Translate

sexta-feira, 27 de março de 2015

A GUERRA NOSSA DE CADA DIA




“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.”
  -  Efésios 6.10-12

Tenho me espantado com o fascínio que muitos cristãos têm por aquilo que convencionou-se chamar de “batalha espiritual”. Por sua vez, Deus, diabo, anjos e demônios no imaginário de quem se encanta pelo tema, formam imensas forças ou exércitos disputando pessoas, reinos, territórios, etc. numa colossal e interminável guerra. Nos últimos anos têm surgido livros, seminários, conferências, sites, páginas nas redes sociais e vídeos aos montes no Youtube que alimentam ainda mais o interesse ou curiosidade pelo tema.

Ministros evangélicos se “especializaram” no assunto, atraindo fiéis súditos e garantindo grandes plateias em suas conferências ou seminários. Eles abordam temas que vão da “quebra de maldições” a “espíritos territoriais”, além de outros não menos controversos supostamente baseados em passagens isoladas da Bíblia – aquela velha história de texto fora do contexto, sabe? A propósito, todos eles usam e abusam de visões, revelações, aparições, experiências religiosas anteriores, superstições, crendices e outros ingredientes similares para basearem suas (inexplicáveis) explicações.

Porém, embora não queira minimizar ou simplificar a questão, muito menos dar a impressão de não crer que existe de fato um guerra espiritual em curso, minha intenção  é alertar a você que está lendo essas linha para que não caia nas malhas destes movimentos, doutrinas, enfim, desses ministros e ministérios que capitalizam (ganham dinheiro) em cima da ignorância alheia com doutrinas estranhas e mirabolantes.

Quer mesmo conhecer sobre batalha espiritual? Está interessado? Quer sair como vencedor? Eis alguns conselhos:
- Leia a Bíblia.
- Converse com seu pastor, líder ou irmãos mais velhos na fé, fazendo perguntas sobre o tema.
- Procure manter uma vida devocional consistente.
- Dê bom testemunho.
- Ande em santidade.
- Combata o pecado no seu coração e, quando pecar, confesse-o e abandone-o.
- Trabalhe em sua congregação, seja servo.
- Evangelize, faça missões.
- Mantenha estreita comunhão com os irmãos da sua congregação.
- Fuja dos movimentos suspeitos e de ministros idem.
- Perdoe sempre.
- Distribua amor, o amor “ágape”.

Boa luta!

Um abraço.

- pr Aécio -

sexta-feira, 13 de março de 2015

JIM ELLIOT - MISSIONÁRIO E MÁRTIR


A Historia do missionário Jim Elliot e seus 4 Amigos.
VIA: GERAÇÃO BETESDA




A história de Jim Elliot e seus quatro amigos é uma das histórias missionárias mais empolgantes e inspiradoras. Jim Elliot nasceu em 8 de Outubro de 1927 na cidade de Portland, no estado americano de Oregon. Jim pertencia a uma família cristã dedicada ao Senhor; desde cedo foi instruído nos caminhos de Deus, e veio a receber a Cristo como seu salvador aos 8 anos de idade. Fred, um pastor batista, e Clara Elliot, seus pais, eram bastante cuidadosos quanto à instrução bíblica de seus filhos e exerceram forte influência na formação de suas vidas.

Jim revelou-se um jovem bastante talentoso, destacando-se em todas as atividades que se envolvia. Era líder de sua classe, e detentor de uma brilhante oratória. Elaborou um aclamado discurso de honra em homenagem ao presidente americano, Franklin D. Roosevelt, por ocasião de seu falecimento. Graduou-se em “desenho arquitetônico” na High School e depois se transferiu para a faculdade cristã de Illinois, a Wheaton College, onde se graduou com as mais elevadas honras.

Convicto de sua vocação e chamado, Jim prioriza seus estudos com o intuito de alcançar a melhor preparação possível para o seu ministério. Empenha-se no estudo do grego, já visando uma possível tradução do evangelho para alguma língua nativa. Segundo o registro de seu diário, sua vida tinha sido profundamente impactada pelos testemunhos de missionários como David Brainerd e Hudson Taylor.

