Não basta ser crente, tem
que ser ético!
“ÉTICA” (éthos) originalmente
significa caráter, índole, temperamento, conjunto das disposições físicas e
psíquicas de uma pessoa. São as características pessoais de cada indivíduo, as
quais determinam o que este é capaz de praticar.
A ética está
intrinsecamente ligada à MORAL, aos valores ou conceitos que governam os
extremos da vida humana: Bem ou mal; permitido ou proibido e conduta correta ou
incorreta.
I – DEFINIÇÃO PRÁTICA:
“Ética é todo princípio
adotado como regra de conduta pessoal ou coletiva. É o conjunto de valores que
normatizam a maneira de agir e interagir com o mundo a nossa volta.”
No campo da ética, todo ser humano é considerado um sujeito ou agente
moral (consciente e livre) e, como tal, delibera sobre suas vontades, emoções,
ações, escolhas e decisões.
COMO SUJEITO OU
AGENTE MORAL, CADA PESSOA DEVE:
· Ter consciência de si e dos outros – Reconhecer e
respeitar a existência dos semelhantes.
·
Ter real noção de suas vontades – Controlar e
orientar suas emoções, sentimentos e decisões.
·
Ter responsabilidades – Assumir as conseqüências de
suas ações sobre si e sobre os outros.
·
Ter liberdade de escolha e de juízo – Ser capaz de
autodeterminar e deliberar sobre suas atitudes e ações.
II – RAZÕES POR QUE FALAR EM
ÉTICA
1. Sociedade em convulsão
2. Desesperança
3. Corrupção
4. Desrespeito aos direitos
5. Indisposição aos deveres
6. Relacionamentos superficiais
7. Desagregação familiar
8. Degradação da moralidade
9. Cultura da individualidade
10. Concorrência predatória
11. Ausência de compaixão
12. Cultura da violência
13. Ganância exagerada
14. Manipulação das massas (governos,
empresas, movimentos sindicais, religiões, etc.)
15. Miséria e Injustiça Social
III – DESAFIOS À ÉTICA
Há um preço a ser
pago para vivermos de maneira ética e moralmente aceitável. Isto implica em não
ceder às tentações pertinentes ao nosso tempo, nem às concessões do “país do
jeitinho”. Ser indivíduo ético também implica em optar por viver de bem com
nossa própria consciência e se preocupar com o bem estar dos demais indivíduos.
Igualmente, ser ou não um ético é mais que provar para si mesmo ou para as outras
pessoas se está certo ou errado. É uma decisão moral individual que afetará
diretamente o próprio indivíduo e, posteriormente, o meio em que está inserido
– e isto aparece no dia a dia, nas relações, nas escolhas, etc.
Podemos
constatar com facilidade nos meios religiosos a tendência de agir e julgar os
comportamentos de maneira superficial e simplista. Geralmente a
espiritualização é o que mais atrapalha nesta hora. Isso se dá por
desconhecimento ou mero desrespeito aos princípios básicos da ética, sem os
quais a própria espiritualidade deve ser questionada. Frequentar cultos
assiduamente, dar o dízimo e cumprir todas as demais regras impostas pela
religião ou denominação não fazem de um crente uma pessoa moralmente correta,
caso este crente seja faltoso em seus deveres como cidadão, profissional e
membro de família.
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ESTA MATÉRIA É PARTE INTEGRANDE DO CURSO DE LIDERANÇA CRISTÃ, MINISTRADO PELO PR AÉCIO.
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