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quarta-feira, 27 de abril de 2011

VALE A PENA LER DE NOVO

MOTIVAÇÃO: QUAL É A SUA?

Fala-se muito em motivação em nossos dias. Este é um tema “bola da vez” nas empresas, nas escolas, e até nas igrejas e em todos os demais ambientes onde a presença e a força tarefa das pessoas é matéria-prima indispensável. Pessoas desmotivadas tendem a produzir pouco, a se relacionar mal, etc.
Existem empresas que investem pesado em cursos e outros eventos, além de usar artifícios como prêmios extras para manter seus funcionários “pra cima” – o que chamo de "estratégia MacDonald's", aquela em que a foto do funcionário do mês fica exposta próxima ao balcão pra todo mundo ver. Assim, através de estímulos motivacionais, espera-se que a produtividade e o ambiente se mantenham equilibrados e saudáveis.

Mas, o que deve motivar o crente? Cursos? Foto no hall de entrada da igreja? Por que existem tantos crentes desmotivados e apáticos?
Sei que o tema merece uma atenção e consideração mais aprofundadas, porém, no momento quero lançar apenas uma proposta para a reflexão de cada um dos que lerem esta mensagem, no sentido de resgatarmos em nossa experiência cristã a não necessidade de exercermos nossa fé em função dos aspectos exteriores ou aparentes, mas sim dos interiores e invisíveis. Em outras palavras e, ainda que isto pareça pragmático, se visto apenas sob o aspecto humano, devemos levar em conta que o mais importante, e o que realmente deve nos mover, não é aquilo que está diante de nós, mas o que está dentro de nós!
Se o ambiente em que estamos inseridos e as variações do mundo que nos cerca nos convencem o tempo todo a fazer ou deixar de fazer isto ou aquilo outro, que fé é esta?
Dias atrás, ministrando em uma vigília, disse que tenho tido muitas “visões” de olhos abertos (bem abertos). Vejo cristãos derrapando em picuinhas; andando de marcha à ré na vocação ministerial; escorregando em questiúnculas e “viajando na maionese” dos dilemas corriqueiros. Grande parte destes sofre o que está sofrendo simplesmente por que creditam toda a expectativa de suas motivações nos aspectos aparentes, então, continuam escorregando, andando de marcha à ré e “viajando na maionese”.
Infelizmente, há ministros evangélicos especialistas em inculcar na mente de seus seguidores a idéia de que quanto mais dinheiro, carros, casas e viagens, mais as pessoas se sentem realizadas e felizes – conseqüentemente motivadas, certo? Errado!
Bem, primeiro que detesto estes mentirosos, depois suas mensagens são um lixo e por último precisamos considerar que há uma infinidade de pessoas ricas infelizes; existem colecionadores de carros amargurados; não é difícil encontrar um morador de condomínio de luxo depressivo e muitos viajam para a Europa levando dentro de si seus “infernos” particulares.

Como o secularismo tomou conta e impregnou (leia-se envenenou) até mesmos muitos pregadores modernos, e tem moldado a mente dos crentes deste século, sei que vai dar um pouco de trabalho engolir o que vou escrever em seguida, mas arrisco dizendo que em matéria de vida cristã, nossa motivação constante deve resultar do conhecimento de Deus e de Sua Palavra; de vida cheia do Espírito Santo; de fé genuína; de nosso testemunho autêntico e de nosso serviço para o Reino. O que passa disto é mera especulação!

- pr Aécio -

2 comentários:

  1. Graça e Paz
    A motivação é fruto da própria pessoa, é algo interno, o que vem de fora é estímulo e qto a isso, essa geração de crentes tem e muito, afinal não falta estímulos vindo da TV e Rádio, dos púlpitos garantindo vida abundante aqui na terra para quem faz o que eles mandam....
    Se estes estímulos são transformados em motivação interna desses crentes é porque eles nunca conheceram a Jesus, pois nossa motivação não pode estar baseada em factóides midiaticos, mas em uma fé genuína fruto de um relacionamento sincero com Deus...
    É por isso que vivemos dias sofríveis no meio cristão, não conhecendo a Escritura nem o Poder de Deus, pois nossa redenção não se fundamenta em coisas visíveis, mas em uma fé que demonstra com frutos de arrependimento quem de fato somos... Com isso, estamos muito perto de transformar em um país evangélico, assim como foi o EUA, de uma fé rala e sem fundamento...

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  2. Boa observação, meu amigo... Sábias palavras!

    Um abraço!

    pr Aécio

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