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sábado, 30 de junho de 2012

COMO SERÁ A IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA DE 2040?

POR: Paulo Freston
Via: ULTIMATO

Saiu nos jornais o resultado de uma pesquisa do IBGE com dados interessantes sobre a realidade evangélica no Brasil. O dado que mais nos chamou a atenção é o que diz respeito à categoria evangélica que mais cresce: o “evangélico sem igreja”. A maior parte desse grupo não é de evangélicos “nominais” (os que se autodenominam evangélicos, mas não frequentam uma igreja); antes, é composta pelos que se consideram evangélicos, mas não se identificam com denominação alguma. Longe de ser “nominal” ou “não-praticante”, o evangélico sem igreja talvez frequente várias igrejas sem se definir por uma; ou pode ser que assista a uma igreja durante alguns meses, antes de passar facilmente a outra. Com isso, não chega a se sentir assembleiano ou batista ou presbiteriano ou quadrangular. Existe, então, um setor crescente de pessoas que se identificam como evangélicas, mas não como pertencentes a uma determinada denominação.
Há também outra tendência que logo vai aparecer. Ainda não temos os resultados religiosos do Censo de 2010, mas as pesquisas recentes indicam que a porcentagem de evangélicos continua crescendo -- não no ritmo dos anos 90 (que foi inteiramente excepcional), mas voltando ao ritmo de crescimento que caracterizou os anos 50, 60, 70 e 80. Contudo, esse crescimento um dia vai parar. Tal afirmação não é uma questão de “falta de fé”! Mesmo estatisticamente, nenhum processo de crescimento pode durar para sempre. Percebemos, pelas tendências atuais, que o fim do crescimento evangélico no Brasil pode não estar distante. De cada duas pessoas que deixam de se considerar católicas, apenas uma passa a se considerar evangélica. Além disso, evidentemente, a Igreja Católica não está a ponto de desaparecer. Fenômenos como a Canção Nova e outros testemunham disso; ou seja, há formas de catolicismo que arrebanham muita gente. É verdade que o catolicismo continua diminuindo numericamente, mas principalmente entre adeptos nominais ou de vínculo fraco. Existe um núcleo sólido que não está desaparecendo e que constitui, provavelmente, em torno de 25 a 30% da população. Pelas tendências atuais, será difícil que os evangélicos, que hoje são em torno de 20%, passem de 35% da população. 

Tudo isso significa que logo vivenciaremos uma nova fase da religião evangélica no Brasil. Estamos desde os anos 50 na fase do crescimento rápido. (Antes dos anos 50 as igrejas não cresciam tanto.) Crescimento rápido significa que a igreja média tem poucas pessoas que nasceram evangélicas, mas muitas que se converteram, inclusive que acabaram de se converter. Essa situação é privilegiada sob muitos aspectos, mas também tem certas implicações. Quando terminar a fase do crescimento rápido -- provavelmente nas próximas duas ou três décadas --, haverá outro perfil em uma igreja média: mais pessoas que “nasceram na igreja” e menos que se converteram ou que acabaram de se converter. Com isso,  muitas coisas mudarão. O perfil de liderança eclesiástica exigida mudará. O crescimento rápido privilegia certo tipo de líder: o que tem um ministério capaz de atrair novos membros. Isso, claro, é muito importante, e sempre haverá espaço para esse tipo de líder. Porém, com a estabilização da igreja, haverá mais espaço para outras modalidades de liderança. E, como sabemos pelo Novo Testamento, os ministérios na igreja são múltiplos e variados. Não devemos ter uma linha de montagem de líderes cristãos com todos exatamente iguais. Temos de abraçar a variedade de ministérios e de tipos de líder evangélico.
 
Por que no futuro uma variedade de tipos de líder será ainda mais importante? Quando as igrejas crescem muito, a exigência é fazer bem o bê-á-bá, pois há sempre pessoas novas chegando. Entretanto, quando há uma comunidade estabilizada numericamente, com mais pessoas com muito tempo de vivência evangélica, outras exigências ganham força. “Entre a conversão e a morte, o que tenho de fazer? Como desenvolvo a minha fé? Como devo crescer nas mais variadas áreas? O que significa ser discípulo de Cristo em todas as dimensões da vida? O que a fé evangélica tem a dizer sobre as questões que agitam a sociedade?” Haverá, então, mais exigência por um ensino variado e por pessoas que saibam falar para a sociedade em nome da fé evangélica. Precisaremos de pessoas preparadas nas mais diversas áreas de interface com a sociedade; portanto, precisaremos de ministérios cada vez mais diversificados. Esse tipo de líder não aparece da noite para o dia, pois a formação leva tempo. O carisma e o autodidatismo não bastam nesses casos.
 
Além disso, será cada vez mais importante a questão da transparência: primeiro, porque é uma demanda do próprio evangelho e, segundo, porque (queira Deus!) o Brasil de 2040 terá uma democracia mais limpa e transparente. Os líderes evangélicos do futuro precisarão ter vida pessoal capaz de ser examinada. Haverá menos tolerância para o líder inacessível e opaco, que vive atrás das máscaras. Em vez disso, uma liderança mais exposta e vulnerável será exigida. E as técnicas não ajudam nisso. O que produz esse tipo de líder é um profundo processo de formação pessoal, que leva tempo.
 
Se não houver pessoas à altura, é possível que, quando terminar o crescimento rápido, em vez de uma comunidade evangélica estabilizada em torno de 35% durante gerações e com um efeito benéfico profundo na vida do país, haja um decréscimo na porcentagem de evangélicos. A curva numérica que agora ascende rapidamente pode cair de forma igualmente rápida. O evangélico ingênuo, que acha que isso nunca poderá acontecer, desconhece a história da igreja cristã, pois isso aconteceu algumas vezes em outros países. Se não tivermos um olhar para o futuro, para perceber os desafios de amanhã e nos preparar hoje para eles, a probabilidade é que esse declínio aconteça.
 
Portanto, o primeiro desafio de hoje em função do futuro é formar um leque de tipos de líder, com ministérios variados, mas sempre humildes e com vidas transparentes. E o segundo desafio é a recuperação da Bíblia. A identidade evangélica não deve estar ligada meramente a uma tradição que se chama evangélica. Antes, ser evangélico significa a vontade de ser verdadeiramente bíblico, em todas as dimensões da vida com Cristo. E a Bíblia é um grande país, um terreno vasto, que precisamos conhecer por inteiro. Todavia, perdemos muito o sentido de ser bíblico. É raro hoje ouvir sermões verdadeiramente embasados na Bíblia. São mais comuns aqueles que nem sequer partem da Bíblia, ou aqueles em que o pregador lê um texto bíblico para depois falar de outro assunto. É incomum a interação séria com o texto bíblico, em que se deixa o texto falar para depois se fazer as aplicações para a vida pessoal, comunitária e social. É raro porque é difícil. Esse tipo de mensagem requer formação, preparo, pensamento, meditação. Via de regra, na fase atual do crescimento rápido, é mais fácil não fazer tudo isso, se preocupar apenas em ter uma igreja cheia.
 
Em um futuro próximo, porém, esse enfoque será cada vez mais necessário. Se não recuperarmos a capacidade de interagir com o texto bíblico, de deixá-lo falar a nós e, a partir disso, tirar as implicações individuais, eclesiásticas e nacionais, nos mostraremos irrelevantes. Assim, é possível que a curva decline logo após a estabilização, pois a capacidade de estudar e ensinar a Bíblia é algo que não se constrói da noite para o dia. É necessário exigirmos de nossos líderes que ensinem a Palavra, que interajam profundamente com o texto bíblico, que não fujam! Contudo, o bom ensino na igreja precisa também ser complementado pela leitura individual. É fundamental adquirir menos livros água com açúcar ou triunfalistas e mais leituras que nos embasem biblicamente.
 