Jim Elliot orava constantemente: “Consuma minha vida, Senhor. Eu não quero uma vida longa, mas sim cheio de Ti, Senhor Jesus. Satura-me com o óleo do teu Espírito…”. Durante seus estudos conheceu Elizabeth Howard, que também tinha um chamado para missões transculturais. Apesar de seus sentimentos um pelo outro, aguardaram em oração a confirmação de Deus, e somente após a graduação eles se casaram. Jim e Elizabeth se casaram em 1953, na cidade de Quito (Equador) e em 1955, nasceu sua filha Valerie.

Jim recusou convites para pastorear em algumas igrejas nos ministérios da juventude. Para alguns líderes, Jim tinha um futuro bastante promissor no ministério pastoral nas igrejas do EUA. Por esta razão foi criticado quando insistia em sua decisão em levar o evangelho de seu Salvador aos índios na Amazônia. Jim convenceu dois de seus amigos (Ed McCully e Peter Fleming) que trabalhavam com ele numa rádio de difusão do evangelho a participarem da escola linguística, juntamente com ele e Elisabeth. Mais tarde , os três amigos e suas esposas (Jim e Elisabeth casaram-se no Equador) partem para o Equador para trabalharem com os índios Quechua. No Equador, um piloto missionário, Nate Saint, e sua esposa juntaram-se ao grupo. Conseguiram estabelecer uma estação da missão entre os índios Quechua. Jim e Elizabeth trabalharam na tradução do Novo Testamento para a língua dos Quechuas. Nesse tempo Jim se lembrou dos índios Aucas (hoje conhecidos como Huaoranis) que tinham a fama de serem muito violentos e que não possuíam nenhum contato com o mundo exterior. Com o propósito de levar o evangelho aos índios Huaoranis, o grupo começou a elaborar um plano que ficou conhecido como Operação Auca.

Roger Youderian, um novo missionário, com sua esposa pediram para se juntar ao grupo. Nate Saint, conseguiu avistar alguns índios Aucas sobrevoando algumas áreas que foram demarcadas no mapa da operação. A partir de então começaram sistematicamente sobrevoar as áreas dos Huaoranis durante quatro meses levando presentes. Amarrado por uma corda, um balde cheio de roupas, bugicangas, cereais e fotografias dos missionários era levado pelo avião que em vôos baixos deixava cair os presentes. Os índios Aucas chegaram a colocar no balde um papagaio e alguns enfeites de suas vestimentas. Diante do progresso alcançado, os cinco jovens missionários resolvem montar um acampamento às margens do rio Curray.

Através de uma estação de rádio comunicavam constantemente com suas esposas que tinham ficado na base da missão.

Pouco tempo depois, um grupo de quatro índios visitaram os missionários em seu acampamento. Os missionários deram-lhes presentes e alimentos como um sinal de paz. Outros contatos foram feitos por mais algumas vezes e um daqueles índios chegou a voar com Nate Saint em seu avião, sobrevoando sua própria aldeia. Incentivados por uma visita no dia 7 de Janeiro, os missionários decidiram ir até a aldeia dos Huaoranis. Acordaram cedo e louvaram ao Senhor na manhã de 8 de Janeiro. Nate e Jim sobrevoando a área da aldeia dos Aucas avistaram um grupo de 20 a 30 índios se movendo em direção ao acampamento. Através do rádio comunicaram com suas esposas e decidiram ás 16:30 entrarem em contato novamente.

Ao chegarem na praia de seu acampamento, Nate e Jim avisaram aos outros que os Aucas estavam vindo. Munidos de armas decidiram não utilizá-las. Pouco tempo depois chegaram os Aucas e pouco esses cinco jovens puderam fazer. Foram mortos pelos Aucas naquele dia de 8 de Janeiro de 1956. Angustiadas pela demora do contato de seus maridos, suas esposas solicitaram imediatamente ajuda. Helicópteros e forças do exercito equatoriano sobrevoando o rio Curray encontraram os corpos de quatro missionários (não foi encontrado o corpo de Ed McCully). Seus corpos foram encontrados brutalmente perfurados por lanças e machados. O relógio de Nate Saint foi encontrado parado em 15:12 minutos, do que se deduz a hora em que foram mortos.

