falando a respeito do relacionamento da igreja com o mundo (sociedade caída que se opõem e se organiza de maneira contraria a vontade de Deus), diz: “Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo, a vontade da carne, a vontade dos olhos, e a soberba da vida, não procedem do Pai, mas do mundo, e o mundo passa bem como sua vontade, aquele porém que faz a vontade de Deus, permanece eternamente” (1Jo2.15-17). O texto de João estabelece o antagonismo entre a vontade de Deus e a vontade do mundo, vontades que se apresentam uma na contramão da outra.

A forma de viver desse mundo exerce pressão sobre a vida da igreja, buscando mudar seus hábitos, costumes e por fim seu caráter, uma vez que cada cristão vive sua luta pessoal da carne contra o espírito (Rm 7.15-25) (Gl 5.17). Vejamos que em 2Tm 4.10, o apóstolo Paulo diz que Demas, um cooperador seu, o desamparou por ter amado o mundo, quando ele escreve aos romanos (Rm 12.2), diz: “não se conformem com esse mundo”, e satanás quando tentou a Jesus no deserto (Mt 4,8), em uma das investidas, ofereceu a Ele a glória desse mundo.

Jesus diz que para sermos amigos de Deus precisamos fazer sua vontade (Jo 15.10), vontade essa que por muitas vezes recebemos como algo ruim, por não acreditar naquilo que diz o apóstolo Paulo (Rm 12.2), afirmando que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita. Jesus também disse: “Aquele que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. Popularmente temos a mania de utilizar o termo “carregar a minha cruz” atrelado ao conceito de que essa cruz significa alguma coisa ruim que temos que viver ao longo da vida. Porém Jesus parece não ter pensado nisso quando usou a frase em seu contexto.

A cruz para Jesus, conforme Jo 4.32, significava a vontade do Pai, ou a obra do Pai. Se a cruz de Jesus significava a vontade do Pai para sua vida, entendemos que nossa cruz significa a vontade do Pai para nós. A exemplo de Jesus, precisamos nos esvaziar de nós mesmos e tomar a forma de servo para poder cumprir a vontade de Deus para nossa vida (Fp 2.6,7). Em Mt 16.25, “aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a vida por minha causa achá-la-á”, Ganhar ou perder a vida, não tem um significado de morte e vida física, mas é uma metáfora do viver ou não a nossa vontade, pois o morrer para o mundo significa viver para Deus (Gl 2.20) (Fp 1.21).

Nosso cuidado ao longo da jornada deve ser de que o padrão secular não influencie nossa vida cristã. Lembramos que antes de sermos novas criaturas (2Co 5.17), vivíamos sob a potestade das trevas (Cl1.13), estávamos desgarrados, mortos em nossos pecados e delitos (Ef 2.1) e éramos inimigos de Deus (Ef 2.16), que na cruz desfez essa inimizade. Se não houvesse uma conversão, nossa vida em essência só tinha um fim, a condenação eterna.

Porém, Deus deu novo sentido a nossa vida quando fez cair sobre Jesus toda a nossa culpa, e pelas suas pisaduras fomos sarados (Is 53.1-12). Sarados agora, somos ministros da reconciliação (2Co 5.18), sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). Se esses não forem os significados de nossas vidas, para nada servimos, à semelhança do sal, que se não servir para salgar, para nada mais presta, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Parafraseando o apóstolo Paulo em At 20.24, minha vida não terá valido a pena se ao seu fim eu não tiver vivido por completo a vontade de Deus. Quando a vida não tem significado, não se vive, se sobrevive!

A Deus toda a glória!

- pr Jefferson -
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Esboço da aula ministrada para a sala mista de adultos na Ibero Satélite, dia 27/10, baseada na lição de mesmo título da revista da EBD dos jovens "O Desafio do mundo pós moderno".

terça-feira, 29 de outubro de 2013

AVISO AOS NAVEGANTES

DE MANSÃO DE LUXO A ABRIGO AOS NECESSITADOS

Mansão de 'bispo do luxo' pode ser usada para servir aos necessitados

 FONTE: Notícias Uol

A milionária mansão do ex-bispo de Limburgo, na Alemanha, Franz Peter Tebartz-van Elst, deve ser transformada em um centro de refugiados ou um local de distribuição de sopa para desabrigados, informaram fontes da Igreja Católica na Alemanha no domingo (27). 