O processo, portanto, tem de começar com os membros comuns exigindo uma melhor qualidade de ensino e de literatura. A nova liderança para fazer frente aos desafios de 2030 e 2040 só vai surgir se houver uma demanda articulada a partir dos membros das igrejas. 
Dentro do tema da recuperação da Bíblia, insisto na centralidade dos Evangelhos. Comenta-se que a fé evangélica se tornou prisioneira da cultura religiosa da barganha. Ora, uma das maneiras de superar a cultura da barganha é incentivar a dedicação a uma causa (como fazem os movimentos políticos mais ideológicos). O problema, neste caso, é a persistência ao longo do tempo, a capacidade de continuar dedicado a ela durante décadas e apesar dos contratempos. Porém, existe uma outra maneira de combatermos a cultura religiosa da barganha: encantando-nos com a figura de Cristo, com a humildade amorosa de sua figura humana retratada nos quatro Evangelhos. O melhor antídoto para a cultura da barganha é o fascínio por Cristo, que advém do estudo sério dos Evangelhos.
 
A igreja evangélica brasileira de 2040 precisará, portanto, de líderes mais diversos nos seus dons, profundos no seu conhecimento e sabedoria e transparentes nas suas vidas; e precisará ter redescoberto o verdadeiro sentido de ser evangélico, que é a vontade de ser profundamente bíblico em toda a nossa existência. Esses dois requisitos existirão se a igreja de hoje tomar as medidas necessárias.
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Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é professor colaborador do programa de pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos e professor catedrático de religião e política em contexto global na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, em Waterloo, Ontário, Canadá.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

IGREJAS, MOVIMENTOS E MINISTÉRIOS PREDADORES – PARTE 2


Aqui no Brasil, entre ventos, eventos e atrações, a ala dos predadores vai variando nos métodos e técnicas com o intuito de fidelizar o que podemos chamar de clientela. Isto mesmo, o clientelismo está acima de qualquer outro interesse, inclusive sobre o discipulado e o interesse pelo crescimento espiritual sadio, afinal o que importa é casa cheia... E cofres também! Não importa se é santo ou profano; se é sério ou leviano; se é convertido, invertido ou só divertido!
O pieguismo fingido no trato com os adeptos e simpatizantes destes “devoradores de almas” está na cara (geralmente obreiros e líderes destes segmentos recebem treinamentos que deixariam qualquer franqueado do McDonald’s de queixo caído!).
Pode parecer exagero, mas é preciso saber que o que está por trás da “fala mansa” nas pregações melosas e apelativas, das performances bem elaboradas na apresentação de seus cultos (que muitas vezes se assemelham a shows) e dos jogos de cena recheados de dramatizações emotivas que de espontâneos não têm nada: Tudo é estudado, calculado e combinado como em qualquer empresa que depende de números e, como já afirmei, de numerário.

O discurso afinado com o pensamento secular e humanista correntes faz das igrejas, movimentos e ministérios predadores ótimos atrativos para aqueles que até querem encontrar respostas imediatas para seus dilemas, ou cura para suas doenças.
Sim, não duvido que dentre estes possa até existir um e outro que queira, ou que aceite até mudar de religião. Acho que, no geral, a maioria não quer mesmo é mudar de vida, ou de conduta! Em outras palavras: Não quer conversão, nem compromisso com a fé evangélica!

Pode parecer duro o que você leu acima, mas é a mais pura verdade.
Não pense que a maioria das pessoas que entra nas igrejas evangélicas o fazem por que está cansada de pecar, ou porque teme ser condenada por toda a eternidade. Não pense ainda que foi subitamente tomada de uma paixão descontrolada por Jesus.

Posso ser crucificado por essa afirmação, mas tenho a impressão de que a maioria quer mesmo é o conforto da vida regalada, quer as bênçãos e todas as demais propostas mirabolantes que as fabriquetas de milagres estão oferecendo por aí! Neste bojo estão aqueles que continuarão se embriagando, fumando, usando drogas, mentindo, adulterando, fornicando, subornando, enfim, praticando todo tipo de pecado sem nenhum constrangimento. Estes permanecerão frequentando cultos, eventos ou encontros onde se sentirem mais confortáveis, como se fossem irmãos em Cristo, quando na verdade ainda permanecem na qualidade de filhos do diabo. A esta altura é preciso lembrar que se houve alguma contribuição por parte dos predadores foi a de torna-los duas vezes mais candidatos ao inferno!

COMBATENDO IGREJAS, MOVIMENTOS E MINISTÉRIOS PREDADORES

Durante algum tempo minha preocupação era combater as seitas e heresias clássicas, aquelas que são bastante e facilmente conhecidas em razão dos seus ensinos e práticas esdrúxulos ou antibíblicos estarem muitas vezes à vista. Mas, erroneamente meus esforços eram concentrados no que acontecia apenas do lado de fora das nossas igrejas – ato falho repetido por quase todos os pastores.

Com o tempo percebi que tão ou mais perigosos são os falsos ensinos, doutrinas, práticas e comportamentos que de repente vão surgindo sorrateiramente, bem debaixo dos nossos narizes, entre nós! Estes sim são perigosos porque vão “comendo por dentro”, absorvendo tudo o que está em volta, destruindo, causando polêmicas, semeando dúvidas, provocando subversões, escandalizando e espalhando confusão.
Como um câncer, tais comportamentos erráticos vão crescendo silenciosamente, até chegarem numa “metástase” violentamente incontrolável, fase em que indivíduos ou grupos inteiros já foram comprometidos, e quando não há o que fazer a não ser se livrar deles – como em algumas experiências pessoais, tenho visto muitos pastores às voltas com eventos assim.

A propósito, já que comparei os predadores com o câncer, o mais indicado é o tratamento preventivo, de preferência. A maneira mais eficaz de evitar que uma igreja seja vitimada é a prevenção! Para isto servem as Escolas Bíblicas, os Cultos de Ensino e o mais importante: O discipulado. Por um lado, os pastores precisam implementar e enfatizar estas frentes em suas congregações. Os crentes, por sua vez, precisam urgentemente se interessar mais pelo aprendizado.

Quando não for possível alcançar o mal na origem, seja em que estágio for, o tratamento deve ser, então, radical e intenso. Não tem como a gente “pegar leve” nestes casos!

A pregação expositiva mais do que nunca é fundamental e indispensável. No meu caso, jamais poupei esforços ou palavras todas as vezes que me referi às mentiras e melindres dos “alquimistas da fé”. Algumas vezes ouvi “pastor o senhor não pode falar assim desta igreja, deste movimento, deste ministério ou deste pregador”, mas preferi dar atenção à minha consciência, às minhas convicções ao invés de considerar ou ceder aos conformados – é uma questão de escolher a quem queremos ouvir e servir, se Palavra de Deus ou se as vozes de quem já foi inoculado pelo veneno dos predadores.

Várias vezes preferi perder membros da congregação, encarando algumas destas perdas como uma “cirurgia” de Deus tirando do meio aqueles que, em algum momento, deixaram de ser bênçãos para o restante do corpo, e passaram a ser ameaças – pastores e líderes locais não podem ter medo de perder membros de seus grupos, principalmente oferecem perigo aos demais. É preferível abrir mão de dois, dez ou vinte do que correr o risco de perder uma igreja ou uma comunidade inteira!

Um abraço!

- pr Aécio -

quinta-feira, 28 de junho de 2012

SEM PALAVRAS...