As esposas desses missionários, apesar da grande dor que sofreram, decidiram continuar com a missão, e algum tempo depois foram sucedidas na evangelização dos Aucas. A tribo foi evangelizada e alguns anos mais tarde, o assassino de Jim Elliot, agora convertido ao Senhor Jesus e líder da igreja na aldeia batizou a filha de Jim e Elizabeth no rio onde seu pai tinha sido morto.

A vida e o testemunho desses cinco missionários martirizados por amor ao evangelho têm inspirado até hoje centenas de jovens a dedicar suas vidas ao Senhor da seara. Jim Elliot procurou servir a Jesus com todas as suas forças e a maior parte de sua vida e de seu ministério é contado por sua esposa Elizabeth em dois livros publicados posteriormente. Sua célebre frase, encontrada em seu diário nos inspira a entregar sem reservas a nossas vidas nas mãos do Mestre: “Aquele que dá o que não pode manter, para ganhar o que não pode perder, não é um tolo”. 

Um grande testemunho: 

Hoje, Steve Saint, filho de Nate Saint (que também estava entre os cinco missionários), é missionário junto com um dos índios que matou seu pai, e vive no Equador.

Todos sabiam que os Huaoranis (Aucas) eram selvagens e matavam. Steve sabia que o seu pai levava um revolver e uma espingarda. Antes do Nate ser morto pelos índios, na despedida deles, Steve perguntou ao pai:

“Se os índios atacarem você vai se defender? Vai usar as armas?”

Nate respondeu:

“Filho, não podemos atirar nos Huaoranis porque eles não estão prontos para ir ao Céu, nós sim estamos.”

Os antropólogos afirmam que hoje diminuiu em 90% o índice de mortes, por homicídio, nas tribos dos índios Huaoranis. Esta é a diferença que Jesus faz na vida das pessoas.

A Biografia de Jim Elliot foi compilada por Luciano Hérbet e publicada em seu blog.
* Extraído do site da Família Yud - missionários entre os índios no Peru.
* COMUNIDADE CRISTÃ LOGOS
Fonte:http://www.verdade-viva.net

quinta-feira, 12 de março de 2015

O REMÉDIO DE DEUS PARA A FALTA DE COMUNHÃO NA IGREJA







Referência: FILIPENSES 2.1-11

Disse certo filósofo: “Eu amo a humanidade. O que eu não consigo suportar são as pessoas.”

As pessoas podem roubar-nos a alegria. Na igreja de Filipos havia uma dupla ameaça à unidade da igreja:
1) Falsos mestres que vinham de fora – 3.1-3 e
2) Desentendimento entre os membros – 4.1-3.
Paulo não chega a dizer qual a razão do desentendimento existente entre EVÓDIA = fragrância e SÍNTIQUE = ditosa, feliz.

Paulo escreve este capítulo para corrigir este problema do desentendimento, das brigas na igreja. Como os crentes de Filipos estão em Cristo, Paulo os exorta a trabalhar pela UNIDADE E AMOR e não pela DIVISÃO E COMPETIÇÃO.
Não pode haver alegria na vida do cristão se há egoísmo e orgulho no seu coração. Se ele se põe a si mesmo acima dos outros. O segredo de ter alegria, a despeito das circunstâncias é uma MENTE INTEGRAL. O Segredo de ter alegria, a despeito das pessoas, é uma MENTE SUBMISSA. O verso chave é 2.3.
 
No capítulo 1 vemos CRISTO TENDO O PRIMEIRO LUGAR
No capítulo 2 vêm OS OUTROS A SEGUIR.

