ATÉ QUE OS MISSIONÁRIOS JOSÉ DILSON E ZENEIDE SEJAM SOLTOS
LEIA UM PEQUENO TRECHO DE EXTENSA MATÉRIA PUBLICADA NO DIA 01/04 NO SITE DA ORGANIZAÇÃO RIO DE PAZ E IMPRESSIONE-SE
Na prisão, José Dilson e Zeneide,
em depoimento ao Rio de Paz, afirmam
ter se deparado com condição desumana de encarceramento, na verdade, cenário típico de um presídio
brasileiro. Celas superlotadas, ratos e baratas, calor, falta de ventilação,
mau cheiro, roupas e bagagens penduradas em todas as paredes. “Quando cheguei na cela, olhei e disse para
mim mesma, mas onde vou ficar aqui? Não há espaço para mim. Logo me
apresentaram um lugarzinho onde pude estender meu pequeno colchão", declarou Zeneide.
José Dilson
vive o mesmo drama: “Eu passo todos os
dias, das 17h às 9h, numa cela de quarenta metros quadrados, que abriga média
de 45 presos. Durmo de lado com o rosto colado no rosto do companheiro de cela.
Quando a posição me cansa, viro para o lado do pé. Somos forçados a viver tão
próximos fisicamente uns dos outros, que muitas vezes é impossível dormir. Outro
dia, um teve diarreia. Ele se levantou e passou entre nós sujando de fezes o meu colchão”.
Os ratos, afirma José Dilson, são um grande tormento: “Esta noite acordei com um rato morto debaixo do meu colchonete. Às
vezes sinto eles andando nas minhas pernas, e com eles tenho que dividir a comida.
Frutas, biscoitos e o que tenho que guardar para os momentos entre as
refeições. Eu me alimento do que eles já roeram”.
Tudo isso ele diz se
refletir na sua vida psicológica: “Não há
um dia em que não chore. Já perdi uma obturação e quebrei dois dentes
por passar a noite rangendo. Só consigo me recompor após orar”. A situação só não é mais grave por
causa do esforço incansável da esposa, da dedicação dos médicos, da atuação da
Embaixada Brasileira, do apoio de agencias missionárias através dos seus
representantes e da incrível resistência do brasileiro nascido na Bahia.
Por: Antonio C. Costa
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