AS MELHORES MANEIRAS DE MATAR BEBÊS EM GESTAÇÃO

NO MANUAL DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE PÚBLICA

FONTE: BLOG DO JULIO SEVERO

John-Henry Westen
GENEBRA, Suíça, 22 de junho de 2012 (LifeSiteNews.com) — A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou um manual detalhando as maneiras mais eficazes de se matar bebês em gestação, com diferentes métodos em cada estágio do desenvolvimento do feto.
O documento é a segunda edição de “Aborto Seguro: orientação técnica e política para sistemas de saúde”, originalmente publicado em 2003.
“É uma leitura assustadora”, afirma Scott Fischbath, Diretor Executivo do Minnesota Citizens Concerned for Life (MCCL) [Cidadãos de Minnesota Preocupados com a Vida] em escala global.
 “Seguir esses parâmetros irá certamente matar as mulheres e seus bebês, principalmente nos países em desenvolvimento", acrescenta. “Algumas das recomendações, admite a OMS, são baseadas em pouca evidência.  Elas são verdadeiramente irresponsáveis e mortais”.
Defensores internacionais do aborto celebraram o novo manual da OMS como “um grande avanço”. O IPAS, organização fundada com a criação de um dispositivo de sucção utilizado em abortos, elogiou “o respeito da OMS ao papel essencial do acesso ao aborto na saúde da mulher e na sua capacidade de exercer plenamente os seus direitos humanos” evidenciado em um novo documento.
Os parâmetros incluem quatro tópicos principais: estimativas sobre o aborto inseguro pelo mundo, as últimas recomendações clínicas para realizar abortos, recomendações para “ampliar” os serviços, e conselhos sobre formulação de políticas e legislação. A última das quatro áreas não costuma ser encontrada em documentos de recomendações médicas, mas a OMS destaca a aplicação da “base dos direitos humanos” para avançar na legislação e na formulação de políticas pró-aborto; principalmente para mulheres jovens.
Ao longo dos anos, a OMS tem feito um bom trabalho para que milhões de pessoas protegessem, avançassem e melhorassem suas vidas, mas Fischbach afirma que os parâmetros mortais para avançar e promover o aborto levam a organização em uma direção completamente diferente.
“A solução para os abortos ilegais e para as altas taxas de mortalidade infantil é simples: forneçam uma fonte limpa de água, uma fonte limpa de sangue e uma saúde pública adequada”, explica Fischbach.  “As estatísticas confirmam que isso salva as vidas das mulheres, não a legalização do aborto”.
Entre em contato com a Organização Mundial de Saúde:
Representante da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde no Brasil
Setor de Embaixadas Norte, Lote 19, 70800-400 Brasília, DF, Brasil
Caixa Postal 08-729, 70312-970 - Brasilia, DF, Brasil
Tel: +55 61 3251-9595
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do LifeSiteNews: “World Health Organization publishes manual on best ways to kill unborn babies

quarta-feira, 27 de junho de 2012

UFC X PROTESTO EVANGÉLICO EM BH - DEUS NÃO TEM NADA A VER COM ISSO!

 UFC 147: competição de MMA é marcada por protesto de evangélicos e demonstração de fé dos atletas


No último sábado a cidade de Belo Horizonte foi palco do UFC 147. Na capital mineira a competição de MMA, considerado por muitos como um esporte violento, foi marcada por protestos de evangélicos e demonstração de fé dos atletas.

Apesar da discussão sobre a violência levantada pelos evangélicos, segundo o GPrime, muitos atletas manifestaram sua fé durante o evento esportivo. Wanderlei Silva que perdeu a luta para o americano Rich Franklin, se ajoelhou e orou antes de subiu ao octógono.

Evangélico, o lutador Rodrigo Damm também fez sua demonstração de fé no evento, Damm usou a música “Nuvem de Glória” de Fernanda Brum como fundo musical para subir ao octógono, para a luta na qual derrotou Anistávio Gasparzinho. Ao final da luta o pugilista, que tem a palavra “missão” tatuada no peito, fez ainda uma oração de agradecimento: “Obrigado Senhor, obrigado Deus, meu nome é missão”.

A tatuagem do lutador é uma referência à igreja capixaba Missão Praia da Costa, da qual ele faz parte.

De acordo com o Terra, Silva criticou a postura dos evangélicos em relação ao evento e destacou a importância de se protestar sobre assuntos mais relevantes. “Tem que fazer protesto contra crack, não contra esporte. Não tem que fazer protesto nenhum contra o MMA. Nós vivemos disso, representamos uma massa e temos muitos fãs e admiradores. O esporte é a salvação”, afirmou o lutador, que ressaltou ainda o crescimento do esporte no Brasil e destacou o lado humano a luta: “o MMA está crescendo muito no Brasil. Aqui o pessoal sempre gostou de luta, mas não tinha muito acesso. A gente mostrou que por trás do lutador tem um pai, um filho. São pessoas que correm atrás do sonho como todo brasileiro”.

O diretor de Desenvolvimento Internacional do UFC, Marshall Zelaznik, afirmou que essa não foi a primeira vez que enfrentam problemas com grupos religiosos por causa do esporte. “Já tivemos que enfrentar protestos. O Wanderlei estava lá na Alemanha. São coisas para quais nós estamos preparados. Não temos que discutir com ninguém e não teremos problemas no Brasil, um país que tem tradição no MMA”, afirmou, lembrando o primeiro UFC na Alemanha quando, revoltados com a chegada do evento no país, religiosos alemães protestaram contra a violência do MMA.

“Sempre vai ter esses protestos. Mas agora é nossa onda”, destacou o lutador Maurício Shogun. Ele ainda comparou o MMA ao futebol e ao hóquei, e afirmou que se trata apenas de mais um esporte de contato.

Fonte: Gospel+
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COMENTÁRIO DO PR AÉCIO:

A facilidade com que os cristãos modernos defendem suas idéias, preferências e pensamentos usando e abusando de Deus e da Bíblia é impressionante! Discussões absurdas como esta desanimam muita gente, e causam cada vez mais danos à fé evangélica... 

Parem com estas bobagens!!! 

Quanto aos manifestantes de BH, acho que deveriam deixar os lutadores se esmurrarem, baterem e apanharem quando quiserem, e o tanto que quiserem até o sangue! 
Ao invés de protestarem, deveriam gastar suas energias evangelizando, num autêntico protesto contra o inferno - esta sim é nossa luta!

Para os atletas que amam esta modalide de esporte e escolheu como profissão, seria bom se deixassem os manifestantes e as opiniões contrárias de lado, mas também deveriam tomar mais cuidado ao fazerem alusões à Deus, à fé e à Bíblia porque na maioria das vezes erram em suas declarações, e erram feio!
 
Para mim, é uma desinteligência achar que o Criador está envolvido nesta pendenga ridícula, entre quem concorda e quem não concorda com UFC ou quaisquer outros esportes! Na minha humilde opinião, Deus, o Senhor dos senhores, tem ocupações maiores, mais importantes e urgentes para tratar do que desperdiçar tempo num octógono, ou numa multidão alvoroçada de protestantes... Creio que Ele não tem nada a ver com isto!

Estas são minhas impressões!

Um abraço.

CADÊ O PASTOR?

