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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

QUE CONFUSÃO!

Na mesma proporção em que vai se multiplicando o número de igrejas evangélicas, crescem as modalidades e práticas entre nós, crentes evangélicos.
Recentemente li artigos e um livro que trata do fenômeno dos “sem-igreja” (espero que não comecem a tomar igrejas de assalto como fazem os “sem terra”). Em linhas gerais este grupo é formado por aquelas pessoas que, por terem sido decepcionadas por lideranças, frustraram-se, e decidiram por não pertencerem a nenhuma comunidade ou igreja, embora permaneçam fiéis a fé cristã – à sua moda, é claro. Quem opta por viver a fé desse jeito tende a ficar cada vez mais alienado, criando sérias resistências quanto à Igreja de Cristo - é uma espécie de vingança pessoal velada.

O movimento – se é que já podemos chamar assim – dos “sem igreja” é, na verdade, apenas mais uma modalidade de distorção cristã agregada a algumas já sacramentadas modalidades, como uma que chamo de “beija-flor”. Falo agora daqueles irmãos e irmãs irrequietos que vivem de déu em déu, como vira-latas da fé – desculpe a acidez, não resisti. Estes são os que querem viver do maldito re-té-té (não sei onde arrumaram esta coisa esquisita, deve ter vindo do inferno!); das profetadas e revelamentos; são os que querem “pular... vamos pular,vamos pular, vamos pular” e outras “manifestações esquizofrênicas” oferecidas nos arraiais evangelicalóides espalhados por estes brasis afora.

Mas, ultimamente, me deparei com uma situação envolvendo os já também conhecidos “rebeldes sem causa”. Uma categoria cada vez mais comum de crentes que não têm nenhum respeito por pastores, lideranças e demais ministros. São cruéis quando decidem julgar congregações inteiras para justificarem seus posicionamentos geralmente arbitrários e em defesa de suas causas. Suas rebeliões, geralmente, culminam na saída das igrejas de origem, mas continuam ao iniciarem uma peregrinação em busca de “um lugar que me entendam e que combine comigo” (Deus me livre!). Estes saem carregando uma calda de rebeliões e pecados; defendem-se espalhando fofocas de seus ex-líderes e pastores, bem como apontando todos os defeitos de sua ex-congregação de maneira impiedosa. Para piorar, imiscuem-se e são aceitos ingenuamente em outros redis sem nenhuma orientação, carta de recomendação ou nota de que realmente são ou não convertidos (esta é alei de mercado que rege as igrejas brasileiras, lamentável mas é assim!).
Diante disto, como observador crítico dos assuntos pertinentes ao meio evangélico e pastor no ofício há quase 16 anos, só tenho uma frase pra resumir tudo isso: Que confusão!
pastor Aécio, um servo

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