Minha conclusão é que precisamos de mais
"natais". Talvez um natal por semana. Se possível um por dia. Assim,
creio que muitos dos problemas e dilemas vividos por mim e por você
poderiam ser amenizados - alguns erradicados até. Precisamos
urgentemente de hábitos natalinos pra aliviar os fardos, os estresses,
as frustrações e todas as demais paranoias que atormentam as pessoas que
conhecemos (ou não).
Dar ou trocar presentes uma vez por ano é pouco. Aliás, o
bom mesmo é ser o presente, é ser presente. Pacotes embrulhados jamais
substituirão corações abertos pra ouvir, falar ou compartilhar.
Encontrar-se com familiares e amigos pra comer juntos uma ou duas vezes
por ano é pouco. A mesa no centro das festas natalinas prova que é
possível juntar gente que se ama pra ter comunhão com elas sem pressa.
Tudo bem que nem sempre vai ter fartura de comida e bebida, mas sempre
pode ter fartura de diálogos, de gargalhadas, de conversas cruzadas e de
olhares cúmplices.
Aliás, fazer boas ações, trocar afagos e ser
generoso só para com aqueles que conhecemos é pouco. Há muitos
desconhecidos, gente “invisível”, que ficariam muito gratos com um gesto
mínimo de caridade – conversando com um morador de rua outro dia ouvi o
seguinte: “Não quero nada seu, exceto sua atenção”.
Alimentar
bons sentimentos e desejos em relação ao outro só quando o ano se finda é
pouco. Pensar, desejar, verbalizar que almeja o sucesso, a prosperidade
e a benção sobre os outros faz nos sair daquele eixo de egoísmo que
dita o ritmo da busca desenfreada por autorrealização.
Exibir
fotos com familiares, parentes ou amigos nas mídias sociais no Natal é
pouco. Bom mesmo são as imagens que podem ser impressas eternamente nas
mentes de quem amamos e vice versa. Pode ser aquela visita surpresa.
Quem sabe a imagem da ajuda no tempo de crise, o cafezinho sem
compromisso e até a presença na hora da dor. Carregar boas imagens de
quem amamos e por quem somos amados no coração realmente não tem preço.
Nem o tempo apaga!
Abraçar, beijar ou fazer um cafuné no calor da
festa natalina é pouco. Num mundo de gente armada, a melhor forma de
desarmar-se é abraçando, é beijando é fazendo carinho. Como isso faz
bem!
As luzes nas fachadas dos prédios e casas nesta época são
lindas, encantadoras. Mas isso ainda é pouco. As pessoas que trabalham
ou moram nesses lugares precisam do brilho d’Aquele que disse “Eu sou a
luz do mundo” todo dia, toda hora. Ele, Jesus, disse que as pessoas
podem ver essa luz em nós para a glória de Deus, o Pai. Então, onde
estivermos e por onde formos, deixemos a luz do Cristo ressurreto
brilhar através de nós, das nossas atitudes, enfim, das nossas vidas!
Felizes natais pra todos o ano todo!
Do Facebook do pastor Aécio
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