No dia 15/07, domingo,  à partir da 19h, o pastor Aécio ministra em Conferência Missionária em São Bernardo do Campo, na Igreja Batista Missionária (Areião), liderada pelo Pr Roberto.
End.: Rua Cruzeiro, 669  -  São Bernardo do Campo

terça-feira, 26 de junho de 2012

IGREJAS, MOVIMENTOS E MINISTÉRIOS PREDADORES


Não sei se o título explica, ou se é exatamente o que sinto em relação a determinadas igrejas, movimentos e ministérios que a cada instante surgem com procedimentos que sugam, minam, agridem, desrespeitam, confundem e acabam por estragar trabalhos evangélicos sérios, alguns que levaram dezenas de anos para serem plantados, edificados e estruturados.
Sem nenhum constrangimento ou pudor, grupos “predadores” costumam até mesmo alugar salões e outros espaços vagos bem próximos de igrejas há muitos instaladas, travando uma espécie de vale-tudo para atrair os crentes das vizinhas e os não crentes desesperados do entorno.
Quando lancei mão do termo “predadores”, o fiz pensando naqueles que invariavelmente chegam com propostas mirabolantes e irresistíveis, arrombando ou destruindo tudo o que está à sua volta. São aqueles que usam e abusam das temáticas “milagres”, “prosperidade”, “poder de Deus”, “libertação”, “cura”, “restituição”, “restauração”, “conquista” e outras não menos atraentes – temas que chamam a atenção principalmente de curiosos, mas são iscas quase sempre infalíveis para grupos de pessoas (cristãos ou não) que estão:

- Fragilizadas social, psicológica, emocional ou espiritualmente;
- Buscando uma religião ou crença (não importa qual);
- Descontentes com suas igrejas ou denominações;
- Procurando desesperadamente uma tábua de salvação, não importando o que ou qual seja;
- Atrás de novas ou “diferentes” experiências relativas ao universo da fé.

Não é muito difícil a gente identificar igrejas, movimentos e ministérios predadores.
Apesar de confundirem os indoutos ou menos avisados, pois à primeira vista boa parte deles é muito similar aos demais segmentos evangélicos, algumas marcas são peculiares e facilmente identificáveis. Veja algumas:

QUANTO AS LIDERANÇAS:

No geral, são liderados por homens ou mulheres extremamente carismáticos e com grande habilidade na oratória, através da qual fazem questão se auto promoverem, demonstrando certa aura messiânica. Estes também gostam de manipular as massas usando desde as técnicas de sugestão e dos velhos e batidos chavões, e até a ênfase exagerada no “sobrenatural”. Esta química infernal resulta num marketing intenso e apelativo que ilude, hipnotiza e atrai.
Em suas performances, estes líderes costumam agir como santos, amorosos, atenciosos e humildes diante de suas plateias. No entanto, fora do alcance dos olhos do público eles podem ser verdadeiros demônios, caudilhos autoritários, egoístas excêntricos, esbanjadores cheios de caprichos e luxos que se materializam em carros importados, mansões caríssimas, jatinhos particulares, helicópteros e outros mimos dignos de milionários excêntricos.
Como se não bastasse a ostentação no estilo de vida, os líderes deste meio também amam títulos de “apóstolos”, “bispos”, “patriarcas”, “pais”, etc. – se continuar assim, em breve teremos semideuses, arcanjos e querubins em carne e osso!

QUANTO AS PROPOSTAS:

Geralmente suas propostas e ofertas são extremamente ousadas e radicais, levando as pessoas a crerem cegamente que poderão mudar rapidamente da miséria absoluta à vida regalada. Além disto, prometem milagres instantâneos dos mais espetaculares do tipo “cura do câncer”, “cura da Aids”, “quebra do ciclo de maldições que acompanha a família”, etc.  A impressão que querem causar é a de que eles são mais poderosos, ou que possuem franquias exclusivas do poder de Deus!
Exageros à parte, basta ir até um local onde eles se apresentam, ou assistir um de seus  programas nos canais abertos de TV, para ver o quanto os pregadores desta ala usam e abusam à exaustão das imagens em que seus seguidores afirmam ter recebido uma cura, um milagre, uma benção qualquer.
Mas, é preciso observar que a exposição exaustiva de um caso provoca a impressão (ou a ilusão) de que aquilo é uma constante, que acontece a todos que frequentam suas reuniões, mas não é bem assim.
Quero registrar um caso recente como exemplo de um ex-obreiro da igreja que pastoreio, o qual migrou para a mais nova sensação de curas e milagres no Brasil– a IMPD –, encantado com o curandeirismo e com as falsas promessas. Após abandonar os remédios dos quais dependia, trocando-os por “óleo e água ungidos”, morreu pouco tempo depois. Um absurdo que custou a própria vida! Isto eles não publicam na TV, não é?!
O que dizer do sincretismo encontrado nas campanhas, correntes, reuniões e cultos na IGD, na IURD, na CCB, na IPDA, nos movimentos mais recentes batizados de “emergentes” e outros tantos que vão “dando cria” por aí?

QUANTO AOS ENSINOS OU DOUTRINAS:

No meu caso, penso que a maneira mais fácil de identificarmos um seguimento predatório é prestando bem atenção em seus ensinos, pregações e até nas músicas, hinos, etc. Depois, é só compará-los com as Escrituras, pois como em quaisquer seitas, eles ensinam, pregam e cantam até as coisas mais absurdas com ares de revelações divinas, mas que não resistem à mais simples análise exegética ou hermenêutica.
Mas é preciso ressaltar aqui que a gente esbarra num problema sério que contribui para o crescimento destes “monstros” religiosos: De um lado os descrentes ou adeptos de outras religiões ignoram as verdades contidas nos Evangelhos, e de outro os crentes leem pouco ou quase nada da Bíblia!
Outro aspecto importante: Boa parte das igrejas evangélicas ou cristãs já abriu mão da Escola Bíblica Dominical, do discipulado e de outras formas clássicas de ensino, as quais levavam os crentes ao aprofundamento bíblico.
Na tentativa de suprir a carência (ou ausência) de ensino, aquelas igrejas aderiram a movimentos com propostas rasas, que não suprem adequadamente a necessidade do ensino sistemático e permanente da Bíblia.
Lembro-me com pesar de quando surgiu um dos mais perturbadores movimentos em terras tupiniquins. Aquele que no Brasil ficou conhecido como “G-12”, e que espalhou heresias ridículas como a tal da “regressão espiritual” e aquela coisa horrorosa conhecida até hoje como “quebra de maldição”, dentre outras não menos malignas, etc.
Foi um alvoroço de pessoas correndo para seus encontros e pós-encontros que, por fim, as deixaram desencontradas até hoje! Este movimento predatório perdeu força, mas como todos os demais, onde passou também deixou um lastro de destruições, divisões, confusões, e rebeliões.

Acordei com isto na cabeça, não se continuo o assunto depois... Pode ser que sim!

Um abraço!

- pr Aécio -

segunda-feira, 25 de junho de 2012

ENIGMA BÍBLICO

O INFERNO É A SEPULTURA OU UM LUGAR DE TORMENTO CONSCIENTE?  -  MATEUS 5.29


PROBLEMA: Em Mateus 5.29 Jesus refere-se ao "corpo" como sendo "lançado no inferno", e o salmista fala de "ossos" sendo espalhados à boca do Seol [inferno] (Sl 141-7, R-IBB). Jacó falou que suas "cãs"  desceriam ao inferno [ Seol] (Gn 42.38; cf. 44.29, 31, R-IBB). Entretanto, Jesus referiu-se ao inferno como um lugar para o qual a alma vai depois da morte, ficando conscientemente em tormentos (Lc 16.22-23). O "inferno" é apenas a sepultura, como as Testemunhas de Jeová e algumas outras seitas ensinam?

SOLUÇÃO: A palavra hebraica sheol, traduzida em algumas versões como inferno, ou transliterada como Seol (R-IBB) ou Xeol (BJ), é traduzida também como "sepultura" (como na ARA, na EC e na SBTB) ou "cova". Ela significa apenas "o mundo invisível" e poder referir-se tanto à sepultura, onde o corpo fica fora da visão depois do enterro, como ao mundo espiritual, que é invisível aos olhos mortais.

No AT, sheol é usada frequentemente significando sepultura, já que indica o lugar para onde os "ossos" (Sl 141.7) e "cãs" (Gn 42.38) vão após a morte. Até mesmo a ressurreição do corpo de Jesus é dita como sendo do "hades" [ inferno] (isto é, da sepultura) (At 2.30-31, R-IBB), onde sua carne não viu a corrpução.

