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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

“APARTAI-VOS DE MIM, VÓS QUE PRATICAIS A INIQÜIDADE.” (MT 7.23) - I

A “síndrome dos ‘sem noção’” se espalha numa velocidade assustadora entre os cristãos modernos e acomete até mesmo (ou principalmente) os líderes religiosos mais conhecidos na nação tupiniquim. Haja visto que as canalhices, bizarrices, idiotices, chocarrices e outras “ices” que a gente vê e lê, produzidas por esses indivíduos é algo que escandaliza e assusta quem está dentro na mesma proporção em que espanta os que de fora da Igreja – dou graças à Deus que ainda tenho a sensibilidade de me escandalizar e me assustar com com o lixo que esta corja produz, é sinal de que ainda tenho resistência contra eles e contra o que produzem.

Mas, não é sobre as patacoadas e presepadas protagonizadas pelos tais indivíduos e nem pelo subproduto da estupidez deles que quero escrever. Quero refletir sobre a cegueira que os impedem de perceber e sentir o perigoda da sentença que recairá sobre suas cabeças quando, diante de Jesus, tiverem que encarar o justo juízo que virá sobre suas obras (leia II Pe 2.4-9)! Isso é sério! Este homens e mulheres que emporcalham a mensagem do Evangelho e distorcem as Escrituras na cara dura parece que estão em estado de dormência mental e espiritual, ou acometidos de alguma inflência espiritual do mal tão absurda que não se dão conta de que Deus está tremendamente irado contra eles; eles não percebem e nem se esforçam para perceber que estão entristecendo o Espírito Santo com suas sandices, maracutaias e mentiras usadas para sustentar seus “ministérios” e organizações que criam. Imbuídos e movidos por sua ganância e arrogância, eles não se dão conta do quanto machucam a Igreja de Deus, o Corpo de Cristo; o quanto ferem as pessoas – muitas das quais hoje estão fora dos nossos arraiais para nunca mais pôr o pé em nossos redís. Da mesma maneira eles não têm nem um pouco de respeito aos milhões e milhões de incrédulos que ficam confusos quando os vêem oferecendo milgares em troca de água benta, fogueiras, rosas e punhados de sal naquelas horrorosas novenas, às quais chamam de campanhas e correntes da vitória (o que é vitória?). Também zombam da cara dos incautos que formam seu séquito, quando desfilam em seus carros luxuosos blindados, cercados de seguranças, ou em seus jatinhos particulares; ou ainda quando pousam de celebridades em suas mansões luxuosas, enquanto muitos membros de suas organizações mal têm dinheiro pra condução ou vivem na mais absoluta miséria.

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