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sexta-feira, 23 de maio de 2014

DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO: PODE OU NÃO PODE?





A razão de ser do divórcio é para legalizar ou "legitimar" um outro casamento. Também serve para fugir do compromisso assumido. Os homens querem divórcio, mas qual é o ensino da Bíblia? Uma norma básica da hermenêutica correta é começar pelos textos claros para depois ver quaisquer textos ambíguos ou que oferecem alguma complexidade. Assim faremos a seguir.

01. "Guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio" (Mal. 2.15-16). Aqui temos uma declaração solene -- O SENHOR odeia o divórcio. Dificilmente então Ele poderá aboná-lo. Ele eventualmente tolera, assim como Ele tolera o pecado. Aliás, suponho não existir divórcio sem pecado.

02. Lucas 16.18 nos apresenta a maneira básica em que Deus encara a questão, pois é uma declaração do Senhor Jesus: "Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera." Se aquele que casa com a divorciada "adultera", é porque o primeiro casamento ainda existe aos olhos de Deus.

03. Respondendo aos fariseus, em Marcos 10.2-5, o Senhor Jesus esclarece que Moisés permitiu aos homens repudiar mulher "pela dureza dos vossos corações". Nem aqui, nem em Mateus 19.3-9, aparece a idéia de "parte inocente". O divórcio geralmente se fundamenta em dureza de coração -- até hoje.

04. "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne: . . . Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mc. 10.7-9). Fica claro que o ideal que Deus coloca é a monogamia -- "a sua mulher" é singular, "os dois" só pode dizer respeito a um homem e uma mulher. (É "dois", não três, quatro, cinco, etc. "Os dois" não pode dizer respeito a dois homens, a homem com animal, a mulher com demônio, ou como queira -- não pode.) Quando um homem e uma mulher se unem, passam a ser "uma só carne" e essa união Deus tem como sagrada -- "portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem". Qualquer homem! Inclusive os próprios cônjuges. Eis aqui uma nítida proibição contra o divórcio. Nem os próprios cônjuges podem separar o que Deus ajuntou. Aliás, parece claro que nada que depois possa ocorrer altera o fato de ter acontecido a união -- "uma só carne" se fez, e fica. Outras eventuais uniões complicam a situação (o pecado sempre complica) mas são incapazes de fazer com que a primeira união inexista. É exatamente por isso que Deus chama as outras uniões de "adultério" -- se a primeira união tivesse sido desfeita, a palavra "adultério" não seria mais cabível, pois a palavra diz respeito precisamente à infidelidade a uma união ainda em pé.

05. É isso que Jesus afirma nos versos 11 e 12 (ainda Mc. 10): "Qualquer que deixar a sua mulher, e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera." Em Lucas 16.18 a mulher é apresentada como passiva - é deixada, aí tomada por outro. Aqui (v. 12) ela é apresentada como tomando a iniciativa-é ela que deixa o marido. Conclusão: quer seja o homem quer seja a mulher que toma a iniciativa, no momento que se une a outro(a) adultera, pois a primeira união ainda existe.

06. Em Mateus 5.27-28 lemos assim: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela." É claro que adulterar no coração não desfaz a primeira união, e adulterar de fato também não a desfaz. Mateus 5.31-32 repete material que já comentamos, mas acrescenta a ressalva, "a não ser por causa de prostituição". Como a ressalva se repete em Mateus 19.9 e o contexto lá é mais amplo, vou comentá-la dentro do contexto de Mateus 19.3-10. Vamos lá.

07. Os fariseus chegam ao pé de Jesus perguntando se era "lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo". Respondendo, Jesus apela para o propósito do Criador, ou seja, a monogamia, e repete a proibição contra o divórcio, "o que Deus ajuntou não o separe o homem" (incluindo os próprios cônjuges, presumivelmente). Aí eles não gostaram e puxaram a "carta de divórcio" falada por Moisés. Aí Jesus retrucou: "Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas no princípio não foi assim." Notem bem, "Moisés permitiu", mas a idéia do Criador não foi bem essa, e Moisés permitiu "por causa da dureza dos vossos corações" (nada de "parte inocente"). Até aqui não encontramos nada que permita dizer que Deus abona o divórcio, mas vamos à "ressalva".

