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quarta-feira, 17 de abril de 2013

MARCO FELICIANO DESPERTA O ÓDIO CONTRA EVANGÉLICOS


Todo mundo sabe que ser crente, mesmo num país dito de maioria cristã, nunca foi uma maravilha. Sempre fomos alvo de preconceito, chacotas e certa dose de perseguição velada e protagonizada, principalmente, pela grande mídia.

Se fossemos falar de bullying contra os evangélicos, então, a coisa ficaria mais complicada. Aqui no Brasil pode escrachar pastor, xingar a Bíblia, pichar igrejas, ridicularizar a fé cristã, violar cultos e fazer tudo o que quiser com qualquer coisa relacionada a evangélicos sem que nada aconteça aos que promoverem tais infâmias. Se fôssemos reclamar contra quaisquer desses atos de pura intolerância, possivelmente ouviremos que se trata de “manifestações de livre pensamento”. Mas o contrário não é bem assim, basta que critiquemos ou emitamos quaisquer opiniões que condenem aquilo que a sociedade em nosso redor pensa para sermos chamados de preconceituosos, intolerantes, extremistas, ignorantes e outros adjetivos nada agradáveis.

Pois bem, ultimamente temos acompanhado pelos meios de comunicação que um pastor, deputado pelo partido PSC, membro das Assembleias de Deus, vem causando um “auê” desde que assumiu a Comissão dos Direitos Humanos. Trata-se de uma pessoa que não representa a totalidade dos evangélicos, uma figura polêmica, cuja postura expõe não só alguns vícios próprios de alguns pregadores pentecostais, como algumas mazelas típicas de sua denominação – esta compõe um segmento conhecidamente radical, altamente dividido, cada vez mais politizado e ganancioso por poder.

Tal deputado se tornou um divisor de águas, um causador de intrigas.

Falador contumaz e, em minha opinião, um indivíduo excêntrico que nem de longe lembra um discípulo de Jesus, quanto mais um líder capaz de reproduzir o caráter cristão naqueles que estão sob seu cajado, ele também não me convence com a retórica de que está onde está para “defender as famílias brasileiras” – em pequena dose pode até ser. Contudo, para mim, está mesmo mais interessado em defender o seu quinhão, além de querer projetar seu partido e fazer média com sua denominação.

À parte da discórdia ou do cabo de guerra que o tal pastor deflagrou em relação a outros políticos defensores da bandeira gay - e dos confrontos com as turbas que abraçam a mesma causa –, ocorre que cada dia, a cada pronunciamento, a cada aparição e a cada movimento deste “nobre” deputado aumenta uma sinistra conta com a qual nós, crentes, teremos de lidar por um bom tempo.

Por fim, na verdade não sei se a teimosia sem noção do Feliciano vai garantir sua permanência na Comissão dos Direitos Humanos; se vai catapultar ainda mais seu milionário ministério; se vai consolidar seu futuro político ou se vai apenas satisfazer seu ego. Mas, de uma coisa tenho certeza: Ele conseguiu a façanha de despertar, aumentar e fomentar de forma terrível o ódio e o desprezo de grande parte da sociedade brasileira, dos mais variados segmentos pelas igrejas, pastores e evangélicos em geral.

Feliciano: AGORA É TARDE!

- pr Aécio -

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