As águas que trazem os últimos avivamentos e movimentos evangélicos em nosso país estão mais para águas de enxurrada, só vem lixo, lixo e mais lixo...
Quem tem acompanhado as mensagens que publico no Blog sabe que não poucas vezes reclamo e confronto as infâmias que se promovem em nome do Evangelho pelos pregadores das igrejas new wave. Pode ser que isto dê a entender aos leitores que não me conhecem que sou uma espécie de "do contra" ou rebelde sem causa, mas não é bem assim. Outro dia soube que alguns fofoqueiros desocupados disseram que gosto de falar mal de outras denominações, e que só a igreja que pastoreiro está certa... Bom, depois escrevo uma matéria exclusiva para fofoqueiros!
A questão é que considero simplesmente impossível ficar de braços cruzados e calado diante de tanta tranqueira que está sendo produzida, utilizando-se a Bíblia. Às vezes sinto-me como se estivesse numa encruzilhada entre a mídia que detona os crentes como se todos nós, evangélicos, fossêmos da mesma laia e o silêncio conivente das denominações sérias que deveriam dar um chá de "calaboca" neste homens e mulheres que estão podres de ricos às custas da fé alheia, construindo suas "pirâmides" - que chamam de catedrais e templos - magnifícas e engordando seus patrimônios pessoais e de seus familiares com jatinhos, helicópteros, fazendas e outros mimos.
Não, não pense que acho que pastores e demais líderes evangélicos devem ser pobres ou miseráveis. Mas também não sou idiota para me conformar com a ganância daqueles que enriqueceram ilicitamente com os dízimos, ofertas e contribuições que deveriam ser destinadas para finalidades mais dignas do Reino. Não posso e não devo me calar diante das empresas de fachada que se ergueram para lavar dinheiro suado de gente pobre. Escolhi ser o profeta odiado por não concordar com os burgueses que lavam o dinheiro da viúva pobre em paraísos fiscais. É mais difícil, mas é melhor ser odiado aqui do que estar na lista daqueles que serão lançados no fogo do inferno por praticar a iniqüidade (Mt 7.23).
"Digno é o obreiros de seu salário...", acredito nisto. Mas, indigno é o obreiro salafrário! A gente não pára de ver estes tipo de liderança surgindo e posando de representantes dos demais ministros evangélicos! Isto complica e confunde tudo... Socorro, não quero ser confundido com estes que estão surrupiando a dignidade do Evangelho e deturpando a fé genuína!
"Digno é o obreiros de seu salário...", acredito nisto. Mas, indigno é o obreiro salafrário! A gente não pára de ver estes tipo de liderança surgindo e posando de representantes dos demais ministros evangélicos! Isto complica e confunde tudo... Socorro, não quero ser confundido com estes que estão surrupiando a dignidade do Evangelho e deturpando a fé genuína!
Não, também não pense que sou adepto da teoria de que não podemos usar os meios de comunicação em massa, com todos os seus requintes e recursos tecnológicos em prol da Causa, etc. O que acho é que eles (aqueles obreiros desprezíveis) estão chafurdando, brincando, tirando vantagens destes meios para se enriquecer e projetar igrejolas imperialistas, repletas de ensinos pervertidos que não vão ficar intactas nem uma década quando eles morrerem!
Vejam o lixo que as igrejas neopentecostais e correlatas (pode-se ler dissidentes também) produzem, por exemplo. Do ponto de vista das variedades dos patuás e talismãs evangélicos dá pra encher vários contâineres só de quinquilharia que vão da aparentemente inofensiva "rosa ungida", aos grandes cenários repletos de réplicas e artefatos judaizantes dos programas "iurdianos"! Bota contâineres nisto se for juntar todo o lixo das outras (igrejas) do mesmo ramo de comércio religioso... Iríamos precisar de um "aterro sanitário gospel" só para se livrar dos saquitéis abençoados; dos carnêzinhos espúrios; das trombetas ungidas; das réplicas do altar; dos cajados do poder; dos pulseiras milagrosas; dos lenços e das toalhinhas sujas de suor e de tantas outras patifarias não menos dejetas.
Ainda falando sobre o "calaboca", fico pasmo por duas posturas básicas em relação ao que se vê do lixo teológico e litúrgico que está sendo jogado na praça - Gente! Isto já está virando um problema de meio ambiente também! Uma delas é o silêncio, que podemos chamar também de omissão (ou medo de mexer com os coronéis neopentecostais) como já falei anteriormente, outra é a demagogia (leia-se puxa-saquismo)non sense de líderes de expressão das denominações históricas, que vão no rabo do cometa destes fanfarrões só para comerem um pouco das migalhas que eles vão deixando pelo caminho.
O trabalhão que vai dar para limpar a sujeira que os ditos "avivamentos" estão produzindo no Brasil (e no mundo atual) só vai ser possível se um batalhão de ministros (teólogos, pastores, missonários, professores, evangelistas e outros) realmente consagrados começarem a empunhar a Palavra da verdade e começar a faxina agora mesmo! Afinal, o povão precisa saber de uma vez por todas que quase tudo o que vem sendo ensinado em matéria de milagres, curas, etc., não passa de estratégia para ganhar seguidores de homens que ficarão cada vez mais ricos, famosos e poderosos. As pessoas precisam ver desmascarados os criadores dos ensinos insanos, embutidos em pregações supostamente baseados na Bíblia. Vamos parar com a hipocrisia do tipo "vamos orar pastor, porque a obra é de Deus e Ele vai tratar"... Já basta! Se eles são ungidos, todos nós o somos! Então, o que precisamos mesmo é desmentir suas pregações nos púlpitos onde ainda se encontram homens e mulheres tementes à Deus; onde a Bíblia é honrada. Precisamos das prateleiras das livrarias evangélicas cheias de publicações que refutem ponto a ponto os enganos escabrosos constantes nas falas dos auto intitulados "apóstolos", "bispos" e outros "gurus" gospel. Precisamos esclarecer para as multidões que o milagre, a cura e as benção são resultantes do clamor sincero e comum na vida de gente acostumada a caminhar com Deus em fidelidade à Sua Palavra. Precisamos mostrar que as grandes concentrações nas grandes catedrais em avenidas famosas podem até produzir mais barulho, mas que não têm mais ou maior poder que as reuniões de oração nas igrejinhas lá do bairro da periferia ou dos cultos nos lares com dois ou três irmãos reunidos em nome de Jesus! - pr Aécio
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