Translate

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A VERDADE SOBRE O MAIOR BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS

POR: Pr Joaquim de Andrade (Via Facebook)


Francisco Cândido Xavier nasceu a 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo, MG. Afirma ter tido as primeiras visões aos 4 anos. Por duas vezes teve o nome que foi indicado para concorrer ao Nobel da Paz (198l e 1982). Psicografa desde 1927. Parnaso de Além-Túmulo, primeiro livro psicografado, foi lançado em 1932. O médium faleceu aos 92 anos de idade, em decorrência de parada cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do ano de 2002. Residia na Casa da Prece, Av. João XXIII, no bairro do Aeroporto, Uberaba-MG, conhecida como a capital do Espiritismo Kardecista no Brasil. Para lá convergiam milhares de pessoas de todo o Brasil. Ele chegou a publicar 408 livros, sendo o único escritor espírita que supera Allan Kardec. Definindo sua razão de viver, declarava ele: “Ah... mas quem sou eu senão uma formiga, das menores, que anda pela terra cumprindo sua obrigação.”(ISTO É/1358-11-10-95, p.101)

ACUSAÇÕES DE FRAUDE

Durante décadas, Chico produziu cartas psicografadas para pais e mães que o procuravam para ter notícias de seus filhos no além. Segundo um estudo de 1990 da Associação Médico-Espírita de São Paulo, nomes de parentes apareciam em 93 por cento das cartas e 35 por cento delas tinham assinaturas semelhantes às dos falecidos. Sempre havia citações que davam impressão de familiaridade aos leitores a quem eram dirigidas.

A fonte dessas informações sempre esteve sob suspeita. Alega-se que funcionários do centro espírita conversavam com os presentes antes das psicografias e que Chico entrevistava previamente as pessoas que o procuravam em busca de contato com os espíritos dos mortos. Mesmo assim eram tidas como legítimas pelos familiares, e chegaram a ser usadas como provas em três julgamentos.
Além das cartas, houve a polêmica com os muitos livros de poesia e prosa que Chico produziu em nome de espíritos de escritores famosos do Brasil, como Olavo Bilac e Castro Alves. Chico só estudou até a quarta série primária, mas era leitor voraz e tinha uma grande biblioteca com livros de autores diversos, inclusive em inglês, francês e hebraico. Colecionava também cadernos com recortes de textos e poesias, notadamente dos autores espirituais que o procuravam.

O verdadeiro escândalo veio quando Amauri Pena Xavier, sobrinho de Chico, disse poder imitar as psicografias dele e acusou o tio de ser um impostor. Depois, sentindo-se culpado, retirou a acusação.
Durante transes mediúnicos, eletroencefalogramas do médium mostraram que ele apresentava características comuns da epilepsia, mas clinicamente Chico Xavier nunca foi epiléptico.

Direitos autorais

Podemos tomar como verdadeira a informação de que Chico doava todos os recursos provenientes do seu trabalho de psicografia? Eurípedes dos Reis coloca essa informação em xeque quando, em fevereiro de 2001, apresenta queixa policial contra sua esposa por estelionato e traição conjugal. Na matéria “Casa de Guerra, filho adotivo e nora de Chico Xavier brigam por dinheiro”, publicada pela Veja, o jornalista José Edward traz detalhes surpreendentes do caso.

O casal vem administrando todos os negócios de Chico Xavier. Eurípedes tem procuração vitalícia do pai desde 1976 e Christine cuidava havia oito anos das doações e da renda obtida com a venda de suvenires com a imagem do médium. Ela movimentava cinco contas bancárias, incluindo a da empresa Shulz e Reis, criada para a venda dos livros psicografados por Chico Xavier.

Para além do episódio, temos um dado importante de que os recursos não seguiam exatamente o caminho apontado por Chico Xavier. Marcel Souto Maior menciona outro caso ocorrido em 1964.