Conquanto possa haver no AT algumas alusões ao "inferno" como um mundo espiritual (cf. Pv 9.18; Is 14.9, R-IBB), o "inferno" (em grego: hades) é descrito claramente no NT como um lugar de espíritos que já partiram (almas). Anjos lá estão (II Pe 2.4), e eles não têm corpos. Seres humanos que não se arrependeram estão lá em conscientes tormentos após a sua morte, e os seus corpos estão enterrados (Lc 16.2-25).

No fim aqueles que estiverem no inferno serão lançados no lago de fogo com o diabo, onde "serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos" (Ap 20.10, 14-15). Jesus falou muitas vezes do inferno como sendo um lugar de tormentoa conscientes e eternos (cf. Mt 10.28; 11.23; 18.9; 23.15; Mc 9.43, 45, 47; Lc.12.5; 16.23).
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EXTRAÍDO DO MANUAL POPULAR DE DÚVIDAS, ENIGMAS E "CONTRADIÇÕES" DA BÍBLIA  / NORMAM GEISLER E THOMAS HOWE-  PG. 340

domingo, 24 de junho de 2012

SOBRE A ORAÇÃO


 
Encerrei hoje um ciclo de matérias de nossa classe na EBD sobre este que é um dos assuntos mais controversos – não deveria, mais é: A Oração.

Quanto a oração, a impressão que tenho é que a grande maioria dos cristãos evangélicos demonstram atitudes repletas de distorções em relação ao assunto. Outros simplesmente o ignoram e bem poucos compreendem, amam e fazem deste um hábito de primeira necessidade, como aqueles presentes em nosso cotidiano (alimentar-se, banhar-se, etc.).

Nas distorções mais evidentes, cito aquela em que aprendemos (e ensinamos) que o ato de orar é algo estritamente litúrgico, não um desfrute da presença abençoadora do Criador, nosso bom e amoroso Deus que, como um pai, deseja estar, interagir, dialogar e sentir seus filhos queridos.

Embora o aspecto religioso ou espiritual na oração seja o mais relevante ou evidente, orar deveria ser um sentimento de nós, criaturas, querermos, desejarmos se relacionar com Ele.
Quando a gente fala “vamos orar”, por exemplo, parece que em nosso íntimo se traduz mais ou menos “vamos começar pedir gente”! E não é só isso!

Oração nem sempre é pedir! Aliás, acho que o ideal da oração seria pedir o mínimo possível para alcançar o máximo da companhia de Deus, visto que quando estamos pedindo toda a atenção se volta pra nós mesmos, não é?! Em contrapartida, quantas vezes nos retiramos a um lugar solitário para apenas sentir o tremendo amor de Deus? Quase nunca, na verdade! Estamos sempre pedindo, pedindo, pedindo... Querendo, querendo, querendo...

Sei que Deus não tem nenhum problema de ego, mas como seria interessante se nossos corações se assemelhassem aos corações dos salmistas, como aqueles da Bíblia que exaltavam os feitos, as maravilhas e a pessoa do Criado em suas canções e versos. Mas, nossos corações têm mais dos pedintes e menos dos salmistas!

Outra distorção não menos grave é aquela em que fazemos da oração uma prática de socorro imediato. Para nós, oração é como se fosse o extintor que a gente só lembra que existe quando vê o fogo no motor do carro; ou ainda como se fosse o bote salva vidas que só tem a devida atenção quando o barco está afundando.  

Na maioria das vezes é assim que tratamos a oração: Uma coisa que só serve quando nos vemos numa necessidade repentina e, tão logo tenhamos o problema resolvido, voltamos a esquecer de orar.

Talvez, a mais terrível das distorções é aquela em que nos esquecemos de que a oração aparece em toda a Bíblia como um mandamento, uma ordem. Não orar, por si só, é rebelião! Cristãos que se privam da oração, inconscientemente afrontam o Criador que deseja interagir com Seus amados.

Negar ou negligenciar a prática da oração é como se Deus quisesse dialogar, conversar, estar conosco e simplesmente o desprezarmos. É como se estivéssemos dizendo “não Deus, eu não quero e nem preciso do Senhor”.

Pense nisto!

Um abraço!

- pr Aécio -

sábado, 23 de junho de 2012

INFÂNCIA ROUBADA

 Programa infantil de TV palestina ensina o ódio contra cristãos e judeus
FONTE: GOSPEL +
 
 

Um programa infantil transmitido na Palestina chamou a atenção do mundo ao mostrar uma menina recitando um poema de ódio contra cristãos e judeus. Divulgado pela Palestinian Media Watch, o vídeo mostra uma menina recitando um poema em que afirma que os judeus e os cristãos são “inferiores, covardes e desprezíveis”, e apela para que os muçulmanos se levantem contra os seus inimigos.

As traduções para o inglês do programa, originalmente em árabe, foram fornecidas pela Palestinian Media Watch, um instituto de pesquisa israelense que estuda a sociedade palestina, monitorando os seus meios e as mensagens que ele transmite. O instituto descreveu poema da menina como “um poema de ódio”.

De acordo com o The Christian Post, a mesma menina aparece em outro vídeo dizendo: “Nosso inimigo, Sião, é Satanás com uma cauda. Nossa divisão é causada por suas mãos [governantes árabes]. Que suas mãos sejam cortadas. Estamos fartos de nossa divisão, enquanto todas as pessoas estão se unindo”.

LEIA A TRADUÇÃO DO POEMA NA ÍNTEGRA:
“Os ocupantes roubaram a minha terra e a terra do meu avô.
Onde está a sua espada, Khaled [guerreiro árabe]?
Onde está a vossa coragem, Saladino [conquistador muçulmano]?
Mas ninguém me respondeu onde está… a minha arma eu achei.
Uma pedra eu peguei e joguei contra os inimigos do meu destino.
Eu ensino ao mundo que os muçulmanos em nome de Deus não podem ser derrotados…
Eles nos desafiam com a Casa Branca, e nós os desafiamos com o despertar [islâmico] e a Kaaba [local sagrado em Meca].
Eles não são mais fortes que Khosrau e César [governantes da Pérsia e do império Bizantino].
Eles [os cristãos e judeus] são inferiores e menores, mais covardes e desprezíveis
Eles são os remanescentes das Cruzadas e do Khaibar [aldeia judaica destruída pelos muçulmanos em 629] …
Oh muçulmanos do mundo: Despertem, você tem dormido por muito tempo.
Seus pais e seus filhos estão sendo massacrados, a Al-Aqsa [Mesquita] está contaminada e destruída”.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

MINISTÉRIO SILENCIOSO


Por: Sibele Pistori da Silva Farias
Fonte: Instituto Jetro

A solidão é uns dos piores sentimentos que o ser humano pode adquirir, e por incrível que pareça, esse mal tem estado presente na vida de muitos líderes cristãos. Um doloroso sentimento que é despertado ao longo do ministério diante da grande responsabilidade que se adquire ao ser uma referência espiritual.
O peso que cai sobre as funções e responsabilidades de um líder cristão faz com que perca amizades que pareciam-lhes sólidas devido à falsa imagem que as pessoas fazem desses homens e mulheres. São vistos como pessoas que não passam dificuldades, não tem fraquezas, não adquirem doenças e jamais sofrem abalos emocionais. Tudo isso tem gerado uma vida solitária, ao ponto de não encontrar ninguém para se desabafar, aconselhar ou pedir ajuda na solução de seus problemas.

O resultado dessa solidão é uma vida silenciosa, onde futuramente essa quietude poderá se transformar em diversos problemas, incluindo a área da saúde física e mental, como: infarto, pressão alta, stress, depressão, esgotamento emocional entre outros.