O papa Francisco suspendeu Franz-Peter Tebartz-van Elst, conhecido como "bispo do luxo", por gastar cerca de 31 milhões de euros (cerca de R$ 92,6 milhões) na casa. 

Tebartz-van Elst, 53, realizou a construção de uma onerosa sede episcopal, com museu, sala de conferências, capela e apartamentos privados. 

O projeto, decidido por seu antecessor, custava inicialmente 5,5 milhões de euros, mas os gastos da obra aumentaram notavelmente, alcançando 31 milhões de euros. 

Segundo membros do alto clero alemão, o prédio que custou milhões precisa ter uma utilidade social.
"A residência é como um pecado herdado pelo bispo. Pessoas que nos procuram poderiam se alimentar por lá", afirmou um porta-voz da organização Caritas, uma das mais importantes entidades humanitárias ligadas à Igreja Católica. 

A ideia de transformar o local em um centro de refugiados remete a um antigo bispo local que abrigou uma família da Eritreia enquanto foi morar em uma simples residência para padres recém-ordenados. (Com agências internacionais)
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COMENTÁRIO DO PR AÉCIO:

Tirando a hipocrisia do Papa Francisco - pois deveria começar transformando o Vaticano inteiro em abrigo para pobres - achei a iniciativa interessante e digna de ser imitada por nossos "papas" evangélicos. Edir Macedo, Valdemiro Santiago, Silas Malafaia, Estevam e Sônia Hernandez, René Terra Nova, R.R. Soares e outros magnatas da fé. Que bom seria que seus pequenos impérios fossem revertidos em benefícios aos menos favorecidos, nem que fossem aplicados só para os fiéis ou seguidores membros de suas organizações religiosas.

sábado, 26 de outubro de 2013

INTIMIDADE COM DEUS


No início da minha vida de fé ficava intrigado com algumas frases, aqueles típicos jargões, clichês e outros “pirlimpimpins” que criamos no dialeto evangeliquês. Honestamente, algumas delas não só me intrigavam, como me perturbavam mesmo! 

“Deus quer se revelar a você”, “Deus tem uma obra em sua vida”, “Se humilhe diante de Deus”, “Deus vai bradar na terra”, “Deus vai fazer um reboliço”, “Você precisa ter mais intimidade com Deus” são só algumas delas. Essa última, por sua vez, era a que mais me complicava, pois ficava pensando em como me tornar íntimo do Senhor Deus. O que poderia fazer para que o Senhor do Universo fosse meu “amigão do peito”, meu “best friend”, meu “camarada”, etc.?

Procurava seguir à risca as doutrinas, obedecer cegamente aos líderes, não questionar os costumes da denominação e investir pesado em jejuns, vigílias e reuniões de oração, etc., com o simples intuito de me tornar próximo o bastante de Deus, até que fosse considerado um entre os “dez mais”. Mas, o efeito que isso causava em minha mente era devastador! Isso acontecia em razão de querer ser íntimo d’Ele, ao passo em que O percebia tão distante quando me deparava com meus pecados, minhas contradições, minhas dúvidas, meus medos e tudo o mais que um mortal carrega dentro de si.

Como um Deus santo poderia ser meu amigo íntimo? Como o Criador de todas as coisas sentiria prazer em estar com alguém tão frágil e medroso? Por que Ele, o Senhor dos senhores, gastaria tempo para estar perto de um ser tendente a cair, e cair, e cair... ?

Sabe, o tempo passou. Cresci na fé e hoje encaro tudo aquilo lá atrás como fruto da imaturidade, ignorância pura. Quando me percebo agora mais adulto na fé, mais preparado, mais isto e aquilo, consigo entender melhor que “intimidade com Deus” é, primeiro, uma iniciativa d’Ele mesmo, é só mais uma benção proveniente da Graça que, na cruz, desfez a inimizade entre mim e Ele – Efésios 2.12-16. Depois (e só depois), manter-me íntimo de Deus é uma decisão pessoal e voluntária, é caminhar cada dia em Sua direção e manter uma vida que realmente Lhe agrade – Tiago 4.8. Simples assim!

Por enquanto é só pessoal!

