O Tanque de Betesda, que em hebraico significa “casa de
misericórdia”, era localizado, segundo Flávio Josefo, em Jerusalém, ao
norte do Templo, próximo ao mercado das ovelhas. Em escavações nesta
região, no ano de 1888, o professor e arqueólogo, Dr. Conrad Schick,
achou um grande tanque com cinco pavilhões (degraus), que levavam a uma
parte mais baixa, onde havia água. Em uma de suas paredes havia a
pintura de um anjo no ato de movimentar as águas! Segundo o credo e
tradição judaica, de tempo em tempo, um anjo descia naquele tanque e
movimentava as águas, o primeiro que entrasse no tanque após o
movimento, era curado de qualquer enfermidade! Assim se arregimentavam
grandes quantidades de pessoas, esperando receber algo através de um ato
místico.
O fato relevante aqui é entendermos que o contexto nos
mostra dois tipos distintos de multidão que buscam alguma benção de
Deus. A multidão do Tanque de Betesda (a turba que gosta de anjos), e a
multidão que seguia a Jesus! Aquela multidão que rodeava o Tanque é
símbolo das inúmeras pessoas que esperam receber algo de um ritualismo
religioso ou místico! O Tanque de Betesda é símbolo do formalismo e
misticismo religioso, onde jazem milhões e milhões de pessoas ao redor
de um símbolo, aguardando que um dia aconteça alguma coisa que os tire
desta situação! Este grupo é levado pela superstição e pelo ritualismo.
Ao contrário destes, o grupo que segue a Jesus, é dinâmico, cheio de
satisfação e alegria por ver as maravilhas de Deus através do Senhor!
Jesus tem que ser o centro e nunca às suas criaturas.
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