GLÓRIAS AO NOSSO BONDOSO DEUS ESSE ANO VAI SER SÓ VITÓRIAS!!!
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
ESTÃO ME PERGUNTANDO O QUE ACHO DA MARCHA PARA SATANÁS
Nada. 
Isso mesmo, não posso achar nada sobre algo que nem vi ainda, e que só 
está na esfera dos anúncios, propagandas e boatos. Mas, tudo bem, eis 
algumas considerações:
1 - A princípio não vejo nada novo. Porém,
 qual o problema de uma marcha para o gramulhão, visto que em I Jo 5.19 
diz que "o mundo jaz no maligno” (ou “sob o poder do maligno”, na versão
 NVI)? Faz parte do jogo, das tramas do capeta.
2 – Ao invés de ocupar tempo se preocupando com um movimento bobo, que 
tal dedicar tempo em orar pelas nações, povos não alcançados e demais 
segmentos não alcançados pelo Evangelho em nossa sociedade, etc. (I Tm 
2.1-4).
3 – Há quase dois mil anos a Bíblia diz que nossa luta é 
contra os poderes tenebrosos, demoníacos. Se você começou a orar 
combatendo o diabo depois que soube da marchinha do coisa ruim, aí sim, 
acho que está meio atrasadinho, não acha? Leia Efésios 6.12-18)
4
 – Como a Bíblia faz falta na vida dos crentes, não é? Sentir-se 
ameaçado pela marcha do cão é sinal de que não leu, se esqueceu ou que 
nunca entendeu que contra a igreja “as portas do inferno não 
prevalecerão” (Mt 6.18). Além disso, desde o início é a Igreja quem 
segue em marcha triunfante contra o reino das trevas, não o contrário.
5 – O que tem de chamadas em mídias sociais para orar por causa da 
marcha do capiroto não é brincadeira! Agora, e quando passar esse 
evento, a tal marcha do belzebu? Será que o povo vai continuar orando? 
Ou será que vai continuar na mesma vidinha oca, apática, sem devocional e
 sem intimidade com o Todo Poderoso?
6 – Uma reclamação: lamento 
que muitos dos mesmos cristãos que ficam furiosos com a marcha do 
chifrudo não se indignem da mesma forma com outras marchas supostamente 
evangélicas, as quais escandalizam, dividem o povo de Deus e causam 
tantas polêmicas nocivas em nosso meio.
7 – Por último, cá entre 
nós: Tenho muito mais coisas para fazer e muitos outros motivos para me 
preocupar do que me distrair com a marchinha do tinhoso. Deixem seus 
adeptos marcharem, pularem, xingarem, provocarem e fazerem o que 
quiserem. São próprias deles essas coisas. Minha certeza está na Palavra
 de Deus, e o que leio é que o acusador já foi julgado e condenado; que 
tem pouco tempo e que logo será “... lançado no lago de fogo e enxofre, 
onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão 
atormentados para todo o sempre.”. Igualmente seus seguidores vão ter 
muito tempo para “marcharem” não PARA ou POR satanás, mas COM o próprio 
enganador pela eternidade: “E aquele que não foi achado escrito no livro
 da vida foi lançado no lago de fogo.” (João 16.11; Ap 12.12; 20.10, 
15).
Um abraço a todos.
pr Aécio
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
POR QUE OS MUÇULMANOS NOS ODEIAM?
BY: Philip Yancey
FONTE: MISSÃO EVANGÉLICA ÁRABE
Durante 
mais de uma década, os norte-americanos têm assistido pela televisão a 
turbas de muçulmanos clamando, aos berros, “Morte ao Grande Satã!” e 
queimando nossos presidentes em efígie. A geografia dos protestos muda —
 primeiro o Irã e a Líbia, depois o Líbano e, por último, o Iraque e a 
Argélia —, mas o zelo desses muçulmanos não. Alguns desses fanáticos 
religiosos nutrem verdadeiro desprezo por nós.
 A maioria dos 
norte-americanos não sabe como lidar com essas circunstâncias. 
Fazemo-nos passar por um povo amigável, que não deixa de sorrir e sempre
 estende a mão. Nossos líderes políticos parecem mais tios simpáticos do
 que tiranos implacáveis. O rótulo de “Grande Satã” continua a ser 
lembrado com ressentimento, pois encaramos os Estados Unidos como uma 
nação cristã, muito mais devota do que, digamos, a Europa Ocidental. 
Pelo menos, ainda freqüentamos a igreja. Como alguém pode nos chamar de 
abomináveis ou de pagãos? 
Muitos historiadores prevêem uma nova 
grande divisão entre as duas maiores religiões do mundo: o cristianismo e
 o islamismo. Nos últimos tempos, ficamos tão acostumados com a 
polaridade entre o comunismo e o capitalismo que nos esquecemos de que o
 mundo ocidental um dia esteve obcecado pela polaridade religiosa. 
Convém desenvolver a compreensão mútua para que não mergulhemos em um 
novo conflito de 800 anos de duração. 
A maioria das críticas 
islâmicas ao Ocidente parece girar em torno da ultrapassada palavra 
materialismo. Quando ela descreve a busca de riquezas e de comodidades 
trazidas pelo consumo, poucas nações árabes desaprovam: graças à receita
 gerada pelo petróleo, o Golfo Pérsico é a região mais rica do mundo. 
Mas o materialismo refere-se a uma abordagem filosófica, uma crença de 
que a vida humana consiste principalmente (ou exclusivamente) no que 
acontece aqui e agora no mundo material. 
