Missões – Egito: Paradoxos e Desafios!
POR: Ariadna Faleiro de OliveiraFONTE: REVISTA IMPACTO
Situado ao norte da África, banhado pelo Mar Mediterrâneo e o Mar
Vermelho, o Egito é um dos países mais populosos do continente, com uma
população estimada em 82 milhões de habitantes. Misto de riqueza e
legado cultural, em meio a um cenário político atual marcado por
protestos populares contra a situação de um governo que se prolongou por
quase 30 anos, o país enfrenta um grande desafio não popularizado pela
mídia: a luta da Igreja cristã para avançar num país de fundamentalismo
islâmico.
O cristianismo chegou ao Egito logo no século 1º d.C. e abrange,
hoje, cerca de 11% da população. Segundo a missão Portas Abertas, essa
porcentagem sofre redução, a cada ano, devido à emigração e à conversão
ao islamismo.
Ocupando o 19º lugar no ranking de perseguição aos cristãos, o país é
chamado de “cérebro do islamismo” por causa da grande Universidade
Al-Azhar, que fica na capital, Cairo, e que tem cerca de 4 mil
professores e mais de 100 mil estudantes de muitas partes do mundo. É
considerada a mais prestigiosa e antiga instituição cultural do Islã
sunita.
Igrejas cristãs não podem ser erguidas com liberdade, cristãos não
têm acesso a estudo de qualidade, não ocupam bons cargos governamentais e
sofrem discriminações abertas. O Evangelho não pode ser pregado
livremente, não é permitida a distribuição de folhetos e Bíblias, e há
um discreto, porém rígido controle das autoridades aos que se intitulam
cristãos e promulgam sua fé. Não são poucas as histórias de cristãos
presos, torturados e perseguidos.
Entramos nesse cenário com o intuito de perceber a ação de Deus e o
avanço da Igreja no país; fomos, ao mesmo tempo, desafiados e
encorajados por aqueles que “sobrevivem” fazendo do Evangelho seu maior
alvo de vida!
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