Presidente de
Uganda se arrepende de pecados pessoais e nacionais
POR: Michael Carl
VIA: Blog do Julio Severo
Yoweri Museveni |
Será que um presidente deveria
conduzir os cidadãos numa oração nacional de arrependimento? O presidente evangélico de Uganda
pensa que sim.
De acordo com uma reportagem do
site ugandense New Vision, o
presidente Yoweri Museveni celebrou o aniversário de 50 anos de independência
de Uganda da Inglaterra no evento Orações Nacionais do Jubileu, se arrependendo
publicamente por seus pecados pessoais e pelos pecados da nação.
“Estou aqui hoje para encerrar o
passado de malignidade, e principalmente os últimos 50 anos de nossa história
de liderança nacional, e entrarmos numa nova dispensação na vida desta nação.
Estou aqui em favor de mim mesmo e dos presidentes anteriores, para demonstrar
arrependimento. Pedimos teu perdão”, orou Museveni.
“Confessamos esses pecados, que têm
causado grandes impedimentos para nossa harmonia nacional e atrasos para nossa
transformação política, social e econômica. Confessamos os pecados de idolatria
e bruxaria que são abundantes em nosso país. Confessamos os pecados de
derramamento de sangue inocente, pecados de hipocrisia política, desonestidade,
intriga e traição”, disse Museveni.
“Perdoa-nos os pecados de orgulho,
tribalismo e sectarismo; pecados de preguiça, indiferença e irresponsabilidade;
pecados de corrupção e suborno que estão provocando erosão em nossos recursos
nacionais; pecados de imoralidade sexual, alcoolismo e devassidão; pecados de
falta de perdão, amargura, ódio e vingança; pecados de injustiça, opressão e
exploração; pecados de rebelião, insubordinação, brigas e conflitos”, orou Museveni.
Em seguida, o presidente dedicou
Uganda a Deus.
“Queremos dedicar esta nação a ti
de modo que tu sejas o nosso Deus e guia. Queremos que Uganda seja conhecida
como uma nação que teme a Deus e como uma nação cujos alicerces estão
firmemente enraizados na justiça para cumprir o que a Bíblia diz no Salmo 33:12:
‘Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, o povo que Ele escolheu para lhe
pertencer!’ (KJA)” orou Museveni.
Uganda ganhou sua independência da
Inglaterra em 8 de outubro de 1962. Milton Obote, líder da resistência, foi o
primeiro primeiro-ministro de Uganda.
O Rev. Scott Lively, pastor e
ativista de Massachusetts, crê que Museveni é um modelo para outros líderes
nacionais.
“A oração de Museveni é um modelo
para todos os líderes cristãos no mundo inteiro. O declínio dos líderes do
Ocidente está ocorrendo em proporção ao grau de rejeição que eles demonstram a
Deus”, disse Scott.
Scott também acredita que Uganda
vai se erguer como uma grande potência africana, enquanto os EUA continuam a
decair. Ele usa a Inglaterra como exemplo.
“Quando honrava a Deus, exatamente
como o presidente de Uganda acabou de fazer, a Inglaterra estava em seu auge
como potência mundial. De forma semelhante, a grandeza dos EUA está diminuindo,
pois os EUA passaram de nação cristã para uma nação humanista e secularista.
Mas fique de olho em Uganda, pois Deus os abençoará muito por quererem ser uma
nação dedicada a Ele”, disse Scott.
Scott acrescentou que Museveni está
claramente fazendo um contraste entre Uganda e o Ocidente.
“Este incidente é também importante
como um contraste no quadro que está sendo pintado pela esquerda ímpia que
retrata Uganda como uma nação atrasada, violenta e selvagem pronta para
assassinar homossexuais”, disse Scott.
“Pelo contrário, com calma e
confiança Museveni está estabelecendo o rumo de sua nação mediante a orientação
da Bíblia, de um jeito que também mostra grande coragem e determinação”, disse
Scott.
Os grupos de militância homossexual
estão criticando o governo de Uganda e Museveni por aprovarem leis que
criminalizam a conduta homossexual. Um projeto de lei atualmente no Parlamento
de Uganda aumenta as sentenças de prisão para atos homossexuais e inclui penas
criminais para os que incentivam ou promovem a homossexualidade.
O projeto havia incluído a pena de
morte para os que cometem múltiplos atos de conduta homossexual, mas a cláusula
foi removida, conforme reportagens da BBC Notícias.
Scott disse que não concorda com a cláusula
de pena de morte, mas apoia a forte postura de Uganda contra a conduta
homossexual.
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