Há várias histórias de líderes que arruinaram muita gente porque foram dominados pela vaidade. A vaidade é um problema social. Muitas pessoas, em nome da vaidade, já fizeram verdadeiras loucuras apenas para manter a aparência ou fingir algo que não são. Outras comprometeram seu orçamento em nome da realização de um sonho ou aquisição de um bem que, segundo elas, lhes traria grande alegria. Algumas chegam ao ponto de comprometer sua própria saúde apenas para mostrar que podem fazer algo sem a ajuda de terceiros.
Há muitos líderes vaidosos. Em geral, fazem de um cargo ou uma posição a oportunidade para exercitarem sua vaidade, ainda que isso tenha um alto custo para seus liderados e até para a organização. Há várias histórias de líderes que arruinaram muita gente porque foram dominados pela vaidade e perderam a noção da realidade, da honestidade e até mesmo da própria dignidade. Mesmo diante da impossibilidade de exercerem a liderança, continuaram porque não queriam admitir sua fraqueza, incapacidade ou despreparo. Conheço um deles que dizia publicamente: "Não darei o braço a torcer. Não vou dar esse gosto de deixar meu cargo..." Com certeza ele não é o único. Há muitos que apenas se mantêm na liderança por uma questão de vaidade, de serem chamados de ‘líderes' e de terem acesso a informações que liderados não têm.
O problema principal de líderes vaidosos é que raramente admitem seus erros. A vaidade os cega de tal forma, que se tornam donos da verdade e começam a criticar tudo e todos sem, no entanto, perceberem suas próprias falhas. Esses líderes, com o tempo, vão se tornando arrogantes e autossuficientes. A arrogância lhes serve como escudo diante de seu fracasso, e a autossuficência é sua fuga diante de cursos, capacitação, prestação de contas e outras iniciativas que lhes trazem confronto e possível desconforto diante da realidade de sua fraca liderança.
Para manterem sua vaidade, esses líderes comprometem valores, ética, moral, verdade e outros elementos indispensáveis na liderança. E, quando menos percebem, incorporam o que tem sido chamado de "síndrome de lúcifer". Samuel Vieira, articulista do Jornal Contexto (Anápolis/GO), resumiu a síndrome dessa forma: "é uma obsessiva tendência narcisista. Pessoas assim não aceitam senão a primazia; gostam de holofotes, bajulação e se alimentam da glória que o fausto lhe concede. Lúcifer é show off, adora aparecer, apesar de ser um ser de sombras e penumbras, e talvez aí resida seu grande erro estratégico. Seu narcisismo é tão exacerbado que não suporta o anonimato e se revela, sendo assim desmascarado quando vem para a luz."
Para manterem sua vaidade, esses líderes comprometem valores, ética, moral, verdade e outros elementos indispensáveis na liderança. E, quando menos percebem, incorporam o que tem sido chamado de "síndrome de lúcifer". Samuel Vieira, articulista do Jornal Contexto (Anápolis/GO), resumiu a síndrome dessa forma: "é uma obsessiva tendência narcisista. Pessoas assim não aceitam senão a primazia; gostam de holofotes, bajulação e se alimentam da glória que o fausto lhe concede. Lúcifer é show off, adora aparecer, apesar de ser um ser de sombras e penumbras, e talvez aí resida seu grande erro estratégico. Seu narcisismo é tão exacerbado que não suporta o anonimato e se revela, sendo assim desmascarado quando vem para a luz."
Síndrome de Lúcifer
Líderes vaidosos, à semelhança de Lúcifer, são narcisistas. Seu desejo de primazia é tão intenso que acabam cometendo vários erros que determinam seu fracasso e consequente juízo. Que perigo é ser vaidoso! Talvez seja por isso que a Bíblia recomende com grande clareza: "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade..." (Filipenses 2.3a). O texto é enfático: nada! Qualquer ação movida por vaidade é perigosíssima. Líderes inteligentes fogem da vaidade. E líderes comprometidos com os valores bíblicos simplesmente a abominam. Sabem que da mesma forma que Lúcifer foi vencido pela vaidade e se transformou em inimigo de Deus, um líder vaidoso também pode se transformar em refém de sua própria vaidade e colocar a perder vidas e até ministérios inteiros.
Você é vaidoso? Tem exercido sua liderança em meio a narcisismo, obsessão, bajulação e outros sentimentos destrutivos? É hora de abandonar a vaidade, reconhecendo seus erros e confessando-os, bem como corrigindo-os com um coração manso e disposto a ouvir aqueles que podem ajudar. Em vez de manter-se em um cargo ou uma posição apenas para ser reconhecido como ‘líder' é mais sábio ser humilde, deixar a liderança, se necessário, e crescer em conhecimento, sabedoria, instrução, para então, mais tarde, com humildade, poder assumir novamente a liderança.
Em vez de "síndrome de lúcifer" precisamos seguir o exemplo de Jesus Cristo que em humildade desenvolveu uma liderança servidora que abençoou vidas e foi marcante o bastante para servir de exemplo a todos nós. Que essa seja a marca de nossa liderança. Nada de vaidade e tudo de humildade!
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