Aquele filme, “Sr. E Sra Smith”,
parece reproduzir na ficção aquilo que pode acontecer com muitos casais na vida
real.
Na sinopse da Wilkipédia
encontramos o seguinte:
“John e Jane Smith são um casal suburbano com um casamento normal e sem
vida. John é um engenheiro de sucesso, e Jane uma empresária do ramo de
sistemas de informática. Mas cada um deles tem um segredo que o outro
desconhece: são ambos lendários assassinos. Quando recebem ambos a mesma missão
e essencialmente cancelam a missão do outro, acabam trocando tiros entre si
(literalmente e figurativamente) quando recebem a missão de matar um ao outro.
Finalmente, enquanto guerreavam em sua casa, se reconciliam, mas acabam
descobrindo que suas respectivas agências teriam armado essa mesma missão, do
qual teriam recebido anteriormente. Essas agências também mandaram assassinos
para matar ambos, quando o casal se reconciliou.”.
Não raras vezes encontramos
lares e casais que, à primeira vista, julgamos invejáveis.
Mas, nem sempre casa bonita, as viagens, os
presentes, o sucesso profissional, a saúde e disposição físicas, o visual atraente
e o fato de serem super bem relacionados socialmente explica tudo.
O que conta mesmo
num relacionamento conjugal, por exemplo, são os aspectos não visíveis, não aparentes e não
mensuráveis. Intimidade, confidencialidade, enfim, liberdade irrestrita à vida
do outro é o que explica os relacionamento sólidos, indestrutíveis.
É lastimável quando cônjuges
possuem uma gaveta trancada, senhas, cadeados e lugares secretos em certos
espaços da casa e, pior ainda, nas suas vidas! Lugares inacessíveis de um para com
outro indica mais que desconfiança: denuncia possíveis (e graves) deformidades de
caráter. Além disto, quando um cônjuge adota o comportamento de restringir o
acesso do outro, cria um abismo que cresce dia a dia, até que não tenham mais
nenhum vínculo afetivo, emocional e, por fim, físico.
Este tipo de relacionamento conjugal
está fadado à autodestruição. Quando não há cumplicidade, parceria
incondicional e total confiança, possivelmente, há muito já não existe casamento. É uma
questão de tempo até que o clima de suspense e tensão causado pelos “bloqueios
de acesso” à vida do outro se transforme numa guerra que pode terminar muito
mal para ambos.
Por fim, como muitas vezes “a vida
imita a arte” mesmo, há “assassinos” de casamentos rondando seu lar. O diabo e
todos os demônios, pessoas mal intencionadas até, podem e querem destruir relacionamentos
que outrora tinham tudo para dar certo, tinham tudo para ser eterno.
Que o Senhor resgate e restaure o diálogo, a confiança mútua, etc., em seu casamento!
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