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quinta-feira, 15 de julho de 2010

CHAMADOS PARA O EXTRAORDINÁRIO – PARTE II

O extraordinário sempre choca, causa espanto. Primeiro, obviamente, naqueles que são protagonistas ou instrumentos na realização de feios notáveis, depois nos outros quando se deparam com o tamanho das conquistas.
Não raras vezes, podemos ler ou ouvir relatos de pessoas que fizeram proezas afirmarem que nem eles mesmos acreditavam que podiam fazer isto ou aquilo.

Encontramos na Bíblia exemplos de homens que se sentiram muito pequenos, inadequados, insuficientes e até inapropriados paras as tarefas às quais Deus os chamavam. Moisés, Gideão, Isaías, Jonas dentre outros, são exemplos clássicos de homens que aparentemente resistiram num primeiro momento ao que lhes estava sendo proposto. Cada um deles pode nos mostrar que em nenhum momento se sentiam super humanos, ou dotados de capacidades sobre humanas – o fato de haver manifestações e operações milagrosas não os torna mais ou menos capazes ou melhores do que nenhum outro ser humano, este mérito é exclusivo de Deus.

Não tenho nenhuma dificuldade em aceitar a idéia de que todos os grandes líderes e demais pessoas que marcaram a história tiverem que lidar com medos, dúvidas, vontade de jogar tudo pro alto e até mesmo pensamentos do tipo “como fui me meter nisto?”.
Quem não quer conviver com extraordinário deve se manter afastado de qualquer tipo de liderança, por menos expressiva que ela seja – principalmente na Obra de Deus.

Conheci e conheço várias pessoas (pastores, diáconos, presbíteros) que querem impor condições, de modo a tentar ajustar o chamado ao seu modus vivendi, e isto é um grande erro: O líder é quem tem que se ajustar aos novos padrões que cargos ou funções de liderança impõem, não o contrário! Este comportamento explica porque tantos pastores e demais obreiros são tão inócuos, inexpressivos e desprovidos de qualquer impacto sobre as vidas de outras pessoas.

Uma das coisas que mais me incomoda quando sou procurado por algum obreiro ou líder que abandona algo que se propôs a fazer, ou simplesmente considera deixar suas funções são as justificativas que, na grande maioria das vezes, soam como belas desculpas. Assim, penso que estas pessoas revelam que nem elas mesmas se conhecem e, de certa forma, perdem a oportunidade de romper com a fronteira do ordinário. - pr Aécio

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