A pessoa humilde não é aquela que tem um baixo conceito de si mesma; simplesmente, ela não pensa em si! Humildade é aquela virtude que, quando notamos que a possuímos, já a perdemos.
Os olhos do crente estão desviados dele próprio e focados sobre as necessidades dos outros.
Porém, a MENTE SUBMISSA não significa que o crente é um capacho religioso para qualquer pessoa pisar. Somos servos uns dos outros por amor de Jesus.
Jesus neste texto ilustra as 4 características da pessoa que tem uma mente submissa:
I. ELE PENSA NOS OUTROS, NÃO EM SI MESMO – 2.5-6
Conforme o v. 5, a nossa atitude deve ser igual à de Cristo Jesus. Se agirmos com egoísmo, vamos provocar traumas, feridas, machucaduras, divisões, destruição – Tg 4.1-10.
Jesus mesmo sendo Deus bendito, adorado pelos querubins, exaltado em glória inacessível, no pleno gozo da comunhão com o Pai e com o Espírito Santo, não pensou em si mesmo.
Como Deus, Jesus não precisava de nada. Possuía toda glória e louvor do céu. Com o Pai e o Espírito Santo, Ele reinava sobre o universo. Mas o v. 6 diz que Ele não considerou sua igualdade com Deus como “algo que deveria reter egoisticamente.” Jesus não pensou em si mesmo. Pensou nos outros. Jesus não manteve seus privilégios para si próprio. 

Vale a pena contrastar a atitude de Cristo com a de LÚCIFER (Is 14.12-15) e com a de ADÃO (Gn 3.1-7). Lúcifer era o mais elevado dos seres angélicos, junto ao trono de Deus (Ez 28.11-19), mas desejou sentar-se sobre o trono de Deus.

Lúcifer declarou: “Eu farei.” Mas Jesus disse: “Seja feita a Tua vontade.”
Lúcifer não se contentava em ser criatura, queria ser o criador! Jesus era o criador e, voluntariamente, se fez homem. A humildade de Cristo constitui uma repreensão ao orgulho de Satanás.
Adão foi criado como rei da criação. “Domine…”, mas quis ser igual a Deus, e precipitou toda a raça no pecado. Adão pensou só em si mesmo; Jesus Cristo pensou nos outros.
 
No Novo Testamento encontramos mais de 20 instruções de Deus sobre a maneira de como devemos viver uns com os outros: Preferí-vos em honra uns aos outros; edificai-vos uns aos outros; levai as cargas uns dos outros; perdoai uns aos outros… OUTROS é a palavra chave no vocabulário cristão que exercita uma mente submissa.

II. ELE SERVE – 2.7

Pensar nos OUTROS apenas de modo abstrato não basta; temos de descer aos fundamentos do verdadeiro serviço.
 
Ex.: JEAN-JACQUES ROUSEAU = ensinou que o homem é bom por natureza, mas abandonou seus filhos, deixando-os na miséria.
 
KARL MARX = pregou uma sociedade justa, mas deixou sua família passando amargas necessidades.
Um famoso filósofo escreveu palavras muito bonitas a respeito da educação dos filhos, mas abandonou os seus. Para ele era fácil amar as crianças em termos abstratos, mas quando se entra no campo da prática o assunto mudava de figura.
 
Jesus pensou nos outros e tornou-se SERVO.
1) Ele aniquilou-se a si mesmo, pondo de lado seus atributos.
2) Ele tornou-se permanentemente humano, num corpo físico sem pecado.
3) Ele serviu-se desse corpo para ser servo.
4) Ele levou esse corpo à cruz e morreu voluntariamente.
Do céu à terra; da glória à vergonha; de senhor a servo e da vida à morte e morte de cruz.
Ele voluntariamente se humilhou a fim de nos poder erguer. Ele se fez servo. Agiu como servo. Noite e dia serviu = pregando, ensinando, curando, perdoando, restaurando. Serviu aos aflitos, aos doentes, aos chagados, aos tristes, aos enlutados. Veja Mt 20.28 – Ele veio para servir. Jo 13 Ele usa o avental de escravo. A maneira de acabarmos com a falta de comunhão na igreja é nos humilhando e servindo uns aos outros.

III. ELE SE SACRIFICA – 2.8
Muitas pessoas estão prontas a servir os outros se isto não lhes custar nada. Mas se há um preço a pagar perdem logo o interesse. Jesus por amor foi à cruz – v. 8. A sua morte não foi a de um MÁRTIR nem a de um INDEFESO, mas a de um SALVADOR. Ele voluntariamente deu a sua vida.
O Dr. Jowett disse: “O ministério que não custa nada, não realiza nada.”
Numa certa feira estava alguns artigos religiosos à venda: Cruzes baratas = é isso que muitos cristãos procuram hoje – cruzes baratas, cruzes sem sacrifício, sem dor, sem renúncia, sem morte.
 