Um abraço.

- pr Aécio -

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

Desvendando Mateus 17.19-21
 

É muito importante captarmos bem a lição principal que Jesus ensina em todas as parábolas e figuras parabólicas que ele usou. Esse esforço nos livra de deslocarmos uma parábola de seu contexto e de interpretarmos equivocadamente a sua intenção original. Dizemos que “um texto fora de seu contexto torna-se um pretexto”. O mesmo se dá com parábola fora de contexto. No nosso estudo sobre a Parábola da mostarda pudemos ver que a expressão que Jesus usou era um provérbio conhecido e que se referia a coisas muito pequenas. A pergunta é: por que ele o usou aqui, e o que quis ilustrar através de seu uso? O cenário da narrativa onde ele se encontra é quando os seus discípulos não conseguem ajudar o menino endemoninhado. Por que eles erraram? Para Jesus a resposta era breve e explícita: “Por causa da vossa pequena fé”. Então, para esclarecer a sua reposta, ele lhes disse: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, nada vos será impossível”. Uma semente, por menor que seja, contém o princípio de vida, e assim também a fé dessa natureza quando posta em prática. Quando Jesus retrucou aos seus discípulos e disse: “Por causa da vossa pequena fé”, ele não se referia à quantidade. Da mesma forma a oração dos discípulos quando lhe pediram que aumentasse a sua fé. A ideia implícita aqui é a de uma mudança na qualidade; não na quantidade. A qualidade da fé, não importa quão pequena seja, é vida, e essa fé viva, que age em harmonia com a vontade de Deus, pode realizar feitos poderosos. Nem montanhas podem resistir perante a fé.

EXTRAÍDO DO LIVRO “TODAS AS PARÁBOLAS DA BÍBLIA”, HERBERT LOCKYER (2001- ED. VIDA – PÁG. 245)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O QUE PENSO SOBRE O MOVIMENTO DE IGREJA EM CÉLULAS

Facebook da Ibero

PALAVRA DO PASTOR
"Um dos problemas na maior parte das igrejas que adotaram o modelo de igreja em células é que muitas delas têm que lidar com 'celulites' (uma ilustração para as complicações que as chamadas células podem causar), e não sabem o que fazer com isso.

Lideranças sem vocação pastoral, grupos sem a mínima noção do que é servir em uma comunidade local, encontros 'à moda da casa' que muitas vezes se parecem com eventos sociais fúteis e terreno fértil para surgimento de heresias são só algumas das mazelas que se observa.

Como se não bastasse tudo isso e considerando as pouquíssimas exceções, os ataques que os líderes ligados a movimentos como esse deflagram contra as igrejas tradicionais, as instituições e convenções que venceram a prova do tempo, expõem o espírito de revanchismo impiedoso e rebeldia pura que está por trás de suas motivações - e isso não tem nada a ver com Evangelho ou cristianismo."

Aécio Felismino da Silva

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

AGENDA DA SEMANA - 21/10 A 27/10/2013

Mantenha-se conectado com os acontecimentos, eventos e tudo o mais que Deus está fazendo na Ibero!
É grande, é lindo e você não pode perder nada!!!



O retiro com a igreja está chegando; tem um Congresso maravilhoso à caminho e o último batismo de 2013 que vai fechar com chave de ouro um dos mais frutíferos anos de nossa igreja nos últimos 10 anos!!! 

Deus é fiel sempre!

Vem pra Ibero VEM!!!
 


sábado, 19 de outubro de 2013

AGENDA DO PASTOR



Hoje, (19 de Otubro), o pastor Aécio ministrará em um evento de Missões na Igreja Pentecostal da Bíblia do Jabaquara.

Endereço: Av. Pedro Severino Júnior,54
Horário: 19h00

CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR O MAPA

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

SUA ORAÇÃO PODE FAZER TODA A DIFERENÇA

Para aqueles que ainda não ouviram o Evangelho


Um povo é um grupo significativamente grande de indivíduos que entendem ter uma afinidade comum uns pelos outros. Eles compartilham a mesma linguagem, religião, etnia, localidade, ocupação, ou mesmo um combinado disto. Um povo tem um nome é apto para ocupar um local. 

