Invocação de demônios na IURD
FONTE: CACP
POR: JOÃO FLÁVIO MARTINEZ
O Bispo Macedo explica qual é a tática da IURD na invocação dos
demônios: “(Nesse momento de oração há o que chamamos de invocação de
demônios – então nomes de entidades são invocados)… Já oramos muitas
vezes por pessoas viciadas em tóxicos, bebidas…. o responsável por tudo é
o exu chamado “Zé pelintra” ou “Malandrinho”… Prostitutas, homossexuais
e lésbicas sempre são possuídos por “pomba-giras”… Costumamos pegar
aquele (demônio) que se manifesta mais atrevida para fazer demonstrações
diante do povo, de quem realmente se trata aquela entidade incorporada…
Ao fazermos orações em favor daqueles que nos procuram, ordenamos… que
as entidades malignas abandonem seus esconderijos e venham até o lugar
onde estamos… em obediência à ordem, imediatamente se manifestam … por
que há necessidade de se fazer isso? .. Para expulsá-los, conversamos
com eles e lhes damos ordens….” (Livro “Orixás, Caboclos & Guias”,
Ed. 2001, pgs.43, 48 e 109, parêntese nosso).
A IURD não somente
emprega práticas pagãs supersticiosas; usa também a nomenclatura do
baixo espiritismo para se referir às entidades espirituais malignas.
Enquanto que as Escrituras silenciam quanto aos nomes dos demônios,
mencionando apenas por nome o líder deles, Satanás, a IURD se utiliza da
nomenclatura afro-brasileira dos deuses da Umbanda para dirigir-se aos
demônios, identificá-los e eventualmente expulsá-los. “Tranca ruas”,
“pomba gira”, “exús”, “caboclos”, “preto velho”, etc., são nomes
normalmente empregados nos cultos de libertação.
A Bíblia alerta o
seguinte quanto ao uso de nomes de entidades pagãs: “Aqueles que
escolhem a outros deuses terão as suas dores multiplicadas; eu não
oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos
meus lábios”.(Sl 16.4).
Sobre essa problemática, argumenta o Dr.
Paulo Romero: “Em alguns círculos evangélicos, os pregadores da
libertação chegam a instigar os demônios para que se manifestem,
dando-lhes ordens como: “Comece a manifestar aí, Exu Tranca-rua, comece a
manifestar, Exu Caveira”,(…) e uma lista de nomes de orixás da umbanda e
do candomblé são mencionados. Parece até ser uma reunião de invocação
aos demônios. Não vemos tal modelo na Bíblia. Nem Jesus nem os
discípulos mandaram os demônios se manifestarem. As manifestações
demoníacas na Bíblia foram espontâneas (veja: Mc 1.23,24; 3.11). A
simples presença de Jesus era o bastante para que o inimigo se
manifestasse. O mesmo acontecia com os discípulos. Quando esteve em
Filipos, Paulo não mandou que o espírito que possuía uma jovem se
manifestassem. Muito ao contrário, sentiu-se incomodado com as
declarações e o demônio foi expulso (At.16:17-18). Basta a presença do
Senhor na Igreja ou na vida do cristão para o inimigo ficar incomodado. O
culto cristão deve ser centralizado no Senhor. O objetivo principal do
povo de Deus ao se reunir é adorar a Deus em espírito e em verdade”.
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