08. "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério." A questão chave é o sentido exato de "fornicação". No Novo Testamento, o termo diz respeito a prostituição (seria o sentido central), sexo premarital, incesto e homossexualismo. Não há caso claro para defender o sentido de "adultério". Aliás, em Mateus 15.19, Marcos 7.21, 1 Coríntios 6.9 e Gálatas 5.19, "fornicação" e "adultério" são apresentados como coisas diferentes, distintas e seria de estranhar se o Espírito Santo fosse depois confundir as duas coisas. No caso em pauta (Mt. 19.9) seria como que insultar o Espírito Santo dizer que "prostituição" tem apenas o sentido de "adultério" -- seria imputar uma desonestidade a Ele, ou no mínimo dizer que Ele visava confundir o leitor. Se o sentido desejado fosse "adultério", então o Autor teria feito escrever "adultério". Aliás, o fato de Jesus ter dito "fornicação" vale dizer exatamente que o casamento não tinha se concretizado ainda, pois caso contrário Ele teria dito "adultério". É exatamente por isso que me parece mais provável tratar-se de um caso semelhante ao dilema do José perante a Maria, grávida mas não por ele. Na cultura de então, uma vez desposada uma mulher era tida como pertencendo ao noivo, mesmo antes do casamento e a consumação da união física. Se, antes do casamento propriamente dito, ficasse provado que a noiva não era mais virgem (tendo havido fornicação, fatalmente), normalmente o noivo desmancharia o casamento, recusando-se a casar de fato com ela. A noiva seria repudiada e se o homem depois casasse com outra não haveria adultério, pois nunca se uniu sexualmente com a primeira. Se outro depois casar com a dita não será adultério porque embora deflorada não chegou a se casar. Em verdade, Mateus 19.9 não contraria Lucas 16.18 e Marcos 10.11-12; as três passagens são unânimes -- para Deus não existe divórcio. Só a morte desfaz a união matrimonial. Infidelidade complica, mas não desfaz. É por isso que Jesus chama qualquer segundo casamento de "adultério" pois a primeira união ainda existe. Parece claro que os discípulos, na hora, entenderam assim. Vejam só.

09. "Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar" (Mt. 19.10). Ora veja, porque tanto desespero? Obviamente a palavra de Jesus foi muito dura para eles. Eles estavam acostumados com a facilidade permitida por Moisés, embora existissem na época várias posições quanto ao tipo de coisa que justificaria o divórcio. Mas parece que todo mundo concordava em que a infidelidade justificava o repúdio -- pelo menos isso. Milhares múltiplos de homens têm aceitado o casamento não pensando em saída a não ser (que Deus nos livre) por uma eventual infidelidade da mulher -- então essa interpretação parece inadequada para explicar a reação dos discípulos. É que Jesus simplesmente fechou a porta -- não existe divórcio que permita casar de novo. Só a morte abre a porta outra vez. Senão, vejamos.

10. "Não sabeis vós, irmãos (pois falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera se for doutro marido" (Rom. 7.1-3). "Vivendo o marido será chamada adúltera" - nada de "parte inocente", nada de divórcio; enquanto o primeiro cônjuge estiver com vida a união existe e qualquer união a mais se caracteriza por "adultério". Só a morte desfaz a união. Ver 1 Coríntios 7.39 também.

11. Voltando a Mateus 19 atentemos para a resposta de Jesus diante do desespero dos discípulos (vv. 11-12): "Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o." Vejam que coisa, onde já se viu! Porque que Jesus puxa exatamente o assunto de eunuco a essa altura? Pois então, eunuco tem relações sexuais? Parece claro -- Jesus está dizendo que quem se separar de sua mulher deve então viver como "eunuco"; nada de novo casamento até que o primeiro cônjuge morra.