O termo Não Alcançado ou Não Evangelizado surgiu para definir um grupo de indivíduos no qual não há uma comunidade nativa de crentes (cristãos) capazes de evangeliza-lo. Muitos destes grupos não tem conhecimento de quem é Deus. Não conhecem a Jesus, seu filho e desconhecem a necessidade de salvação. Alguns destes grupos não tem sequer uma estrutura de linguagem escrita formada, não lêem nem escrevem em seus próprios idiomas. Já outros possuem uma bem dividida estrutura social, dominam a escrita e possuem uma forte e milenar estrutura religiosa.  

O que se requer para evangelizar estes grupo de povos não alcançados ? 

Oração, iniciativa e treinamento adequado entre outras coisas. Não existe um manual com respostas prontas ou receitas mirabolantes, (muito embora existam procedimentos comuns) pois cada grupo não alcançado, possui barreiras e problemas únicos a serem vencidos. Para cada um destes existem estratégias e oportunidades específicas a serem buscadas, antes que o alcance efetivo seja posto em ação. São oportunidades e estratégias percebidas principalmente no lugar de oração, e lá vencidas em primeira instância. Estes grupos permanecem inalcançados ou ocultos porque são verdadeiramente difíceis de se alcançar, do contrário a tarefa já teria sido terminada. Por outro lado uma intervenção maior por parte das igrejas se faz necessária, investindo em iniciativas missionárias voltadas ao alcance destes grupos. Parcerias entre agências e igrejas acabam surgindo como resposta a esta lacuna de influência que encontramos na história da Igreja. 

Hoje o número exato dos grupos de povos não alcançados varia de acordo com as definições. Podem ser categorizados em mega ou mini povos, povos minoritários, povo etnolingüístico, povo socio-econômico etc. O Movimento AD 2000 considerava não alcançados, povos com uma população superior a 10.000 pessoas, o que colocaria dentro desta categoria no Brasil, apenas os ribeirinhos amazônicos. Outras , pelo menos, 130 diferentes tribos ficariam de fora, e cerca de 50 delas nunca foram de fato contactadas ainda pelo homem branco. Estima-se no mundo todo mais de 10.000 grupos. 

A lista de quem são os não alcançados é imensa, e passa por todos os continentes, grandes metrópoles, vilarejos, aldeias e tribos. Eles não estão apenas em lugares de difícil acesso como a maioria de nós imagina. Algumas vezes é possível encontrar grupos inteiros, isolados por barreiras idiomáticas ou culturais. Quem sabe, num lugar bem próximo a você que lê este texto agora. 

Entretanto os propósitos de Deus para as nações são imutáveis e verdadeiros. Elas estarão representadas no grande dia diante do trono. Precisamos orar e alcançar estes povos, pois esta foi a ordem Jesus : fazer discípulos de todas as nações. Que assim seja.  

VIA: Jocum
Fontes
Manual de Intercessão, PráMidia publicações, p.14-1998
Revista IDE – nº 22, p. 06 – 1999

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

CARREGADORES DE CRUZ

Neste final de semana nossos jovens terão a oportunidade de ouvir uma aula que vai na contra mão dessa baderna contemporânea em matéria de valores éticos e morais.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

HORÁRIO DE VERÃO COMEÇA NO PRÓXIMO DOMINGO

Relógio deve ser adiantado em uma hora.
Mudança vale para dez estados e para o Distrito Federal.


FONTE: G1



O horário de verão começa no próximo domingo (20) nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Com isso, à meia-noite do sábado (19) para o domingo, os relógios devem ser adiantados em uma hora. A mudança no horário vai até o dia 16 de fevereiro de 2014.

Os dez estados afetados são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal.
Norte e Nordeste não participam do horário de verão. Tocantins e Bahia, que aderiram ao horário em anos anteriores, também ficarão de fora da mudança.  

Economia de energia

 O objetivo do horário de verão é aproveitar os dias mais longos, com mais tempo de iluminação solar, para diminuir o consumo de energia elétrica no horário de pico, que vai das 18h às 21h. A redução durante a mudança deve ser de cerca de 5% nos estados participantes.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O LIXO DE LUXO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE COM DIREITO A REALITY SHOW NOS EUA

Certamente vai contar com a audiência absoluta do inferno o "BBB" gospel, um circo de horrores batizado de Preachers of L.A. (Pregadores de Los Angeles)!



