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domingo, 25 de novembro de 2012

O DIA DO ARREPENDIMENTO EM UGANDA

 Presidente de Uganda se arrepende de pecados pessoais e nacionais

POR: Michael Carl
VIA: Blog do Julio Severo

Yoweri Museveni

Será que um presidente deveria conduzir os cidadãos numa oração nacional de arrependimento? O presidente evangélico de Uganda pensa que sim.
De acordo com uma reportagem do site ugandense New Vision, o presidente Yoweri Museveni celebrou o aniversário de 50 anos de independência de Uganda da Inglaterra no evento Orações Nacionais do Jubileu, se arrependendo publicamente por seus pecados pessoais e pelos pecados da nação.
“Estou aqui hoje para encerrar o passado de malignidade, e principalmente os últimos 50 anos de nossa história de liderança nacional, e entrarmos numa nova dispensação na vida desta nação. Estou aqui em favor de mim mesmo e dos presidentes anteriores, para demonstrar arrependimento. Pedimos teu perdão”, orou Museveni.
“Confessamos esses pecados, que têm causado grandes impedimentos para nossa harmonia nacional e atrasos para nossa transformação política, social e econômica. Confessamos os pecados de idolatria e bruxaria que são abundantes em nosso país. Confessamos os pecados de derramamento de sangue inocente, pecados de hipocrisia política, desonestidade, intriga e traição”, disse Museveni.
“Perdoa-nos os pecados de orgulho, tribalismo e sectarismo; pecados de preguiça, indiferença e irresponsabilidade; pecados de corrupção e suborno que estão provocando erosão em nossos recursos nacionais; pecados de imoralidade sexual, alcoolismo e devassidão; pecados de falta de perdão, amargura, ódio e vingança; pecados de injustiça, opressão e exploração; pecados de rebelião, insubordinação, brigas e conflitos”, orou Museveni.
Em seguida, o presidente dedicou Uganda a Deus.
“Queremos dedicar esta nação a ti de modo que tu sejas o nosso Deus e guia. Queremos que Uganda seja conhecida como uma nação que teme a Deus e como uma nação cujos alicerces estão firmemente enraizados na justiça para cumprir o que a Bíblia diz no Salmo 33:12: ‘Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, o povo que Ele escolheu para lhe pertencer!’ (KJA)” orou Museveni.
Uganda ganhou sua independência da Inglaterra em 8 de outubro de 1962. Milton Obote, líder da resistência, foi o primeiro primeiro-ministro de Uganda.
O Rev. Scott Lively, pastor e ativista de Massachusetts, crê que Museveni é um modelo para outros líderes nacionais.
“A oração de Museveni é um modelo para todos os líderes cristãos no mundo inteiro. O declínio dos líderes do Ocidente está ocorrendo em proporção ao grau de rejeição que eles demonstram a Deus”, disse Scott.
Scott também acredita que Uganda vai se erguer como uma grande potência africana, enquanto os EUA continuam a decair. Ele usa a Inglaterra como exemplo.
“Quando honrava a Deus, exatamente como o presidente de Uganda acabou de fazer, a Inglaterra estava em seu auge como potência mundial. De forma semelhante, a grandeza dos EUA está diminuindo, pois os EUA passaram de nação cristã para uma nação humanista e secularista. Mas fique de olho em Uganda, pois Deus os abençoará muito por quererem ser uma nação dedicada a Ele”, disse Scott.
Scott acrescentou que Museveni está claramente fazendo um contraste entre Uganda e o Ocidente.
“Este incidente é também importante como um contraste no quadro que está sendo pintado pela esquerda ímpia que retrata Uganda como uma nação atrasada, violenta e selvagem pronta para assassinar homossexuais”, disse Scott.
“Pelo contrário, com calma e confiança Museveni está estabelecendo o rumo de sua nação mediante a orientação da Bíblia, de um jeito que também mostra grande coragem e determinação”, disse Scott.
Os grupos de militância homossexual estão criticando o governo de Uganda e Museveni por aprovarem leis que criminalizam a conduta homossexual. Um projeto de lei atualmente no Parlamento de Uganda aumenta as sentenças de prisão para atos homossexuais e inclui penas criminais para os que incentivam ou promovem a homossexualidade.
O projeto havia incluído a pena de morte para os que cometem múltiplos atos de conduta homossexual, mas a cláusula foi removida, conforme reportagens da BBC Notícias.
Scott disse que não concorda com a cláusula de pena de morte, mas apoia a forte postura de Uganda contra a conduta homossexual.

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