12. Resta comentar 1 Coríntios 7.10-17: "Aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (vv. 10-11). Tudo é coerente -- nada de divórcio. Mesmo em caso de separação, que fiquem sem casar! Isso para casal crente, mas será que para casal misto as regras vão ser outras? Observar, por favor, que é o Senhor que manda ficar sem casar. Depois, no verso 12, Paulo oferece uma opinião sua.

13. Após afirmar que a parte crente não deve nunca deixar a parte descrente, o apóstolo pondera: "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz" (v. 15). Agora, se quando um cônjuge crente se aparta não é permitido ao outro casar novamente, com que lógica poderia se supor que a regra muda no caso de descrente? Porque? Como? Obviamente não procede. (A opinião de Paulo vale mais que o mandamento do Senhor?) Aliás, a parte crente é conclamada a um esforço especial, a mais, para ver se ganha a outra. Agora, se o incrédulo faz questão de separar-se o crente não é obrigado a tentar acompanhar a todo custo-seria uma servidão e contra a paz, pois estaria comprando briga com o descrente. Não tem nada no texto que justifique a idéia de que o crente abandonado tenha direito a outro casamento, absolutamente. Tanto é que o apóstolo encerra o capítulo reiterando que só a morte libera o sobrevivente para novo casamento (1 Co. 7.39).

14. CONCLUSÃO: Para Deus não existe o divórcio. Nunca é lícito contrair um segundo casamento enquanto o primeiro cônjuge estiver com vida. Deus leva o sexo a sério! Tanto assim que ele decreta a pena de morte para certos abusos. Qualquer tipo de incesto acarreta a morte; a prática homossexual acarreta a morte; ter sexo com animal acarreta a morte; ter relação sexual com mulher em menstruação acarreta a morte-ler com atenção Levítico 20.10-21. Porque Deus reage de forma tão severa? Suponho que seja pelo seguinte: os últimos três procedimentos destroem a semente do homem (o primeiro deturpa), e é a semente que transmite "a imagem do Criador". Ele não criou o sexo para o nosso prazer, a não ser num plano secundário, e sim para garantir a continuidade da raça. O propósito precípuo da criação é para glorificar a Deus, não para satisfazer os desejos dos homens. Qualquer argumento que se prende ao prazer ou à conveniência dos homens é suspeito e inadequado. O humanismo invade cada vez mais as igrejas evangélicas, mas o humanismo é idolatria e é contrário a Deus. Tem mais uma; até nessa severidade para com o sexo Deus está prevendo o bem estar da raça humana. Em Mal. 2:15 lemos assim: "Não fez Ele somente um? . . . E porque somente um? Ele buscava uma descendência temente a Deus. Portanto cuidado com vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade." A palavra traduzida 'um' é ehad, que inclui pluralidade dentro da unidade. Entendo que a referência é a 'uma só carne'. O uso responsável do sexo visa evitar o aviltamento da raça-o temor de Deus serve para isso também.

Muito bem, Deus não queria o divórcio nunca, mas que fazer perante as confusões e complicações já existentes?

15. A Bíblia nunca usa a expressão "viver em adultério"; usa sim "cometer adultério". Mesmo tendo começo adúltero, uma segunda união também tem existência e é reconhecida por Deus. Perez entrou na linha do Messias embora sendo produto da união vergonhosa de Judá e Tamar (Gn. 38). A prostituta Raabe passou a ser tataravó do rei Davi apesar de sua vida sórdida. O exemplo culminante deve ser o de Davi e Batseba. Sua união teve início da maneira mais pecaminosa e criminosa possível (adultério e assassínio, bastante covarde, aliás), mas mesmo assim Deus a reconheceu e inclusive a abençoou ao ponto de colocar o fruto dessa união, Salomão, no trono e inclusive permitir que ele construísse o templo, que Deus destacou com sua glória Shekinah. Quer dizer, se alguém está vivendo fielmente com um segundo cônjuge a frase "vivendo em adultério" não se aplica, mesmo que cometeram adultério ao dar início à união. Uma vez que existe uma segunda união, ela existe tanto quanto a primeira e não há como desfazê-la. Um segundo divórcio nada resolve.