Minha opinião?
R.: Nojento!!!

Deus nos guarde dessa aberração, antes que os pregadores da prosperidade daqui queiram ganhar uns trocados com essa tranqueira. Lembremos que coisa ruim é o que mais se copia nas igrejas brasileiras modernas!!!

- pr Aécio - 


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

AGENDA DA SEMANA - 14/10 A 20/10/2013

A IBERO VIVE UM MOMENTO DE CUMPRIMENTO DE PROMESSAS!

HÁ POUCO TEMPO DEUS FALOU EM NOSSO MEIO, DIZENDO QUE LIMPARIA E PREPARARIA A IGREJA PARA UM NOVO TEMPO. 

POIS É, ELE LIMPOU E O NOVO TEMPO CHEGOU!!!


sábado, 12 de outubro de 2013

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA SENHORA APARECIDA


TRECHO DE MATERIA EXTRAÍDO DO SITE CPR (CENTRO DE PESQUISAS RELIGIOSAS)
POR: Dr. Aníbal Pereira dos Reis - ex-sacerdote católico romano


...

Só as pessoas fanaticamente narcotizadas pela idolatria não querem enxergar e continuam devotas da Aparecida.

A fim de dar aos padres reptados uma colher de chá de malva, que é clamante, apresento-lhes o parecer do monge beneditino, Estevão Beteencourt: "As autoridades eclesiásticas não se empenham por definir a autenticidade de tais portentos, nem mesmo a dos episódios concernentes à aparição da Senhora Imaculada no Porto de Itaguassu em 1717... A santa igreja, de modo nenhum, entende fazer de tais relatos matéria de fé... (Pergunte e Responderemos – 71/1963, qu. 5).

Católico! Não continue enganado! Use sua cabeça para raciocinar e não vá mais no conto do vigário! O próprio monge Estevão Bettencourt declara que aquilo tudo não é "matéria de fé". Ele não crê! Nem o papa e nem os padres prestam fé aos seus relatos sobre a Senhora Aparecida!

O melhor processo criado pelo inferno para enganar os inadvertidos, anestesiar a consciência do pecador e confundir a pureza límpida do Evangelho foi a dos "prodígios miraculosos".

O milagre autêntico só pode ser realizado pelo poder de Deus, pois se trata de um fenômeno que se dá além ou acima das leis da natureza, mudando o seu curso normal num caso particular.

Jesus ao praticar muitos milagres tinha em mira patentear a Sua Divindade. Nicodemos mesmo reconheceu-a por isso (João 3:2).

O cristão aceita o milagre; porém, dentro das normas da Bíblia, a sua Única e Exclusiva Regra de Fé e Prática.

Portanto, todo o prodígio contrário às normas e aos ensinamentos da Revelação Divina contida na Bíblia, não procede de Deus. Com efeito, Deus ameaça com terríveis castigos aqueles que acrescentarem ou retirarem dela qualquer coisa (Apoc. 22:18 e 19). Ninguém tem o direito de acrescentar nada à Palavra de Deus e quem o fizer é mentiroso (Prov. 30:6).

Em matéria religiosa, tudo o que estiver fora da Bíblia é um acervo de mentiras.

Satanás tem muito interesse em perverter as almas, apresentando-lhes doutrinas espúrias, contrárias à Revelação de Deus. Os seus sequases andam soltos, fazendo prodígios até em Nome de Deus!

Relativamente a estes é que Jesus advertiu: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (Mateus 7:22 E 23)

Esses prodígios são iniqüidades!!! Mesmo feitos em Nome de Deus, mas contra a Sua Santíssima Vontade revelada na Bíblia!

É uma iniqüidade o que o clero pratica no Brasil, ludibriando o povo!

A Bíblia é categórica em proclamar: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem," (I Timóteo 2:5)

A Bíblia é peremptória ao proclamar: "De tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador... Portanto, pode também salvar  perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." (Hebreus 7:22 a 25)

A Bíblia, repito, é explícita em anunciar: "... se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E Ele é a propiciação pelos nossos pecados..." (I João 2:1 e 2).

Todo o Novo Testamento revela a Total-Suficiência de Jesus Cristo, como Salvador, Mediador e Advogado.

