Minha frustração com o atual caos na política me impede de votar em quem quer que seja (não tenho nenhum problema com quem pensa diferente) - obviamente o presente estado se dá por conta do loteamento partidário e dos muitos bandidos engravatados.
Também já disse que não é minha função como sacerdote induzir as pessoas no intuito de que encabrestem suas opiniões às minhas. Repudio, por exemplo, as atuações dos pastores e bispos que, possuídos de interesses pessoais e dos que giram em torno de suas denominações, se tornaram cachorrinhos de madame nas mãos dos partidos. Aqueles parece não perceberem que estão mutilando a igreja, vendendo-a aos pedaços nas bancas de liquidação, estes descobriram nos nichos evangélicos a “galinha dos votos de ouro”...
A Igreja de Cristo no Brasil está dividida, retalhada aos pedaços. Há muito que os pastores trocaram o cajado pelo cutelo!
Será o espírito do engano cegando seus entendimentos, cauterizando suas mentes? Será que eles não veem o que nós vemos e discordamos?
Como se não bastassem os grandes rachas internos, agora temos de lidar com influências externas que provocam cisões mais profundas, em razão das alianças que se fazem entre as denominações e os partidos políticos! Algumas das ditas denominações mantém relações tão promíscuas, que nem disfarçam mais seus “casos”, ora se entregando a este, ora em abraços com aquele partido, feito prostitutas das zonas de meretrício! É isto mesmo! Muitas denominações brasileiras estão mais para prostitutas ávidas por poder do que para Noiva de Cristo ansiosa por Sua Volta... É duro, mas é isto!
Pois bem, faltando três dias para o segundo turno da eleição que irá decidir quais partidos (desde a adolescência percebi que essa coisa de presidente por aqui é balela, conversa pra boi dormir) irão nos governar, o que nós como Igreja, devemos fazer efetivamente, do ponto de vista de nossa vocação como um povo dentre os povos, um povo sacerdotal (I Pe 2.9)?
Deixando as paixões partidárias e opiniões pessoais de lado, apelo a você, amado irmão, obreiro, etc., que tenhamos nossas mentes centradas nas questões bíblicas e espirituais que envolvem nosso testemunho – parece pueril, romântico ou espiritual demais, mas é isto que está faltando em nosso caso: Que nossos corações não sejam enganados pelas palavras de políticos de fora ou de dentro de nossas igrejas. Lembremo-nos de que o “mundo jaz no maligno” e conspira o tempo todo contra a Igreja do Senhor, contra os crentes; e que há entre nós muitos falsos irmãos e obreiros, os quais se deixaram dominar pelo espírito que governa este mundo! Há muitas vozes que pretendem sufocar, confundir e até imitar a voz do Espírito!
A Bíblia nos ensina que tudo o que fizermos por palavra ou por obras deve ser feito com ação de graças, para a glória de Deus! Então, suas escolhas devem ser para a glória de Deus! Logo, verifique se esta escolha, seu partido, seu candidato estão à altura de serem motivos de louvor e gratidão a Deus! A grande questão é como ficará sua consciência, caso tenha sido participante (cúmplice) na eleição de um candidato ou partidos que imponham leis contrárias aos mandamentos, costumes, valores e tradições que herdamos da Bíblia e de nossos antepassados! O que deveria preocupar os crentes é a possibilidade de ter que conviver com suas consciências perturbadas por terem sido co-participantes na implantação de leis contrárias à Leis de Deus e da natureza! Vida e morte; certo e errado; justiça e injustiça; liberdade e opressão; verdade e mentira; paz e guerra; escassez e abundância; certo e duvidoso e outros tantos paradoxos estão em jogo agora... Sua escolha glorificará a Deus? Favorecerá o Estado de Direito? Ou seu voto será uma afronta ao Criador? Tem certeza de que não contribuirá para o reino das trevas?
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” no Brasil! - pr Aécio
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