Marco Feliciano responde à declaração de Marta Suplicy, "trindade arrogante"
FONTE: The Christian Post
Depois da declaração polêmica da defensora de longa data dos direitos
LGBT no Brasil, a senadora Marta Suplicy, de que "Lula é deus", Marco
Feliciano reagiu através de seu Twitter chamando isso de “arrogante”.
A declaração de Marta foi
feita nesta quarta-feira, nas vésperas de ela assumir o Ministério da Cultura,
substituindo Ana de Hollanda, demitida após reclamar de baixo orçamento do
Ministério.
"Lula é deus, eu sou quem
faz, e Dilma tem boa reputação", declarou Marta Suplicy, referindo-se ao
poder que ela acredita que o trio trará para seu partido (PT) para vencer as
eleições de 2012, para prefeitos e vice-prefeitos e vereadores.
"Assim, com a entrada do
trio, vai dar certo. Eu combinei que iria entrar na hora e estou
entrando", acrescentou.
O deputado e pastor Marco
Feliciano, que tem se envolvido nos conflitos em curso entre ativistas gays e
evangélicos, criticou fortemente sua postura.
"Marta e suas heresias. A
arrogância precede a queda", escreveu ele no blog micro. "Marta
Suplicy, ativista gay assumida, ridiculariza sempre os q tem fé e agora diz q
'Lula é deus'. Em q planeta? Afirmação + que estúpida!"
"Trindade arrogante",
completou Feliciano referindo-se ao trio "Lula, Dilma e Marta".
Com tal declaração, a senadora
foi questionada se haveria qualquer sentimento de vingança por ter sido
substituída na disputa pela cidade de São Paulo nestas eleições. Ela negou, mas
admitiu que foi um momento triste para ela.
"Eu fiquei triste quando
aconteceu e não escondi de ninguém. Mas disse: na hora que achar que faço a
diferença eu entro. Eu falei com o Haddad: primeiro vai gastar sola de sapato,
conhecer a cidade", ela respondeu.
Marta Suplicy foi a pessoa-chave
nas tentativas de implementar um material amplamente criticado, o "kit
gay", contra a homofobia nas escolas públicas e do projeto de lei para
criminalizar a homofobia no país. O material foi suspenso por Dilma Rousseff
depois de pressão dos deputados evangélicos no início deste ano e o projeto de
lei PLC 122 ainda está pendente no Congresso.
Sendo agora ministra da
Cultura, Marta pode tornar-se uma outra "dor de cabeça" para os
cristãos evangélicos, de acordo com Feliciano. Os evangélicos, que estavam
"felizes" com a aprovação de um projeto de lei que reconhece a música
gospel como manifestação cultural, agora têm uma sensação de "tensão"
do que se esperar de seu Ministério.
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