"...Mas o justo viverá da fé." - Rm 1.17
Por ser misteriosa, a fé é o que é: “O firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem” (Hb 11.1), ou seja, em minhas palavras, é ápice da esperança. É a esperança capaz de desenhar nossos anseios em cores reais, quase tangíveis. É a certeza que já não reside na esfera do pensamento, que extrapolou os limites das conjecturas, está sim, impressa em nossa alma como uma estranha sensação de que já vimos ou experimentamos algo que tanto desejamos, ainda que diante de nossos olhos tudo permaneça igual.
Com o advento das teologias utilitaristas e de mercado – embutidas naquelas malditas pregações a que me referi anteriormente – me parece que a fé também virou alguma coisa a ser desejada não porque é ela que nos conecta com o Criador (“sem fé é impossível agradar à Deus” – Hb 11.6), e nos faz desfrutar de Seu imenso favor, Sua graça. A fé passou a ser uma espécie de “sonho de consumo”, visto que ter fé é sinônimo de poder alcançar tudo, nem o céu é mais o limite.
As pessoas querem fé para possuir coisas. A desejam para obter sucesso, fama, prestígio e bens – o que é uma grande contradição. O pregador diz: “Se você tem fé, deve ter um carro novo na garagem” - e um estúpido (desculpem minha falta de paciência com estas coisas) qualquer vai dizer: “Amém!”.
Na “galeria dos heróis da fé”, como aprendemos a chamar Hebreus 11, encontramos a fé do como ela é: Sem rodeios, sem cortes, sem edição, sem enfeites, sem a conversa mole dos pregadores pós-modernos, sem a hipnose das grandes concentrações dos fazedores de milagres e sem as frescuras dos cultos bem produzidos para atrair clientes (ao invés de crentes).
Hebreus 11 precisa ser lido e relido por este povo que parece estar entrando num processo de “burrificação” espiritual por dar tanto crédito aos pregadores mambembes de nossa era. Isto se dá por não ouvir o Espírito Santo e não santificar a vida no altar da Palavra.
Leia e releia Hebreus 11 quantas vezes puder e note que a fé permanece intacta mesmo quando nossa história oscila entre derrotas e vitórias, ganhos e perdas, força e fraqueza, vida e morte, sem jamais de ser o que é! Fé é sempre fé, não importa se estou no topo ou se estou no fundo do poço!
Está na hora de darmos um basta nesta onda de pessoas contando testemunhos na TV, mentoreadas e manipuladas feito marionetes nas mãos dos industriais da fé, para impressionar os outros com aquelas histórias de sucesso meteórico (geralmente financeiro) “desde que conheceu a Universal” ou outra igreja qualquer... Chega! Isso é patético, é ridículo! Conheço muita gente que, como eu, viu seu mundo desabar ou virar de cabeça pra baixo exatamente a partir do momento em que se decidiu por Cristo! Basta ler o Novo Testamento para comprovar a correria que foi para os primeiros discípulos; as intensas perseguições vividas pela Igreja Primitiva; as surras e apedrejamentos de Paulo; as fogueiras acesas em torno de nossos irmãos nos períodos de perseguição no passado; etc.
É preciso ler as estatísticas de Organizações como a Missão Portas Abertas* para ver que é mais virtuosa e convincente a fé de quem passa privações e corre risco de morte, do que a fé de quem “determina” e “exige” riquezas temporais (isto se pudéssemos classificar a fé).
Com o advento das teologias utilitaristas e de mercado – embutidas naquelas malditas pregações a que me referi anteriormente – me parece que a fé também virou alguma coisa a ser desejada não porque é ela que nos conecta com o Criador (“sem fé é impossível agradar à Deus” – Hb 11.6), e nos faz desfrutar de Seu imenso favor, Sua graça. A fé passou a ser uma espécie de “sonho de consumo”, visto que ter fé é sinônimo de poder alcançar tudo, nem o céu é mais o limite.
As pessoas querem fé para possuir coisas. A desejam para obter sucesso, fama, prestígio e bens – o que é uma grande contradição. O pregador diz: “Se você tem fé, deve ter um carro novo na garagem” - e um estúpido (desculpem minha falta de paciência com estas coisas) qualquer vai dizer: “Amém!”.
Na “galeria dos heróis da fé”, como aprendemos a chamar Hebreus 11, encontramos a fé do como ela é: Sem rodeios, sem cortes, sem edição, sem enfeites, sem a conversa mole dos pregadores pós-modernos, sem a hipnose das grandes concentrações dos fazedores de milagres e sem as frescuras dos cultos bem produzidos para atrair clientes (ao invés de crentes).
Hebreus 11 precisa ser lido e relido por este povo que parece estar entrando num processo de “burrificação” espiritual por dar tanto crédito aos pregadores mambembes de nossa era. Isto se dá por não ouvir o Espírito Santo e não santificar a vida no altar da Palavra.
Leia e releia Hebreus 11 quantas vezes puder e note que a fé permanece intacta mesmo quando nossa história oscila entre derrotas e vitórias, ganhos e perdas, força e fraqueza, vida e morte, sem jamais de ser o que é! Fé é sempre fé, não importa se estou no topo ou se estou no fundo do poço!
Está na hora de darmos um basta nesta onda de pessoas contando testemunhos na TV, mentoreadas e manipuladas feito marionetes nas mãos dos industriais da fé, para impressionar os outros com aquelas histórias de sucesso meteórico (geralmente financeiro) “desde que conheceu a Universal” ou outra igreja qualquer... Chega! Isso é patético, é ridículo! Conheço muita gente que, como eu, viu seu mundo desabar ou virar de cabeça pra baixo exatamente a partir do momento em que se decidiu por Cristo! Basta ler o Novo Testamento para comprovar a correria que foi para os primeiros discípulos; as intensas perseguições vividas pela Igreja Primitiva; as surras e apedrejamentos de Paulo; as fogueiras acesas em torno de nossos irmãos nos períodos de perseguição no passado; etc.
É preciso ler as estatísticas de Organizações como a Missão Portas Abertas* para ver que é mais virtuosa e convincente a fé de quem passa privações e corre risco de morte, do que a fé de quem “determina” e “exige” riquezas temporais (isto se pudéssemos classificar a fé).
- pastor Aécio -
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