O empenho em negar o Criador
VIA: CACP
O físico inglês Stephen Hawking nasceu exatamente 300 anos após a
morte de Galileu. Ele é professor de Matemática em Cambridge, venerado
como “pensador genial”, elogiado como “popstar” da Física e considerado o
“herói espiritual” dos intelectuais. Hawking é autor do bestseller “Uma
Breve História do Tempo”.
Uma revista alemã escreveu a seu respeito:
Stephen
Hawking sofre de paralisia gravíssima. Ele está preso a uma cadeira de
rodas. Há muito tempo não consegue falar, pois sua enfermidade é
progressiva, mas seu pensamento praticamente não tem fronteiras. Segundo
suas próprias palavras, o objetivo de sua vida é: “Eu gostaria de
descobrir a origem do Universo. Como e quando ele começou. Como ele
acabará e, se acabar, como será esse fim”. Sua maior ambição, desde o
início da juventude, consiste em provar que o Cosmo pode ter surgido sem
um deus. “O mais elegante seria eliminar o criador do mundo”, declarou
Hawking, “se vivemos num Universo perfeitamente fechado em si mesmo, sem
início e sem fim”. A respeito, um comentarista disse: “…infelizmente, o
Universo imaginado por ele, no qual até mesmo o tempo perde o sentido,
continua sendo apenas uma teoria. Ao contrário, as mais recentes
observações dos astrônomos praticamente não confirmam as previsões de
Hawking”. (FOCUS, 48/2006)
A mais breve história do tempo não é
encontrada na obra de Hawking, mas exatamente no livro a que ele não dá
crédito. Há os que dizem zombeteiramente que o livro de Hawking é o mais
vendido e menos lido desde a Bíblia. Isso, naturalmente, não é verdade,
pois a Bíblia é lida atualmente por milhões de pessoas. A Palavra de
Deus adverte: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia
e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos
do mundo e não segundo Cristo” (Colossenses 2.8).
O empenho do
professor é em vão, pois seu desejo jamais se concretizará. Todos que
querem destroçar a rocha da Palavra de Deus acabarão, eles mesmos,
destruídos. A Bíblia anuncia, sem sombra de dúvida, que Jesus Cristo é o
Criador de todas as coisas. As tentativas vãs, realizadas há séculos,
de demonstrar que não é assim, são justamente uma prova de que as
afirmações bíblicas são verdadeiras. Combatê-las equivale a querer
destruir uma bigorna com golpes de pena. O Eterno o diz da seguinte
maneira no Salmo 112.10: “O perverso vê isso e se enraivece; range os
dentes e se consome; o desejo dos perversos perecerá”.
A Escritura
afirma claramente que Deus é o Criador do Universo: “E disse Deus: Haja
firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas. Fez,
pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento
e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. E chamou Deus ao
firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia” (Gênesis 1.6-8,
veja também os versículos 14-19).
Como Criador, Deus, o Senhor, é
infinitamente grande, e Ele mesmo habita acima do céu, de modo a olhá-lo
desde o alto: “Excelso é o SENHOR, acima de todas as nações, e a sua
glória, acima dos céus. Quem há semelhante ao SENHOR, nosso Deus, cujo
trono está nas alturas, que se inclina para ver o que se passa no céu e
sobre a terra?” (Salmo 113.4-6).
O Salmo 104.1-2 explica que o
Universo não é fechado em si mesmo, mas que teve início e terá fim:
“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR, Deus meu, como tu és
magnificente: sobrevestido de glória e majestade, coberto de luz como de
um manto. Tu estendes o céu como uma cortina”. Da mesma forma como uma
cortina tem início e fim, também foi e será com o Universo – mesmo que
para nós ele seja incomensurável. E o Senhor, em Sua grandeza infinita,
está muito acima dele. Em Colossenses 1.16 é respondida a pergunta de
Stephen Hawking, com relação a Jesus Cristo: “pois, nele, foram criadas
todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis,
sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo
foi criado por meio dele e para ele”.
O ser humano gostaria tanto
de ter um Universo sem Deus, de pura matéria, ao qual não seria
necessário prestar contas e diante do qual o pecado não teria
significado. O homem está fugindo desesperadamente de um Deus que nos
segue a cada passo com Seu amor e nos confronta com incontáveis provas
de Sua existência em todos os lugares. Muitas pessoas se comportam como
embriões no útero, que – supostamente – não têm noção de nada além do
mundo em que se encontram. Elas fazem cálculos e procuram provas para
negar uma existência fora do que conhecem. Mas, do mesmo modo como os
embriões não podem provar que não existe uma mãe que os sustenta, o ser
humano não pode provar que existe um Universo sem Deus. O contrário é
que é verdadeiro: a capacidade de viver dos pequenos seres é a evidência
de que há um ser maior que os envolve, uma vida que os mantém vivos.
Nossa existência e capacidade de viver é a prova evidente de que há um
Deus Criador, que nos envolve e mantém com vida. Por isso, o Salmo 100.3
nos conclama: “Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele
somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio”.
O Universo,
cujo Criador se pretende ignorar, é ele mesmo uma confirmação clara da
Sua existência, pois ele fala, proclama e manifesta, dia após dia, com
palavras cuja mensagem não pode deixar de ser ouvida mesmo sem acústica:
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras
das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela
conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles
não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua
voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda
para o sol” (Salmo 19.1-4). O fato de um surdo não conseguir ouvir não é
uma confirmação de que não existem melodias. Se um cego não consegue
ver, isso não prova que não há cores. Entretanto, apenas porque o ser
humano é cego e surdo, e até mesmo morto espiritualmente, não haveria um
Deus? Realmente, é muito estranho que certas pessoas estejam
continuamente tentado demonstrar que não existe um Criador. Elas O negam
de antemão, porque não querem saber nada dEle. Por isso, em sua
opinião, Ele não pode existir. Elas lutam contra Sua existência real. Se
não houvesse Deus, não seria preciso lutar contra Ele. Até mesmo “os
reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e
contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós
as suas algemas” (Salmo 2.2-3).
Deus, porém, fez ainda mais do que
revelar-se apenas na criação. Ele comprovou Seu amor por nós, pois
Jesus Cristo deixou o céu e veio à terra para nos salvar: “Mas Deus
prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido
por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).
Não são as
tentativas de achar explicações e os raciocínios desesperados que nos
revelam como o Universo começou e como será seu fim. Quem o faz é a
Bíblia, que diz: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no
qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se
desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão
atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas,
deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade,
esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os
céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se
derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e
nova terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados,
esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz,
sem mácula e irrepreensíveis” (2 Pedro 3.10-14). (Norbert Lieth –
http://www.chamada.com.br)
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