“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” - João 8:32
Continuarei a afirmar que até meias verdades são mentiras completas, mesmo que muita gente continue torcendo o nariz todas as vezes que escutar isto.
O fato é que quanto mais o tempo passa, mais a mentira se consolida como argumento válido para toda e qualquer ocasião. Não raras vezes, muitos cristãos se utilizam até mesmo de passagens da Bíblia, isoladas do seu contexto, claro, tomando emprestados episódios específicos para justificar comportamentos erráticos.
Num tempo onde os enchimentos e as maquiagens dão as formas e as cores, redefinindo o conceito de “belo”; e num mundo onde se paga propina pra não manchar a “honra”, parece que a tendência é vermos a verdade se tornando cada vez menos necessária, menos útil, logo, menos praticada.
Quem vive de mentiras, vive encarcerado. Pessoas habituadas a mentir se tornam escravas de si mesmas, vivem encarceradas em seu cinismo sem perceber.
Há quem chegue a um nível tão crítico e tão dramático de dependência da mentira, que já nem discernem as fronteiras entre o real e o fictício – muitos chegam às raias de distúrbios psíquicos, ou patologias que os levam aos consultórios de profissionais que lidam com o assunto, na tentativa de se livrarem deste flagelo.
Jesus tratou a mentira com todo o rigor necessário. Sem rodeios ele disse em alto e bom som que quem mente é filho do diabo! Chamou pretensos judeus de filhos do diabo!
Em Apocalipse, Ele não fez diferente, colocando os mentirosos no mesmo grupo que agrega feiticeiros, adúlteros, homicidas e idólatras.
Pode parecer exagero, mas a mentira fascina muitas pessoas. Em todos os círculos e camadas sociais há quem se vanglorie de enganar os outros para obter lucros, fama, status, prazer, etc. Em nosso país, por exemplo, existe o que chamo de “cultura da mentira”, repleta de comportamentos terríveis conhecidos como “jeitinho brasileiro”, “lábia”, “xaveco”, “171”, “chapéu”, “perdido”, dentre outros, que são tolerados (e cultuados) com toda parcimônia.
Na medida em que o tempo passa a mentira se institucionaliza nas grandes corporações, se acomoda nas práticas governamentais, se mascara nas diversas religiões, se impõe como “mal necessário” no imaginário coletivo e se acomoda nas relações familiares. Entretanto, o que a gente não pode esquecer é que, no fim, a mentira cobra seu preço: miséria, vícios, desagregação, doenças e mais uma infinidade de desgraças que destroem populações inteiras podem ser atribuídas a ela.
O antídoto para a mentira é o exato oposto dela mesma: a verdade.
Há quem diga que a verdade dói. Mas, amado leitor, não caia em mais esta mentira! Quem já foi vítima da mentira sabe o que é que dói!
A verdade, é que a verdade cura, traz paz, conforta, esclarece e dá segurança. Portanto, fale e pratique a verdade! Seja verdadeiro sem dó e sem rodeios, desfrutando, assim, da liberdade 100% que ela proporciona! -pr Aécio
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