Essa figura de líder espiritual (pastor/a) gera, na visão das pessoas, um ser que não pode falhar. Quase um semideus.
Sabe-se que ninguém nasceu para ficar só e nem viver só. A solidão é inimiga mundial, pois atinge todas as idades e culturas, um dos piores sentimentos existentes e perturbador na vida de um ser humano.

Certa vez, ouvi uma pessoa dizer que não se deve criar muito vínculo com um pastor(a), ou chegar a criar laços de amizade, pois pastores vem e vão de Igrejas, somente elas continuam no mesmo lugar. Uma visão egoísta, fria sem maturidade para compreender que as melhores amizades são aquelas das quais se encontram em alguém que oferece por amor, e, sem nada em troca, um abraço amigo para chorar quando os problemas chegam, lábios para aconselhar quando as coisas não vão bem com a família, ouvidos para ouvir desabafos, e sabedoria para orientar, segundo a palavra de Deus, o melhor caminho a seguir.

O grande problema é que muitos fazem do pastor(a) um personagem santo que vê pecado em tudo ou que pode condenar (a qualquer instante) por algum comportamento mal, e por isso, o afasta de suas amizades, priva-o de um relacionamento mais amigável. Isso acontece devido ao fato de idealizar a sua imagem como a de um ser que não tem vida social ou não tem direito de tê-la, como um ser totalmente sagrado que vive isolado dos pecados do mundo. É através desses pensamentos, que o ministério silencioso cresce, e é dentro dele que muitos pastores e líderes se encontram só, mesmo estando cercado de pessoas.

A verdade é que todo ser humano foi criado da mesma forma, e dotado dos mesmos sentimentos, todos têm limitações em suas vidas, e em determinados momentos quando as crises aparecem, elas ficam mais evidentes.

O abalo emocional está presente no ser humano, não seria o pastor ou a pastora alguém excluído desses sentimentos. É por isso que infelizmente nos dias de hoje, encontramos tantos pastores machucados e desanimados do ministério pastoral. Viver uma vida silenciosa não é fácil, procurar alguém em meio às crises para se aconselhar e não achar, extremamente doloroso. E quando o líder espiritual chega a um limite e desabafa, acaba tornando um grande problema na boca dos críticos.

Cabe ao cristão ampliar seu autoconhecimento, mudar essa visão e entender que o líder é um ser limitado que sofre problemas, que passa por enfermidades, que encara a difícil crise financeira e que precisa de ajuda e conselhos.

Ajudar a quem ajuda é um ministério glorioso, pois leva a uma reflexão de que todos são iguais, leva a entender a importância de ajudar os líderes e principalmente de cuidar mais daqueles que cuidam. Oferecer um braço amigo é respeitar a lei de Deus, do amor fraternal. Não existem líderes super-heróis, e sim líderes super-humanos, com as mesmas limitações e problemas.

Não dê ao seu líder um ministério silencioso.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

MÍDIA GOSPEL

Televisão cristã estadunidense tira do ar e dá um pé nos pregadores da prosperidade

FONTE: GENIZAH
DO: Gospel+



Uma emissora de TV cristã nos Estados Unidos baniu de sua programação os pregadores que enfatizam o enriquecimento através da teologia da prosperidade.

A DoersTV, comandada pelo pastor David Wright possui em seu site uma publicação em que afirma ser “um canal de TV cristão livre, com a missão de difundir o evangelho de Jesus Cristo” e que “enfatiza a segurança dos valores de entretenimento familiar para cristãos em todo o mundo, com mais de 21 canais abertos pela internet”, de acordo com informações do Christian News Wire.

A decisão tomada, de acordo com a informação divulgada pela assessoria de imprensa do canal, serve para manter fora de sua programação a veiculação de mensagens que caracterizem o “evangelho da prosperidade falsa”.

O contrato de uso do espaço na grade da emissora possui uma cláusula que também exclui qualquer pregador que seja pego em escândalos sexuais, mesmo com arrependimento público. Ministros que levem uma vida de luxo também não são bem vindos na DoersTV. “Basta é basta! Milhões de cristãos e não-cristãos estão doentes e cansados desses cafetões no púlpito” afirmou o diretor executivo do canal, David Wright.
Segundo o pastor Wright, muitos dos pregadores são incoerentes com a mensagem que transmitem: “Como podemos nós, os ministros de Deus, pregarmos o evangelho aos pobres e roubá-los ao mesmo tempo? Como podemos dizer ao marido para ser fiel quando estamos dormindo com a esposa dele? Como podemos pregar contra a homossexualidade e praticá-la ao mesmo tempo? Como podemos viver em mansões enquanto nossas congregações vivem na favela?”, questionou Wright.

O canal, com essa decisão, abriu mão de grande parte da receita que poderia arrecadar alugando espaço para televangelistas que propagam a teologia da prosperidade. “Eu sei que nós poderíamos fazer um caminhão de dinheiro cobrando essas igrejas e ministérios. Não que não precisemos do dinheiro, mas quando Jesus disse “de graça recebestes, de graça daí”, foi exatamente o que resolvemos fazer”, disse o pastor, revelando que o canal oferece espaço gratuitamente a igrejas que tenham interesse em veicular através da DoersTV.

terça-feira, 19 de junho de 2012

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E DIVÓRCIO

 Sou evangélica e meu marido me bate, posso me divorciar?
 
Sônia Regina Maurelli, diretora da casa Isabel, afirma que cerca de 90% das mulheres vítimas da violência doméstica são evangélicas.

Nas dependências da Casa de Isabel, é fácil encontrar grupos de mulheres com a bíblia aberta, senhoras murmurando corinhos cristãos e até mesmo a música no rádio da recepção, tocando canções evangélicas.

A Violência doméstica é um grave problema em nossa sociedade, e infelizmente nossas igrejas estão repletas de mulheres que apanham de seus maridos. Não são poucas aquelas que vivem uma vida de horrores, sofrendo as agruras de uma relação despótica, ditatorial e abrutalhada. Como todos sabemos, muitas destas mulheres continuam se sujeitando a este tipo de relacionamento, fundamentado na premissa de que Deus odeia o divórcio (o que é verdade), e com isso acentuando distúrbios psicológicos, neurológicos e físicos em sua própria vida e filhos.

Sem a menor sombra de dúvidas o divórcio não é uma instituição divina e sim humana, até porque, ele brota de corações caídos e distantes de Deus. Além disso, é indispensável que também entendamos que existe um enorme abismo entre lutar por um casamento combalido a permanecer numa relação onde a esposa é constantemente violentada fisicamente.

O Apostolo Paulo em I Co 7:10-15 afirma que o cônjuge cristão PODE se divorciar deste que o seu marido incrédulo abandone o lar. Isto posto, acredito piamente que maridos que batem em suas esposas, há muito abandonaram seus lares, dando as suas mulheres condições de não somente se divorciarem como também a de contraírem novas núpcias.

O fato de alguns destes afirmarem ser cristãos, não os torna efetivamente crentes, até porque, os que agridem suas esposas, legitimam de que na verdade nunca conheceram a Cristo.

A violência contra a mulher é uma agressão ao Criador e em hipótese alguma as mulheres devem se sujeitar a qualquer tipo de agressão, denunciando o agressor às autoridades competentes a fim de que o sofrimento imposto pela violência cesse definitivamente em sua casa. Além disso, deve levar suas queixas, lamúrias, angústias e sofrimentos ao justo JUIZ, que com certeza no tempo certo lhes fará justiça.

Soli Deo Gloria!

