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terça-feira, 7 de abril de 2015

VAI MUDAR DE IGREJA?






O ideal seria que todo crente permanecesse em sua igreja o máximo de tempo possível, de preferência para sempre, mas...

Há um fenômeno cada vez mais comum em nossas igrejas que vou chamar de “migração”. É um movimento cíclico dinâmico no qual os crentes mudam de igreja (ou de congregação, ou de denominação, etc.) com uma frequência cada vez maior – observações à parte, nada contra o fenômeno em si, visto que considerável parcela entre aqueles que migram de uma igreja para outra apresentam motivos mais que justificados e, em boa parte dos casos, é algo que se faz necessário.

Quase todos os anos entram e saem pessoas da igreja na qual sirvo – demorei a entender esse negócio, mas, enfim, consegui assimilar (aleluia!). Isso é tão interessante que arrisco em dizer que a maioria das igrejas evangélicas brasileiras é formada de pessoas originárias das mais diversas denominações, exemplo: Numa igreja batista tradicional é possível encontrar ex-assembleianos, ex-presbiterianos, ex-metodistas, ex-neopentecostais, etc., e assim sucessivamente.

Mas, mudar de igreja não é como mudar de roupa. Não pode ser por capricho ou por mera vaidade.

Lembro-me quando há mais ou menos dez anos uma mulher, mãe de uma adolescente me procurou e disse que iria sair da igreja e que já tinha outra em vista. Apenas por uma questão de praxe indaguei sobre o motivo da repentina mudança, e a resposta foi impressionante: “É que minha filha quer congregar numa igreja que tenha ministério de danças, e aqui não tem!”. Essa é apenas uma história dentre as dezenas que acumulo na memória. Eu mesmo fui membro de outra denominação por cinco anos (de 1987 a 1992), logo, não pense que estou querendo julgar, muito menos condenar fulano ou beltrano.

A propósito, como o assunto rende, quero terminar com alguns conselhos fáceis para aqueles que consideram migrar para outro lugar ou que um dia precisarão mudar de igreja:

- Certifique-se isso é realmente necessário, e se é a melhor (única) opção;
- Ore até estar certo de que sua vontade está rendida à vontade do Pai;
- Deixe seu pastor/líder participar de todo o processo;
- Não saia sem rumo ou sem destino certo;
- Tenha motivos, não desculpas;
- Não provoque ou cause motivos;
- Evite a lei do menor esforço;
- Não fuja de problemas, resolva-os;
- Deixe a porta aberta, para o caso de precisar voltar;
- Mantenha as amizades e conserve as boas experiências;
- Não difame pessoas, nem o lugar de onde saiu;
- Para onde quer que vá, seja uma bênção.

Por enquanto é só.

Um abraço.

- pr Aécio -

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