16. Aliás, há um procedimento que Deus terminantemente proíbe. Depois que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao primeiro nunca, mesmo que esse venha a morrer, inclusive (Dt. 24.1-4). O expediente de exigir de uma mulher recém-convertida, que já passou por duas (ou mais) uniões, que volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico só faz desgraça.

17. Sei que existem casos horripilantes, de abuso até criminoso por parte de um dos cônjuges, onde a separação torna-se uma necessidade inclusive para evitar a morte prematura de uma das partes. A violência pode justificar a separação, mas não um novo casamento. Ao meu ver, um dos aspectos mais desgraçados do pecado é que quase sempre as consequências piores recaem sobre terceiros, muitas vezes verdadeiramente inocentes no que diz respeito ao pecado cujas consequências estão sofrendo. Passamos a vida vitimando e sendo vitimados. E daí? Podemos desfazer ou escapar? Mesmo quando o caso é totalmente trágico, injusto, repugnante? Via de regra, não. O jeito que tem é nos valer da graça de Deus e "correr com paciência a carreira que nos está proposta; olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz desprezando a afronta e assentou-se à destra do trono de Deus" (Hb. 12.2).

18. Pecado é pecado e pecado tem castigo, mas também tem perdão (menos a blasfêmia contra o Espírito Santo). O passado está fora do nosso alcance; não podemos alterá-lo nem podemos desfazer os nossos pecados, mas o sangue de Cristo pode cobrir o passado e nos purificar do pecado. As qualificações para serviço na Igreja de Cristo são colocadas em tempo presente. (E quem entre nós tiraria nota dez em todas as qualificações?) Apesar do passado, Deus lida com a gente no presente com base na nossa realidade atual. Contudo, parece existir um "senão".

19. Há graça e perdão, mas nem por isso ficamos livres das consequências dos nossos pecados nesta vida. É certo que parece existir diferença entre pecado deliberado depois de convertido e o que se fez antes. Paulo explica que embora chegasse a perseguir os crentes (até a morte) [ele estava executando, não assassinando - existe uma diferença fundamental], alcançou graça e um ministério (bem destacado, por sinal) porque o fez "ignorantemente, na incredulidade" (1 Tim. 1.12-14). Depois de convertido ele subjugava seu corpo para que "eu mesmo não venha dalguma maneira a ficar reprovado" (1 Co. 9.27). O pecado pode desqualificar para o ministério -- isto fica claro em 1 Timóteo 3.1-12, entre outras passagens. Lá está "marido de uma só mulher". Em Malaquias, "o SENHOR odeia o divórcio" se insere num contexto maior onde Ele esta castigando os sacerdotes que divorciaram suas esposas. Em Mal. 2.13-14 Deus afirma que exatamente por isso Ele não olha mais para suas ofertas. Tudo indica que Deus não quer nem sacerdote e nem pastor divorciado, e reterá a benção se teimarem mesmo assim (pior ainda se divorciaram depois de convertidos).

 Dr. Gilberto Pickering Brasília, 04/04/2001

 Obs.: Debaixo da Lei de Moisés, que foi dada por Deus, adultério acarretava a pena de morte (Lev. 20.10). Com isso, já que a morte libera, as pessoas "viúvas", os cônjuges sobreviventes poderiam casar novamente. Quando uma sociedade não executa adúltero, não existe a saída que essa morte traria.

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DO PARANÁ CASSA A PSICÓLOGA (IRMÃ EM CRISTO) MARISA LOBO

A "DITADURA GAY" QUE ANTES SÓ AMEAÇAVA AGORA AVANÇA... E ATACA!

"O Conselho Regional de Psicologia (CRP) do Paraná decidiu cassar o registro profissional da psicóloga cristã, Dra. Marisa Lobo, pré-candidata a deputada federal pelo Partido Social Cristão. O julgamento do Conselho de Ética por suposta quebra de ética profissional foi realizado na última sexta-feira (16)."

COM INFORMAÇÕES DO SITE Gospel Prime


quinta-feira, 22 de maio de 2014

O DIA EM QUE A XUXA FICOU DE "XAIA" JUSTA!!!

Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados:

Pastor Eurico (PSB-PE) disse à apresentadora que ela provocou uma agressão às crianças quando "protagonizou um filme pornô"; declaração foi feita em audiência que discutia a chamada 'Lei da Palmada' na Câmara; em nota, o PSB classificou a postura do parlamentar evangélico como "intolerante, desrespeitosa e desnecessariamente agressiva" em relação a Xuxa Meneghel; partido indicou o deputado Júlio Delgado (MG) para a vaga; para Pastor Eurico, restou apenas o famoso bordão da apresentadora: "beijinho, beijinho... tchau, tchau"!





POR OUTRO LADO...

Desculpas e choro
Xuxa experimentou hoje a face mais bizarra da bancada conservadora da Câmara. O deputado evangélico Pastor Eurico, do PSB de Pernambuco, acusou Xuxa de provocar a “maior violência contra crianças em um filme pornô”. Xuxa saiu por cima, fazendo um coração com as mãos para o deputado. 

Mas pegou mal, muito mal, lógico. 

O episódio, na sessão em que a CCJ discutia a chamada Lei da Palmada, causou um alvoroço no PSB – o Pastor é correligionário e conterrâneo de Eduardo Campos, ressalte-se. 

A turma de Campos entrou em ação para apagar o incêndio. Júlio Delgado se superou e saiu correndo para abordar Xuxa quando ela caminhava rumo ao elevador para ir embora. 

Delgado pôs para fora a persuasão de político, usando toda sua capacidade de interpretação: olhando fixamente nos olhos e segurando as mãos de Xuxa, mandou: 

- Eu quero me desculpar muito. Em meu nome, do meu partido e em nome do Eduardo Campos. O deputado não será mais titular da comissão e o que ele diz de jeito nenhum representa o que pensa a bancada. Desculpe, me desculpe, de coração. 

Xuxa caiu. Não se conteve, encheu os olhos e começou a chorar, antes de responder, elegantemente:

- Olha, a minha mãe é evangélica, outras pessoas na minha família são evangélicas. Eu sei que isso não é uma coisa dos evangélicos, mas, individual, só daquela pessoa. 

Delgado só não ganhou uma eleitora porque Xuxa não conhece o jogo político nem vota em Minas. 

FONTES: Brasil 247  /  Veja.abril

sexta-feira, 16 de maio de 2014

CONDENADA À MORTE SIM, NEGAR A FÉ JAMAIS!

Sudanesa condenada à morte por ser cristã

 FONTE: Site Público (Portugal)

A sudanesa Meriam Yehya Ibrahim Ishag é ortodoxa, é casada com um sudanês cristão, tem um filho de 20 meses e está grávida de oito meses de uma segunda criança. No seu país, onde impera a lei islâmica e é punida a conversão a outra religião, foi acusada, em Agosto de 2013, de adultério, por estar em união com um homem que não é muçulmano, e em Fevereiro deste ano foi-lhe imputado o crime de apostasia. Esta quinta-feira, a mulher de 27 anos foi condenada à morte por enforcamento e a receber 100 chicotadas. 

O caso é denunciado pela Anistia Internacional. Meriam foi educada pela mãe segundo a religião Ortodoxa e não islâmica, a fé do seu pai, um homem pouco presente durante a sua infância. Casou com um sudanês do sul, também cristão, e desde então a lei islâmica tem encontrado falhas que considerada graves na sua conduta. 

Depois de ter sido detida e acusada de adultério no seguimento de uma denúncia de uma membro da sua família de que estava casada com um cristão (o casamento com pessoas de outra religião não é reconhecido pela sharia), Meriam foi acusada de renunciar à religião do seu país ao afirmar-se cristã. Está detida com o filho de 20 meses.

