... E com aval do governo, denuncia pedagogo. Bancada evangélica pede explicações
O kit-gay, material lançado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) durante o mandato de Fernando Haddad, foi vedado pela presidente Dilma Rousseff após pressão da bancada evangélica, porém, segundo o pedagogo e diretor de uma escola em São Paulo, Felipe Nery, um material similar estaria sendo distribuído entre alunos da rede pública e privada, com aval do MEC.
Nery foi ouvido na última terça-feira, 04/07, pela Frente Parlamentar
Evangélica durante uma reunião sobre o assunto. O pedagogo afirmou que
os livros trazem figuras com apologia à homossexualidade, bissexualidade
e transexualidade.
O pedagogo é membro do Instituto de Ensino Superior de São Paulo, e
apresentou três livros que fazem parte do suposto novo kit-gay que o MEC
estaria distribuindo nas escolhas públicas. De acordo com informações
de Sandro Guidalli, do blog Fé em Jesus, os títulos são “Porta Aberta”,
voltado para alunos de seis anos, da autora Mirna Lima e editado pela
FTD; “Aprendendo a Viver, Sexualidade”, voltado para alunos de 10 e 11
anos, das autoras Patricia Mata e Lydia R. e editados pela Ciranda
Cultural; e “Menino brinca de boneca?”, para todas as idades, de Marcos
Ribeiro e editado pela editora Moderna.
Felipe Nery relata que os livros fazem apologia explícita à
homossexualidade: “Nos livros podemos ver que são apresentadas figuras,
dentre as quais há uma família dita normal mas onde também colocam dois
homens e uma criança, duas mulheres e uma criança, criança sem o pai, os
avós cuidando, filhos adotivos, etc. Isso não deveria nem constar nos
livros para crianças de seis anos de idade que estão trabalhando a
história desta forma. O ‘kit-gay’, de uma outra maneira, entrou nas
escolas brasileiras”, afirmou.
O primeiro livro traz um “jogo da memória” com figuras que
representem casais homossexuais com filhos, enquanto que no segundo, são
apresentadas imagens com instruções para usar preservativos. O livro
“Menino brinca de boneca?” traz no prefácio um texto da senadora Marta
Suplicy (PT-S), defensora do PL 122.
Essa distribuição acontece nos casos de escolas que não possuem um
projeto pedagógico completo, segundo Nery: “O colégio tem a opção de ter
o seu próprio trabalho ou adotar o que o governo apresenta e o que ele
apresenta são materiais como esse. Esses que apresentei aqui não são
escritos pelo governo mas qualquer material que tem o símbolo do MEC vem
com esta ideologia, não há diferença nenhuma nas editoras, há apenas um
viés ideológico favorável ao homossexualismo, bissexualismo e
transsexualismo”.
O pedagogo alerta que os pais devem acompanhar o material que é usado
na educação de seus filhos: “O problema é que nós, pais, muitas vezes
não vemos isso aqui. O diretor de colégio não vê isso aqui, ele confia
no professor. Para o diretor é muito difícil ver todos os livros porque
são pilhas e pilhas no final do ano para analisar. O professor é que vai
ver o material. Muitas vezes o colégio ganha os livros que vão para a
biblioteca e quem vai ver será o aluno. São centenas de editoras que
trazem o mesmo tipo de material que é a ideologia implementada pelos
ativistas homossexuais”, observou.
Os parlamentares da bancada evangélica farão uma comissão para
analisar a denúncia do pedagogo e os livros apresentados por ele durante
a reunião. O deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ) afirmou que
deverão ser cobradas explicações do atual ministro da educação, Aloízio
Mercadante (PT-SP): “Como ação política, antes mesmo de qualquer outra
de natureza jurídica, defendo ir ao ministro e cobrar dele as
explicações devidas”, pontuou.
Fonte: Gospel+
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