Taxa de divórcios cresce 47,9% em um ano no ES, diz IBGE
FONTE: G1
O número de divórcios no Espírito Santo chegou a 9.080 em 2011, um crescimento de 47,9% em relação a 2010 (6.138) de acordo com as Estatísticas do
Registro Civil, divulgada nesta segunda-feira (17) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Isso fez com que a taxa de divórcios atingisse o valor de 3,7 divórcios
para cada mil habitantes de 15 anos ou mais de idade, maior que no ano
anterior, quando o valor era de 2,5.
Segundo o IBGE, considerando os divórcios judiciais concedidos e sem
recursos e as escrituras de divórcios realizadas em tabelionatos, para
todas as idades, as dissoluções ocorridas em 2011 tiveram proporção mais
elevada dentre os casamentos que tinham entre 5 e 9 anos de duração
(22%), seguido dos que tinham entre 1 e 4 anos (15%). Com isso, houve
queda de sete anos no tempo médio transcorrido entre a data do casamento
e a da sentença de divórcio no estado, caindo de 21 anos em 2006 para
14 em 2011.
As médias de idade no momento do divórcio também tiveram declínio em
2011, tanto para os homens como para as mulheres, em relação a 2006. Em
2011, a idade média ao divorciar foi de 42 anos para os homens. Em 2006, essa idade era de 43 anos. Entre as mulheres, a diferença caiu 2 anos, sendo a idade atual 38 anos.
Casamentos
O Espírito Santo teve a terceira taxa de nupcialidade mais elevada do país, de 8,6 casamentos para mil habitantes de 15 anos ou mais, segundo a pesquisa, ficando atrás de Rondônia e Distrito Federal. Em 2011, foram registrados 23.433 casamentos no estado.
Segundo o IBGE, "os casamentos entre cônjuges solteiros permanecem como
conjunto majoritário (76,6%), mas sua tendência é de decréscimo (era
87,2% em 2001). No sentido inverso, há crescimento da proporção de
recasamentos, em 2001 os recasamentos totalizavam 12,8% e, em 2011,
23,4%. Os percentuais eram mais elevados para a composição que tem
homens divorciados que casaram com mulheres solteiras (9,7%), quando se
compara a situação inversa, mulheres divorciadas que se uniram
formalmente a homens solteiros (5,5%)".
Guarda compartilhada
As estatísticas revelam também o crescimento da guarda compartilhada dos filhos menores entre os cônjuges (5,6%), quase o dobro verificado em 2001 (2,9%), embora ainda persista a hegemonia da responsabilidade feminina (85,6%), segundo o IBGE. Houve, ainda, redução do percentual dos divórcios cuja guarda dos filhos é de responsabilidade dos homens, passando de 7,7% em 2001 para 7,2% em 2011.
A pesquisa detectou também mudanças na distribuição dos nascimentos por
idade da mãe nos últimos 10 anos. Enquanto em 2001 as mães que tinham
entre 30 e 34 anos representavam 13,9%, em 2011 este percentual foi de 19,3%. Na faixa entre 25 e 29 anos, os
nascimentos passaram de 23,3% para 26,3% em dez anos. Já entre as mães
de 20 a 24 anos, o percentual caiu de 32,3% para 26,4%.
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