Em razão do curso de uma semana que ministro periódiamente, sou obrigado a rever os temas que serão discutidos em classe durante o período. Quase sempre mantenho a maioria dos assuntos. De vez em quando faço algumas inserções na matéria sobre conceitos gerais ou acrescento um tema novo. Recentemente introduzi um que aborda a questão da ética na praxis ministerial... Aí foi onde "o bicho pegou"!
A dor de cabeça não foi só pelo assunto em si, ou pelas duras e intermináveis horas de leitura, pesquisa ou reflexões. Também não foi por de ter fazer uma espécie de malabarismo literário para "expremer" dos livros, estudos e pesquisas em sites o máximo possível e encaixar numa página só (para falar durante duas horas) um assunto tão vasto e, ao mesmo tempo, tão necessário.
Mas, dor de cabeça mesmo veio quando tive que ficar pensando e remoendo as experiências amargas envolvendo ex-colegas de ministérios, tanto pastores como demais líderes com os quais convivi durante anos. Mais ainda em lembrar que todos eles foram tão covardes, ingratos e desonrosos que até hoje não voltaram nem para se despedir ou agradecer ao povo que os sustentou, abençoou e lhes deu apoio em horas difíceis de suas vidas. Que dor de cabeça saber que nossas igrejas e sociedade em geral possuem gente que não "vale o que come", como dizia minha falecida avó, no entanto, andam regurgitando poder e autoridade sobre o povo de Deus, posando de santos (do pau oco) nos púlpitos por aí!
A dor de cabeça se intensificou ainda mais quando tive que buscar em meu aquivo de memórias as figuras de velhos líderes aos quais tive de me submeter. Homens e mulheres despreparados, incapazes (alguns corruptos), os quais muitas vezes se deixavam guiar pelas vaidades mais profanas e pelos comportamentos mais vis. Que dor de cabeça pensar que fui tão ingênuo (e algumas vezes tão estúpido) a potnto de não perceber am ausência de sinceridade no coração deles, e que não havia santidade na vida daquelas pessoas!
A dor de cabeça se tornou insuportável quando começaram a desfilar diante dos meus olhos, e a reverberar em meus ouvidos imagens e vozes dos atuais líderes que recheiam as TVs e as rádios com suas mensagens espúrias e verdadeiros dejetos, aos quais chamam de "evangelho". Que dor de cabeça ver a Igreja entregue a mercenários, vendedores de ilusões gananciosos por jatinhos, mansões, poder e fama... Que dor de cabeça... Que dor...!
- pr Aécio -
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