A cruz de Jesus não foi barata.
 
A pessoa que tem uma mente submissa não evita o sacrifício: VIVE PARA A GLÓRIA DE DEUS E PARA O BEM DOS OUTROS.
Ex.: David Brainerd = influenciou Jonathan Edwards, John Wesley, William Carey. Morreu aos 29 anos.
O apóstolo Paulo = Tudo sofro por causa do Evangelho. Sofro as dores de parto até Cristo ser formado em vós.

IV. ELE GLORIFICA A DEUS – 2.9-11
Este é o objetivo de tudo o que fazemos = a glória de Deus (I Co 10.31 e Cl 3.17). O que não é feito para a glória de Deus é VANGLÓRIA (2.3). Tudo o que é feito para se mostrar ou para competir é vão e vazio.
A exaltação de Jesus começou com a ressurreição. Os homens tinham feito o pior ao Salvador – matado e sepultado, mas Deus o exaltou e o honrou. Os homens aplicaram-lhe nomes ridículos e insultuosos, mas O 

PAI LHE DEU UM NOME GLORIOSO.
Quando se humilhou se fez servo, mas quando o exaltou lhe deu o nome de SENHOR.(At 2.32-36).
A sua exaltação inclui: AUTORIDADE sobre todas as criaturas no céu, na terra e no inferno. Todos se prostram diante dele.
 
A pessoa humilde deve esperar sacrifício e serviço enquanto vai vivendo para os outros, mas no final isso conduzirá à glória. (I Pe 5.16). Ex.: JOSÉ SOFREU E SERVIU 20 ANOS, mas depois Deus o exaltou e o tornou o segundo homem do Egito. DAVI foi ungido rei quando ainda era rapaz. Experimentou anos de dificuldades e sofrimento, mas a seu tempo Deus o exaltou como rei de Israel.

CONCLUSÃO
A vida de Jesus, o exemplo de Jesus, a morte de Jesus, a exaltação de Jesus devem ser para nós o remédio para curar os males da falta de comunhão na igreja.
Toda ambição egoísta, toda busca do prestígio pessoal, todo egocentrismo esboroa-se diante de Jesus.
A falta de unidade, de humildade e de altruísmo existem quando nossos olhos não estão fixados em Cristo.

Rev. Hernandes Dias Lopes.

sexta-feira, 6 de março de 2015

IGREJA: SAUDADE DE UM TEMPO QUE NÃO VOLTA MAIS

 DO FACEBOOK DA IBERO



Já são quase trinta anos servindo ao Senhor.
Como crente, nesse tempo tenho procurado viver de forma intensa a vida cristã. Mesmo com todas as minhas falhas e percalços, sempre fiz o possível para me comprometer e me envolver nas várias ações referentes à minha comunidade de irmãos, minha igreja local. Essa foi a forma que entendi ser ideal para crescer espiritualmente e para manter minha fé saudável.

Mas, confesso que não estou nada satisfeito com a “metamorfose” sofrida e sentida em nossas igrejas nas últimas duas décadas. Confesso ainda que às vezes fico meio confuso. Outras vezes fico inteiramente confuso – será que só acontece comigo? Acho que não.

De vez em quando bate uma saudade da igreja de como a encontrei. Parece bobagem, mas uma melancolia enche minha mente quando penso na simplicidade dos crentes daquele tempo. Que saudade louca quando lembro dos cultos sem muitos requintes; das pessoas comungando humildemente; dos ministros bem menos ostentosos e de uma espiritualidade bem mais verdadeira e latente.

Compreendo que hoje até podemos encontrar essas coisas aqui ou ali, nem que seja nos lugares mais remotos, entretanto, honestamente, não como antes. Pelo menos pra mim não.

Hoje pela manhã um amigo me lembrou que as coisas tendem a piora nas igrejas. Não acho que ele seja pessimista. Concordo com ele. Que pena...

- pr Aécio -

P.S..: NÃO DEIXE DE CURTIR O VÍDEO.