Em junho de 1964, Chico, com o aval de Emmanuel e com o apoio de Waldo Vieira, decidiu ceder à Comunhão Espírita Cristã os direitos de livros escritos por ele e seu parceiro. Pela primeira vez, ele seria beneficiado, embora indiretamente. O centro, cada vez maior, contraía dívidas e já não podia contar apenas com a ajuda esporádica e voluntária de amigos ricos e de gente grata a Chico Xavier.

Os poucos filmes que são produzidos com recursos mais gordos e com melhores atores, assim o são porque receberam pesados investimentos empresariais. O resultado disso são roteiros fracos e limitados. Quando algum filme se baseia em fatos reais, o resultado é pior ainda, pois o interesse de quem investe na obra é sempre o de "divinizar" o protagonista, como um verdadeiro herói mitológico.

Assim aconteceu com o filme que abordou a vida do presidente Lula, e também com o filme sobre a vida de Chico Xavier: o "espírita" que é retratado como herói, mártir e incompreendido, quando na verdade não passou de um homem comum, que propagou algumas das maiores fraudes religiosas de todos os tempos, como as fábulas da reencarnação e da comunicação com mortos.

O principal aliado privado do filme é nada menos que a empresa de maior influência ideológica no país, o império espírita das comunicações chamado Rede Globo de Televisão, que tem promovido o filme produzido sua subsidiada, a Globo Filmes. O interesse da Rede Globo em promover o espiritismo é antigo e manifesto. Nos últimos anos, várias de suas novelas – obras que fazem a empresa internacionalmente conhecida - demonstraram a inclinação dessa rede de televisão para essa religião específica.

Além de todos os enganos que o espiritismo propaga, o próprio Chico Xavier passou longe de ser o humilde e incompreendido homem retratado no filme sobre sua vida. Muitos afirmam que o humilde Chico Xavier teria usado peruca ou boina até terminar o seu implante de cabelos, tamanha era a sua preocupação a imagem e promoção pessoal. O médium, em ocasião em que dizia psicografar Humberto de Campos, disse que o planeta Marte não tinha nenhuma lua. Mas a ciência já provou que Marte tem duas, e sempre as teve. A revista Manchete teria mostrado ainda outra fraude do médium: a de que ele escondia embaixo de usa mesa uma bolsa de borracha que, quando apertada soltava “cheiro de santidade”.

Em 1958, foi feita ainda outra revelação que surpreendeu a muitos espíritas da época. Nesse ano, em reportagem do “Diário de Minas”, um sobrinho de Chico Xavier, chamado Amauri Pena Xavier, desmascarou o tio e a farsa daquilo que ele dizia ser revelado a ele. Na ocasião, Amauri afirmou que o próprio tio teria dito: “tudo o que tenho psicografado até hoje foi criado por minha própria imaginação, sem que eu precisasse da interferência de almas do outro mundo”. Para Amauri, seu tio, ainda vivo na época, era um bom homem, mas uma farsa a ser desmascarada como médium. Tal fato seria novamente confirmado em 1971 pelo mesmo jornal e pela revista “Realidade” (edição de Novembro de 1971, pg. 65).

O poder de falar com os mortos que Chico de Xavier dizia ter era uma farsa, comprovada por vários fatos, percebidos por qualquer um que aprecie mais a verdade do que a admiração fanática pelo médium. Assim como é falso também o espiritismo cardecista, que vem sido cada vez mais popularizado pela Rede Globo e que também é originado de fraudes, possessão demoníaca e necromancia. Fraudes que podem ser manipuladas e travestidas em belas e emocionantes histórias de humildade, como a que está em cartaz nos cinemas.

Esse mundo tem usado de estratégias cada vez mais eficazes para enganar àqueles que não estão firmados em Cristo, e é importante que nós cristãos estejamos cientes de tudo o que a Bíblia diz que é verdade e do que ela condena, para que não caiamos nesses bem arquitetados embustes.

 “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1 João 4:1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário