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quinta-feira, 19 de junho de 2014

DEUS NÃO É NOSSO EMPREGADO




Desde que me entendo como ministro do Evangelho tenho procurado mostrar em minhas preleções e ensinos que é necessário ter uma noção correta sobre a pessoa e o caráter de Deus, revelados nas Escrituras.

Como nós, latinos, herdamos um cristianismo contaminado pela idolatria, no qual santos, objetos, ritos supostamente sagrados e o próprio Deus da Bíblia se confundem, logo, no imaginário coletivo fica muito difícil aceitar a condição de que o Criador não está à nossa mercê e que não é manipulável.

Outro fato tão frustrante quanto relevante nesse aspecto é que a mentalidade da imensa maioria dos cristãos por aqui, tanto de católicos como de uma grande fatia do bolo de evangélicos parece comungar com a ideia de que podem usar e abusar de Deus, como se Ele fosse “obrigado” a atender pedidos e resolver problemas como e quando bem quisermos. “Eu determino isso ou ordeno aquilo...” são exemplos típicos de que frases e palavras de ordem (que já fazem parte da cultura religiosa brasileira) situam o Eterno Deus numa posição de subserviência.

Diante do exposto, mais importante do que expressarmos a fé de cristãos ou de evangélicos (que creem e praticam o Evangelho), é preciso muito cuidado para não cairmos na falácia de acharmos que Deus é nosso empregado, que mandamos e desmandamos nos céus ou nos anjos.

Com o estudo simples (e atento) da Bíblia; com inteligência e racionalidade, concluiremos que não é uma frase supostamente “evangélica” ou o uso emotivo de um versículo fora do contexto que vai nos tornar merecedores de conquistas, vitórias e desejos. Para mim, isso é pragmatismo inútil e se assemelha ao mais baixo paganismo idolátrico!

Por enquanto é só... Um abraço! 

- pr Aécio -

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