Enganaram-se muitos evangélicos ao supor que o romanismo com seu Concílio Ecumênico Vaticano II estaria disposto a reformar suas doutrinas nefastas, aproximando-se da Palavra de Deus e aceitando Jesus como Único e Todo-Suficiente Salvador, Mediador, Intercessor e Advogado.

O romanismo, porém, confirmou os seus velhos dogmas, contrários à Bíblia, e engendrou outros...

Negando ao Nosso Bendito Salvador a exclusividade restrita e conseqüente de todos aqueles atributos, em discrepância absurda da Bíblia, exalta Maria como Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira... (Constituição Dogmática "Lumen Gentium", (§ 62), o mais importante documento do Vaticano II, promulgado em 21 de novembro de 1964), aberrando dos ensinamentos claros de Deus.

Engajada nesse mesmo torvelinho de heresias está a Senhora Aparecida sobre quem o cardeal Vasconcelos Mota, arcebispo de sua arquidiocese, escreveu, em 1º de janeiro de 1967, para comemorar o 250º aniversário da falcatrua, uma carta pastoral, classificada pelo chaleirismo do órgão católico: "O São Paulo" (22 de janeiro de 1967), como "um tesouro de magistério".

Nesse "tesouro de magistério" – magistério do inferno porque absolutamente contrário à Revelação Divina e, ignominiosamente, depreciador de Jesus Cristo! – nesse "tesouro de magistério", repito, falando da Senhora Aparecida, como Medianeira, Advogada e Intercessora, saiu-se o cardeal aparicipolitano com esta heresia blasfêmia: "Ora, intercedendo por nós, embora pecadores, a maior santidade, o maior nome e a maior dignidade (refere-se à Senhora Aparecida, isto é, à sua Padroeira), como poderá resistir a Justiça Divina ou negar a Sua Misericórdia a uma tão forte, suave e poderosa intercessão? Intercessão é o meio entre dois extremos; para ser poderosa e eficaz, há de tocar a ambos: Deus, a quem intercede, e os pecadores, por quem intercede. E a Senhora posta entre Deus e os pecadores, quão chegada é a um e a outro extremo? É tão chegada a Deus, que só lhe falta ser Deus; é tão chegada aos pecadores que só lhe falta o pecado".

Confrontem-se essas expressões pos-conciliares com a doutrina de Deus demonstrada nos versículos bíblicos acima citados (Apoc. 22:18 e 19; Prov. 30:6; I Timóteo 2:5; Hebreus 7:22 a 25; I João 2:1 e 2). São incompatíveis!

Torna-se evidente que os "milagres" da Aparecida não procedem do poder de Deus porque não são consentâneos com Sua Vontade expressa em Sua Revelação, a Bíblia Sagrada.

As afirmações que não encontram evidência na Bíblia procedem, sim, do inferno para perverter as almas! Constituem-se na marca da apostasia!!!

Os seus pregoeiros e divulgadores se aliam com os falsos profetas referidos por Jesus Cristo (Mateus 24:24).

A religião dos crendeiros aparicidanos consiste em fazer promessas e esperar milagres.

Anestesiados pelas mentiras ridículas com que os padres ludibriam, por qualquer pretexto, fazem seus votos à santa pescada em Itaguassu.

A excêntrica "sala de milagres" revela como são entorpecidos na prática de uma religião de fábulas e embustes.

O devoto faz a sua promessinha de mandar uma fotografia para ser exposta na "sala de milagres", mas, ao mesmo tempo, coloca na pereba a pomada que o "doutor" receitou. Quando sara, foi milagre da Aparecida. Se não melhora, o médico é que não presta!

A moça se apavora com a possibilidade de ficar solteira e embarca, para se livrar dessa conjuntura, no primeiro bonde que aparece; e manda as tranças dos seus cabelos, como ex-votos, para serem dependuradas na "sala dos milagres".

Um time de futebol sagra-se campeão de qualquer torneio, os seus jogadores vão em romaria, levar à santa aparecida, as esmolas de promessa.

No concurso de miss-Brasil, em 1956, ouvi pelo rádio o General Profírio da Paz, devotíssimo aparicidano, invocar as bênçãos da Senhora Aparecida em favor das beldades semi-nual.