Os discípulos do Islã 
tendem a nos ver como obsessivamente preocupados com a vida, não com a 
eternidade por vir. Uma das razões de Saddam Hussein apostar em uma 
invasão do Kuwait foi o fato de duvidar de que o Ocidente, 
particularmente os Estados Unidos, estivesse disposto a sacrificar 
milhares de vidas. Por outro lado, a guerra entre Irã e Iraque já havia 
provado que centenas de milhares de fiéis muçulmanos morreriam de bom 
grado em sinal de “glorioso sacrifício” diante da promessa de uma 
passagem instantânea para o paraíso. 
Em uma das grandes ironias 
da História, o Islã decidiu atrair para si postura de mártir. Os 
primeiros cristãos prevaleceram contra Roma porque escolheram as 
recompensas eternas, não a mera sobrevivência física. O sangue dos 
mártires foi a semente da igreja. Hoje, pouco se ouve falar de 
recompensas eternas no Ocidente, enquanto muito comentadas são as 
técnicas destinadas a manter a morte a distância. Os jovens árabes que 
estudam nos Estados Unidos saem impressionados, e geralmente 
escandalizados, com o tanto de energia que investimos na vida física. 
Examine o que se vende em uma banca de jornais local e conte os títulos 
de periódicos dedicados a musculação, dieta, moda e mulheres nuas — 
todos eles símbolos da importância dada às coisas materiais. 
Puritanismo é outra palavra cristã adotada pelas sociedades islâmicas. 
Durante a Guerra do Golfo Pérsico, pela primeira vez nos recentes anais 
da História, os soldados norte-americanos tiveram de passar sem álcool e
 sem Playboy, em deferência ao rigoroso código islâmico na Arábia 
Saudita. Poucos percebiam que a diferença de padrões morais entre o Islã
 e o Ocidente é de natureza filosófica, não apenas cultural.
 Ao 
definir moralidade, a sociedade norte-americana tende a aplicar o 
princípio do resultado final: “Está prejudicando alguém?” A pornografia,
 portanto, é legal, desde que não envolva violência explícita ou assédio
 a menores. Você pode embebedar-se legalmente, desde que não quebre a 
janela do vizinho nem dirija seu carro embriagado, colocando em perigo a
 segurança dos outros. A violência na televisão é permitida, porque 
todos sabem que os personagens estão apenas representando. 
Esse 
referencial de moralidade trai o nosso materialismo implícito. Enquanto 
definimos prejuízo no aspecto mais físico do termo, as sociedades 
islâmicas abordam a questão de um ponto de vista mais espiritual. Nesse 
sentido mais profundo, o que poderia ser mais prejudicial do que o 
divórcio, digamos, ou a pornografia, ou a violência como forma de 
entretenimento, ou até mesmo a descrição cínica do mal banalizado em um 
programa de televisão como Melrose Place? A partir dessa perspectiva, os
 Estados Unidos passaram a receber a reputação de “Grande Satã”. 
O
 mesmo materialismo se faz sentir em nossos métodos preferidos de 
punição. Os norte-americanos se escandalizam com a “brutalidade” 
islâmica, como as decapitações, linchamentos em público e amputação das 
mãos dos ladrões. “Como podem ser tão cruéis?”, perguntamo-nos. Mas 
trancafiamos adolescentes em celas lotadas de criminosos infames; será 
que, em algum momento, ponderamos o que acontece com suas almas? “Não 
tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma”, advertiu
 Jesus. E mais: “É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo 
ele lançado no inferno”. 
O escritor italiano Umberto Eco (O Nome 
da Rosa; O Pêndulo de Foucault) escreveu um fascinante relato de uma 
viagem pela América intitulado Travels in Hyperreality (Viagem pela 
Hiper-realidade). Ele também retornou impressionado com o nosso 
materialismo básico. Observou que os norte-americanos chegam até a 
conferir substância física aos seus mitos. Os antigos gregos 
homenageavam seus heróis com música e poesia em torno de uma fogueira; 
os norte-americanos trocam apertos de mão com os seus, na Disneylândia, 
representados por pessoas caracterizadas em célebres personagens com 
fantasias de veludo e algodão.
 A programação religiosa veiculada 
pela televisão intrigava Eco: “Se acompanhar os programas religiosos que
 a televisão leva ao ar aos domingos, você passa a compreender que Deus 
só pode ser sentido em forma de natureza, carne, energia e imagem 
tangível. E como nenhum pregador ousa nos mostrar Deus sob a forma de um
 boneco barbudo, ou como um robô da Disneylândia, Deus só pode ser 
encontrado em forma de força natural, alegria, cura, juventude, saúde e 
progresso econômico.” Onde está o mysterium tremendum, perguntava-se 
Eco; onde está o Deus sagrado, misterioso e inefável? 
Confesso 
que, das grandes religiões do mundo, o Islã é a que tenho mais 
dificuldade de compreender e de admirar. Não acho sua doutrina 
convincente e considero seu fanatismo aterrorizante. Entretanto, as 
questões levantadas pelo Islã deveriam incomodar os cristãos aqui no 
Ocidente. Acima de tudo, o Islã cultiva a crença em um Deus sagrado e 
misterioso, além de nutrir profunda fé em uma vida espiritual e imortal,
 não apenas em uma existência material e finita. Nós, “infiéis”, temos 
algumas lições a aprender.  
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
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