A liberdade religiosa não existe nesse reino islâmico.
 Todos os envolvidos em reuniões religiosas não muçulmanas podem ser 
presos, deportados ou torturados
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja 
De acordo com a tradição, o apóstolo 
Barnabé foi o primeiro a levar o evangelho à Arábia Saudita. Quando o 
islamismo chegou à região já havia uma grande população de cristãos. 
Após o islamismo assumir o controle no século VII, todos os cristãos 
foram expulsos do país. Desde então, nenhuma missão foi autorizada a 
entrar na Arábia Saudita. Atualmente, a maioria dos cristãos no 
território saudita é constituída de estrangeiros que vivem e trabalham 
nas bases militares ou para as companhias de petróleo. Há um pequeno 
grupo de cristãos sauditas não declarados, vivendo sob constante temor 
de ser descobertos, presos e executados. Eles encaram os novos 
convertidos não com júbilo, mas com medo e suspeita, e esta atitude 
impede o crescimento da Igreja. Há convertidos sauditas, mas é 
extremamente difícil se chegar a um número exato, pois não estão 
organizados em igrejas, nem em grupos domésticos. 
A perseguição 
O governo não reconhece legalmente a 
liberdade religiosa e nem dá proteção a grupos que se reúnam 
ilegalmente. A prática pública de religiões não muçulmanas é proibida. A
 Arábia Saudita é uma monarquia islâmica sem proteção legal à liberdade 
de religião. O islamismo é a religião oficial e a lei exige que todos os
 cidadãos sejam muçulmanos. De acordo com a Sharia, a apostasia 
(abandono do islamismo) é considerada um crime punível com a morte, se o
 acusado não se retratar. O governo reconhece o direito de cristãos 
estrangeiros cultuarem em particular.
Os cristãos que exercem sua fé de modo 
particular e discreto quase nunca são incomodados. Entretanto, há 
problemas quando cidadãos se queixam dos cultos realizados pelos 
vizinhos. Alguns alegam que informantes pagos pelas autoridades se 
infiltram em seus grupos cristãos particulares. O governo oferece uma 
recompensa equivalente a um ano de salário – um prêmio tentador para 
muitos – a qualquer pessoa que denunciar uma reunião cristã. O 
proselitismo e a distribuição de materiais não muçulmanos, como Bíblias,
 são ilegais. Tais materiais estão sujeitos ao confisco, apesar de as 
normas parecerem aplicar-se arbitrariamente. O governo restringe a 
liberdade de expressão e de associação; a imprensa exerce a autocensura 
com relação a assuntos delicados, como a liberdade de religião. 
História e Política 
Circundada pelo Mar Vermelho e pelo Golfo 
Pérsico, a Arábia Saudita está localizada no coração do Oriente Médio e 
possui fronteiras com sete países. Grande parte de seu território é 
desértico, com a presença de alguns poucos oásis. A maioria dos sauditas
 vive em grandes cidades, tais como Riad (sede do reinado), Jidá (onde 
se localiza o mais importante porto do país), Ad Damman (produtora de 
petróleo), Meca (o coração do islã, aonde todos os muçulmanos do mundo 
devem ir pelo menos uma vez na vida) e Medina (cidade sagrada e centro 
cultural). Medina é a cidade para a qual Maomé fugiu, [Hégira] em 622 
d.C., quando foi perseguido em Meca por divulgar o Islã.
Acredita-se que a Arábia Saudita era o lar 
original de alguns povos bíblicos, como os cananeus e os amorreus. 
Muitos impérios antigos dominaram o território saudita nos períodos 
anteriores ao nascimento de Cristo. Alexandre, o Grande, tinha planos de
 conquistar a região, mas morreu antes de realizá-los. O primeiro grande
 acontecimento que marcou a Arábia Saudita foi o nascimento de Maomé, em
 570. Por seu intermédio, o islã foi fundado no século VII e, desde 
então, as batalhas políticas e históricas ocorridas no país ficaram 
restritas às várias vertentes islâmicas lutando pelo poder. O nome 
saudita deriva de uma disputa política entre duas famílias tradicionais 
da Arábia, os Al Saud e os Al Rashid, em que os primeiros saíram 
vitoriosos. Após reconquistar e unificar (1932) os reinos dominados pela
 família Al Rashid, o rei Ibn Saud deu à Arábia seu sobrenome, 
permanecendo até hoje como Reino Arábia Saudita.
Desde então, este reino tem procurado 
caminhar em uma frágil linha entre o relacionamento com o mundo exterior
 e o isolamento, para preservar a pureza da fé islâmica. Atualmente, o 
país continua sendo governado por uma monarquia baseada na Sharia, a lei
 islâmica. Em março de 1992, uma série de decretos reais criou o 
primeiro Código de Direitos do país. Não há poder legislativo e as leis 
são estabelecidas pelo rei e por seus ministros. Em sua bandeira há uma 
frase que define o tipo de política adotada pelo Reino Saudita - o país é
 um Estado islâmico governado por uma monarquia, o rei é o chefe de 
estado e governo. O texto em árabe diz: “Não há nenhum Deus além de Alá e
 Maomé é seu profeta”. Esse texto é a Shahada, que significa 
“testemunho” e é a declaração de fé islâmica, a profissão de fé dos 
muçulmanos e o primeiro dos cinco pilares do Islã.
Região  - Oriente Médio
- Líder - Rei ABDALLAH bin Abd al-Aziz Al Saud (é o Islã que legitima o governo do rei, que é responsável pela manutenção do estado teocrático.)
- População - 26,5 milhões (82% urbana - há cerca de 42 grupos étnicos na Árabia Saudita, todos unidos por um forte nacionalismo religioso. A população é adepta do Islamismo Sunita.)
- Religião - Islamismo 100%
- Governo - Monarquia
- FONTE: Missão Portas Abertas
 
 
 
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