No último domingo, um tribunal de Cartum considerou-a culpada de adultério e apostasia (renúncia a uma crença religiosa), após a mulher ter recusado, mais uma vez, que o islã não é a sua religião. Condenou-a à morte por enforcamento por apostasia e a 100 chicotadas pelo adultério. Mas deu-lhe ainda três dias para renunciar ao cristianismo e assim evitar a sentença. Esta manhã, Meriam não cedeu e sentença manteve-se.
“Demos-lhe três dias para reconsiderar mas insistiu em não regressar ao islã. Condeno-a à pena de morte por enforcamento”, declarou o juiz Abbas Mohammed Al-Khalifa, citado pela AFP. Antes de proferida a sentença, um líder religioso muçulmano tentou convencer a sudanesa a voltar atrás. Meriam limitou-se a afirmar: “Sou cristã e nunca cometi apostasia”.

Para ouvir a sentença estiveram em tribunal perto de 100 pessoas, entre estas diplomatas estrangeiros, conta a AFP. À agência, um dos diplomatas, que pediu o anonimato, afirmou-se “chocado e triste” com o veredicto, sublinhando que este não respeita a “própria Constituição sudanesa e as obrigações internacionais”.

Um dos advogados da sudanesa, Mohanad Mustafa, disse à AFP que vai recorrer e que Meriam está disposta a levar o seu caso até ao Tribunal Constitucional. A defesa sustenta que a proibição de apostasia atenta contra a Constituição do país.

Não se sabe quando será cumprida a sentença. Segundo a imprensa local, Meriam só deverá ser executada dois anos depois de dar à luz.

Após o veredicto, as embaixadas dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Holanda divulgaram um comunicado conjunto onde manifestaram a sua “profunda preocupação” com o caso de Meriam e pediram ao Sudão que respeite o “direito à liberdade de religião”.

A Anistia Internacional considera a sentença “verdadeiramente repugnante” e exige a libertação imediata de Meriam. “O adultério e a apostasia são atos que não devem ser considerados crimes, quanto mais serem comparados aos padrões internacionais do que é um ‘dos mais sérios crimes’ e a condenação por pena de morte. É uma violação flagrante da lei internacional dos direitos humanos”, defende Manar Idriss, investigadora da Anistia no Sudão.

Idriss  afirma que Meriam é uma “prisioneira de consciência, condenada apenas por causa das suas crenças religiosas e identidade, e deve ser liberada imediatamente e incondicionalmente”.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

É NOSSO DEVER CONTRIBUIR DE FORMA EFETIVA PARA MISSÕES



A ignorância quanto às questões missionárias em nossas igrejas é algo assustador e frustrante. Sinceramente não me conformo com a total falta de conhecimento, e de compromisso que a maioria dos evangélicos tem a respeito do assunto. Ainda mais na era da informação, onde todas as respostas estão nas pontas dos dedos! Basta digitar em qualquer buscador da internet palavras ou termos tais como “missões”, “missionários”, “povos não alcançados”, “envio de missionários”, “campos missionários” e outros semelhantes, que muito do universo missionários se abrirá diante dos olhos de quem buscar!

A começar pelos pastores das congregações, não há como negar a total falta de compromisso da maior parte deles. Não vem ao caso se cursaram ou não academias teológicas, se são reformados ou “pentecas”, sinceramente não entendo como ainda se ordenam (consagram ou ungem) e se delegam lideranças de congregações ou grupos de pessoas a homens e mulheres que não têm o mínimo de compromisso com os povos ainda não alcançados. Isso é um contrassenso, e é o que verificamos quase sempre, por exemplo, quando algum aspirante a missionário me procura e diz “meu pastor não tem visão missionária” – que vocês me perdoem, mas para mim, pastores sem visão missionária não têm visão nenhuma!

Faço minha segunda crítica aqui aos membros comuns das igrejas, embora ressalte que o maior peso, a maior culpa deve recair mesmo sobre aqueles que deveriam discipular, treinar e educar seus rebanhos ou grupos. Meu parecer é que, independente de receberem ou não instruções ou incentivos de seus líderes, todo cristão pode muito bem buscar conhecer o assunto e se despertar para as necessidades missionárias. No meu caso, nunca tive incentivo nenhum dos meus pastores para evangelizar ou me comprometer com missões. Ainda novo convertido tive contato com missões a partir de uma jovenzinha (graças a Deus hoje ela é minha esposa) e assim, a oportunidade de conhecer um pouco das realidades de missionários e campos missionários através de uma agência a mim apresentada por ela. Nunca mais parei! Entendi que evangelizar e fazer missões faz parte da experiência cristã em todos os seus aspectos! Penso, inclusive, que pessoas não dadas à evangelização e às missões precisam questionar sua conversão.