Renato Vargens

segunda-feira, 18 de junho de 2012

LIVRES DA TEORIA DA EVOLUÇÃO


Crianças das escolas da Coreia do Sul estão livres da imposição de aprender a teoria da evolução.
Editoras removerão qualquer menção às macaquices de Darwin de livros e apostilas.


Com o argumento de que o Brasil é um estado laico, ateus e outros ideólogos radicais impõem a ideia de as crianças de escolas podem aprender somente a teoria da evolução. Tentar ensinar também o criacionismo — a ideia de Deus como Criador — traz imediatamente a ira desses ideólogos, que se sentem donos do Brasil e da mente das crianças, que são obrigadas a aprender apenas que o ser humano procede de um verme, graças às macaquices de Charles Darwin. No entanto, as crianças da Coreia do Sul serão livres dessa escravidão ideológica. A teoria da evolução — que era obrigatória na Alemanha nazista e na União Soviética — será removida de livros didáticos.

Tudo começou quando a Sociedade de Revisão de Apostilas, composta de professores de biologia e de ciências, lançou protestos dirigido às editoras e uma petição para revisar textos sobre a teoria da evolução em apostilas. Os professores apontaram muitas publicações que mostravam exemplos dessa teoria, inclusive aquela famosa figura que mostra um ancestral muito parecido com um macaco se transformando em um homem, de Charles Darwin. A petição da Sociedade de Revisão de Apostilas visando eliminar esses erros contra as crianças foi aprovada pelo Ministério da Educação do da Coreia do Sul.


 Assim como no Brasil, na Coreia do Sul o criacionismo tem milhões de adeptos.
Contudo, muito diferente do Brasil, onde uma minoria ateísta radical impõe goela abaixo a incomprovada teoria da evolução em milhões de crianças cristãs, a Coreia do Sul conseguiu reagir a essa teoria importada originalmente da poderosa esquerda ocidental. O número de igrejas cristãs grandes, inclusive a famosa e tradicional igreja Assembleia de Deus de David Yong Cho, parece estar tendo um impacto positivo na sociedade sul-coreana, trazendo como resultado liberdade para as crianças da escravidão ideológica dos que não acreditam em Deus como Criador.
A imposição de qualquer ideologia em sala de aula gera o aumento de adultos que a aceitarão no futuro, por terem sido doutrinados nela desde quando eram crianças nas escolas. Nos Estados Unidos, uma pesquisa do Gallup apontou que 40 da população não acreditam na teoria da evolução. Esse número, no passado, era muito maior, mas os adeptos dessa teoria sempre tiveram a vantagem de obrigar as crianças de escolas a aprender sua ideologia, lutando ferozmente contra qualquer tentativa de se ensinar Deus como Criador.
Os cristãos são 26 por cento da população da Coreia do Sul, um número muito menor do que a população cristã dos EUA. Mesmo assim, os cristãos sul-coreanos agiram contra a imposição de uma teoria flagrantemente anticristã em seus filhos.
O criacionismo começou a ganhar força na Coreia do Sul depois da Cruzada Mundial de Evangelização, realizada em Seul, em 1980. No ano seguinte, foi fundada a Associação Coreana de Pesquisas da Criação, que está ligada à Sociedade de Revisão de Apostilas.
Apesar de que grupos ateístas, evolucionistas e esquerdistas do mundo inteiro estão indignados com a vitória cristã na Coreia do Sul, os cristãos dessa nação estão determinados a confrontar essa minoria barulhenta e mandona e sua pseudociência.
Com informações da revista Galileu e Daily Mail.

sábado, 16 de junho de 2012

MISSÕES URBANAS: O DESAFIO MISSIONÁRIO DAS CIDADES


O grande campo missionário desse século são as cidades. Eles necessitam cada dia de mais missionários e igrejas que estejam dispostas a gastar suas vidas em prol do resgate da cidade. O campo já está pronto para a ceifa, esperando os ceifeiros.

A igreja deve servir a Deus na cidade com todas as suas forças e estruturas, pois só assim o Reino divino será implantado e o Senhor será glorificado.

O que é preciso nos dias de hoje para que a igreja realmente se envolva com a missão na cidade? Falta, em um primeiro momento, uma real paixão por Cristo e por sua obra. Ao mesmo tempo em que vemos um mundo carente de amor, a igreja padece na transmissão desse, porque não tem uma experiência real e profunda com seu Noivo. O amor pela obra parece, muitas vezes, superar o amor pelo Cristo ressurreto. Troca-se a fonte do amor pela consequência desse.

E a paixão pela igreja de Cristo? Paulo por muitas vezes tomou as dores de Cristo pela igreja. Essa era uma preocupação do apóstolo resultado do grande amor por Cristo. Paulo deu sua vida em prol da igreja porque se viu na obrigação de seguir os passos de Jesus. Paulo era um verdadeiro interessado por tudo o que acontecia dentro da igreja, onde quer que fosse. O que acontece atualmente é que nos fechamos em “guetos” eclesiais, e o resto "não é da minha conta".

E o que a paixão pela igreja de Cristo tem a ver com isso tudo? Tem tudo a ver. Quando somos verdadeiros apaixonados pela igreja, tomamos suas dores e fazemos de tudo para tentar apresentá-la a Cristo da melhor maneira possível. Nós nos tornamos instrumentos na mão do Mestre para operar na igreja a plástica necessária para que ela seja sem mácula, ruga, ou coisa semelhante.

Portanto, uma pastoral relevante para o contexto urbano levará em conta uma vida cristã autêntica e um testemunho poderoso em todas as esferas da cidade. Levará também em conta a pregação das boas novas no poder do Espírito de Jesus, porque sem ele nada podemos fazer (Jo 15.5). Em ação com o Espírito Santo, uma pastoral voltada para as necessidades das pessoas da cidade, juntamente com princípios e métodos de educação e instrução com objetivos bem definidos. Por fim, é necessário realmente encarnar o ministério pastoral-eclesial na cidade. A igreja precisa deixar de ver a cidade como antro e lugar profano, e passar a olhar com misericórdia. Na realidade a cidade depende da igreja como agente transformador, pois ela é a resposta de Deus para a cidade.

Por: Luis André Bruneto Oliveira
(Extraído do artigo “Elementos para uma missão urbana”)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

ANTÍDOTO PARA O VENENO CHAMADO "TEOLOGIA DA PROSPERIDADE"

Os apóstolos não pregaram o tipo de evangelho indolor que está sendo pregado hoje
Por: David Wilkerson


"E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá" (1 Pedro 5:10). "Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse. Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis." (1 Pedro 4:12-13). Paulo disse que por causa dele (Jesus), "sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo" (Filipenses 3:8).

Sofrem os cristãos? Não era Paulo um homem piedoso? Ouça o que ele diz: "Em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de assaltantes, em perigos entre patrícios, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas" (2 Coríntios 11:23-28). Através de toda a sua dor e sofrimento, Paulo podia dizer triunfante: "Para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Romanos 8:18).


O propósito do sofrimento é produzir consoladores para o corpo de Cristo.

Através da escola do sofrimento, Deus está treinando simpatizantes que foram provados no fogo e se comprovaram fiéis a ele. Deus vê as grandes tribulações que a igreja tem pela frente: sofrimentos incríveis além do que se possa descrever, grande e aflitiva perseguição. E ele não vai ser apanhado de surpresa sem testemunhas provadas e verdadeiras nestes últimos tempos.

Talvez algum leitor não saiba ou não entenda por que tem passado por provações tão profundas. A situação chegou a ser tão difícil que você quase desistiu. Mas o Consolador veio e firmou seus passos! Você esteve na escola da empatia tendo o Espírito Santo por mestre, porque Deus tem um ministério de consolo para você exercer. Foram-lhe ensinadas — talvez ainda lhe estejam sendo ensinadas — grandes lições. Tudo para que você possa trazer esperança e consolação a outros que estão começando a entrar por este mesmo fogo.