Durante três anos freqüentei assiduamente a basílica e jamais vi um milagre...

Milagre, milagre mesmo, isto é, ressuscitar um morto sepultado, como Lázaro, dar vista a um cego de nascimento, fazer aparecer um braço no lugar do amputado, colocar um pulmão novo no lugar do extraído... ela nunca fez!

A Senhora Aparecida é tão incapaz em matéria de milagre que é uma coitada! Garnato que, se cair do seu nicho, espatifar-se-á no chão!!!

A sua cidade está cheia de aleijados, estropiados e cegos a mendigar esmolas pelas ruas. Se o padres abastados de ouro e dinheiro não os socorre porque são avarentos, a Senhora Aparecida, de sua parte, nem lhes dá atenção aos gemidos.

Ela é tão coitada que não tem poder nem de retirar as lombrigas das crianças dos seus devotos. Por isso, a sua emissora faz propaganda de vemífugos.

Frusta-se o diabético que se socorreu de sua valia... Os padres da basílica, então, reconhecem-na tão fraquinha que, por meio do seu jornal, lhe recomenda o "copo medicinal".

Reconhecem-na tão ineficiente que, aos devotos alcoólatras, aconselham produtos farmacêuticos.

O "Santuário de Aparecida", órgão "oficial da basílica nacional de N. Senhora da Aparecida," desapontou-se tanto com a impotência da incomparável milagrenta que, a par da propaganda de produtos farmacêuticos, veiculada em suas poucas e desengonçadas páginas, abriu um "Consultório de Medicina Caseira", sob a responsabilidade do Frei Esculápio.

Ainda mais desapontados devem estar os seus devotos com a recentíssima demonstração de impotência da "incomparável senhora" verificada na oportunidade da fuga do urso "Negrito" de sua jaula.

Os supersticiosos cismam com o dia 13 e pior ainda quando cai na sexta-feira. Para aumento do medo deles o fato ocorreu no último dia 13 de setembro, sexta-feira. Durante 3 horas o urso "Negrito", foragido das grades, roncou pelas ruas centrais da "capital marina" do Brasil, levando o pânico às autoridades. E porque ninguém confia mesmo na "santa" Cidoca, apelou-se para o Corpo de Bombeiros de São Paulo, convocaram-se os elementos da Força Pública sediados em Taubaté e mobilizaram-se os recursos da Escola de Especialistas de Aeronáutica de Guaratinguetá. Quando se conjecturava lançar bombas de gás lacrimogênio para apanhar a fera, um domador entrou em cena e encurralou-o. A população ficou aliviada do susto, enquanto a padroeira foi desmoralizada com as manchetes de alguns jornais: "Diabo esteve à solta 3 horas em Aparecida do Norte".

A santa aparecida no Porto de Itaguassu, em 13 de outubro de 1717, foi um estratagema do falsário e ambicioso padre José Alves Vilela. A sua trapaça, porém, foi tão mal feita que o clero, nesse legado de abusões, não encontrou ainda elementos para transformar a fraude em matéria de fé. Até mesmo para esconder a estátua disforme, cobrem-na, de alto a baixo, com um manto azul, preso com a coroa de ouro, o que lhe dá o formato de um triângulo.

Apesar de tudo, porém, vão os padres enganando o povo credeiro.

A atitude favorável a essa devoção, por parte do clero visa exclusivamente a exploração comercial dos supersticiosos.

 O monge beneditino, Estevão Bettencourt, sócio dessa empresa de especulação da credulidade pública, afirma que "a bem da verdade, deve-se notar que tal atitude favorável é independente de qualquer pronunciamento da autoridade eclesiástica sobre a genuinidade dos prodígios que se narram em torno da Virgem e do santuário de Aparecida" (Pergunte e Responderemos – 71/1963, qu. 5).

"A bem da verdade..." Leia de novo as declarações do monge Bettencourt!

Que coisa!!! Os reverendos proclamam tanta a eficácia da devoção à virgem aparecida, divulgam os seus "milagres" e expõem, em sala adequada, tantos ex-votos e não podem sair desta: Nem esses "milagres" merecem qualquer pronunciamento oficial sobre a sua genuinidade...

É mesmo uma trapaça essa aparecida!
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