Creio que o simples fato do cristão ter uma consciência missionária já é um passo muito importante. Se a partir dessa consciência ele puder despertar outros para missões, é outro  passo mais importante ainda. Mas, bom mesmo é ter envolvimento e compromisso diretos com o universo missionário. Um bom começo é a prática da intercessão pelos assuntos relativos ao tema. Para tanto, é possível colher informações através de sites de agências missionárias, contatos com missionários e literaturas especializadas. Há também a possibilidade de “garimpar” igrejas e pessoas engajadas e pedir ajuda nos primeiros passos.

Levantar recursos financeiros é outra coisa complicada entre nós. Isso me confunde demasiadamente, visto que os mesmos crentes e as mesmas igrejas que investem fortunas em acampamentos e outras atividades destinadas a lazer são os mesmos que “não têm recursos para investir no sustento de missionários”! Como isso?! Como uma igreja pode se mobilizar para levar 200, 300 pessoas a uma festa ou passeio e não consegue mobilizar 10 ou 20 para sustentar (ainda que em parte) um missionário?! Como um pastor de uma congregação de 50 pessoas, por exemplo, consegue espremer seu grupo para a construção ou reforma do prédio e, não tem a capacidade de arrecadar R$ 200,00 ou R$ 300,00 mensais para investir em projetos missionários?!

E quanto aos vocacionados? Eles não existem? O problema está no discipulado  falho?  ou da total ausência do discipulado? Creio que eles existem aos montes, e que estão presentes em todas as igrejas, mas o descaso com o discipulado e a ausência de desafios tende a fazer com que muitos potenciais vocacionados ou possíveis candidatos a missões permaneçam inertes ou distraídos com atividades locais. Eu mesmo conheço relatos de irmãos que foram frustrados em todas as tentativas de serem treinados e enviados ao campo, mas hoje são pessoas frustradas dividindo seu tempo entre atividades seculares e o ostracismo de suas congregações.

Por fim, não há como escapar: O fato é que toda igreja, por menor e mais pobre que seja deve despertar e desafiar pessoas aos campos não alcançados. O maior recurso sempre serão as pessoas, logo, qualquer pequena desculpa usada como argumento para evitar a contribuição efetiva nas questões missionária é, na verdade, uma grande mentira!

Em Cristo,

pr Aécio

quarta-feira, 14 de maio de 2014

MALDITO CELULAR!!!

Veja o bispo da seita IURD surtado por causa de um celular que toca em meio ao seu discurso... Hilário!!!


terça-feira, 13 de maio de 2014

FAMÍLIA: O PROBLEMA DA “DESEDUCAÇÃO” DOS FILHOS




Sou do tempo em que os filhos compreendiam os pais apenas pelo olhar deles – graças a Deus, que tempo bom aquele!

Vivo num tempo em que os filhos desprezam e desonram em quase tudo os pais – Deus tenha misericórdia desse tempo, desses filhos!

Parece que as coisas vão de mal a pior em matéria de educação de filhos. Há pelo menos duas coisas que contribuem para que não vislumbremos um horizonte muito animador: A primeira é a blindagem que o hiper protecionismo, que as leis e estatutos oferecem aos mesmos, como em algumas abordagens do ECA, por exemplo; a segunda recai sobre os pais mesmo: Pais frouxos, cúmplices dos erros dos filhos e ausentes no que tange à disciplina dos mesmos. Tudo isso resulta na soma geral dos fatores que contribuem para a formação de indivíduos descomprometidos com os valores éticos e morais mais básicos. Como resultado último, o que se deve esperar é uma sociedade mergulhada no caos – que é exatamente o que estamos presenciando em nosso dia a dia.

