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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CONSCIÊNCIA CIDADÃ - I

Voltando para casa depois de um “tour” por várias partes de São Paulo, deparei-me com uma cena cotidiana cada vez mais comum - o que motivou esta publicação. Não escrevo por inspiração, mas por indignação só de imaginar como é que alguém pode ser tão “gentil” – para não dizer outra coisa – a ponto de jogar pneus, carcaças de geladeiras, sofás velhos e outros detritos no Rio Aricanduva!!! Gente, isso é o cúmulo do vandalismo e da falta de civilidade... Pessoas como estas não deveriam ser consideradas cidadãs! São pessoas desprovidas do mínimo senso de coletividade, logo, não deveriam viver em comunidade... Façam-me o favor: Respeitem o espaço que é de todos! Pensem ao menos nos seus filhos e nas próximas gerações!
Não quero dar uma de advogado de “seu ninguém”, mas nas últimas enchentes (que jamais serão as últimas) a gente vê o povo “metendo o pau” no prefeito, nos governantes e um monte de outras babaquices do gênero! Reivindicam seus direitos; dizem que pagam impostos; cobram das autoridades e assim por diante. Ok! Vamos começar a cobrar de nossos vizinhos; vamos vigiá-los e denunciá-los; dar parte deles na polícia se for o caso, pois estão depredando e violando algo que não é deles só, logo é crime! É violação dos direitos alheios – dos meus direitos, do direito da minha família!

No mesmo contexto, quero aproveitar para tecer um breve comentário sobre o COP15 em Copenhaguen – o que, na minha opinião, podemos chamar de “BLEFE15”! Jamais os governantes (guarde esse “jamais”) solucionarão os problemas relacionados ao “Efeito Estufa” e demais problemas que afetam desastrosamente nosso sofrido planeta, enquanto cada cidadão, cada empresário ou industrial não se conscientizar de que os problemas das suas ruas, dos seus bairros e de suas cidades e países são problemas deles! Isto é uma questão de lógica: Se o cara não se importa nem pelo que acontece em sua rua e bairro, não dá pra esperar que se preocupe com o planeta, oras! Então, a lógica também diz que os governantes vão continuar se debatendo nessas reuniões de cúpula e gastando milhões de dólares inutilmente. Mas, enquanto não acontece esta conscientização (se é que algum dia acontecer), vou continuar indignado por saber que pneus, móveis e eletrodomésticos estão sendo jogados no Rio Aricanduva, demais rios e córregos. Vou continuar achando que no mínimo estas pessoas que praticam tais atos de atentado à natureza não têm o mínimo de consciência cidadã, nem de educação! – pr Aécio

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