Significados: Ato ou efeito de vingar; Atitude de
quem se sente ofendido ou lesado por outrem e efetua contra ele uma ação
mais ou menos equivalente (Dicionário On Line).
Bom, esse é um
daqueles assuntos complicados que a gente teima em discutir e, quase
sempre, não chega a um consenso. Cá entre nós, acho até que os pró
vingança são sempre maioria e, se os enrustidos assumissem sua real
posição, estouraria sobre a opinião dos anti vingança – e isso é mais
simples do que se imagina: Quem gosta de ser ofendido, lesado, passado
para trás, escamoteado, achincalhado, etc.? Ninguém, claro! Afinal, não é
nada fácil, aliás, é super difícil arcar com qualquer prejuízo, afronta
ou dano gratuitos e ficarmos passivos.
Todos nós temos algumas
histórias ruins pra contar, nas quais fomos vítimas de situações,
pessoas ou organizações, etc. que despertaram aquele “diabinho” que
sopra coisas do tipo “vai pra cima!”, “quebra a cara”, “humilha”, “vai,
você está com a razão” – presta atenção aqui: Não estou afirmando que
não devemos reivindicar direitos, ok?! A abordagem aqui é sobre a
vingança pela vingança, a forra ou o troco por mera vaidade ou orgulho
próprio.
Como cristãos, a gente precisa tomar bastante cuidado. É
preciso mais que cinco minutos ou contar até 10. Muita calma nessa
hora, como dizem por aí!
O fato é que o cristão tem muito mais a
perder em termos de valores espirituais e eternos. Valores
imensuráveis. Além disso, há princípios que vão na contramão de um mundo
que “jaz no maligno”, e que enxerga a vingança como um artifício sempre
válido, uma possibilidade apenas. Mas, e o coração irado? E a raiva
compulsiva ou o ódio desenfreado tão fartamente tratados nos discursos
de Jesus e nos escritos apostólicos, os quais concorrem contra a alma
humana, trazendo prejuízos psíquicos e físicos, além dos espirituais,
como já comentei? É isso que conta para nós! Vejamos alguns dos
princípios que estão em jogo:
- O princípio da vingança inversa
ou da não vingança – Costumo pensar que não existe vingança maior do que
a de não se vingar. Parece doido isso, mas podemos escolher fazer com
que as brasas vivas do bem ardam sobre a cabeça de quem nos prejudica!
- O princípio da lei da semeadura e colheita – Uma das leis imutáveis
na existência humana diz que mais cedo ou mais tarde, todos colheremos
exatamente o que plantarmos. Aqui há pelo menos duas coisas que
precisamos pensar, quais sejam: Temos o controle sobre a semeadura, já
da colheita não; a segunda é que o sujeito pode se surpreender com a
colheita – pense num grão de milho plantado, que ao germinar gere um pé
de milho com várias espigas!
- O princípio do exemplo e da
tolerância cristãos - Como seguidores de Cristo temos uma referência, um
paradigma, um modelo a seguir. Esse é o divisor de águas entre nós e os
que não conhecem ou não servem a Cristo: “Porque, que glória será essa,
se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois
afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois
chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo,
para que sigais as suas pisadas.” - I Pedro 2.20,21
É isso.
Um abraço!
- pr Aécio -
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