Já vi criança dar tapa na cara da mãe em fila de supermercado; já presenciei cena de filho mandar pai e mãe “praquelelugar”; já vi filho fazendo pai e mãe corarem de vergonha ao exporem publicamente assuntos que deveriam ser mantidos entre as paredes da casa; já ouvi adolescentes vociferando “cala a boca idiota” para a mãe; já ouvi filhos fazendo comentário sobre a mãe chamando-a de “burra” e comparando o pai a um “cavalo”, etc. – escreveria mais algumas páginas só das coisas que vi ouvi, além das que me contaram.

Por outro lado, vejo sociólogos, filósofos, psicólogos, pedagogos, professores e outros estudiosos responsáveis pela formação dos futuros cidadãos às voltas, na tentativa de darem respostas sobre o que anda acontecendo com as gerações mais novas. Porém, nem eles mesmos conseguem chegar a um consenso, a um diagnóstico preciso, algo que explique com exatidão os “por quês” de comportamentos assustadores tais como:

·         Aumento do consumo de álcool e drogas;
·         Promiscuidade e perversão sexual;
·         Vandalismo e violência gratuita;
·         Incursão prematura no mundo do crime;
·         Desrespeito a tudo e a todos, inclusive às leis e às autoridades;
·         Indiferença aos estudos e aversão à religião;
·         E outros.

Se nem os especialistas conseguem achar respostas necessárias, quem sou eu para arriscar?! Contudo posso especular, conjecturar, supor e propor minhas opiniões, mesmo que isso me custe algumas críticas.

A princípio, penso que a deseducação verificada nas crianças e jovens hoje é, em grande parte, um problema que começa em casa, fruto da ausência de posturas mais enérgicas ou restritivas no ambiente familiar. Há muitos lares onde quem manda, quem dita as regras são os filhos – principalmente aqueles que são cobertos de mimos e privados de obrigações e responsabilidades; que comem o que querem, quando querem, do jeito e onde querem; que bagunçam tudo e não precisam arrumar o que desorganizam; que não são retaliados em suas malcriações e grosserias; que desobedecem pelo simples prazer de desafiar os pais; etc.

Outro aspecto importante, penso, é a decadência das instituições e dos governos em geral. Por exemplo, ambientes escolares antigamente eram redutos de extrema confiança. Lugares aonde a moral, a ética e os bons costumes vinham acompanhando a busca pelo saber. Hoje em dia nem mesmo as escolas são seguras para a formação integral dos indivíduos. Muitos que iniciam a vida sexual aos 12, 13 anos, ou tomam o primeiro gole de bebida alcoólica, ou fumam o primeiro baseado, em boa parte dos casos o fazem a partir de influências no próprio espaço escolar! Fora isso, vemos péssimo exemplo das autoridades constituídas, estas que vez por outra aparecem nas mídias, protagonizando os mais diversos escândalos de corrupção, de abuso de poder ou que simplesmente governam para seus próprios interesses.

Um abraço!

pr Aécio

segunda-feira, 12 de maio de 2014

AGENDA DA SEMANA - DE 12/05 A 18/05/2014

Neste mês o  foco é FAMÍLIA, e você não pode perder nenhum lance!

Em especial chamamos os CASAIS para o encontro especial "RECICLANDO" que vai contar com duas palestras sobre o tema "TENTAÇÕES", com os pastores Aécio Felismino e Carlos Alvarenga e uma seção de perguntas e respostas com o pastor Jefferson Sciola.


sábado, 10 de maio de 2014

MÃES MORREM QUANDO QUEREM...

FONTE: Vidanet



Alexandre Pelegi

Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer. Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.

Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva – foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão… Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho “mãe” se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado “avó”. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla…

Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar… Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida.

Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade… 

Escrevi essa crônica em 11 de março de 2008, um dia após a morte de Ignês Pelegi de Abreu, minha mãe. Naquela época eu não tive condições de ler o texto no ar, no que fui socorrido pelo meu amigo Irineu Toledo. Hoje, um ano após sua morte, repito essa crônica em homenagem não só a ela, como a todas as mães que habitam o céu.