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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ELES ESTÃO DECEPCIONADOS COM A GRAÇA MESMO? – O OUTRO LADO DA MOEDA (PARTE 1)


Inicio hoje um ensaio sobre alguns dos assuntos “top” no meio evangélico atualmente:
• Pessoas que saem das igrejas para nunca mais voltar;
• Outras que juntam a seitas sob a alegação de terem se frustrado com o Evangelho
• E aqueles que iniciam ou se unem a novos movimentos, na tentativa promoverem suas “reformas” ou quererem reinventar a Igreja.

Não é de hoje que tento começar algo em torno destes assuntos, mas faltava-me tempo e motivação necessários para juntar materiais, pesquisar e elaborar os comentários de forma a agir com a máxima justiça e não deixa tanta margens para as inevitáveis (of course) contra argumentações – no decorrer dos comentários pretendo “enxertar” algumas experiências pessoais.

Há uma crescente avalanche de materiais e outros recursos (livros, artigos, blogs, palestras, etc.) abordando a questão que envolve a saída das pessoas de suas respectivas igrejas. Dentre estes, vários surgem em forma de TCC’s, provenientes das academias teológicas, redigidas por “projetos de obreiros” que ainda possuem uma visão extremamente miúda da dinâmica eclesiástica, mas já sentem-se capacitados a ditarem suas concepções e opinarem sobre aquilo que não dominam – uma coisa é a teoria, outra é a prática. No entanto, escandalizo-me mesmo é com os veteranos que começam a surfar na onda da turma do contra, dos descontentes que, de repente, por motivos muitas vezes banais e mesquinhos se aventuram em (des) caminhos muitas vezes perigosos e destrutivos – obviamente que tenho em mente aqueles “nós” produzidos pelas lideranças das igrejas; que considero os fatos relevantes que podem desanimar as pessoas mais fiéis; que entendo o fato de muitos ambientes evangélicos se tornarem insuportáveis; etc. Estes últimos, serão tratados em no seu devido tempo.

Minha preocupação maior é com as injustiças cometidas pelos defensores daqueles a quem se referem como “decepcionados com graça”, ao defenderem de maneira tão ferrenha seus posicionamentos, mas não considerarem com a devida profundidade e precisão que uma grande fatia deste “bolo” é formada por rebeldes, inconversos, dissimulados, apóstatas e outros tipos de pessoas não muito diferente destes. – pr Aécio

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