Sabemos que o Espírito Santo é nosso Consolador. Mas por que ele vem a nós em nossa tristeza profunda? Por que ele fortalece, ajuda, e eleva nosso espírito? "para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Pois como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo" (2 Coríntios 1:4-5). Paulo deixa claro que a alguns é permitido suportar muita aflição, não apenas para seu próprio aprendizado, mas para beneficiar e ensinar a outros. "Se somos atribulados é para vossa consolação e salvação... a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos... sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação" (2 Coríntios 1:6-7). Quem há entre nós que possa olhar para o que uma pessoa enfrenta e dizer: "Isto confortará, abençoará e salvará a outros que passarão pela mesma situação?" É tão difícil crer e aceitar, mas a Palavra de Deus
declara: "a tribulação produz perseverança" (Romanos 5:3).

Hoje a igreja deve contar com pessoas que não foram ofendidas ou destruídas por seus próprios sofrimentos, pessoas que não estão desanimadas, abatidas, cheias de dúvidas, mas apegando-se ao amor de Deus, provando que ele é fiel em todas as coisas — pacientes, resistentes, fortes na fé. Elas devem servir de exemplo aos fracos, ser uma fonte de verdadeiro conforto e consolação. É tão fácil para os que não têm sofrido proferir palavras sem significado, vazias, procurando com elas dar conselho. Mas a não ser que eles tenham morrido para o eu, morrido para a sabedoria humana, morrido para doutrinas não provadas, não podem produzir vida. De outro modo não teriam verdadeiro conforto ou esperança a oferecer.
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TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO: "DAVID WILKERSON EXORTA A IGREJA"

quarta-feira, 13 de junho de 2012

AOS VETERANOS E AOS INICIANTES NO MINISTÉRIO CRISTÃO



De tudo o que já li sobre ministério cristão destaco, dentre outros textos de minha preferência, a “ORAÇÃO DE UM PROFETA MENOR”, de A. W. Tozer. Acho este texto atualíssimo, apesar de ter sido concebido na década de 60, época em que não havia tanta bandalheira e safadeza como as que conhecemos em nossos dias, como as que estão sendo disseminadas na Seara do Mestre através de ministros cujas mensagens não passam pelo crivo bíblico. Pena que estes caras-de-pau não leem este tipo de literatura, e se o fazem, acho que estão com a mente embotada, ou cauterizada de tal maneira por Satanás, que não somente faz com que eles acreditam em suas mentiras, como também faz com que milhões de seguidores acreditem no que pregam e, assim, deixem de ser libertos de suas maliciosas intenções.

Minha oração constante é que Deus levante uma geração de líderes que não repliquem o que a gente tem visto nos programas evangélicos trash da TV, nos púlpitos dominados pelos “senhores das igrejas”, pela maldita teologia da prosperidade e demais teologias originadas no inferno – lembre-se que qualquer teologia que não se sustenta pela argumentação do Texto Bíblico é de origem demoníaca, logo, deduz-se que há pregadores em nossos dias que são instrumentalizados pelo diabo ao disseminar aquilo que Deus não disse, e que não está revelado em Sua Palavra (não existe meio termo, ou é, ou não é).

Voltando ao que nos legou Tozer, selecionei um pequeno trecho o qual acredito ser oportuno para reflexão e apreço. Lembro aos iniciantes que devem analisar seus reais motivos e intenções ao ingressar no ministério sagrado, pois muitos dos que se deixam levar por mera presunção correm sérios riscos de transformar o que deveria ser apenas benção em condenação para si e para muitos dos que o seguirão.

Caso não tenha convicção plena de que Deus o chamou, santificou e comissionou para determinada tarefa em Sua obra, faça um grande favor para você mesmo e para nós (a Igreja): Mantenha-se em seu lugar (longe dos seminários, dos púlpitos, de cargos, etc.) até que isto aconteça! Aos veteranos, aos que labutam por 10, 20, 30 anos ou mais na liderança da Igreja do Senhor, meu conselho é que sejam sinceros e firmes na vocação e propósito, seguindo o exemplo de Paulo que, ao término de sua carreira pôde dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (II Tm 4.7). 

“Aceito trabalho duro e pequenas compensações nesta vida. Não peço um cargo fácil. Procurarei ser cego aos pequenos processos de facilitar a vida. Se outros procuram o caminho mais plano, eu procurarei o caminho mais árduo, sem os julgar com demasiada severidade. Esperarei oposição e procurarei aceitá-la serenamente quando ela vier. Ou se, como por vezes sucede aos teus servos, o teu povo bondoso me obrigar a aceitar ofertas expressivas de gratidão, conserva-Te ao meu lado e salva-me da praga que a isso freqüentemente se segue; ensina-me a usar o que porventura receber de tal modo que não prejudique a minha alma nem diminua o meu poder espiritual. E se a tua providência permitir que me advenham honras da tua Igreja, que eu não esqueça naquela hora que sou indigno da mais ínfima das tuas misericórdias, e que, se os homens me conhecessem tão intimamente como eu me conheço a mim próprio, me retirariam tais honrarias para as darem a outros mais dignos delas.

E agora, Senhor do céu e da terra, consagro-Te o resto dos meus dias, sejam eles muitos ou poucos, consoante a tua vontade. Quer eu me erga perante os grandes quer ministre aos pobres e humildes, essa escolha não é minha, e eu não a influenciaria, mesmo que pudesse. Sou teu servo para cumprir a tua vontade. Ela é mais doce para mim do que a posição, ou as riquezas, ou a fama, e escolho-a acima de tudo o mais na terra ou no céu.”

pr Aécio -

terça-feira, 12 de junho de 2012

MISSÕES: QUANDO OS PASTORES SE CALAM SOBRE O ASSUNTO



Há muito que ser feito em matéria de conscientização missionária nas igrejas brasileiras.
São mais de duas décadas dedicadas a mobilizar igrejas e, de vez em quando, tenho a sensação de que é como tentar “enxugar gelo”, porque a maioria não responde satisfatoriamente aos apelos.

A “Grande Comissão” ainda é um mistério para a grande maioria dos cristãos, e grande parte da culpa desta vez recai sobre os pastores!

Como a maioria dos pastores não priorizam a temática missionária em suas igrejas é compreensível que seus rebanhos não saibam que todo crente deve ser responsabilizado no mínimo pela intercessão e pelo investimento financeiro em prol das obras de evangelização e missões.
Cômoda e propositadamente, muitos destes pastores simplesmente excluem missões de seu menu de mensagens e ensinos bíblicos – já ouvi alguns dizerem, por exemplo, que trabalhar com missões “dá muita dor de cabeça”.

Como resultado da omissão (que prefiro chamar de “sonegação”) dos pastores, geração após geração de cristãos ao invés de viabilizar, impede que outras nações sejam contempladas com a mensagem do Evangelho.

Não é tarefa dos seminários ou agências missionárias conscientizarem os crentes sobre missões. Estas instituições podem até ser úteis no preparo e envio de candidatos aos campos, mas vou além: É primeiro obrigação das igrejas locais, dos respectivos pastores e lideres educar e treinar seus membros na responsabilidade de alcançar as nações!

Na igreja que pastoreio há quase 20 anos, por exemplo, incluímos nas lições do discipulado pré-batismo uma aula específica sobre o assunto. No ato batismal, inquirimos o candidato da seguinte forma “Compromete-se diante de Deus e destas testemunhas a se empenhar na tarefa de alcançar as nações?”. Como resultado destas e outras práticas simples, edificamos uma igreja consciente de que a tarefa de alcançar as nações é de todos, quer seja orando, contribuindo ou indo aos campos!

Um abraço!

- pr Aécio -