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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

IGREJAS X IGREJA

Geralmente quando escrevemos sobre assuntos relacionados à comunidade cristã como um todo (de todas as épocas e lugares), costumamos usar “i” maiúsculo para designar a Igreja no sentido de Corpo de Cristo, universal. Quando nos referimos a congregações e pequenos agrupamentos locais, usamos, então, de forma mais genérica igreja com, “i” minúsculo. Pois bem, vejo em nossos dias uma luta que só não vê quem não quer, onde, de um lado temos as muitas igrejas (grandes e pequenos grupos; comunidades cristãs e denominações inteiras) e do outro a Igreja .
Há uma oposição tão forte das igrejas contra a Igreja, que já não podemos considerar o mundo e o diabo oponentes isolados da obra de Deus e dos santos – é isto mesmo, igrejas somam-se aos maiores oponentes da Igreja. Denominações inteiras se juntam às forças do mal, obstruindo e impedindo o avanço do Reino de Deus na face da Terra.

Meu comentário pode parecer demasiadamente duro e até injusto, mas basta uma rápida avaliação com o uso do bom senso para percebermos que inúmeras comunidade cristãs mais atrapalham do que ajudam na proclamação do Evangelho; mais escandalizam do que abençoam, nos lugares onde estão plantadas. Isto se dá pela péssima atuação de suas lideranças e, consequentemente, do mal testemunho daqueles que estão sob suas orientações.

Quando as igrejas atuam de maneira desastrosa, quem “paga o pato” é a Igreja.
Quando um líder de uma igreja (apóstolo, bispo, etc.) sai nas páginas policiais ou nos programas sensacionalistas da TV, é a Igreja quem é achincalhada!
Quando um cantor ou cantora, membro de uma igreja, protagoniza algum escândalo, é a igreja quem sofre as consequências.
Quando um político cristão, membro de uma igreja, é condenado por corrupção, a Igreja vira alvo de questionamentos e outros ataques. E mais:

• Se há ateus que odeiam ainda mais a Igreja, devemos isto às igrejas e aos maus crentes que estão dentro delas.
• Se existem adeptos de outras seitas e religiões que fazem pouco caso da Igreja, podemos também creditar este ponto negativo às idiossincrasias malévolas que todos aprendemos a tolerar em nossas igrejas.
• Se existem incrédulos que não gostam da Igrejas, mas nem sabem explicar o por que (fiz parte deste grupo antes de minha conversão), credito isto ao fato de que a maioria das igrejas oscilam entre a apatia letárgica e a arrogância de não dialogar com as comunidades onde estão alocadas.

Se continuarmos assistindo passivamente a esta rinha, teremos que pagar o preço de vermos esta e as próximas gerações cada vez mais resistentes à Igreja. Mas, quando as igrejas pararem de contender com a Igreja, penso que teremos mais avanços e progressos em todas as áreas. Nosso louvor será mais agradável; nossos testemunhos mais convincentes; o trabalho da evangelização será mais eficaz; a obra de missões será vista como prioridade máxima; a comunhão será mais intensa e verdadeira; as orações terão mais poder e a pregação terá mais penetração no coração das pessoas. - pr Aécio (http://pulpito-virtual.blogspot.com/)

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