Cada vez mais o cristianismo moderno tem menos de Cristo! Esta é uma verdade tão incômoda, quanto necessária.
Teólogos e ministros cristãos tentam explicar os fenômenos que fazem da Igreja do século XXI tão inexpressiva, mesmo com toda a riqueza e o crescente número de pessoas que professam a fé em Jesus Cristo. Mas a resposta é mais simples do que a gente imagina: estamos tão fartos de tudo que já nem precisamos tanto de Jesus!
Desde os cultos – cada vez mais personalistas, girando em torno de figurões “apóstolos”, “bispos” e outros megalomaníacos camuflados -, até os cultos-shows que causam a impressão de que o que menos importa em um culto é Jesus: Tem que ter gente graúda, muitos efeitos especiais, barulho de equipamentos super potentes e aparelhos de imagem de última geração.
Mas, não o aspecto dos movimentos em nossos cultos e demais dinâmicas eclesiásticas me convencem de que o cristianismo em nossos dias tem de tudo, menos do próprio Cristo. O próprio testemunho dos crentes em nossos dias demonstra que é cada vez mais raro notar traços do Filho de Deus em suas vidas. Não rara vezes nos deparamos e convivemos com cristãos nominais, que em nada representam a mensagem do Evangelho, que em nada representam Cristo.
Lembrei-me de Atos 11.26, quando “em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”. Por que eles foram chamados de cristãos? Com certeza não foi por serem prósperos, ricos ou seguidores de uma doutrina triunfalista (como as pregadas pela Universal, Renascer, Internacional da Graça e outras tão sem graça como estas). Eles foram chamados de cristãos por que se pareciam com Cristo, por que lembravam Cristo em seus atos, ué! Simples assim...
Nem mesmo as pregações modernas escapam da minha crítica. Muitos pregadores modernos parecem mais animadores de público do que qualquer outra coisa. Suas pregações têm de tudo um pouco, mas quase nada de Cristo. Falam sobre viagens, conquistas pessoais, aventuras e experiências vividas, hobbies e um monte de outras coisas sem nenhuma relevância, mas da mensagem do Cristo que veio para salvar o pecador nada!
Que lástima saber que os pregadores modernos são incapazes de pregar sobre o Cristo e Sua Obra!
Que lástima saber que os pregadores modernos são incapazes de pregar sobre o Cristo e Sua Obra!
Há também pregadores metidos a besta que gostam de exibir belas oratórias para impressionar as plateias. Pobres coitados que até podem encher os ouvidos de suas audiências de informações, mas de Cristo que é bom, nada!
Não posso deixar escapar o comentário sobre o esforço que todos os grandes ministérios atualmente estão empregando para construir palácios faraônicos – grandes catedrais na mioria das vezes sem nenhuma utilidade e expressão comunitária ou funcional – cada um quer mostrar para o outro seu poder financeiro, que é uma vaidade fútil.
Na minha humilde opinião os templos gigantes são uma maldição para a igreja moderna, visto que são gastos milhões de dólares para erguer estruturas fadadas à corrupção e à destruição (em outras palavras: dízimos, ofertas e outras arrecadações gastos vaidosamente, no mínimo!), enquanto milhões de pessoas ainda permanecem sem conhecer o Evangelho do Cristo que, por sua vez, não está nem aí para investimentos imobiliários milionários.
Para mim, as mega construções dos templos atuais são verdadeiros monumentos a este cristianismo cheio de formas, repleto de estruturas e carregado de símbolos, mas esvaziado de essência, pobre de amor e sem nada de Cristo mesmo! - pr Aécio (PUBLICADO ORIGINALMENTE NO PÚLPITO VIRTUAL)
Deixando de lado um pouco esse monte
ResponderExcluirde arquitetura "barata" e voltando a igreja,
noiva de Cristo. Vemos que se faz
muita falta até mesmo nas pessoas apesar
de ser pregado muitas vezes a cruz de Cristo,
creio que faltam palavras como esta dentro
da igreja, alertas para corações duros e cheios.
Eu mesmo sinto falta disso, e gosto
muito quando Deus me dá um tapa,
daquela forma que você acorda e percebe que está fazendo tudo errado!
Paz e graça grande pastor